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Impulso

Eu acho a gestação a coisa mais bizarra e magnífica do ser humano. É bizarro ter alguém em seu corpo crescendo e crescendo, ter que expelir isso de dentro de você de forma nada legal, e magnífico que a junção de duas pessoas seja transformada em outra totalmente diferente e que tem pensamentos e ações próprias. 

Eu, particularmente, acho uma loucura. 

E olhando a ultrassonografia de Sammy, mal consigo enxergar o que pelo visto está claro para o médico. Sammy tem os olhos marejados, mas acho que não é pela imagem, mas de saber que seu bebê está bem ali, saudável. 

Posso ver que Ellie também não vê a criaturinha, mas parece estar emocionada com tudo aquilo pois segura firme a mão da amiga. Penso em como seria a minha junção e de Ellie. Minha teimosia com a bondade dela, talvez? Queria. 

Quero. 

— Já dá para ver o sexo, quer saber, mamãe? — o médico perguntou. 

— Quero! Meu Deus, que nervoso. 

— Eu acho que é uma menininha. — falei, dando meu palpite. 

— Acho que é um garotão. Quer apostar, Luna? — Ellie disse, erguendo a sobrancelha. 

— Aposto cinquenta dólares que é uma mini Sammy. 

Apertamos as mãos, Sammy revirou os olhos e respirou fundo.

— Parabéns, Samantha, você terá um menino! 

— Ai meu Deus! Meu Bernardo. Nem acredito! 

— Você já tem um nome? — perguntei, surpresa. 

— Sim, desde meus doze anos quero um menino chamado Bernardo. Eu estou tão feliz! 

Ellie fungou, abraçando a amiga e dizendo que estava muito feliz por ela. Fiz o mesmo. 

— Acho que alguém perdeu uma certa aposta, pode passar a grana, garotinha. — disse após sairmos da clínica, revirei os olhos e entreguei o dinheiro a ela. — o café é por minha conta agora. 

Disse, mostrando a nota. 

— Depois de comermos algo, podemos comprar roupinhas? Estou doida para encher meu filho de macacões. — concordamos e fomos na cafeteria mais próxima. 

Não pude ir com elas ao shopping, tive que ir para a empresa, mas com certeza compraria uma roupinha para aquele serzinho que nem tinha nascido ainda e eu já tinha um carinho inexplicável por ele. 

Passei quase o resto do dia em meio a papeladas burocráticas, estava no segundo copo de café já. Eu estava planejando uma competição entre os estagiários e estava em uma vídeo chamada com Dave.

— Então, fica decidido que serão dois ganhadores. — falo, anotando no meu bom e velho bloquinho.

— É, serão oito duplas e as quatro que terminarem primeiro e de forma correta, vão para a próxima fase. 

— Estou tão animada, adoro competições principalmente quando não tem como eu perder! — digo e caímos na gargalhada. Eu sempre fui muito competitiva. — vou te enviar os detalhes das três fases e segunda nós daremos os avisos pela tarde. 

— Ok, recebi aqui. Boa noite, Segrini. 

— Boa, Foster. — então desliguei o computador e relaxei na cadeira. — Megan, venha a minha sala, por favor. 

Segundos depois minha secretária aparece. 

— Em que posso ajudar? 

— Atualize minha agenda de segunda-feira. Às quatro da tarde me lembre pontualmente de falar com os estagiários. 

— Ok, mas alguma coisa? 

— Não, terminei por hoje. Obrigada, Megan. 

Ela assentiu e se retirou. Eu não queria ir para casa, ainda estava cedo e eu só queria ver uma pessoa. 

"Está ocupada?" Mandei mensagem para Ellie, mas não obtive resposta. Deixei o celular de lado para pegar uma bebida quando ele toca com uma mensagem. 

"Olá, lembra de mim? Da Luz?"

"Como você tem meu número?" Mas o que? 

"Segredo. Sabe, eu estava pensando em como foi nossa noite e como fiquei aguardando pelo seu retorno. Que tal você me convidar para um jantar?" 

Nem um pouco oferecida. Olhei a conversa de Ellie, e ela estava online mas a mensagem não era visualizada. Talvez isso tenha me causado ciúmes, afinal, com quem ela falava que não poderia sequer ver minha mensagem?! 

"Te encontro na boate em uma hora. Esteja pronta na sua melhor lingerie." 

