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No vasto tecido do destino, as linhas se entrelaçam, traçando caminhos que muitas vezes nos surpreendem e nos encantam.
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É no contexto de destinos entrelaçados que se inicia a história de amor de dois príncipes, cujas vidas foram tecidas pelos fios do maktub desde o nascimento, um era herdeiro de um reino próspero e rico em tradições, enquanto o outro vinha de uma terra, com uma linhagem de reis guerreiros.

Seus caminhos se cruzaram em um momento de conflito e incerteza, quando as fronteiras de seus reinos estavam prestes a se chocar em uma guerra iminente. No entanto, o destino tinha outros planos para eles. Em meio às negociações de paz e alianças políticas, os dois príncipes se encontraram e algo profundo e inexplicável surgiu.

Era como se o destino tivesse traçado um caminho de amor e entendimento mútuo entre os jovens nobres, transcendendo as rivalidades e diferenças que poderiam ter separado seus reinos. Assim, contra todas as probabilidades e expectativas, uma história de amor floresceu entre eles, desafiando convenções e preconceitos.

A providência divina, com sua sabedoria oculta, guiou-os para um encontro que mudaria suas vidas e o curso de seus reinos. Transformando desafios em possibilidades e encontros fortuitos em histórias de amor verdadeiro, pois assim...

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Estava Escrito
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No coração do reino de Soluna, sob o olhar implacável do Sol que iluminava seus vastos campos dourados, o Campo de Treinamento dos guerreiros era um reduto de disciplina e coragem. Aquela manhã, o ar ressoava com o som metálico das espadas chocando-se em um balé de destreza e determinação.

Jeon Hyunwoo, o jovem príncipe herdeiro de Soluna, de olhos amarelos como o Sol que batia sobre suas terras, estava no centro da ação. Seu corpo esguio e ágil movia-se com uma graça que contrastava com a ferocidade de seus golpes. A determinação brilhava em seus olhos enquanto ele enfrentava seus oponentes com astúcia e habilidade, uma prova viva do legado guerreiro de sua linhagem.

Ao redor do campo, soldados e treinadores observavam com respeito e admiração. Hyunwoo era conhecido por sua dedicação incansável ao treinamento, uma qualidade que seu pai, o rei Jeon Taejo, considerava essencial para o futuro líder de Soluna. Desde jovem, fora ensinado que a força e a coragem eram as armas mais poderosas que um guerreiro poderia possuir.

Enquanto isso, do outro lado das montanhas que separavam os reinos, no reino de Lunares, o príncipe Park Ji Hoon também se preparava para enfrentar seus desafios. Seus cabelos platinados, como os raios da lua em uma noite estrelada, balançavam ao vento enquanto ele treinava com arcos e flechas, mostrando uma destreza notável.

No Campo de Treinamento de Lunares, a atmosfera era diferente, impregnada de uma magia sutil que permeava todas as atividades. Os ensinamentos eram mais fluidos, adaptando-se às nuances da natureza e dos ciclos lunares que guiavam as práticas dos guerreiros lunarianos. Ji Hoon, com sua habilidade ímpar e sua ligação especial com a Deusa Lua, destacava-se como uma promessa para o futuro de seu reino.

Enquanto os príncipes se preparavam para os desafios que o destino lhes reservava, as sombras da rivalidade entre Soluna e Lunares pairavam sobre eles. As diferenças culturais e as disputas por recursos naturais eram apenas algumas das facetas desse conflito ancestral, uma saga de ambições, tradições e destinos entrelaçados que moldariam o curso da história.

E assim, em um Campo, onde o suor se misturava com a determinação e a coragem, os destinos de Hyunwoo e Ji Hoon seriam entrelaçados, traçando um caminho de desafios e sacrifícios, mas também de amor e redenção. O palco estava montado para uma jornada épica que ecoaria através dos séculos, marcando o destino de duas almas para sempre.

