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Vamos começar com uma meta tranquila. 20 votos e 30 comentários até amanhã às 20:00 horas horário de Brasília. Se conseguirem bater essa meta, eu publico outro capítulo amanhã.

Something bad is 'bout to happen to me

                                A única coisa que eu sentia era dor, culpa, ódio e rancor. Meu desejo de matar Lalisa Manobal só aumentava. Sinto falta de como era minha vida antes de conhecê-la. O resto do psicológico que eu ainda tinha se dissipava a cada dia.

— Jennie, você tem que comer, vai ficar muito fraca desse jeito — Nayeon falou, me encarando com preocupação evidente.

— Não tenho fome — murmurei.

— Há uma semana? — ela se levantou e veio até mim, os passos tensos. — Tem uma semana que você não come. Isso é preocupante, Jennie — sentou-se ao meu lado na cama e pousou a mão na minha testa.

Eu estava deitada, e nem me mexi quando ela verificou minha temperatura. Vi seus olhos se arregalarem, mas isso não me causou nenhuma preocupação. Se eu morresse agora, seria a melhor coisa que já me aconteceu.

— Você está queimando de febre. Vou chamar um médico — ela se levantou rapidamente e saiu do quarto, me deixando sozinha.

Virei-me para o porta-retrato na cabeceira, uma foto minha e de Jisoo, e o peguei nas mãos. Uma lágrima escorreu, silenciosa, caindo sobre o lençol da cama. Nós duas estávamos sorrindo, radiantes, em frente ao Palácio de Buckingham. Foi um dos melhores momentos da minha vida, uma viagem surpresa que Jisoo me deu no meu aniversário de 16 anos. Naquela viagem, só eu e ela, eu finalmente me senti livre. Sinto tanto a falta dela, a única pessoa boa daquela família.

Logo, meus pensamentos de alívio foram interrompidos quando Lalisa entrou no quarto, com o cheiro de cigarro ainda forte. Ela vestia uma camisa branca de botão, e a primeira coisa que pensei foi em como ela ficaria coberta pelo próprio sangue.

Ela caminhou até a cama e ficou parada ao meu lado, mãos nos bolsos, me observando. Sabia que ela queria que eu a olhasse, mas ao invés disso, virei para o lado oposto e fechei os olhos.

— Olhe pra mim, Kim Jennie — sua voz saiu como uma ordem, e antes que eu percebesse, senti seu aperto firme na minha cintura, me forçando a virar de frente para ela.

Ela se agachou, ficando na minha altura, seus olhos fixos nos meus. Aquele olhar me arrepiava de uma maneira ruim, agoniante. Era um olhar vazio, morto, que parecia não sentir nada.

— Acha que vai conseguir alguma coisa ficando sem comer? Kim Taehyung está morto, aceite e siga em frente. Eu também já perdi alguém que amava, e nem por isso deixei de comer — ela disse, com um tom frio.

— Cada pessoa lida com a perda de forma diferente — sussurrei, sem energia para falar mais alto.

Ela bufou e começou a andar de um lado para o outro no quarto, claramente impaciente.

— Esse seu drama tá me tirando do sério — ela falou, sua voz subindo de tom. — Até que tô tendo muita paciência com você, Kim Jennie. Mas se eu perder, você vai conhecer a verdadeira Lalisa.

— Verdadeira? — sibilei com desprezo. — De verdadeira você não tem nada. Aposto que essa pose de durona é só pra esconder o que você realmente sente.

Lalisa riu, um som frio e sarcástico, sem nenhuma emoção real.

— Tá achando que me conhece, né? — ela parou de rir, sua voz carregada de ameaça. — A única coisa que você precisa saber é que você não vai gostar de me ver sem paciência. Então faz um favor pra você mesma e come a droga dessa comida. Você não é uma criança pra ficar fazendo drama — ela falou em um tom assustadoramente calmo, o que tornava tudo ainda mais sombrio.

Nesse momento, Nayeon entrou no quarto, acompanhada de um homem com uma maleta.