Fui apressada para casa e tomei um banho. Cheguei na boate antes do horário combinado e esperei por Luz enquanto tomava um whisky. 

Luz chegou por trás, falando que estava pronta bem ao pé do meu ouvido. Paguei pela bebida e fui rumo ao carro, ouvindo seu salto atrás de mim. 

— Você está bem? — ela perguntou. Apertei a mão no volante, não queria responder a pergunta e acabar sendo grossa com ela. Já bastava o que eu tinha em mente para essa noite.

— Estou ótima. Gostou da transa e sentiu falta ou foi só do dinheiro? 

Ela riu. 

— Dinheiro. Você não fode tão bem assim para sentir falta. — ergueu as sobrancelhas, dando um sorriso que eu tiraria em poucos minutos. 

Logo chegamos ao motel da última vez. Eu sei que estava sendo uma escrota, mas eu realmente estava com raiva e sexo era a melhor forma de extravasar. 

— Posso pedir serviço de quarto? 

— Claro. — ela sorri como uma criança que ganhou doce e eu checo o celular, que para a minha surpresa, tem uma mensagem. 

"Oi, Luna. Sammy está no hospital por isso não respondi antes. Ela teve um sangramento e eu estava ligando para Ted do celular dela."

— Não faça um pio. — digo e ligo para Ellie, preocupada. — Alô? Em que hospital vocês estão? 

— No central, você vai vir? 

— Já estou a caminho. — desligo e me viro para Luz, que já se tocou que a noite acabara. — seguinte, aqui tem uma boa quantia, eu preciso ir embora agora. 

— Está tudo bem? — pergunta, parecendo realmente preocupada. 

— Eu não sei, uma amiga está no hospital e eu preciso ir. Depois eu te mando mensagem, para te fazer sentir falta não só do dinheiro. Até mais, luz. 

Ela se despede e eu saio do local apressada, tenho que me controlar para não dirigir rápido demais e acabar eu mesma indo para o hospital de maca. 

Quando estaciono vejo Ellie na porta do hospital falando no celular. Me aproximo até ela me ver e logo ela desliga. 

Seus olhos estão vermelhos e inchados, não digo nada e apenas a abraço. 

— Onde ela está? E o bebê?! Aí meu Deus.

— Ela está dormindo agora, o bebê está bem. O médico disse que foi só um sangramento, mas que ela precisa se manter a gestação inteira em repouso. 

— Posso ver ela? 

— Vamos, a mãe dela está a caminho. 

No elevador, ficamos em silêncio. Acho que foi um grande susto. Peguei em sua mão, sem nenhuma intenção. Apenas para confortá-la.

Ficamos de mãos dadas até chegarmos no quarto, onde Sammy estava acordando. Uma enfermeira já estava lá, ela parecia agitada. 

— O meu filho, que merda. El, como ele está? 

— Sammy, o Bernardo está bem. Foi só um susto. — Ellie soltou minha mão para segurar a da amiga e eu fiz o mesmo do outro lado da cama. — você não vai mais poder fazer esforço, ok? Até o fim da gestação vai estar sob meus cuidados e não vai reclamar. 

— Sob os meus e os de Ted também, mocinha. — Sammy ri, mais calma. Acaricia a barriga, com o sorriso besta de mãe de primeira viagem.

— Bernardo, você ainda nem saiu de mim mas já está dando esse trabalho todo, filho! 

Rimos e passamos o resto da noite com ela. Na madrugada, Ellie e eu não estávamos conseguindo dormir, então fomos comprar café. Eu estava exausta, e a cadeira daquele quarto era muito desconfortável. 

— Você estava no trabalho? — ela pergunta dando um gole no café. "Não, eu estava quase fodendo uma mulher por que eu sou uma psicopata apaixonada por você."

— Sim, mas já estava indo para casa. — e o prêmio de pessoa mais pau no cu vai para Luna Segrini. 

Odeio mentir, mas não podia dizer a verdade. E não tinha necessidade de dizer aquilo também. Passamos a noite conversando, eu adorava conhecer cada pedacinho dela e ainda tinha tanta coisa para descobrir. 

Prometi para mim mesma que não agiria mais por impulso. Eu queria tê-la só para mim, e queria ser só dela. 

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O que vocês acham de um capítulo especial narrado pela Ellie? Acho que seria legal vocês conhecerem um pouco dela sem ser sob os olhos da Luna.

Comentem aqui o que acham, pleeeease.
❤️❤️❤️❤️

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