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Ano 1000 d.C
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NO REINO DE SOLUNA, governado pela linhagem dos Jeon's, nasceu Jeon Hyunwoo, o príncipe herdeiro, filho de Jeon Taejo e Jeon Hiejin. Soluna era conhecido por suas paisagens exuberantes, dominadas por vastos campos dourados e um céu sempre claro e radiante.

Do outro lado das montanhas, no reino de Lunaris, reinava a família dos Park's. Park Ji Hoon era o segundo príncipe, filho do rei Park Sungho e de Park Sora. Lunaris era uma terra de noites estreladas e florestas encantadas, onde a lua sempre brilhava magicamente.

Criados para odiarem-se desde o nascimento, nunca tiveram contato um com outro até quando a guerra entre os reinos tomou rumos inesperados. Após décadas de lutas, os reis Sungho e Taejo decidiram assinar um acordo de paz.

O encontro aconteceu na Clareira do Eclipse, uma vasta pastagem, coberta pela relva verde e brilhante. Um acampamento foi montado na presença dos anciãos e conselheiros reais. Os reis e seus filhos se encontraram para assinatura do documento entre discussões e imposições.

O primeiro encontro entre os príncipes foi marcado por uma atmosfera carregada de tensão e curiosidade. Ambos estavam com trajes representativos de seus reinos e posições, refletindo a riqueza e a tradição de suas linhagens.

Jeon Hyunwoo chegou montado em um majestoso cavalo negro, sua figura imponente contrastando com a serenidade da paisagem ao redor. Seus cabelos escuros como a noite caíam em suaves ondas sobre os ombros, destacando-se contra a pele levemente bronzeada. Seus olhos amarelos, brilhantes como o sol, observavam o ambiente com cautela, revelando uma intensidade que contrastava com sua expressão calma.

Por outro lado, Park Ji Hoon chegou em um cavalo branco, trajando vestes que refletiam a luz solar. Seus cabelos loiros platinados brilhavam sob o sol, seus olhos claros mesclados em tons castanhos e verde capturavam a luz de forma hipnotizante. Sua pele alva, quase pálida como a lua, ressaltava a elegância de sua postura real e sua presença majestosa.

Quando se encontraram frente a frente, houve uma pausa significativa no ar, como se o mundo parasse por instantes. Suas posturas eram distintas: Ji Hoon mantinha-se sereno, mas com uma curiosidade evidente em seu olhar, enquanto Hyunwoo exibia uma determinação contida, mostrando sua prontidão para lidar com qualquer eventualidade.

Desceram de seus cavalos e se cumprimentaram em uma breve reverência. Adentraram a tenda onde seus pais já se encontravam e se posicionaram ao lado dos monarcas. A atmosfera era solene enquanto os reis Sungho e Taejo discutiam os termos do acordo de paz.

Apesar da formalidade do ambiente e das conversas políticas, eles não prestavam atenção ao que era discutido, seus olhos encontravam-se frequentemente em meio às palavras dos anciãos. Olhares estes que carregavam um misto de curiosidade, incerteza e um inegável fascínio mútuo.

Os Reis Park Sungho e Jeon Taejo assinaram o documento que selaria o acordo de paz entre os reinos de Lunaris e Soluna. Após a formalidade, se cumprimentaram com um aperto de mãos firmes, simbolizando o início de uma nova era de cooperação e entendimento entre seus reinos.

Os príncipes, Park Ji Hoon e Jeon Hyunwoo repetiram o cumprimento, selando a paz pela posteridade. Quando suas mãos se encontram, uma energia inexplicável percorreu seus corpos, como se o toque fosse mais do que um simples cumprimento formal.

Após a cerimônia, cada um seguiu seu caminho, mas as mentes dos príncipes permaneceram voltadas um para o outro. Sentindo a necessidade de espairecer e organizar seus pensamentos, decidiram cavalgar sem rumo pelas paisagens de seus reinos.

Ji Hoon montou em Alvo e partiu em uma cavalgada rápida, deixando para trás as formalidades do palácio e buscando a liberdade dos campos abertos de Lunaris. Hyunwoo selou Siriús e galopou pela floresta de Soluna absorvendo a serenidade e a beleza natural ao seu redor.

