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03. fragilidade

Dois anos depois - sede do Serviço de Bem Estar Social.

Jeongguk respirou calmamente enquanto esperava. Verificou as horas do relógio no braço, voltando sua atenção para frente quando percebeu ser o horário correto. Nove horas. Como Seokjin sempre avisava, havia uma BMW para levá-lo. Entrou no carro, seguindo pelo caminho a qual já estava acostumado.

Quando chegaram, ele adentrou o prédio e procurou pelo escritório de Namjoon, o último dentro dos catorze andares, na cobertura. Assim o fez, o elevador deixando-o perto da entrada de uma sala. A assistente do Kim estava próxima da porta, e quando se aproximou, viu ela lhe dar um sorriso gentil, e devolveu prontamente.

- Bom dia, senhor Jeongguk.

- Bom dia, Yoona.

Viu-a voltar sua atenção ao computador na sua mesa, e aproveitou para segurar as duas mãos nas maçanetas e abrir a porta, vendo-a mostrar o interior do local. Havia estantes de livro cheias em todos os lados, e além disso, apenas uma mesa no centro da sala.

O som dos seus sapatos escuros tilintaram no piso límpido, e os passos cessaram quando chegou aonde desejava.

A figura do homem sentado à sua frente tomou sua visão.

- Pontual como sempre. - a voz ressoou pelo local, e Jeongguk permaneceu sério. - Sente-se.

Fez como pedido, observando o homem puxar uma taça em sua mesa e despejar o vinho dentro do recipiente.

- Tenho novidades. - o homem falou calmo, segurando a taça e tomando um longo gole.

- Quais as ordens, senhor? - perguntou.

- Um ataque hoje a noite. - Namjoon ditou, esvaziando a taça. - Nosso convidado especial, Taehyung, estará em uma reunião com outros convidados não menos importantes - sorriu. - Elimine-o assim que tiver a oportunidade. Não podemos perder essa chance. É a primeira vez que conseguimos interceptá-lo desde o incidente da ponte, isso não pode passar despercebido. Hayoung dará a você os detalhes que precisa. - Namjoon falou, fazendo uma breve ligação para a assistente e convocando-a entrar na sala.

Jeongguk observou Namjoon abandonar a taça vazia sobre a mesa a sua frente, e inspirou fundo antes de deixar o ar esvair. Levantou-se da cadeira, olhando fixamente para os olhos do homem à sua frente.

- Como desejar, senhor. - Jeongguk respondeu, ouvindo a porta se abrir e Hayoung entrar.

+++

Jeongguk olhou para o enorme prédio iluminado pelas luzes na escuridão da noite onde aconteceria o encontro dos líderes da Máfia, procurando aparentar normalidade ao ser recebido pelo guarda do local. Entrou pela porta de vidro giratória, ajeitando os óculos no rosto enquanto caminhava pelas rotas imaginárias já bem marcadas em sua mente.

O elevador o levou até onde desejava, e assim que o cubículo de aço desceu para os andares debaixo, Jungkook iniciou o que já havia planejado.

Os pés o levaram até o corredor onde a despensa e sala de funcionários ficava, e como Jeon imaginou, havia um funcionário ali.

Deixou-se ser percebido, os olhos do rapaz vidrando-se nele assim que estava próximo o suficiente. As mãos percorreram pelos materiais de limpeza que ele carregava, enquanto parava para ver Jeongguk direito.

- Senhor, precisa de ajuda? - o rapaz indagou, deixando os materiais encostados na parede.

- Ah, sim - Jeon aproximou-se mais, fingindo procurar algo no bolso do sobretudo que usava. - Só um minuto, eu acho que... ah, aqui - entregou o papel para o rapaz, vendo-o encará-lo duvidoso.

- O que é isso, senhor?

- Eu estou um pouco perdido. - explicou, sorrindo gentil. - Você sabe em que andar ele está? O homem da foto? Preciso me encontrar com ele, mas acabei me perdendo pelo prédio.

- Não sei dizer ao certo, mas reuniões estão acontecendo no décimo terceiro andar, os outros não estão sendo usados, talvez o encontre por lá. - o rapaz disse, olhando da foto para o rosto de Jeongguk, que apenas assentiu, fingindo estar aliviado.

- Muito obrigado, você foi muito útil - tocou no ombro do rapaz, afastando-o para trás levemente. - Também irei precisar do seu uniforme, se importa se eu usá-lo?