— Com licença, senhorita Manobal. O Dr. Kang está aqui para ver Kim Jennie — Nayeon informou, sua voz quase trêmula na presença de Lalisa.

— Se você não comer por bem, Ruby Jane, vai comer por mal — Lalisa falou, fazendo-me arrepiar pela forma que me chamou.

— Depois eu te aviso como ela está.

— Não preciso de informações dela, Im Nayeon. Apenas não a deixe morrer, por enquanto. Não me interrompa pra me dizer sobre o drama dela.

Ela saiu do quarto sem olhar para trás, sem se importar com mais nada. O médico, por sua vez, parecia acostumado com a frieza dela, não esboçou nenhuma reação.

Nayeon observou tudo em silêncio, e só depois que Lalisa saiu, se aproximou de mim. O médico começou a me examinar. Seus toques eram leves, mas eficientes. Eu sentia o olhar de Nayeon sobre mim, cheia de preocupação, enquanto minha mente se distanciava, pensando em apenas duas pessoas.

A presença de Lalisa tirava minha vontade viver, mas eu sabia que não podia morrer. Se eu deixasse isso acontecer, nunca conseguiria ver o sangue dela no chão.

Nem percebi quando o Dr. Kang terminou de me examinar. Ele se levantou e ficou ao lado de Nayeon, olhando para mim com um olhar tranquilo.

— Sua imunidade está baixa, por isso a febre e a falta de disposição — explicou Dr. Kang após me examinar. — Basta comer um pouco e tudo voltará ao normal. Não há nada com o que se preocupar. A única coisa que eu te recomendo é cuidar da sua saúde. Sei que, no momento, é o que você menos quer fazer, mas o seu futuro ainda pode ser feliz — ele finalizou com uma tentativa de encorajamento.

Eu forcei um sorriso, mais para fazê-lo parar de falar do que por acreditar nas suas palavras.

— Obrigada — murmurei, ainda sem vontade de me mexer.

— Eu te acompanho até a saída, Dr. Kang — disse com um sorriso discreto, guiando o médico para fora do quarto.

Ele parou antes de sair e me olhou por cima dos ombros.

— Se cuide, Kim Jennie!

— Pode deixar — respondi automaticamente, oferecendo um leve sorriso, vazio de qualquer emoção real.

Assim que Nayeon voltou, a tensão no ar parecia aumentar. Ela fechou a porta atrás de si com um som suave e se virou para mim.

— Jennie... — começou, sua voz suave, mas carregada de um tom que indicava que ela não ia aceitar mais desculpas. — Você não pode continuar assim. Não comer, ficar o dia inteiro na cama... isso só vai te destruir mais rápido.

Eu suspirei, sem vontade de discutir, mas também sem forças para lutar contra o que estava acontecendo.

— Não é tão simples... — murmurei, olhando para minhas mãos. — Minha vida acabou desde que Lalisa matou o Taehyung...

Nayeon se aproximou lentamente, sentando-se ao meu lado na cama.

— Eu sei que parece o fim, Jennie. Mas se você se deixar levar por isso, vai dar a vitória a ela. Lalisa já tirou tanto de você, não deixe que ela tire também a sua força, sua vida. Ela quer te ver quebrada. Não permita que ela vença dessa forma. Só não conta pra ela que eu tô te falando isso.

— E o que eu faço, Nayeon? — perguntei com minha voz se quebrando de tanto cansaço e frustração. — Como você espera que eu continue, sabendo que não tenho mais nada?

Ela segurou minhas mãos com firmeza, olhou no fundo dos meus olhos e disse com um sorriso:

— Você ainda tem a mim, Jennie. Mesmo te conhecendo a pouco tempo, pode ter certeza que estou aqui pra você. E eu prometo que vou te ajudar. Eu vou tentar te ajudar a sair daqui.

— Eu não sei, Nayeon. Eu realmente não sei se tenho forças para isso. Sem contar que você arriscaria a sua vida por mim, e eu não quero que mais pessoas morram por minha causa.

Ela suspirou, apertando minhas mãos com mais força.

— Então eu vou te emprestar as minhas forças, até que você recupere as suas.

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