Os cavalos correram livremente pelas pastagens. Sem planejar, os príncipes se encontram no riacho da Lua Crescente, local que marcava a divisa entre os reinos. A atmosfera se tornou carregada de uma tensão palpável e de uma curiosidade mútua que os impulsionou a iniciar uma conversa pela primeira vez.

━━ O que fazes aqui, príncipe de Soluna? ━ indagou o Park com firmeza.

━━ Pergunto-te o mesmo príncipe de Lunares. Não achas que estás deveras longe do teu palácio? ━ confrontou Jeon no mesmo tom.

━━ Não que eu lhe devesse alguma satisfação, mas cavalgava livremente e acabei por encontrar-me aqui. Perdoe-me se invadi vosso território. ━ Jihoon explicou-se após notar que de fato estava muito longe das terras palacianas.

━━ Não precisa desculpar-se, essas terras são livres, aqui não exercemos domínio, é a fronteira sagrada de nossos reinos. ━ explicou Hyunwoo. ━━ Também resolvi cavalgar sem destino, acho que Siriús se empolgou um pouco e me trouxe até aqui.

O príncipe de Lunares ouvia atentamente as palavras da Alteza de Soluna, o homem de voz grave exercia sobre ele um encantamento que nenhuma dama da realeza conseguira exercer.

━━ Por que cavalgavas sem destino, Alteza? Não faz nem dois sóis que o acordo foi assinado. ━ advertia Jihoon.

━━ Devias cuidar-te também, meu príncipe, não foi somente eu que saí sem destino, não sejas hipócrita ao me julgar quando fazes o mesmo. ━ Hyunwoo rebatia sorridente. ━━ Mas respondendo-lhe, pensava em demasia. ━ intercalava o olhar entre as orbes e os lábios fartos do outro.

━━ Em que pensavas? Podes me revelar? ━ Indagou com a voz contida, mas o coração acelerado em ansiedade.

━━ Me contarás os teus motivos também? ━ Continuava a rebater as indagações.

Enquanto falavam, Ji Hoon e Hyunwoo, desceram de seu cavalos e se aproximavam lentamente, como se fossem atraídos um pelo outro de forma irresistível. Suas palavras perdiam um pouco da rigidez inicial, dando lugar a uma troca mais íntima e pessoal. A distância entre eles diminuía gradualmente, até que seus corpos quase tocaram-se e, podiam sentir o calor e a respiração um do outro.

━━ Vossa Alteza me permite tocar seus cabelos? ━ Pergunta Jeon, já próximo a Jihoon.

Park assentiu afetado pela proximidade.

━━ Se me permitirem tocar os teus, deixarei que toque os meus. ━ responde o platinado.

Lentamente, Hyunwoo leva a destra aos fios brancos, acariciando-os com leveza. Enquanto Jihoon também toca os seus, deixando que suas falanges percorram os fios sedosos.

━━ Estava pensando como seria a textura de teus cabelos. Alteza, não posso negar que o brilho e a cor delas me atraem.

━━ Gostei de vossos olhos, príncipe de Soluna. Eles refletem realmente o brilho de mil sóis.

━━ Então pensávamos um no outro. ━ conclui Jeon.

━━ Pelo que vejo, sim.━ confirma Park.

━━ Já tens que partir? ━ indaga o solunariano.

━━ Queres que eu fique? ━ Rebate o príncipe de Lunaris, com outra indagação.

━━ Gostaria de conversar mais com Vossa Alteza, se me permitir, conhecê-lo melhor. ━ Jeon é sincero em suas palavras.

━━ Então teremos um tempo a mais, pois compartilho do mesmo desejo. ━ responde o platinado.

Sentados à beira do riacho, com a água cristalina fluindo suavemente ao redor, Ji Hoon e Hyunwoo compartilham suas visões, dúvidas e sonhos mais profundos. As palavras fluíram livremente entre eles, revelando uma conexão que ia além das diferenças e dos desafios que enfrentavam.

