021
Meta: 60 votos e 100 comentários, não vale corrente do tipo: vou escrever de 1 a 100. O intuito dessas metas é fazer vcs darem palpite sobre o capítulo e me ajudar a ter inspirações. Através dos comentários de vcs, vem muitas cenas na minha cabeça. Sem contar que, às vezes, a sua ideia ou paranóia, pode acontecer ao decorrer da fic.
You got me turnin' all around to be who you need me to
Já faz um mês que estou vivendo sem qualquer ameaça, o que é bem estranho. Descobri que Han Jisung fugiu do país com seu filho e foi morar nos EUA. Eu não ia fazer nada contra ele, mas de qualquer forma, é melhor que fique longe da Coreia.
Jennie não tentou mais fugir, provavelmente aceitou que não vai conseguir se libertar dessa vida. Parte dos meus capangas estão em missão, menos Jeongyeon, que pediu um tempo para cuidar da saúde, que não estava muito boa. Ela gripou há alguns dias e ficou tão mal que mal consegue sair da cama. O clima mudou, então muitas pessoas com imunidade baixa adoecem.
Escutei algumas batidas na porta do meu escritório e logo permiti a entrada, vendo uma das empregadas com a bandeja do café da manhã da Jennie em mãos.
— Ela não quis comer? — perguntei, tirando meus óculos.
— Não. Ela disse que está com dor e um pouco enjoada, com ânsia de vômito.
— Deixa que eu converso com ela. Pode deixar a bandeja aqui. — Ela obedeceu e logo saiu. — Ânsia de vômito, enjoo e dor... Será? Mas ela não teve relações, nem saiu do quarto — coloquei o polegar e o indicador no meu queixo, pensativa. — A não ser que ela tenha tido relações com Kim Taehyung antes de ser sequestrada...
Levantei-me e peguei a bandeja, querendo descobrir o mais rápido possível. Se ela estivesse grávida, seria um problema, não só pra mim como pra ela também.
Caminhei até o quarto dela e chutei levemente a porta, já que estava com as mãos ocupadas, escutando ela autorizar minha entrada. Fiquei sem saber como abrir a porta, já que não tinha as mãos livres. Tentei de várias formas, quase derrubando a bandeja no processo.
Senti Jeongyeon passar atrás de mim, indo para o andar de baixo, mas logo ela voltou, me encarando com desdém e as sobrancelhas franzidas. Colocou as mãos na cintura e ficou me observando tentar abrir a porta.
— Tá fazendo o quê? — perguntou, me fazendo olhá-la.
— Tentando abrir a porta. Tá cega?
— Eu odeio quando você ativa o modo "amiga" — falou, se aproximando de mim. — Pensa melhor da próxima vez. — Ela abriu a porta para mim e saiu logo em seguida.
Só então percebi que poderia ter deixado a bandeja em uma cômoda no corredor. Ignorei isso e entrei no quarto, vendo Jennie deitada de lado, abraçada com seu ursinho. Ao me aproximar, percebi lágrimas em seus olhos, o que me preocupou.
Deixei a bandeja na mesa e me ajoelhei ao lado dela. Seu olhar focou no meu por alguns segundos, e jurei que ela ia me dar um soco.
— O que foi? Por que tá chorando? Tá grávida? — perguntei direto, nervosa.
— O quê? Não, sua idiota! Eu não tô grávida — respondeu, com a voz embargada, mas visivelmente impaciente.
— Mas a senhorita Min falou que você tava enjoada. Tem certeza que não tá grávida? — perguntei, apoiando as mãos na cama.
— Eu tô com cólica, sua burra! — Franzi o cenho, sem entender o motivo da ânsia. — O que foi? Até parece que não sabe que a gente sente ânsia de vômito quando tá com cólica.
— Sente?
— Lalisa, você não menstrua, não? — neguei com a cabeça. — Tá de brincadeira, né?
O tom choroso de sua voz tornava sua indignação ainda mais evidente, com as lágrimas secas em seu rosto.
