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X. Novo Amor

 — Você deveria aceitar o meu convite... leva a pequena, ela vai se divertir e posso tentar te proporcionar uma boa noite. — Jonathan falava para a mãe num domingo.

Foi um daqueles domingos no final de ano onde a mãe estava feliz e decidiu fazer uma churrascada em casa. Tinha alguns de seus colegas do trabalho, incluindo sua melhor amiga da vida: a tia Ana, que morava na rua de trás.

Tia Ana também era a única que tinha um filho, com seu esposo Tom, mas o menino não pôde ir, logo, eu não tinha crianças para me acompanhar e só fiquei na sala ouvindo música, comendo e aproveitando o suco que Jonathan me deu.

Era suco de manga e eu sempre amei!

Enquanto isso, eu bisbilhotava as conversas dos adultos.

— Já estou velha para isso, Jonathan. Você é o único que acha que não cresceu... não sei! — Foi a resposta da mãe.

Os adultos fizeram uma galhofa, brigando com a mãe e tentando insistir que ela estava longe de parecer velha.

— Você deveria aceitar, amiga! — A tia Ana disse.

— A rainha da minha bateria nunca envelhece — disse Jonathan. — Aquele prego pode ter feito muita coisa, mas duvido que ele ainda tenha algum poder sobre você.

O silêncio imperou lá fora.

Preocupada — talvez curiosa —, fui à porta.

Eram seis adultos, sem contar a mãe, Jonathan e a tia com Tom. A mãe parecia pensativa, mas Ana cotovelou a mãe de leve para chamar sua atenção para mim.

— Oi, meu amor. Precisa de algo? — A mãe abriu um sorriso e estendeu os braços para mim.

— Não, mãe. — Aproximei-me para abraçá-la. — Todo mundo ficou em silêncio... fiquei preocupada...

— Entendi! — Ela riu.

— Como está o suco, princesa? Quer mais? — Jonathan me perguntou. — O tio pode buscar...

— Está acabando mesmo — sorri acanhada.

— Vou buscar, então! — falou, se levantando e saindo.

— Vou para o Sonhar, mãe — avisei.

— Tudo bem. Não se esquece de algo bem importante...

— O quê!?

— Nuvens de algodão-doce — riu, beijando minha testa.

Também ri, mas segui na direção do meu quartinho.

Minha antiga cama, agora, fora substituída por uma espécie de almofada bem grande no lugar de um sofá e resolvi ir para aquele cantinho.

Era um dia quente, então liguei o ventilador e não me demorei para acabar cochilando. Como especialista em manipular meus sonhos, a magia da mãe fez efeito e muitas nuvens de algodão-doce foram meu playground.

— Meu amor... hora de acordar... precisa comer... — A mãe me chamou, acariciando meus cabelos.

Olhei em sua direção e bocejei.

— Sonhou? — Ela me perguntou, sorrindo.

— Sim... nuvens de algodão-doce — ri.

— Como foi!? — Ela sorriu largo.

— Doce! — gargalhei. — Já é noite?

— Sim... todos já foram... hora do jantar!

— Ouvi o tio falando com a senhora... não sei bem do que se trata, mas não acho que a senhora está velha para nada, mãe. Desculpa bisbilhotar sua conversa! — pedi, acanhada.

Ela apenas riu em negativa.

— As coisas são muito complicadas, minha vida.

— Não faço ideia do quanto é complicado — dei de ombros —, mas gostaria que o tio fosse rei... só não consegui pensar em nenhum plano para ajudar — confessei.

Talvez a mãe se sentisse a melhor do mundo ao finalmente perceber que seus esforços para manutenir minha inocência infantil estavam triunfando muito!

— Imagino que não entenda a situação do tio muito bem, mas você crescerá e entenderá um pouco mais.

— Reparei que a tal felicidade é difícil para os adultos... espero que a senhora e ele consigam ser bem felizes! — sorri. — Não sei se ele será feliz, não sendo rei, mas espero...

Fiquei um pouco cabisbaixa, mas segui ao jantar.

Eu era muito bobinha, admito, mas tinha algumas certezas comigo que dissonavam dessa inocência, agora, a que mais vale menção é: eu não queria tornar o tio rei ao custo da felicidade da minha mãe... não queria que ela o fizesse apenas por mim.

Não sei se foi ou não por mim, mas a mãe aceitou o tal convite e eu soube às vésperas do Carnaval: uma viagem para a Macaé pelos quatro dias de festa.

Fomos apenas nós três — e não poderia ser melhor!

Jonathan já não costumava economizar e, nessa viagem, absolutamente tudo que eu quis, ele deu. Ele mostrou ter samba no pé ao convidar minha mãe para dançar em todas as noites.

Para a minha vitória, a mãe aceitou a primeira e não parou pelos dias seguintes numa das poucas vezes em que entendi porque ela era rainha da bateria dele.

Dessa viagem, algumas lembranças ficaram muito marcadas porque nunca me imaginei acordando com o som do mar e o cheiro de maresia.

Bastava abrir a janela e aquela visão maravilhosa do sol nascendo me hipnotizava. Não só seu nascer, mas também seu momento de descansar no leito do mar.

Acordava bem cedo para conseguir vê-lo e o céu noturno parecia o meu céu de gesso de tantas estrelas, mas, aquelas não eram de purpurina, e essa foi a parte mais impressionante.

Mesmo morando num lugar de baixa luminosidade, não me era possível enxergar tantas estrelas de casa.

Não foi uma quarta-feira de cinzas tão feliz para mim porque minha Mocidade não levou o título do Carnaval, mas o dia encerrou na praia.

A mãe e Jonathan se sentaram na faixa de areia e deixaram a canga para eu me deitar, afinal, eu precisava me despedir daquela paisagem maravilhosa.

Eu poderia ter dor no maxilar de tanto que eu sorria.

Sorri ainda mais largo quando espiei a mãe pousando a cabeça no ombro de Jonathan, permitindo-o envolvê-la em seus braços. Pareciam conversar algo que não conseguia ouvir.

Honestamente, nem me interessava saber do assunto, contanto que aquele fosse um bom presságio para o auspicioso plano impossível que eu nunca consegui ter.

Tinha uma música que Jonathan sempre gostou e eu cantei aquela música enquanto a única melodia para me acompanhar era o som do mar: Papel de Pão.

Música melancólica de um término abrupto.

Talvez não fosse a mais adequada para o momento, mas minha lógica começava a concluir que ela estava ligada a história dos dois de alguma forma.

Eu só precisava construir um plano para conseguir extrair essa informação da mãe, algo que poderia ser muito mais relevante para conseguir um plano de ascensão do rei.

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