Nesse momento de intimidade e vulnerabilidade, perceberam haver algo especial e poderoso entre eles, algo que não poderia ser ignorado ou negado. E na margem daquele riacho que dividia seus reinos, começou a história de um amor que desafiou todos os obstáculos e marcou o destino de Lunaris e Soluna para sempre.

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Após o primeiro encontro na Clareira do Eclipse, o vínculo entre os príncipes crescia de forma inesperada e irresistível. Apesar das antigas rivalidades entre seus reinos, eles descobriram uma conexão profunda que os levava a se relacionarem secretamente, longe dos olhares curiosos e das expectativas impostas por suas famílias.

Os flertes às escondidas tornaram-se um ritual emocionante e perigoso, mas a chama do amor que ardia entre eles era mais forte do que qualquer obstáculo. Em meio às noites estreladas de Lunaris ou sob a luz suave da lua em Soluna, Hyunwoo e Ji Hoon se entregavam a momentos de intimidade e paixão que somente eles podiam compartilhar.

Nos jardins silenciosos do palácio, Ji Hoon esperava ansiosamente pelos raros momentos em que Hyunwoo conseguia escapar das responsabilidades da côrte. Cada encontro era meticulosamente planejado, oscilando entre o desejo e a discrição, alimentando o fogo da paixão proibida que queimava em seus corações.

Em Lunaris, sob as sombras das árvores antigas e nas margens do rio brilhante, exploravam os limites de seu amor, encontrando refúgio um nos braços do outro. Suas conversas eram cheias de confidências e sonhos compartilhados, revelando a profundidade de suas personalidades e anseios mais íntimos.

O peso das expectativas e das obrigações reais sempre pairava sobre eles, lembrando-os dos perigos de seu romance secreto. Cada momento de felicidade era temperado pela consciência de que o mundo exterior não aceitaria facilmente o amor entre um príncipe de Soluna e um príncipe de Lunaris.

Apesar dos desafios e dos riscos, o amor entre as Altezas só crescia com o tempo, transformando-se em uma força inabalável que os impulsionava a desafiar as convenções e a lutar por um futuro onde pudessem estar juntos abertamente, sem medo ou restrições. E, em cada encontro furtivo, eles escreviam sua própria história de amor, uma história marcada pela coragem, paixão e determinação de seguir os desígnios do destino que os uniu de maneira tão poderosa.

À medida que o tempo passava, o relacionamento secreto entre os infantes se tornavam cada vez mais frequentes e intensos. A paixão que ardia entre eles era como um fogo que não podia ser contido, alimentado pela atração magnética e pela conexão profunda que compartilhavam.

Mesmo em meio à felicidade que encontravam nos braços um do outro, a sombra da realidade pairava sobre seus ombros. Sabiam que, se descobertos, enfrentariam oposição e condenação tanto de seus reinos quanto de suas famílias.

Em uma noite estrelada em Lunaris, enquanto caminhavam pelas alamedas do palácio, Ji Hoon segurou a mão de Hyunwoo, em seu olhar, transmitia amor e determinação.

━━ Meu príncipe, não posso mais esconder o que sinto por ti. Este amor que nos consome não pode ser ignorado ou negado. ━ declarou emocionado.

━━ Alteza, sinto o mesmo por vós. Nossa ligação é mais forte do que qualquer obstáculo que possa surgir. Mas temo pelas consequências se nossa paixão for descoberta. ━ confessou com preocupação.

━━ Sei dos riscos, meu amor, mas prefiro enfrentar tudo isso a perder-te. Não podemos viver nas sombras para sempre. Precisamos encontrar uma maneira de ficarmos juntos abertamente, mesmo que isso signifique desafiar tradições e expectativas. ━ Ji Hoon respondeu com determinação.

O amor entre os príncipes não escapou dos olhos atentos da corte e dos conselheiros reais por muito tempo. As suspeitas logo se transformaram em confirmações, e a descoberta do relacionamento secreto afetou os reinos de Soluna e Lunaris.