— Eu tô estressada, então sai do meu quarto e me deixa em paz. E leva a comida, não consigo comer nada. Eu mal consigo me mexer de tanta dor, então, por favor, não me irrite hoje.
— Mas...
— Mas nada. Sai daqui! — Ela deu um tapa forte no meu ombro, e eu rapidamente me afastei.
— Eu só queria ajudar. Depois não reclama quando eu vier brigar com você — levantei-me, massageando o ombro.
— Você não tem coração, por que me ajudaria? — suspirei, decidindo não responder. — Responde, Lalisa!
— Você não manda em mim — peguei a bandeja e saí do quarto, ignorando seus xingamentos.
Fui para a cozinha, totalmente irritada. Quando tento ser legal, as pessoas não colaboram. Problema dela. Se ela prefere a Lisa sem coração e babaca, não tenho nada a ver com isso.
Ao chegar na cozinha, coloquei a bandeja na pia e me virei, vendo Jeongyeon mexendo na geladeira. Ela pegou uma maçã, se escorou no balcão e sorriu levemente antes de começar a mexer no celular.
— Pelo seu semblante, ela ficou puta com você, né? — perguntou, dando uma mordida na fruta e mexendo no celular.
— Sim.
— O que você falou?
— Nada demais. Só perguntei se ela tava grávida, já que tava enjoada — fui até a geladeira pegar uma garrafa d'água.
— Como é que é? — me encarou, indignada. — Ficou maluca?
— Não, ué. Mas ela não tá grávida, só tá com cólica. E agora também tá com raiva de mim — fechei a geladeira e caminhei até a sala com a garrafinha descartável em mãos.
— Novidade. Queria saber quando ela não tá com raiva de você.
Sentei-me no sofá, vendo Jeongyeon se sentar ao meu lado. Ela pegou o controle da TV e ligou numa série de comédia. Abri a garrafinha e comecei a beber a água.
— Você deveria comprar algum remédio pra ela. Tadinha, além de ser mantida em cativeiro naquele quarto, ainda tem que lidar com cólica e uma psicopata maluca — olhei para ela, com a garrafinha na boca.
— Eu ainda sou sua chefe, sabia?
— Foi mal, Lisa, mas hoje eu não estou trabalhando. Então, sou apenas sua amiga — ela sorriu de maneira cínica, olhando para a TV.
Fiquei em silêncio. Ela estava certa. Eu tinha uma regra: quando estivéssemos trabalhando, eu era a chefe. Eu mandava, eles obedeciam. Fora do trabalho, podiam até me xingar. Nenhum deles faz isso, exceto Yoo Jeongyeon. Ela literalmente não tem medo da morte.
— Que remédio?
— Remédio de quê? — perguntou, sem tirar os olhos da TV.
— De cólica, sua idiota! De quê mais seria? — me irritei.
— Ah, pede ajuda pra farmacêutica. Quando compro, é pela caixa, nem lembro o nome — respondeu, ainda sem olhar para mim.
— Ok, então você vai comigo — levantei-me, terminando de beber minha água.
Ela riu alto, mas fechou a expressão ao perceber o que eu tinha dito.
— Eu? — franziu o cenho, apontando para si mesma.
— Você.
— Nem pensar — riu. — Eu tô de folga, não tenho nada a ver com a Jennie. Se vira! Ela me odeia, e eu odeio ela — encarei-a profundamente, vendo-a se intimidar rapidamente. — Tá, tá legal. Eu vou. Mas vou porque tenho que comprar remédio pra gripe.
— Claro. Você vai por seus motivos.
Fomos para uma farmácia grande, onde Jeongyeon costumava comprar seus remédios. Assim que chegamos, as reclamações começaram.
— Que ótimo, além de sair de casa na minha folga, ainda tive que vir dirigindo — resmungou, jogando a chave do carro para mim, que a peguei no ar.
— Não reclama. Vamos logo — falei, já caminhando em direção à entrada. — Pegue uma cesta! — sem olhar, mas já sabendo, imaginei Jeongyeon revirando os olhos.
