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VIII. Fórmula Mágica da Paz

Um lugar simplesmente esplêndido no alto do morro.

O céu bem azul, iluminado pelo veraneio sol, estava sobre a minha cabeça e ele parecia espelhar o cenário vasto que me circundava naquele momento.

Nossa urbana arquitetura vertical, vulgarmente conhecida como vários barracos que não obedecem padrão algum, não estava lá, almejando talvez tocar o céu.

Não...

Era eu quem tentava tocá-lo do ponto mais alto.

Os únicos traços de contato humano eram dois: o asfalto, que cobria o chão em todo meu campo de visão; e os muros brancos que dividiam o velho cemitério perto de casa.

No lugar das lápides, haviam pessoas paradas — particularmente, não me atrevi para tenta focar a visão em sua direção... sabe-se lá o que veria em seus rostos!

Ao longe, música começou a tocar. Não pude identificar qual e um forte vento soprou, me atrapalhando ainda mais nessa tarefa que deveria ser simples.

Um pequeno papel voou numa velocidade pequena demais para eu poder afirmar ser soprado pelo vento.

Consegui pegá-lo e era um panfleto improvisado que eu fizera na realidade para convidar as pessoas para minha tão sonhada estreia.

Todo feito à mão, desenhei flores e corações, muito bem coloridos, e escrevi: "A grande inauguração do Bingo do Skate com a ilustre presença de Luma, em sua primeira grande apresentação. Você não pode perder!"

Sorri ao vê-lo.

Observando-me, eu trajava um vestido amarelo bem claro, também tinha luvas; sapatos e meias brancos, como a roupa que a mãe me comprou para esse evento.

O arco na cabeça tinha uma rosa, perfeitamente confeccionada num tecido sintético.

Abrindo os olhos, eu estava lá.

Vestida daquela forma, olhando para as várias pessoas nas mesas espalhadas no maior campo de futebol da praça.

Um pequeno palco foi montado e eu estava nele.

Nesse dia, a mãe se atrasou um pouco ao chegar do serviço — o que me deixou muito ansiosa e estressada. A noite de sexta-feira foi de muitas lágrimas no meu primeiro grande confronto com a tão insistente e indesejada insegurança.

Segui as instruções da professora de canto religiosamente: apenas consumi água em temperatura ambiente horas antes da apresentação. A mãe ficou louca porque era um dia quente, mas isso nem me incomodou em momento algum.

— Boa noite! — sorri, passeando com o olhar por eles.

Naquele momento, toda insegurança já passara.

A vivência nas aulas de canto e práticas, cantando em cultos, facilitou para eu não cometer a gafe de falar muito perto ou longe demais do microfone.

Todos me responderam e sua galhofa me fez rir.

— Sou Luma e esse é o início da minha carreira. Sei que nem todos vieram pelo meu convite, mas agradeço igualmente por fazerem parte desse importante trecho do meu romance.

Àquela altura, eu já sabia que contos eram pequenos e jamais compararia a história da minha vida a tão poucas palavras, quando eu esperava ser uma coletânea de livros.

Todos aplaudiram, alguns com aparente surpresa no semblante se levantaram, mais animados ao ovacionar.

— Foi difícil escolher o que cantar... então, começarei com a Aquarela que pintou esse sonho, contando principalmente com a ajuda da mãe e do tio Jonathan — sorri de canto de boca, inevitavelmente acanhada.

Foi realmente a primeira que cantei. Não só por estar presente nos lábios da mãe por todos os nossos momentos mais difíceis, mas também por se tornar minha preferida.

Ao fim, aplaudiram, como já vira no Sonhar.

Até aquele momento, eu só vi choro de emoção em outras pessoas, principalmente adultos. Não vivi nada similar, até então, e entendia que choro era apenas por tristeza.

Fiquei surpresa ao sentir os olhos lacrimejarem, mas não impedi que aquelas lágrimas caíssem — foi ótimo e péssimo!

A mãe foi quem ajudou a montar o repertório, passeando por diferentes momentos da música, porém, dando uma maior ênfase ao samba e sua história.

Ela amava samba e também aprendi a amá-lo.

Cantei desde o dito primeiro, gravado por Donga, até alguns sambas-enredo da nossa estrela-guia Independente de Padre Miguel, afinal, eles também eram parte da história.

Eram para ser sete músicas, porém, o pessoal ficou animado e fez algumas sugestões que, com consentimento de Jonathan, eu atendi até o cair da noite.

Descendo do palco, pude observar que muitas pessoas tinham meu convite em suas mesas e o levaram consigo — pedir ao Jonathan que me ajudasse a distribuir realmente fez efeito e isso me deixou ainda mais radiante.

Conforme passava por eles, todos me parabenizavam.

Consegui ser simpática, mas confesso que só queria o colo da mãe. Não estava acostumava a me sentir daquele jeito e isso me deixou bastante preocupada comigo — afinal, por que eu estava triste, se eu não me sentia triste?

Quando me aproximei, eu a abracei e chorei mais. Ao perguntar o porquê das lágrimas, apenas lhe respondi não saber, logo, a mãe me deixou chorar em seu colo por algum tempo.

Ao me acalmar, ela me puxou ao colo. Jonathan não estava, mas eu podia jurar estar quando cheguei. Claro, ele não demorou, voltando com água em temperatura ambiente.

— Parabéns, princesa! — sorriu largo.

— 'Brigada, tio... obrigada mesmo!

— Por que chora? — Enxugou meu rosto.

— Não sei... não parece ruim, mas é choro — ri de mim.

— Entendo o que é — riu — e tenho certeza que é bom.

— Estranho! Como posso chorar e rir!? — Franzi o cenho.

— Ah, meu amor! — A mãe arfou. — Acostume! — riu.

Não entendi e ela gargalhou, mas não esclareceu.

— Tem que manter o foco, princesa. — Jonathan me disse. — Sempre que disserem que você não pode nada, lembra desse sentimento... ele é prova que você pode... sintoma de algo que ninguém pode tirar de você... sabe como chama?

— Confusão!? — perguntei, voltando a franzir o cenho.

— Não... — Ele riu. — Ele é sintoma de felicidade. Parece estranho no início, mas descobrirá não haver melhor! — sorriu amarelo com certa melancolia na voz.

— Por que parece triste falando de felicidade, tio?

— Porque não posso ser rei — falou, olhando para a mãe. — Só quem pode frustrar nossa felicidade, somos nós... e eu frustrei as minhas chances — lamentou.

Subitamente, o sorriso fácil de Jonathan me pareceu um dos velhos falsos sorrisos da mãe, na época que o pai vivia. Até então, ele nunca falhou em abrir aquele sorriso para mim.

"Seria todo adulto infeliz?", pensei comigo, triste.

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