Os pais de ambos, Reis Taejo e Sungho, não podiam ignorar as consequências políticas e sociais desse amor proibido. Pressionados pela opinião pública e pelas alianças frágeis entre os reinos, tiveram que tomar medidas drásticas para preservar a estabilidade e a imagem de seus domínios.

Os sussurros e as conjecturas se espalharam rapidamente pelas cortes, como se fossem chamas incontroláveis em um campo seco, trazendo consigo uma onda de desaprovação e choque. As famílias reais foram confrontadas com pressões e críticas agudas, enquanto os conselheiros ponderavam sobre as ramificações desse amor proibido para a estabilidade dos reinos.

A tensão entre os dois reinos cresceu à medida que a notícia se propagava, gerando divisões e suspeitas onde antes existia cooperação e compreensão mútua. Os solunarianos e lunarianos, outrora inimigos históricos, agora encontravam uma nova causa para alimentar suas rivalidades.

Enquanto isso, Ji Hoon e Hyunwoo enfrentavam o desafio de permanecerem unidos diante das pressões externas. Sua determinação em ficarem juntos permanecia inabalável, porém o peso das expectativas e das tradições continuava a ser um fardo em seus ombros.

O amor que outrora os unira, era agora testado pelas tempestades que se formavam ao redor deles, exigindo coragem e sacrifícios para confrontar o futuro incerto que se desdobrava diante de seus olhos.

No auge da descoberta do relacionamento entre os príncipes, a ira dos pais atingiu níveis inesperados. Em uma noite tempestuosa, os monarcas convocaram seus filhos separadamente para confrontá-los sobre a situação.

Hyunwoo foi recebido por seu pai em seus aposentos reais. O ambiente estava tenso, e as palavras do soberano cortavam como lâminas afiadas.

━━ Como ousaste trair as tradições e a honra de nossa linhagem, Hyunwoo? ━ Questionou Jeon Taejo, seus olhos faiscando de desapontamento e fúria contida.

━━ Pai, eu... ━ Começou Hyunwoo, mas foi interrompido pela dureza da voz do rei.

━━ Não me venhas com desculpas! Este é um ultraje aos nossos valores e à estabilidade de Soluna. Se insistes nesse caminho, colocarás em risco tudo o que construímos. ━ Advertiu Taejo, sua expressão séria e implacável.

━━ Pai, o que sinto por Ji Hoon é real e verdadeiro. Não posso simplesmente abandoná-lo devido a tradições antigas e preconceitos! ━ Defendeu-se com firmeza em sua voz, refletindo sua decisão.

━━ Você ousa desafiar minha autoridade e as leis de nosso reino? ━ Bradou furioso, agarrando o príncipe por suas vestes o atirando ao chão. ━━ Este amor é uma ilusão perigosa que deve ser extinta imediatamente! ━ O imperante repreendeu com intensidade, seus olhos faiscando de raiva.

No auge da ira, Taejo chamou pela guarda e ordenou que o príncipe fosse acompanhado aos próprios aposentos.

━━ Tentei ser complacente, mas diante de tua recusa, serás mantido nesse quarto até que recuperes tua sanidade. ━ Proferiu em tom opressor, partindo em seguida, deixando seu primogênito trancado e desacreditado.

Enquanto isso, em Lunaris, Ji Hoon enfrentava a fúria de Sungho, em seus próprios aposentos.

━━ Como pudeste se envolver em tal desonra, Ji Hoon? Trair nossos laços e nossa posição diante de Lunaris é um ato imperdoável. ━ Censurou Sung Ho, seu semblante marcado pela decepção e pela preocupação com as consequências políticas.

━━ Pai, eu não quis... ━ Tentou explicar Ji Hoon, mas foi interrompido pela firmeza da voz do rei.

━━ Suas intenções não importam agora. O que importa é o dano que isso causará às nossas alianças e à estabilidade de Lunaris. Esta paixão tem que acabar imediatamente! ━ Ordenou Sung Ho, sua autoridade real ecoando no cômodo.

Ji Hoon se sentiu acuado diante da explosão de seu pai, mas sua determinação em ficar ao lado de Hyunwoo permaneceu inabalável.

