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Trinta dias

Leiam as notas finais, bjs ❤️

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Ellie Patterson

Acordei com cheiro delicioso de bacon, era incrível minha capacidade de acordar quando sentia cheiro de comida. Achei estranho Luna estar cozinhando, já que ela é um desastre nessa área. 

É, isso mesmo, eu quem estou aqui contando um pouco sobre mim.

Fui até a cozinha, em busca do cheiro. Luna tinha um tablet em um dispositivo que ficava preso ao armário, acho que para poder assistir a receitas enquanto cozinha. Ela parecia estar com medo do óleo que fritava o bacon, estava se esquivando. Contive a risada ao ver a cena e me aproximei, pegando a espátula e abaixando o fogo que estava muito alto. 

— Minha heroína! — falou, se sentando. Me senti uma mãe ao socorrer o filho que não sabe cozinhar ainda. 

— O fogo estava muito alto, por isso o óleo estava pulando. 

— Entendi. Argh! Queria ter feito um café da manhã bom para você. — falou revirando os olhos. Eu sorri, não sabia o que dizer. Não tinha nenhuma necessidade de me fazer café da manhã. 

— Acho que a intenção é que conta. Mas por que você queria fazer isso? 

— Ah, não sei… só achei que seria legal fazer um gesto para uma amiga tão especial. — falou, sem me encarar. Eu assenti, me virando para o fogão. O bacon já estava pronto então fui fazer ovos mexidos. — isso está muito bom! 

— É, agora, você pode me emprestar uma blusa? Não quero pegar o elevador e esbarrar com algum desconhecido vestida assim. — pedi, quando terminamos de comer. Eu ainda estava apenas de pijama. 

— Claro, o closet é por ali, pode escolher. — Luna disse, apontando para a porta. Assenti e peguei uma blusa preta com umas flores na frente. Parecia estar mais velha, por isso peguei. Desabotoei os botões da blusa e estava tirando ela quando Luna entrou. Me virei rapidamente, colocando a blusa preta na minha frente. 

— Desculpa! Meu Deus, desculpa mesmo. — pediu, colocando as mãos nos olhos. Vesti rapidamente e disse que ela podia tirar as mãos.

— Está tudo bem, eu que não deveria ter me trocado aqui. 

Nos encaramos, eu deveria estar muito, mas muito vermelha naquele momento. Tinha uma vergonha absurda do meu corpo. 

— Então… eu acho melhor eu ir para casa. Já passei muito tempo aqui. Mais tarde te entrego a blusa lavada, ok? — digo, indo para a sala sendo seguida por Luna.

— Eu gosto de quando você fica aqui. — ela fala baixinho, como se não quisesse que eu ouvisse. 

— E eu gosto de ficar com você… — ok, acho que a frase ficou um pouco estranha. Ficamos em silêncio novamente e eu achei melhor ir para casa. — mas, preciso de um banho. 

— Tudo bem, vou ficar aqui sozinha, nessa casa enorme e tediosa. Tudo bem. — fez drama, e eu ri. 

— Vou pensar no seu caso. Tchau, Segrini. 

— Tchau, Patterson. — meu sobrenome ficava bonito vindo da voz rouca de Luna. Entrei no elevador sentindo seu olhar em mim e soltei o ar que não sabia que estava prendendo quando a porta se fechou. 

— Sammy? — falei, fechando a porta. Fui pelo corredor e a porta do quarto de Sammy estava aberta, me permitindo ver uma cena extremamente fofa; Sammy e Ted dormiam de conchinha e ele tinha a mão em cima da barriga dela. Não resisti e me aproximei devagar, tirando uma foto que um dia eu mostraria a eles, quando estivesse casados e a espera do segundo filho. 

Sim, eu sabia que eles iriam casar algum dia porque ver eles dois juntos parecia a coisa mais certa do mundo, como se fosse para acontecer. Não consigo explicar, nunca senti como se tivesse encontrado alguém. 

Quer dizer, não até o jantar em que conheci Dave, e Luna colocou a mão em cima da minha. Eu senti um choque percorrer todo o meu corpo até chegar no cérebro e ele ligar um alerta dentro de mim. 

Tomei um longo banho e lavei o cabelo. Quando sai, decidi deixar meu cabelo secar naturalmente. Mais tarde ele ficaria bem ondulado. Àquela manhã a cidade estava quente, então vesti um short jeans clarinho e um cropped preto de mangas curtas. 