Segui Jeongyeon até o corredor de absorventes, onde ela pegou um pacote e jogou na cesta.
— Toma, faz algo de útil e segura isso — disse, dando a cesta para mim e se afastando.
Antes de segui-la, peguei mais cinco pacotes de absorventes por precaução, de diferentes marcas e tipos. Acelerei o passo para alcançá-la, encontrando-a analisando alguns remédios.
— A Jennie é alérgica a alguma coisa? Algum remédio, talvez? — perguntou, segurando uma caixinha roxa e se virando para mim.
— Não sei. Por que?
— Porque... — ela parou, os olhos focando na cesta cheia de absorventes. — Pra que tudo isso, Lalisa? Você tá prendendo mais garotas naquela mansão e eu não tô sabendo?
— Vai que ela precisa.
— Lalisa, não é possível que saia tanto sangue assim de uma mulher só em um mês! Isso é exagero — disse, pegando os pacotes da cesta. — Meu Deus, você pegou de todos os tipos!
— Deixa aí! Você não sabe o ciclo dela, e se for muito sangue?
— Não dá pra ela usar tudo isso em um mês.
— Mas ela pode usar nos próximos — retruquei, pegando os pacotes de volta e colocando-os na cesta.
— Você que vai pagar mesmo — murmurou, voltando sua atenção para os remédios. — Esse é o que eu tomo. Ele é ótimo pra cólicas — disse, me entregando a caixa. — Vai levar?
— Vou. Pega mais alguns — ordenei, vendo-a me encarar com desdém, mas obedecer.
— Você vai falir com uma refém. Puta que pariu! — suspirou, jogando mais caixas na cesta. — Isso é exagero, depois não diga que eu não avisei.
— Para de reclamar! — disse, enquanto ela apenas deu de ombros. — Será que aqui tem bolsa térmica? Daquelas pra colocar água quente.
— Pra quê?
— Pesquisei enquanto a gente vinha. Dizem que ajuda com cólicas.
— Sabe... convivo com você há anos e ainda é estranho ver você assim. Tão... carinhosa. Nunca vou me acostumar em ver você como Lisa e não como Lalisa.
— Carinhosa? Eu só tô cuidando da Jennie porque sei que cólica é ruim.
— Admitiu que está cuidando. Você tá cuidando dela desde que ela chegou. Abre os olhos, Lisa, você tá se apaixonando pela sua refém — provocou, rindo, enquanto se afastava.
— Eu não tô apaixonada pela Jennie, Yoo Jeongyeon! — gritei, indo atrás dela.
No caminho de volta para casa, Jeongyeon comentou que chocolate é ótimo para cólica e TPM, então decidi comprar alguns chocolates e doces para Jennie.
Assim que chegamos, caminhei até o quarto de Jennie com as sacolas, e Jeongyeon me seguia, curiosa para ver o que iria acontecer. Ao entrar no quarto, encontrei Jennie deitada de barriga para cima, com a blusa levantada, expondo sua barriga. Uma das mãos massageava a região do útero, enquanto o outro braço cobria os olhos, protegendo-os da luz.
— Jennie...
— O que foi, Lalisa? Veio me importunar de novo? — me interrompeu, sem sequer me deixar terminar a frase.
Olhei para Jeongyeon, que estava escorada na porta, de braços cruzados, tentando segurar o riso enquanto assistia a cena.
— Eu trouxe isso aqui pra você — aproximei-me dela lentamente, e ela tirou o braço dos olhos, lançando-me um olhar curioso.
— O que é isso? — perguntou, olhando para as sacolas.
— Fui na farmácia e comprei alguns remédios pra cólica, absorventes e uma bolsa térmica — expliquei, colocando as sacolas na cama e pegando a bolsa térmica. — Coloquei água quente nela. Dizem que ajuda a diminuir a dor quando colocada no útero.
Ela pegou a bolsa térmica, analisou por um momento e, sem dizer nada, a colocou sobre o útero, claramente aliviada.