━━ Pai, meu amor por Hyunwoo é mais forte do que qualquer convenção social ou política. Não posso desistir dele, mesmo que isso signifique desafiar suas ordens. ━ declarou com sua voz embargada pela emoção.

━━ Insolente! ━ um tapa foi desferido. ━━ Este relacionamento é uma ameaça ao nosso reinado e à nossa linhagem! Se continuar nesse caminho, estará renunciando ao seu legado e ao seu dever como príncipe! ━ Sungho explodiu, suas palavras carregadas de autoridade e desespero.

━━ Não me importo! ━ O príncipe bradou, recusando-se a abrir mão de seu amado. ━━ Renunciarei se for preciso. ━ Enfrentava o monarca que permanecia incrédulo diante das palavras de seu filho.

━━ Vejo que te criei mal, errei em te dar liberdade. Se não me obedeces como teu pai, me obedecerá como teu rei. ━ Furioso, Sung Ho proferia entre dentes. ━━ Estás condenado a viver em clausura, até que esqueças daquele infeliz ou até que eu o mate.

Os príncipes sentiram na pele o peso da fúria e da intolerância de seus pais, mas o amor que nutriam um pelo outro não foi abalado. O confronto marcava o início de uma dolorosa jornada de separação e sacrifícios em nome de um amor proibido.

Condenados a viverem separados, trocaram cartas secretas, prometendo-se reciprocamente em outra vida, onde esperavam encontrar a liberdade e a felicidade que lhes foram negadas nesta existência.

Desesperados para ficarem juntos, os infantes planejaram uma fuga ousada, ignorando os perigos que os aguardavam. Em uma noite sem lua, escaparam dos palácios e partiram em direção à fronteira entre seus reinos, onde esperavam encontrar um refúgio seguro.

Suas fugas foram percebidas. As patrulhas reais foram alertadas, e uma perseguição implacável se iniciou. Atravessando florestas escuras e campos abertos, as Altezas correram em direção à liberdade, a cada passo aproximando-os de seu destino trágico.

No momento em que alcançaram a margem do rio que marcava a fronteira entre Soluna e Lunaris, trajando apenas farrapos, restos do que um dia foram trajes reais, puderam apenas sentir o toque urgente dos lábios, os corações pulsavam em agonia e saudade, não houve tempo, as patrulhas reais finalmente os alcançaram. Em um último ato de desespero e amor, os príncipes se abraçaram, jurando-se amor eterno enquanto as flechas dos soldados rompiam seus corpos.

Feridos, permaneceram unidos, e de frontes encostadas, lentamente os corpos penderam ao chão, com as mãos entrelaçadas, seus sangues pintaram os pastos em tom carmesim. Em um último suspiro um Eu te amo foi sussurrado. Enfim, entregaram-se ao sono da morte.

Sob o brilho pálido da lua, os príncipes Jeon Hyunwoo e Park Ji Hoon encontraram o fim de sua história de amor. Um fim marcado pela tragédia e pela inevitabilidade das circunstâncias cruéis que os separaram nesta vida.

Nas semanas que se seguiram, os reinos de Soluna e Lunaris lamentaram a perda de seus herdeiros e o trágico desfecho de um amor que desafiou todas as probabilidades. As cartas de promessas foram encontradas, testemunhando o amor intenso que os príncipes compartilharam e que, mesmo na morte, não pôde ser apagado.

No silêncio da noite, sob o brilho suave da lua, o destino, comovido pela intensidade e pureza de seu amor, concedeu-lhes uma nova chance, uma nova encarnação onde pudessem viver plenamente o amor que os uniu em suas vidas passadas.

Nasceriam então em uma nova era, carregada de promessas e esperanças, onde seus corações se encontrariam mais uma vez para escrever uma história de amor eterno. Os fios revelaram-se uma vez mais, guiando-os para um futuro onde não haveria separação, apenas a infinita jornada de dois espíritos entrelaçados pela eternidade, pois assim o destino escreveu.

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Maktub
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