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Cteha: a cidade da miséria

Quando tudo começou...

A cordilheira do Cáucaso forma uma fronteira natural entre a Europa e a Ásia, por meio de duas cadeias de montanhas: a do Pequeno Cáucaso e a do Grande Cáucaso. Sua longa formação é marcada por uma diversidade geográfica exuberante; com suas geleiras, florestas, e também o deserto a perder de vista.

O Monte Elbrus e seus famosos picos de neves eternas, é um dos mais elevados da Europa; faz parte do Grande Cáucaso - onde as fronteiras da Rússia, Geórgia e Azerbaijão se encontram. A região é pouco povoada, em razão do território vasto, acidentado e gélido – não obstante seja procurada pelos turistas que praticam esportes radicais.

Há porções de áreas protegidas entre os picos do Cáucaso, quase inacessíveis à maior parte da população e dos turistas sedentos de aventuras. Na altura da Geórgia, localiza-se um convento do lado russo da cordilheira, o qual foi abandonado no final da Idade Média e repovoado depois da Segunda Guerra Mundial pelos sem-teto que fugiam de Teheb-rpahb, a cidade "atrás da barreira", aninhada ao pé da montanha.

O convento, apelidado de Cteha, ou "O Paredão", tornou-se a moradia dos miseráveis e marginais, constituindo um mundo à parte de Teheb-rpahb... A prostituição e os negócios ilícitos prosperaram. Logo, o lugar entrou na mira da máfia russa, que encontrou em Cteha o esconderijo perfeito para as suas mercadorias especiais e/ou pessoas "de interesse"; talvez porque fosse mais um labirinto de cortiços, becos e ruelas estreitas, do que um templo dedicado à fé e à oração; mas, principalmente, porque a fortificação ficava numa altura de difícil acesso por parte da polícia.

O fato era que o clima e o tempo encarregaram-se de transformar o convento em uma estrutura arruinada, cujo esqueleto mantinha-se teimosamente de pé na constante penumbra. O sol não alcançava o seu interior. Toda a construção descia em entrâncias e reentrâncias – desde o convento propriamente até os paredões sobre os quais ele se apoiava – alcançando o âmago da montanha.

Os moradores e cidadãos de bem de Teheb-repahb costumavam olhar para os paredões de pedra de Cteha, com temor e asco. Não queriam saber o que acontecia lá em cima e não recebiam bem aqueles que desciam a montanha para tentar uma vida digna; não lhes interessava saber se passavam frio, ou fome. Famílias pobres e honestas não tinham alternativas - a não ser suportar a brutalidade dos bandidos e a severidade do inverno russo naqueles cortiços verticais, construídos de tal sorte a acompanhar as linhas arquitetônicas do antigo convento. Quase que como se brotassem delas.

As crianças nascidas em Cteha aprendiam a encontrar alegria no desespero e na falta de perspectivas. Elas brincavam nos becos, acolhidas pelas sombras daqueles paredões. Conheciam todos os seus caminhos e acessos. Se um estranho demonstrasse horror ao vê-las escalando aqueles muros íngremes, as crianças é que estranhariam tal reação. Elas praticamente aprendiam a escalar antes de aprenderem a andar.

Havia, contudo, crianças que faziam muito mais do que isso... Eram chamadas pelos velhos de Mactep. Diziam eles que, de tempos em tempos, essas crianças nasciam em toda a parte do mundo. Mas, quando acontecia, eram rastreadas e levadas embora para o âmago da terra... As crianças Mactep nunca ficavam com os pais por muito tempo. Os Mackas se encarregavam disso.

Mackas, ou gatos, era como os militares de elite da Interlace Corp ficaram conhecidos. Ninguém sabia exatamente como esses grupos operacionais localizavam os Mactep, nem como os capturavam... Os velhos sabiam apenas que se tratava de uma grande corporação que atuava nas sombras, desenvolvendo armas experimentais para os governos e os grupos em condições de financiar suas pesquisas. A Interlace parecia não ter nacionalidade, sede, ou base fixas. Mas claro que tinha. Só que os velhos não sabiam aonde.

Ah, a Interlace tinha olheiros espalhados pelo mundo. Disso, os velhos sabiam. Eles eram pagos regiamente para informar do surgimento de um Mactep. Por isso, muitas pessoas estavam sempre prontas e ávidas a fornecer aquilo que a Interlace estivesse procurando. E aparentemente, eles já tinham encontrado.

Alexei Petrov.

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O pequeno Alexei brincava feliz pelas ruelas imundas de Cteha. Conhecia cada palmo da superfície e os lugares cujo acesso não lhe era permitido. Quando queria ir a algum lugar, ele simplesmente usava seus poderes. A primeira vez em que aconteceu, foi quando Alexei ainda era um bebê. Ele presenciou o padrasto bêbado ameaçar a sua mãe com uma faca. O bebê levitou do berço, pondo fim à briga com seu ato miraculoso. O padrasto passou a temer a criança e a ter muito raiva, pois se sentia vigiado em seus menores passos.
Yuri era um homem supersticioso e acreditava que o espírito do falecido marido de sua esposa estivesse por trás disso.

Seu rancor aumentava na proporção em que os poderes do menino tornaram-se mais fortes. 

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