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Capítulo 13

"Porque eu nunca quis ser aquele cara
Que nem sequer sente o gosto
Sem ter mais que perseguir 
Para ganhar o prêmio."
- Out of my limit
05 Seconds of Summer

Querida.

Aquele idiota a chamou de querida.

Quem diabos ele pensa que é para falar com Ava desse jeito?

E o que mais me irrita, é que ela parecia bem à vontade com a sua presença.

Minha vontade era de dar uns socos na sua cara irritante, embora se fizesse isso poderia esquecer qualquer chance com a morena dona dos meus pensamentos nos últimos dias.

Só de lembrar do seu amigo, meus punhos se apertam sem nem mesmo perceber.

O cara parece ter saído de um maldito catálogo de modelos e tenho quase certeza de que está atrás da minha... de Ava.

E para ser sincero, não sei porque ela foi embora com ele.

Já não basta ela ter chegado de manhã na sua picape, mesmo tendo recusado uma carona minha, agora ela simplesmente volta para casa com esse babaca.

Que se foda. -Resmungo batendo a porta do meu carro com força.

Ava me disse que não estava em busca de uma relação no momento e quero pensar que ela disse a verdade e não só inventou alguma desculpa para não sair comigo.

Quero dizer, ela está em todo o seu direito de recusar meu convite, mas porra, prefiro que seja sincera a que me faça de tolo.

Dirijo pela cidade com o coração batendo acelerado e um sabor amargo na boca.

Que merda está acontecendo comigo?

Geralmente eu esqueço fácil quando alguma garota não está afim de mim.

Estaciono no lugar de sempre ao lado do carro do meu pai e subo ao apartamento direto para o meu quarto.

Não estou com humor para falar com ninguém.

Tomo um banho rápido, me jogo na cama e passo horas e horas rolando no colchão e pensando em várias coisas ao mesmo tempo até que minha cabeça começa a doer.

Acabo pegando no sono depois de um tempo e acordo no outro dia com o barulho do meu despertador tocando sem parar.

— Mas que droga! -Estapeio o celular para que a música irritante cesse e para o meu alívio, é o que acontece.

Tomo um banho demorado, me arrumo rapidamente e vou até a cozinha em um bocejo.

Já é quarta-feira e mal posso esperar que o final de semana chegue para ir até a Devil's encher a cara e quem sabe ter sorte com alguma garota que me faça esquecer por alguns minutos dos braços daquele babaca em cima dos ombros de Ava.

— Mas olha só, alguém caiu da cama pelo visto. -Meu pai brinca enquanto prepara o café da manhã para todos.

— Hum... muito engraçado, olha só como estou morrendo de rir. -Me jogo em uma das cadeiras e Liv aparece minutos depois se sentando ao meu lado.

— Nossa, maninho, que mal humor é esse?

Lanço um olhar irritado na sua direção e ela sorri me provocando.

— Não é nada. Sabe que odeio acordar cedo.

Enfio um pedaço de pão na boca e mastigo sem vontade.

De repente dois braços se apoiam sobre os meus ombros e me abraçam com carinho. Respiro fundo sentindo o perfume cítrico e não consigo evitar um sorriso.

— Bom dia, mamãe. -Suspiro sentindo meu corpo relaxando pouco a pouco.

— Bom dia, meu amor. Como dormiu? -Ela beija minha bochecha antes de ir até o meu pai e abraçá-lo apertado.

— Hum, mais ou menos.

Seus olhos de águia me observam atentos e Liv cruza os braços se divertindo com a situação.

— O que foi, Jhonny? Algum rabo de saia cancelou o date com você? -Ela atiça e faço uma careta irritado.

— Não, Olívia. E você não deveria estar na faculdade uma hora dessas? -Devolvo ácido e minha irmã arregala os olhos assustada.

Recebo uma cotovelada na costela e esfrego o lugar que começa a doer de imediato.

— Você tem razão, idiota. -Liv se levanta na velocidade da luz e pega a sua mochila que descansava em cima do balcão. — Até mais tarde... -Ela se despede dos meus pais com um abraço rápido e mostra o dedo do meio para mim antes de sair.

Quero só ver até quando isso vai durar... -Papai sussurra no ouvido da esposa e decido ficar em silêncio para não acabar entregando a minha irmã.

Termino de comer o que coloquei no meu prato e lavo tudo o que sujei com a mente presa em outro lugar.

Ou talvez em outro alguém.

Esfrego a xícara e o prato, e depois de enxaguar, seco e guardo cada utensílio no seu lugar.

Meus pais se sentam na mesa para comer com calma e assim como Liv, dou um abraço nos dois antes de sair.

— Até mais tarde, amo vocês! -Digo quando estou quase chegando na porta.

— Também amamos você, bobinho. -Mamãe sorri levando um pedaço de bolo até a boca para disfarçar o que quer que papai esteja fazendo por debaixo da mesa.

Nego com a cabeça.