Fiquei em dúvida se mandava ou não mensagem para Luna, achei melhor não mandar. Fiquei com medo dela me achar grudenta, mas o livro que eu estava lendo era entediante. 

— El? Oi! — Sammy me puxa dos pensamentos aleatórios que eu tinha enquanto fingia ler um parágrafo, confesso, perdi o foco daquela leitura.

— Oi, dorminhoca. Bernardo vai ser preguiçoso, com a mãe e o pai que tem. 

— Pior que não posso discordar. Se eu pudesse passava o dia no abraço do Ted, é realmente muito confortável, uma pena que ele tem que levantar para fazer algo por mim. — disse, se sentando devagar no sofá. — como foi o dia ontem? 

— Foi muito bom, a Luna é uma ótima companhia. Foi bom esquecer um pouco dos meus problemas. — digo, pensando na minha realidade. 

— Você não contou a ela sobre seu pai? — perguntou e eu neguei. Não vi necessidade de contar a ela. — acho que deveria, ela poderia te dar um cargo com um salário melhor, El. 

— Sammy, eu não acho isso justo. Só preciso trabalhar muito para crescer na firma que eu estou. Eu e meu pai vamos ficar bem. Falta pouco para eu poder arcar com a cirurgia dele. 

— Eu sinto muito não poder ajudar, amiga. — seguro suas mãos, sorrindo.

— No momento eu quero que você pense unicamente no nosso meninão. Quando será a próxima consulta? 

— Próxima semana. Estou doida para ouvir o coraçãozinho dele novamente. 

Acariciou a barriga, sorrindo boba. E eu provavelmente sorria como uma idiota com a cena. Saí daquele momento quando meu celular tocou, meu pai. Senti um aperto no peito. 

— Alô? — atendo, indo para a varanda e me sentando num puf. — pai, está tudo bem? 

— Ellie, sou eu, Maddie. — minha madrasta quem tinha ligado e eu já andava de um lado para o outro naquele momento. — eu acabei de receber uma ligação do hospital e achei melhor falar com você primeiro. 

— O que aconteceu?! — pergunto, me sentindo tonta. 

— Eles falaram que só temos mais um mês para arcar com os gastos da cirurgia, caso contrário seu pai perde a vaga. 

Fico em silêncio tentando procurar alguma forma de ter trinta e quatro mil dólares em trinta dias. 

— Maddie, não conta isso para ele. Ele não pode se estressar, por favor. Eu vou dar um jeito, te ligo em alguns dias e pode confirmar com o hospital que podem marcar o dia dessa bosta de cirurgia! — digo e logo desligamos. As lágrimas já estão descontroladas devido a tudo que eu estava sentindo.

Descobrimos a pouco mais de três meses que meu pai, Carl, estava com uma aneurisma e que a única saída era fazer uma cirurgia endovascular, que além de ser super invasiva, era extremamente cara por causa dos objetos usados. 

Senti mãos rodearem meus ombros, eu não conseguia mais segurar o choro e Sammy me apertava mais e mais em seu abraço. Quando me recuperei, contei a ela o motivo do choro e de como estava preocupada. 

— Você não pode fazer um empréstimo? 

— Não, por causa dos gastos da faculdade. Amanhã mesmo eu vou atrás de outro emprego, será que consigo trabalhar em três emprego, Sam? 

— Eu acho que isso é meio impossível, amiga. É sério, deveria pedir um empréstimo para a Luna, ela deve ter esse dinheiro no bolso agorinha. 

— Isso não é uma opção porque eu não faço ideia de como vou pagar ela. — suspiro, levantando sob o olhar de Sammy, que pela primeira vez não tinha nada para contestar. — eu vou dar uma volta, preciso pensar. — ela assentiu e eu peguei um casaco e sai. Era domingo, então as ruas estavam cheias de famílias que aproveitam o restante do final de semana. 

A firma que eu trabalhava me pagava bem, mas não o suficiente para pagar a cirurgia, por isso eu precisava procurar outro emprego. 

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Hey!

Gostaram de conhecer um pouquinho da Ellie? Pesado a história dela, não é? Espero que estejam gostando, comentem se querem mais capítulos narrados por ela ao longo da história.

No próximo a Luna volta com uma grande surpresa! 🤐

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