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Vendo por outro angulo

Clary Narrando
Nesse momento estou em meu quarto vendo um filme que meus filhos escolheram. Estamos todos sentados no enorme tapete do meu quarto vendo um filme de ação. Todos incluindo Robson.
Pedro e Heitor me fizeram convida-lo para ver o filme conosco e após muita insistência da parte dos gêmeos ele acabou aceitando.
Olho para Robson e reparo nele um pouco. Ele mudou um pouco, antes ele vivia careca, com um olhar frio e agora não sei se é por falta de tempo ou por querer mudar mas seus cabelos castanhos estão um pouco grandes e sua barba a fazer o que o deixa mais bonito eu diria, seus olhos castanhos olham para meus filhos de um jeito até fofo, quem nos visse agora juraria que somos uma família. (Robson na mídia)
Volto a atenção pro filme. Raios que pensamentos são esses.
Nunca tive nada com ele e não vai ser agora.
Apesar de sempre ser próxima de uma certa forma eu nunca vi Robson com outros olhos, e nem Murilo. Uma falta de Murilo repentina me atinge.
Apesar de sempre os considerar gatos nunca tive nada com eles.
Tento prestar atenção no filme, mas a companhia de Robson me deixa estranha.
Raios! Sou uma mafiosa e ele é praticamente meu braço direito, ele me ajuda nos negócios e até mesmo na criação de meus filhos. Não tem como ocorrer algo entre nos, isso é impossível.
  Eu devo estar enlouquecendo, talvez não seja à toa.
Estou com 27 anos, tenho dois filhos e só vivo para meus filhos e para os negócios.
Uma tristeza repentina me atinge novamente em pensar que em alguns anos ficarei velha e amargurada sozinha sem ninguém além de meus filhos.
Robson é homem e provavelmente ele deve estar envolvido com alguma mulher.
Que ódio! Não sei porque ainda estou pensando nele.
Melhor eu dar uma volta e ir beber um copo d'agua.
-Já volto. -Digo para eles. Eles concordam com a cabeça prestando atenção no filme.
Me levanto com cuidado e arrumo o hobin corretamente para não mostrar nada de mais.
Sigo até a porta do quarto e ando até a escada para ir a cozinha.
Preciso de um copo d'agua.
Talvez me ajude a afastar esses pensamentos.
Assim que chego na cozinha vejo a governanta Miriam que me lembra Maisa.
-Bom dia senhora. -Fala a mulher baixinha que deve ter por volta de 60 anos, ela também é da máfia. Após ficar viúva e não ter o que fazer sugeri a ele um trabalho para ocupar a mente e agora ela é a governanta aqui de casa e ela me lembra muito Maisa, ela era minha segunda mãe praticamente, mas única coisa que sei é que Maisa morreu de ataque cardíaco dois anos depois de meu casamento com Octávio enquanto estava no internato.
Afasto essas lembranças de Maisa e olho Miriam.
-Bom dia. -Digo pensativa e me sento num banco e apoio meus cotovelos no balcão.
-Não quero que me ache intrometida senhora, mas posso te dar um conselho? -Pergunta ela com cuidado me fitando com seus olhos verdes parando a minha frente.
Respiro fundo e a olho. Que mau teria?
Faço que sim com a cabeça.
-Se você não der uma chance para o Robson não o deixe tanto atarefado para que ele possa ter uma família também. -Fala ela me fazendo arquear uma sobrancelha surpresa de sua ousadia de falar assim comigo.
Talvez ela não fez por mau.
Mas eu não deixo Robson tão atarefado, nunca o impedi de nada.
Ele pode ter uma família, não estou o prendendo. Ele só me ajuda e nunca reclamou de nada toda vez que passo algum trabalho para ele.
Será que ela está achando algo onde não tem?
-A senhora não percebe? -Pergunta ela. -Ele gosta de você. -Sussurra ela. Me assusto com seu comentário.
Céus! Ela deve estar enlouquecendo!
Robson não gosta de mim, ele sempre foi excelente em seu trabalho. Sempre me tratou com respeito, nunca vi ele me olhando com segundas intenções, apenas com admiração.
Será que?
Merda!
-A senhora deve estar confundindo. -Digo ainda inconformada.
Vejo ela sorrir.
-Deveria aproveitar, vocês são novos. -Sugeri ela. Sorrio por seu jeito, não consigo ficar brava com ela por seu comentário ousado e dá para ver sinceridade em seu olhar. Há muito tempo ninguém fala assim comigo, como se eu fosse uma mulher normal. -E ele é um moreno que fica lindo de terno. -Fala ela e rimos.
Me levanto e sigo até a geladeira para pegar a jarra com água.
Pego um copo no armário e me sirvo de água.
Bebo rapidamente água e guardo a jarra d'agua na geladeira e deixo o copo na pia.
Me apoio no balcão olhando Miriam fazendo o almoço.
-Como era seu casamento? -Pergunto curiosa pois ela sempre tem um semblante alegre nem parecendo que é casada com um mafioso. 
Decido que conversar um pouco com Miriam e perder um pouco do filme não terá problema.
-Como sabe quem nasce na máfia vive na máfia e meu casamento foi arranjado. -Começa ela a falar ainda com o foco na comida. -Me casei com 17 anos, ele era um dos homens de seu pai inclusive. -Diz ela me fazendo sorrir. Apesar de meu relacionamento e de meu pai não ter sido normal. -Apesar dele sempre esconder seus sentimentos nós tínhamos um casamento agradável, nunca o confrontava pois apesar dele ser um mafioso ele era um bom marido. Ele nunca me traiu, isso eu posso ter certeza. -Afirma ela sorrindo. -Eu fazia tudo para agrada-lo, tudo mesmo. -Ela dá uma pausa se lembrando de algo e seu sorriso se desfaz. -Ele me amava de uma certa forma, apesar de nunca ter dito. -Diz ela e vejo que ela quer chorar.
Melhor mudar de assunto.
-E seus filhos? -Pergunto mudando de assunto. Não sou boa em consolar alguém chorando.
-Meu filho vai bem, está contente com o trabalho, mas minha filha anda triste pelo o casamento. -Confessa ela. Sinto uma pontada de pena da filha dela. A filha dela se casou com um babaca e Miriam sofre por não poder ajudar sua filha, ela não teve a mesma sorte da mãe.
-Mãe. -Escuto uma voz familiar me chamar.
Me viro vendo Pedro com sua cara emburrada me olhando.
-O que foi meu amor? -Pergunto e sigo até ele e me abaixo ficando na sua altura.
-Você disse já volto e tá demolando. -Fala Pedro bravo. Rio junto com Miriam.
Céus! Como ele não aparenta ser uma criança.
-Ok, vamos juntos agora então. -Digo e me levanto. Estendo minha mão para ele. -Até daqui a pouco Miriam. -Me despeço de Miriam.
-Até. -Fala ela sorrindo.
Pedro pega minha mão e seguimos de volta para o quarto.
Entro no quarto e vejo Robson concentrado no filme com Heitor. Rapidamente Pedro solta minha mão e segue até o lado direito de Robson que está vazio.
Traidor. Penso.
Sigo até onde estava sentada e Robson me olha. Eu deveria ter colocado uma roupa e não ficar andando de hobin. Ele logo se recompõe e volta a atenção pro filme.
Me lembro do que Miriam falou.
Será?

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