Esses dois são um grude.

Pego o elevador até o estacionamento e dirijo até a faculdade como se estivesse no piloto automático.

Avisto a moto de Ava no lugar de sempre e não consigo conter o sorriso que se forma involuntariamente nos meus lábios.

É engraçado como ela fica gostosa em cima daquela belezinha e parece nem perceber como chama a atenção quando chega.

Caminho a passos lentos até a sala onde passamos a primeira aula e quando a vejo sentada na cadeira parecendo concentrada em qualquer coisa no celular, meu coração começa a bater cada vez mais rápido.

Cumprimento alguns amigos antes de chegar até ela e me sento ao seu lado como de costume.

A garota sequer se move, inclusive ela parece sequer me notar.

Isso ou ela está me evitando.

— Bom dia, Rice. -Digo baixinho atraindo a sua atenção e ela finalmente levanta a vista até que seu olhar se encontra com o meu.

— Bom dia, Cross. -Sua sobrancelha se levanta e os cantos dos seus lábios se curvam minimamente, como se ela não quisesse deixar transparecer que está rindo.

Abro a boca para perguntar como ela está, se comeu algo antes de vir ou se dormiu bem, mas sou interrompido pelo professor que começa a aula com seu mal humor de sempre e me obrigo a encostar na cadeira e esperar até que sejamos liberados para poder conversar com a minha colega de turma.

O resto da semana passou voando e para a minha surpresa, Ava não trocou muitas palavras comigo, o que me deixou curioso e estressado ao mesmo tempo, então aqui estou em pleno sábado às nove da manhã, descontando toda a minha frustração em um saco de areia na Strong.

Essa é uma das vantagens de ser parente do dono de uma academia: tenho passe livre para usar os aparelhos quando me der na telha.

Papai me ensinou vários movimentos do MMA desde que me entendo por gente e confesso que é muito bom poder extravasar aqui sem o risco de ser julgado.

O melhor de tudo é que querendo ou não, eu sempre tenho uma platéia.

Sorrio para mim mesmo.

Outra vantagem de ser filho de um cara famoso.

— Parece que alguém acordou bravinho hoje. -Arthur segura o saco de pancadas enquanto continuo socando o couro sem parar.

— E parece que alguém acordou com vontade de se meter onde não é chamado, não é mesmo? -Meu amigo solta uma risada acostumado com meu humor ácido.

— Por que eu tenho a impressão de que isso tem a ver com aquela garota da faculdade, como é mesmo o nome dela? -Ele provoca curioso.

Paro imediatamente de me mover e Arthur abre um enorme sorriso sabendo que conseguiu me atingir.

— Isso não é da sua conta. Além do mais, só quis treinar um pouco, qual o problema? -Desconverso caminhando até a banqueta e pego minha garrafa de água sorvendo uma boa quantidade do líquido refrescante.

— Sabe, as pessoas na Brown estão falando. -Arthur continua e rodo os olhos com impaciência.

— Estou pouco me fodendo para isso. Eles sempre falam. - Ralho.

— Sério? Não vai querer saber? -O moreno insiste e cruzo os braços.

— Veio aqui só para me atazanar mesmo ou vai dizer logo o que é? -Inquiro enquanto caminhamos até uma leg press.

Arthur se senta e começa a se exercitar como de costume.

— Certo, hã, você meio que está perdendo sua fama de galinha. -Caio na risada.

— E por que deveria me importar com isso?

— Porque agora estão dizendo que você virou um cão farejador, não sai de perto da aluna nova e só falta colocá-la em um pedestal. -Ele continua e engasgo com a minha própria saliva.

Mas que porra?

Esses idiotas não tem mais o que fazer, por acaso?

— Bom, como disse, que se fodam. Não ligo para o que falem de mim. -Suspiro pesadamente. Sei que não tenho uma boa reputação na faculdade, mas o que me preocupa é Ava. Ela não merece ser tópico de fofocas infundadas e muito menos ser associada comigo.

Talvez seja melhor eu me afastar dela e deixá-la em paz.

— Se você diz... -Dou um tapa na barriga de Arthur fazendo com que ele quase não consiga levantar o peso com as pernas. — Oh a mocinha está bravinha? -Ele zomba e fecho a cara.

— Que seja, preciso ir. Até segunda-feira. -Me despeço seco e saio sem esperar por resposta.

Escuto apenas as gargalhadas do babaca pelas minhas costas.

Pego o celular para ver se tenho alguma mensagem ou ligação perdida e descubro que mamãe me ligou algumas vezes e depois me deixou um recado.

Abro o seu chat e sorrio comigo mesmo ao ler o texto.

"Meu amor, se ainda estiver na Strong, por favor compre alguns bolinhos e quitutes na casa de chá que tem aí perto, Becca e Emile estão vindo mais tarde e elas amam esses docinhos." - Mãe.

Envio uma resposta rápida avisando que farei o que ela pediu e saio da academia indo direto até o lugar em questão.