- Mas por que-

A dor ao lado do pescoço foi rápida, e logo a mente do rapaz apagou-se temporariamente. Jungkook abriu a porta da despensa, deitando o rapaz no chão do local. Despiu-o, trocando as roupas que usava e deixando-as escondidas ali. Quebrou os óculos e retirou a peruca vermelha, guardando-as também.

Assim que saiu, pegou os materiais de limpeza do chão e foi até o dito lugar em que seu alvo estaria. E como imaginou, o homem pela qual procurava realmente estava ali.

Abaixou a cabeça e fingiu limpar algo quando alguém passou por si, voltando sua atenção ao alvo logo em seguida. A mesa em que ele estava restava cheia. Alguns rostos sua mente já reconhecia muito bem, mas tinha certeza de só ter visto o atual líder da Máfia, Kim Taehyung, naquele momento.

Imaginou ter encarado demais, porque segundos depois, o homem estava o observando. Manteve o olhar, não deixando nada além de uma expressão amena tomar de conta. Não podia por tudo a perder.

Estava na hora. Já havia confirmado seu alvo, só precisava ir para um lugar seguro e finalizar o trabalho.

Voltou para a despensa e procurou suas próprias roupas, vestindo-as. O rapaz no chão ainda não havia acordado, e Jeon agradeceu por aquilo. Não queria apagá-lo de novo. Jogou o uniforme sobre o corpo despido do rapaz, tendo certeza de que ele acordaria logo - não precisava de alardes -, saindo da despensa.

Caminhou depressa até a saída, fingindo uma calma que já não havia mais em si quando deixou o prédio. Tentou evitar que alguns homens do lado de fora olhassem seu rosto, mesmo que eles nem mesmo fossem lembrar depois. Quando saiu da vista que colocaria-o em perigo, foi até seu carro estacionado ali perto, entrando e pegando o que precisava no banco traseiro.

Não demorou para que estivesse posicionando a ponta da arma na janela aberta do carro, ajustando-a no alvo, mirando a saída. Era uma tarefa difícil, mas a prática o deu habilidade para fazer aquilo.

Colocou um dos olhos na luneta, dando zoom para ver nitidamente a entrada. Como previsto, demorou apenas alguns minutos para ver seu alvo. Posicionou um dedo no gatilho, sem puxá-lo, e aguardou.

Seu alvo sorria muito, além de parecer deveras entretido com os outros ao seu lado enquanto aguardavam seus automóveis. Suspirou, ajeitando-se e firmando sua atenção total no alvo. Terminaria logo com aquilo.

E assim que pensou em puxar o gatilho, sentiu todos os pelos do corpo eriçados. Ele ouviu o som de várias travas de armas sendo desfeitas de longe, além de que Taehyung havia acabado de tirar uma. Uma que ele conhecia bem. Pela luneta, pode enxergar muito bem o modelo e formato, além dos destaques na lateral. Sua arma.

Taehyung estava olhando para vários lados, e como se alguém tivesse o alertado, ele havia o olhado. Diretamente. Pela luneta ficava claro. Ele ainda o estava olhando, como se soubesse que estava ali. Mas como? Estava bem ocultado, fizera questão de colocar sua segurança em primeiro lugar. Então como?

Não. Era impossível que estivesse sendo vigiado esse tempo todo. Impossível!

Negou com a cabeça tentando afastar os pensamentos. Voltando sua atenção ao alvo. Ele não estava mais sorrindo. Os outros pareciam cientes dos acontecimentos, suas armas também sendo sacadas.

Grunhiu, irritado, atirando sem pensar. Sons assustados foram ouvidos e barulhos atordoados também. Jeongguk voltou sua atenção ao alvo, que por seu erro (enorme) continuava vivo, e bateu o punho na porta do carro. Sentiu a raiva consumi-lo, a decepção tomando de conta de si mesmo. Pegou a arma e colocou depressa na maleta de aço, ligando o carro e acelerando para longe dali.

Ainda verificou várias vezes se não estava sendo seguido, e quando viu que não, suspirou aliviado. Nunca tinha passado por algo assim desde que começou a trabalhar para Namjoon. Era estranho. Aquele homem nunca o tinha visto, assim como nenhum dos seus subordinados, como poderiam desconfiar dele?

Era uma dúvida para qual percebeu que não teria respostas tão cedo.

Ao chegar, foi direto no centro de comunicações e deu seu relatório, notando a expressão de desgosto de Seokjin. Deu de ombros, saindo dali depois de ter terminado.

Quando entrou no seu dormitório, a primeira coisa que viu foi Jimin deitado com a cabeça sobre as mãos.

