Sem foco
Minha vida desde então voltou a ser só sobre Duma. Não estou reclamando, eu amo aquela loucura. Amo colocar a mão na massa e criar, mas dois meses em uma mesma rotina cansa até mesmo a mim.
– Bom dia, quero que desmarque meus compromissos e quero a sala do projeto principal liberada em dez minutos – falei para minha secretária.
Eu estava criando uma nova ferramenta que ajudasse pessoas com tetraplegia e havia toda uma equipe me ajudando, mas eu preferia trabalhar sozinha.
Motivo de eu querer solidão naquele momento? Noite passada Sammy me contou que Ellie estava namorando algum cara no qual não faço questão de lembrar o nome.
Nesses dois últimos meses, Ellie tentava puxar assunto quando o destino bancava o engraçadinho e fazia a gente se esbarrar no elevador.
Eu tentava não ser grossa ao dar respostas curtas, mas eu não podia dar abertura senão o papo poderia durar horas tendo em vista a vontade que eu tinha de conversar com ela.
Eu saia do elevador e entrava no carro sem olhar para trás. Fiquei sabendo por Sammy que ela tinha conseguido o emprego, fiquei feliz e não pude deixar de parabenizá-la quando nos víamos.
Finalizei o projeto já estava quase anoitecendo, fiquei tão imersa em meus pensamentos que a ferramenta ficou uma bosta.
– CACETE! – chutei o objeto que passei o dia fazendo. Peguei minhas coisas e saí, era de noite e decidi para algum lugar, tentar desestressar.
As luzes piscando e a música sensual tocando ao fundo dava ao ambiente um teor extremamente sexual. Fui diretamente ao bar, ignorando as mulheres seminuas passeando pelo local.
– Dose dupla de vodka, por favor. – pedi e logo o copo estava em minhas mãos, virei de uma vez, sentindo queimar por dentro. Me virei para ver algumas meninas dançando, várias alí aparentavam serem menores de idade. A vida ali deveria ser uma bosta. Todos naquele ambiente eram uns bostas, eu não era exceção, mas os homens ali me davam nojo.
– Procurando por alguém? – me virei, dando de cara com uma mulher com longos cabelos vermelhos sorriu, acariciando meu braço.
– Achei. – observei suas mãos delicadas, totalmente diferente do seu sorriso sacana. – Luna Segrini. – estendi a mão, devolvendo o sorriso.
– Eu sei quem você é. Acredite, meu nome agora não é relevante.
– E porque não?
Ela se aproximou do meu rosto, acariciando minha coxa exposta.
– Pois eu posso ser quem você quiser. Posso fazer o que você quiser. Aqui, meu nome não tem relevância.
– E eu quero que me dê um nome.
– Pode me chamar de Luz, já que insiste. – ela se sentou ao meu lado, chamando o barman.
Esqueci de mencionar que ela usava um conjunto preto rendado e extremamente sexy? Um belo contraste com sua pele pálida e seu cabelo. Ela sentou ereta, empinando o bumbum e me olhou.
– Essa é por sua conta. – piscou. Arqueei a sobrancelha, sabendo a forma que ela me pagaria no fim da noite.
Após algumas doses de tequila e risadas, a levei para um lugar mais reservado. Longe da boate. Ela pegou um sobretudo com o barman e fomos.
Eu não sabia se era o álcool e o cabelo vermelho, mas achei a mulher muito familiar. Parecida com Louise, para ser bem específica.
Mas era impossível, a moça não aparentava ter mais que vinte e dois anos. Estacionei no motel e peguei a chave de uma suíte. Muito boa, por sinal.
– Que tal um banho? – Luz perguntou, tirando o sobretudo, ficando novamente só com aquele conjunto. Não iria rolar banho, eu estava ali apenas para uma coisa. E ela sabia.
– Talvez depois, deite-se. – ordenei, sendo prontamente atendida. Ela ainda tinha o maldito sorriso sacana no rosto no qual eu pretendia tirar em poucos minutos. Tirei lentamente a parte inferior do conjunto; a calcinha minúscula de renda.
Meus movimentos eram observados por seu olhar. Rasguei o sutiã que ela usava, lhe causando um olhar surpreso. O sorrisinho havia ido embora.
Ponto para mim.
– Vai ter que me dar um novo. – sorri, me aproximando de sua orelha, dando uma mordiscada e apertei a parte interna de sua coxa, ouvindo seu gemido alto de dor.
– É só isso que quero ouvir, o seu gemido.
– Então me faça gemer.
Abocanhei seu seio esquerdo enquanto massageava o direito, apertei o mamilo a fazendo arfar. Ela arranhava meus braços me dando mais incentivo para lhe foder.
Desci a mão para sua buceta já úmida e massageei seu clitóris.
– Abre a perna – sem muitos rodeios, penetrei dois dedos e ela começou a gemer mais e mais. Apoiei uma de suas pernas em meu ombro, penetrando mais um dedo.
As unhas bem feitas dela fizeram um bom trabalho em minhas costas, que ardiam muito.
– Puta que pariu, Luna. Eu vou gozar, não para! – disse, ofegante.
Acho que ela me xingou mentalmente quando diminuí a velocidade pois ela começou a rebolar em meus dedos. Lhe dei um sorrisinho sacana e voltei a aumentar o ritmo, deixando Luz gozar a vontade.
– Isso foi bom, mas você é uma idiota. – me deitei ao seu lado, mas me mantive afastada daquele corpo escultural.
– Acho que você já pode ir tomar o banho que queria. – falei, checando o celular. Ela se levantou e perguntou se eu não queria ir. – não. Pode desfrutar dos benefícios desse quarto a vontade. – ela assentiu. – Ei, procuro por "Luz" quando quiser te foder novamente?
– Sim, estarei sempre no mesmo lugar. Não será difícil me achar.
Falou e fechou a porta do banheiro. Calcei meus sapatos e deixei uma boa quantia pela noite e saí. Deixei tudo pago, mas não iria me dar o trabalho de dormir com ela.
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Opa, estão gostando? Espero que sim
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