Eu nunca me senti tão deslocada na minha própria pele. Lá estava Jennie, deitada na cama com a bolsa térmica no útero, e eu, sem saber o que fazer, sentia-me completamente fora do meu elemento. Nunca passei por isso... nunca menstruei, nunca senti esse tipo de dor. E agora, ali estava eu, tentando cuidar dela, sem a menor ideia de como proceder.
— Eu comprei chocolates também — falei, pegando os doces da sacola e estendendo para Jennie. Seus olhos brilharam instantaneamente.
— Obrigada! — ela disse, pegando o chocolate e abrindo com um sorriso satisfeito.
Eu me remexi, ainda incerta, pegando a caixinha de remédios de maneira meio desajeitada.
— Quer remédio? — perguntei, sem saber muito bem se deveria insistir.
Foi então que ouvi Jeongyeon rir, com um olhar de quem não sabia se achava graça ou pena da minha falta de jeito.
— Meu Deus! — ela murmurou, se afastando da porta. — Acho que vou deixar vocês duas sozinhas. Tô de vela aqui. Se precisar de mim, estarei lá embaixo. Mas, por favor, não precise! Eu tô de folga, Lalisa — choramingou, saindo.
Quando olhei de volta para Jennie, ela me olhava com uma expressão melhor do que antes. Seus lábios estavam levemente curvados.
— Você tá bem nervosa, né? — ela riu, deixando o chocolate derreter lentamente na boca. — Relaxa, Lalisa. Não é tão complicado assim.
Eu franzi a testa, sentindo o rosto esquentar um pouco. Nervosa? Eu? Talvez estivesse, mas ouvir isso de Jennie, a mesma Jennie que nunca hesitava em me desafiar, era algo diferente. Eu balancei a cabeça, tentando me concentrar.
— Eu só quero te ajudar... — murmurei, me sentando na beirada da cama. — Mas não sou boa com essas coisas.
— Você tá se saindo melhor do que pensa, Lalisa. E, sinceramente, é engraçado ver você assim. Quem diria que a grande Lalisa Manobal ficaria tão nervosa com algo tão simples? E ainda cuidaria de mim assim.
Jennie riu baixinho, e, de alguma forma, aquele som me acalmou um pouco. Me aproximei mais dela, entregando o remédio e me permitindo relaxar aos poucos, embora o nervosismo ainda estivesse ali.
Ela pegou a garrafa d'água que estava ali e tomou o remédio, seus olhos caindo sobre a sacola de absorventes logo depois. Sem dizer nada, esticou a mão, e eu, um pouco hesitante, entreguei a sacola. Quando ela a abriu, começou a rir suavemente, o que me deixou ainda mais desconcertada.
— Por que você comprou tudo isso? — perguntou, com um brilho divertido nos olhos.
— Eu... não sei. Achei que você poderia precisar — murmurei, me mexendo desconfortavelmente na cama. — E tinha de tantos tipos... Eu não fazia ideia de qual você usava.
Senti minhas bochechas queimarem de vergonha. Estava completamente fora do meu elemento, falando sobre algo tão pessoal como absorventes com Jennie. Baixei a cabeça, tentando esconder a confusão que passava por mim.
— Nunca imaginei que eu diria isso de você, mas... você é uma fofa — sua voz veio baixa, mas com um tom de genuína surpresa, me fazendo olhar para ela lentamente. Aquelas palavras inesperadas mexeram comigo de um jeito que não esperava. Meu estômago revirou, e meus olhos brilharam por um segundo.
O fato de Jennie, a mesma pessoa que costumava me odiar, me chamar de "fofa" era... estranho. E, ao mesmo tempo, eu gostava. Mas o peso daquilo me fez respirar fundo, tentando esconder o efeito que ela tinha sobre mim.
— Fofa? — soltei, tentando soar fria, mas não consegui disfarçar o nervosismo que atravessava minhas palavras. — Por que uma hora você me bate e na outra me chama de fofa? Isso faz parte do ciclo menstrual?