Como fica a apenas duas quadras de distância, deixo minha picape no estacionamento da Strong e vou andando pela rua movimentada.

Me distraio com as pessoas caminhando, os carros passando ao meu lado como loucos e toda essa rotina maluca de um sábado pela manhã.

Chego na casa de chá em menos de cinco minutos e guardo o celular e os fones de ouvido na bolsa antes de abrir a porta e ir direto até o balcão.

— Bom dia, seja bem vindo. -Uma garota diz sorridente e devolvo o cumprimento.

Digo o que quero para a atendente que anota tudo em uma tela abaixo de si e pago tudo com o cartão de crédito.

— Muito bem, aguarde um segundo enquanto preparamos o seu pedido, por favor. -Ela diz com o mesmo sorriso no rosto e aceno com a cabeça em resposta.

Me debruço sobre o balcão e respiro fundo sentindo o cheiro adocicado que está impregnado em todo o ambiente.

Uma música suave toca baixinho pelos alto falantes e meus dedos tamborilam no mármore frio.

O chiado externo quase se sobrepõe ao barulho de conversas do lado de dentro e tento não prestar atenção no caos que se forma com a união de tudo.

A atendente retorna com uma caixinha embalada de forma pomposa e a coloca dentro da sacola me entregando junto com a nota fiscal pela compra.

— Obrigado. -Digo baixinho em um sorriso ladino e suas bochechas ficam vermelhas rapidamente.

— De nada... hã...volte sempre. -Seu olhar se prende ao meu por vários segundos e analiso seu rosto sem nem perceber. Ela é muito bonita, tenho que admitir, mas inevitavelmente meu cérebro acaba comparando-a com outra garota e então como se eu estivesse sonhando, escuto sua risada tão perto de mim que até mesmo parece que ela está aqui dentro.

Em um movimento instintivo, giro no meu próprio eixo e começo a procurá-la com o coração batendo tão rápido que mais parece um tambor.

Devem se passar segundos que mais parecem horas, enquanto esquadrinho cada mesa com o olhar.

Então eu a encontro.

Ava está sentada em uma das mesas e um cara ocupa o lugar na sua frente.

Julio.

Como não vi os dois antes? Deve ser porque eles estão mais no fundo, quem sabe em busca de mais privacidade.

Eles conversam animadamente e Ava não para de sorrir para esse idiota.

Ela parece tão à vontade com ele. O que será que ele está lhe dizendo?

Sei que é errado, mas sinto uma leve pontada de inveja ao ver que ele consegue fazê-la sorrir desse jeito, quando comigo é todo o contrário.

Por mais que ela tenha afirmado que não está saindo com Julio, tudo indica que sim.

Afinal de contas, esse cara está em todos os lugares com ela.

Que se foda.

Ava é livre para fazer o que bem entender.

Aperto a sacola com força entre os dedos e caminho pisando firme em direção até a porta.

Preciso sair daqui para não ser obrigado a ver como seu rosto se ilumina quando está com esse imbecil.

Puxo a maçaneta tão cego de raiva que não percebo uma garota tentando fazer o mesmo e acabo colidindo com o seu corpo minúsculo.

— Me desculpe, eu não te vi. -Digo baixinho para não chamar a atenção dos dois pombinhos a alguns metros de distância.

Oi para você também, Cross. -A garota diz com a voz suave e procuro seu nome dentro da minha cabeça querendo me dar um tapa mental por não encontrar nada.

Será que já transei com ela?

— Oi, hã... -Coço a nuca envergonhado.

Julieta. -Um rubor sobe pelo seu rosto e ela sorri nervosa. — Levamos uma matéria juntos ano passado. -Completa esfregando o braço timidamente.

Ótimo.

— Oh certo, você tem razão. Hum... foi bom te ver, até mais. -Escapo antes que ela queira continuar conversando comigo. A garota entra na casa de chá balançando a cabeça para um lado e para o outro e novamente me sinto péssimo por tê-la tratado assim, é que simplesmente não consigo parar de pensar na imagem de Ava sorrindo para Julio.

Praticamente corro até o meu carro e volto para casa com a irritação dominando meu corpo e minha mente.

Entrego os doces para mamãe e decido ficar no meu quarto pelo resto do dia.

Odeio me sentir desse jeito.

Que seja, tomo um banho e decido dormir um pouco até dar a hora do almoço.

Quem sabe mais tarde não vá até a boate do Pedro para me distrair e tentar me livrar desse sabor amargo que estou sentindo na boca. 

NOTA DO AUTOR

Hellooooo queridos! 
Demorei, mas cheguei com 
capítulo fresquinho pra vcs
surtarem com Jhonny se mordendo 
de ciumes kkkkkkk
Espero que tenham gostado, 
Não se esqueçam de votar e comentar!

Amo vcs, 🥰
Bjinhossss BF🖤🖤🖤

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