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VI. Dom de Sonhar

 — Bom dia, princesa! — Jonathan sorriu para mim.

Acordei bem mais cedo para ir ao colégio e, assim que me arrumei, saí, morro acima, para encontrá-lo sentado na mesma cadeira branca de plástico com seu armamento pesado.

— Bom dia, tio! — sorri-lhe.

— Como está a rainha?

— Bem. Conversamos ontem e ela aceitou que eu começasse — falei com toda a minha empolgação. — Mas, ainda pode ser bom o senhor ir lá em casa.

— Ela precisa de algo?

— Não, mas tem um monte de condições que pode ser bom para o senhor ouvir — sugeri, incapaz de esconder o sorriso de canto de boca.

A ideia era apenas fazê-los conversar. Poderia não ser tão relevante, mas, em minha mente, era um primeiro grande passo, rumo ao almejado sonho de dar um rei para minha rainha.

— Entendo. Falarei com ela! — assentiu com a cabeça. — Agora, precisa ir ao colégio estudar bastante... quero que volte de lá duas vezes mais inteligente do que agora.

— Impossível, tio! — ri.

— O limite é uma fronteira criada pela mente, pequena. Nada jamais será impossível para você! — sorriu largo, acariciando meu rosto. — Vai lá, seu tio está vigiando daqui.

Jonathan se levantou e eu desci para o colégio.

A posição em que ficava no morro não era tão privilegiada, afinal, mesmo chegando na porta do colégio, que já era o mais próximo possível do asfalto, ainda me era possível vê-lo — impossível afirmar se olhava em minha direção.

Felizmente, não foi um dia de aula que exigiu extrema atenção, pois, se exigisse, eu não teria conseguido atender a essa necessidade.

Fiquei ansiosa durante toda a aula, louca para sair.

Conversei muito com Aline, que estava tão ansiosa quanto eu, e bastou o sinal da saída para eu apressar para fora.

Psiu! — Foi como Jonathan me chamou ao me ver seguindo na direção do morro. — Não vamos começar sua carreira!? — perguntou, sorrindo largo.

Fiquei surpresa ao vê-lo. O coração disparou!

— Não sabia que viria! — falei de olhos arregalados.

— É importante! Vamos? — Estendeu sua mão.

Assenti com a cabeça e peguei sua mão para irmos até a famosa Praça do Skate. Local bem grande, na perfeita divisão do morro com o asfalto, onde quase o bairro se encontrava.

Na época, era um ponto fortemente frequentado pelas famílias da redondeza, do morro ou não, aos finais de semana.

A Praça tinha dois campos de futebol, um grande campo de terra batida, e um campo menor com cimento bem lisinho em seu chão e até uma cesta de basquete.

Como o nome sugere, também tinha um grande espaço para os skatistas, daquelas pistas bem grandes aterradas com obstáculos e todas essas coisas.

Naquele momento, o skate era um esporte muito popular por entre jovens adultos e adolescentes e não diferia no morro.

De frente a uma importante rua, que tinha as únicas conduções, que nós do morro tínhamos acesso.

Os arredores da praça tinham uma escola de ensino primário, algumas muitas residências, um centro de reciclagem, uma pequena farmácia e um extenso bar.

O bar foi o nosso destino.

Um dos sentinelas do morro, até novo, era quem estava sentado na única mesa disposta ao lado de fora do bar. Bebia uma cerveja e nem me parecia estar trabalhando ali.

— E aí, preto! — O menino cumprimentou Jonathan.

— Boa tarde... 'tá só aí!? — Jonathan perguntou.

— Não. Thiago 'tá lá dentro... já deve estar saindo. Boa tarde, pequena! — Ele sorriu para mim.

— Boa tarde, tio! — sorri-lhe.

— E ela diz que o pacote não é teu!? — O garoto olhou para Jonathan, rindo. — Já tinha que ter acabado com essa palhaçada há muito tempo!

Não entendi a piada, mas olhei para Jonathan, que optou por nem respondê-lo e seguir ao interior.

Thiago era o dito gerente do morro. Na época, devia ter seus trinta, mas se passava por alguém de vinte facilmente.

Assim como Jonathan, Thiago era o típico malando dos anos oitenta. Aprendeu com os antigos e muitos meninos do morro seguiram esses passos aprendendo com ele.

Isso fazia com que tivéssemos um movimento bem old school sobre o comando do mondo — na prática, acabava sendo razoável para o povo que nada tinha a ver com isso.

O escritório do bar era até grande, contando com uma mesa com papéis, cédulas e munições. Tinha uma sinuca com uma garrafa de cerveja e um copo servido, estupidamente gelado, porém, Thiago estava à mesa.

— A princesa quer cantar no bingo. — Jonathan disse, apontando na direção do campo. — Tem vaga? — riu.

— Temos uma cantora no morro? — Thiago me olhou.

— Sim! — assenti com a cabeça.

— Sua mãe sabe?

— Sim...

— Claro que sabe! — riu, dando de ombros.

— Não quero cantar de graça... preciso ajudar a mãe a pagar a conta de luz — falei, indo até à mesa para me sentar.

Mais parecia uma patroinha.

— Essas crianças crescem tão rápido! — Thiago riu. — A gente faz assim... você vem com sua mãe e canta... se o pessoal gostar, te pago... senão, não tem negócio, o que acha?

— Um pouco injusto! — falei, franzindo o cenho.

— Espertinha, hein!

— Claro, a mãe ensinou. Quero dez reais. Trinta reais se todo mundo gostar, assim volto com dinheiro, pelo menos.

— Fechou! — Ele riu.

Jonathan nem se envolveu, apenas riu enquanto observava.

— Agora que conversaram, pode sentar lá fora que os tios vão conversar e eu já vou? — Jonathan me perguntou.

— Sim, senhor, tio. — Levantei e estendi a mão para Thiago. — Não é assim que fazem em todos os livros? Apertam as mãos? — sugeri.

Ele riu e apertou a minha mão, assentindo com a cabeça.

— Obrigada, tio. Você não vai se arrepender!

— Pega um biscoito para você e pede para o tio lá fora pegar algo para você beber! — Thiago disse.

Assenti e segui para o lado de fora.

Pedi o meu suco e sentei na mesma mesa que o rapaz do lado de fora para comer o meu biscoito e aguardar o retorno de Jonathan — que até demorou cerca de quarenta minutos.

Terminando, ele se juntou a mim, aceitando um dos biscoitos, e seguimos de volta para a minha casa — ele pareceu fazer questão de não falar de novo com o menino.

Ignorei.

Estava satisfeita com as boas-novas e com o que comi!

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