Jennie riu alto com meu comentário, e o som foi tão inesperado que meu coração deu um salto. Ela levou a mão ao abdômen, fazendo uma careta de dor, mas continuou rindo de forma mais suave.
— Ai, Lalisa... — disse, ainda rindo levemente. — Não, isso não faz parte do ciclo menstrual. Isso é só você, sendo... inesperadamente adorável.
Adorável? Nunca na minha vida alguém me chamou assim. Eu deveria retrucar, dizer que ela estava confundindo as coisas, que eu não era nem de longe o que ela estava imaginando. Mas fiquei ali, parada, incapaz de pensar em uma resposta à altura.
— Eu não sei como agir nessas situações — confessei, passando a mão pela nuca, sem saber onde colocar meus olhos. — Nunca passei por isso, sabe?
Jennie me olhou de um jeito que quase me desarmou. Seus olhos, antes sempre cheios de ódio ou desdém, agora pareciam... curiosos, quase gentis. Ela balançou a cabeça, os lábios curvando-se em um meio sorriso.
— Tá tudo bem, Lalisa — ela deu de ombros, suspirando. — Por incrível que pareça, você tá se saindo bem. Até trouxe chocolate pra mim.
Eu ri baixo, um riso nervoso, mas genuíno. Era estranho como, de repente, estar ali com ela não parecia tão difícil quanto antes. As barreiras que sempre existiam entre nós, naquele momento, pareciam estar desmoronando aos poucos.
— Só... fica aqui — Jennie pediu, com uma voz suave. — Se você quiser, claro.
Meu coração quase parou. Jennie, a garota que eu mantinha prisioneira, a garota que me odiava, estava me pedindo para ficar ao lado dela. E, pela primeira vez, eu queria. Eu realmente queria.
— Melhor não. Não quero que confunda as coisas...
— Eu tô tentando ser gentil em forma de agradecimento por você ter comprado essas coisas pra mim. Mas, tudo bem, já que não quer. Pode sair do meu quarto e me deixar sozinha.
— Quer saber, é melhor eu ficar aqui e garantir que você não vai fugir novamente — falei, caminhando até uma poltrona e me sentando.
— Sempre com uma desculpa, né? — Jennie comentou, rindo, enquanto ajeitava a bolsa térmica sobre o abdômen. — Você podia só admitir que gosta da minha companhia.
— Gosto de garantir que minhas ordens sejam cumpridas, isso sim — retruquei, cruzando os braços e tentando manter a compostura, embora a brincadeira dela tenha me afetado mais do que deveria.
Ela me olhou, com um meio sorriso que parecia se divertir com meu esforço em parecer durona.
— Sei... — Ela fez uma pausa dramática, mas logo relaxou, olhando para o teto com um suspiro cansado. — Olha, só pra constar, eu não vou fugir de novo. Não hoje, pelo menos.
Eu franzi o cenho, encarando-a, tentando decifrar se ela estava sendo sincera ou apenas provocando. O jeito casual com que ela falou sobre fugir fez meu estômago revirar. Não era só uma refém tentando escapar, era Jennie. E apesar de tudo, a ideia de ela fugir e desaparecer incomodava mais do que eu queria admitir.
— E por que não hoje? — perguntei, minha voz saindo mais curiosa do que eu planejava.
— Porque tô com cólica. Não dá pra fugir sentindo essa dor toda. — Ela fez uma careta de dor e depois soltou uma risada baixa. — Além disso, você é fofa cuidando de mim. Aposto que tá adorando esse papel — me provocou.
Por que ela me provoca tanto? Que ódio!
Tentei me manter séria, mas o nervosismo voltou a me dominar.
— Tá vendo? Agora você tá confundindo as coisas — murmurei, desviando o olhar.
Ela riu de novo, aquele riso que parecia mais leve, sem a carga de raiva ou frustração. E eu, por mais que tentasse resistir, me peguei gostando de ouvir.
Capítulo longo e meta maior por motivos bons: tenho uma prova decisiva no domingo e preciso estudar, ent demorem pra bater a meta
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