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Capítulo 4

Meu corpo estava gelado, sentia grandes arrepios enquanto dormia, e logo ao acordar, dei de frente com a janela, e ao olhar pela janela percebi: finalmente era inverno. Por incrível que pareça, eu sou fascinada pelo inverno, é incrível para dormi.

Peter ainda estava a dormi, algo impressionante por sempre ele acorda cedo. Então fui até ele e dei um pequeno beijo em tua testa, para que não acordasse, e usei meu moletom azul por cima da blusa que usava, colocando uma touca cinza por cima de meu cabelo, logo saindo de meu quarto, a ir até a sala.

A casa estava silênciosa, provavelmente meu pai estava com aquela Puta, e minha mãe estava lendo aquele seu livro, pela décima vez.

Não tinha muito o que fazer em uma manhã de inverno de um sábado, além de ficar andando pelo quarteirão. Também era a única coisa que eu sabia fazer.

Após andar várias e várias vezes, sentindo meu corpo já ficar frio, e meus dentes baterem, olhei na frente de minha casa, e lá estava Harry junto com aquela puta, provavelmente se despedindo. Na janela estava a minha mãe, olhando tudo, ela parecia estar triste, mas do que adianta se sentir triste e não fazer nada?

Pensei se deveria voltar a casa, mas seria uma péssima escolha, ficar perto deles me irritava.

Horas e horas andando, sem parar, aquilo me aquecia um pouco, mas ainda sentia meus dentes batendo, precisava entrar.

Logo ao entrar, dei de frente com o Harry, ele me olhava sério.

-Onde você estava? -Perguntou a olhar para mim, ainda sério.

-Isso não é da sua conta, eu não sou como você, não vou sair por ai comendo putas, tenho decência. -Também lhe olhei sério, e sai a bater com meu ombro ao teu, logo voltando ao meu quarto.

Ao entrar no quarto, lá estava Peter, olhando fixamente para o chão, então me sentei ao seu lado.

-Você está pronto para isso? -Perguntei, a pegar em tua mão.

-Acho que estou sim, é péssimo pensar nisto, mas é a realidade. -Disse ele, em um tom baixo, suspirando fundo em seguida.

Era péssimo ver ele daquela forma, Peter e eu eramos amigos desde de que me mudei da Rússia para Nova York, e como ele esteve comigo quando cheguei, eu estarei com ele pelo resto de sua vida.

Todos nos achava estranhos, por sempre sermos amigos, mesmo eu sendo uma garota grossa, e Peter ser muito depressivo, mas mesmo assim, sempre andávamos juntos.

Lembro exatamente do dia em que conheci ele, ele era meu vizinho, e vivia me olhando pela janela do quarto, talvez por eu sempre estar chorando, mas nunca parava de me olhar. Um dia ele resolveu me perguntar o porquê, então ele acabou me ajudando a superar, e viramos melhores amigos.

Eu tinha apenas dez anos, e Peter onze, ele era um ano mais velho que eu, então todos diziam que eu deveria "obedecer a ele", mas eu nunca obedeci a ninguém.

Eu sou um pouco controladora, talvez por eu necessitar de atenção, então sempre mandava nas pessoas, porquê sempre riam por eu mandar nas outras crianças, me davam atenção, e eu acha engraçado.

Peter sempre foi alguém silencioso, nunca falava que não deixava eu fazer algo, acho que ele tinha um pouco de medo de mim, mas eu adorava poder mandar nele.

Mas como havia dito, eu precisava estar ao lado de Peter e um momento desse, e eu realmente estava disposta a ficar com ele neste tempo.

Após tomar meu banho, usei meu vestido preto, junto com um salto preto e uma flor preta que prendia meu cabelo, logo indo até Peter, vendo se ele já estava pronto.

Como óbvio, ele estava lindo, usando um terno preto, então me aproximei dele, a ajeitar tua gravata.

-Você está tão bonito com esta roupa. -Disse a te olhar, dando um sorriso curto.

-Ela sempre dizia que eu ficava bonito de terno... Nunca a escutava. -Aquelas palavras fizeram meu sorriso que já era curto se desfazer totalmente, era péssimo saber que ela já estava morta.

-Ela tinha muito orgulho seu. -Ajeitei o teu cabelo, logo segurando em teu rosto a dar um pequeno beijo em tua testa, suspirando junto.

Após aquilo, nós logo descemos as escadas de meu quarto, indo em direção a sala, vendo que todos já estavam arrumados na sala. Eu tinha uma grande vontade de socar os meus pais, mas era um momento triste para fazer esse tipo de coisa.

Nós fomos até o cemitério, logo vendo os familiares dele.

Achei estranho que o padrasto de Peter não estava ali, sempre víamos eles brigado, mas ele parecia à amar muito.

No enterro inteiro todo chorava, minha mãe parecia estar péssima sobre aquilo, eu até poderia lhe abraçar, mas Peter precisava mais de mim, ele era o que mais estava triste ali.

Peter não quis dizer nada no enterro dela, disse que as palavras que ele dissesse não serviria de nada. Ela já estar morta, não irá escutar o que lhe disser.

Não acho que o enterro sirva para os mortos, eles não estarão lá para ouvir, serve para confortar o que os perderam.

Após o enterro, todos foram embora, mas Peter estava triste demais para isso, não poderia o deixá-lo sozinho, então fui atrás dele, logo vendo ele se sentar no meio fio de um dos túmulos, e então me sentei ao teu lado.

-Ela era uma ótima pessoa. -Disse a olhar para o mesmo lugar que ele olhava.

-"Era", essa palavra me deixa tão triste. -Falou ele.

-Eu sei, é péssimo perde alguém, mas não tem como salvar ela.

-Realmente não tem.

-Você acha que foi suicídio? -Perguntei a ele, me virando a te olhar.

-Não, ela poderia estar péssima, mas duvido que faria isto, eu conheço minha mãe, sei quando realmente está querendo morrer.

-Então você acha que foi quem?

-Se ela não se matou, alguém à matou. -Ele se virou também a me olhar. Seu olhar era sério, mas seus olhos estavam lacrimejando.

Me levantei a lhe puxar com toda minha força, lhe abraçando, e sentindo tuas lágrimas escorrerem em meu ombro.

Quem seria esse "ele" que tanto fala que a matou?

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