- Onde está Yoongi? - perguntou ao notar a ausência do mais velho, fechando a porta.

- Fazendo testes nesse momento, imagino. - Jimin disse em um tom baixo. - Me pergunto se ele consegue pensar em algo quando isso acontece... ou se sonha enquanto espera os exames acabarem...

- Eu não pensei e nem sonhei quando estava lá.

- Essa é a terceira opção. - Jimin disse com ironia, levantando o tronco e sentando-se na cama, olhos em Jeon. - Bons resultados hoje?

- Péssimos. Fui localizado. A pressão me fez errar o tiro - contou. - E ele também estava com a minha arma. Como poderia?

- Dois anos se passaram e ele ainda a tem... - Jimin falou apenas para ele, um sorriso satisfeito no rosto. - Você não lembra mesmo, não é? Pinóquio?

Jeongguk franziu o cenho.

- Minhas memórias retornaram todas hoje, mas não tenho recordação alguma desse nome, Jimin.

- De toda forma, se você não tem, ele com certeza tem. Por algum acaso ele viu você?

Jeongguk lembrou do momento que o olhou para o homem e viu ele devolver o olhar. Seria tempo suficiente para observar seu rosto. Bufou em irritação.

- Sim.

- Já tem sua resposta. - Jimin deu de ombros, deitando-se de novo. - Ele lembrou do seu rosto e mandou ficarem de olho em você, já que ele sabe que você é um policial.

- Mas se ele estava me vigiando o tempo todo, por que não deu um fim em mim? - Jeongguk perguntou cansado.

Jimin revirou os olhos antes de olhá-lo minimamente.

- Qual a parte de vocês terem um caso no passado ainda não ficou clara?

Jeongguk bufou, insatisfeito.

- Mesmo que diga isso, não posso acreditar.

- Talvez se tivesse suas memórias de volta, sim, mas não é o caso. Terá que viver em uma caixa por enquanto.

Jeongguk nem poderia discutir sobre isso, era apenas sua realidade. Quando ele pretendia ir tomar um banho, viu Yoongi adentrar o quarto em silêncio, passos pesados e olhos opacos até que ele estivesse entrando no banheiro, a porta sendo fechada em seguida. O som do chuveiro foi escutado, e Jeongguk suspirou, sentando-se na cama.

Demorou alguns minutos para que Yoongi saísse e ele pudesse entrar no banheiro. Removeu as roupas e foi para debaixo do chuveiro, a água caindo em seu rosto antes de atingir o corpo. Fechou os olhos enquanto perdia-se em pensamentos.

Esperava que não fosse rebaixado por uma falha. Sua irmã já estava no fundamental, impedi-la de continuar nesse momento crucial não seria nada bom. Entretanto, só saberia depois, caso fosse chamado para ver Namjoon novamente.

Saiu do banho longos minutos depois, trocando suas roupas e indo direto para a cama. Ele percebeu que Jimin estava sentado em sua cama, os pés tocando o chão, a nuca de Yoongi contra a coxa do Park enquanto pareciam conversar baixo.

Deitou-se, sendo sutil enquanto observava os falar baixinho, olhos um no outro, como se tivessem uma ligação. Agora entendia porquê Jimin tinha perguntado a ele se abandonaria aquela vida se pudesse. A pessoa com a qual ele se importava estava sofrendo, e era difícil para Jimin observar sem poder fazer nada. A começar que não tinham escolhas ou alguém para ajudá-los do lado de fora. Sair daquela vida era mais difícil do que parecia.

Sua situação não estava diferente, afinal, não tinha como manter sua irmã segura e terem uma boa vida se não por esse trabalho. Sem ele, não tinha ideia de como seguir.

É por isso que não planejava ir embora.

Virou-se, olhos no teto, tentando preparar-se mentalmente para dormir quando algo que ouviu chamou sua atenção. Teve que levantar e ir até os mais velhos, o que não pareceu surpreendê-los.

- O que são esses chips? - perguntou, tendo em vista que Yoongi murmurou aquilo.

- Receptores onde é guardado algo. Não sei exatamente o que, mas quando estava acordando, ouvi o doutor mencionar isso com alguém pelo telefone. Fingi que ainda estava desacordado, mas a ligação terminou depois daí. - Yoongi explicou calmamente.

- Eu queria saber com quem o doutor estava falando... Provavelmente seja Namjoon hyung, já que ele é o líder de tudo isso - Jimin disse.

Jeongguk respirou pesadamente antes de voltar para sua cama. Ele só precisava descansar antes que sua mente lhe pregasse peças.

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