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IX. Samba Meu

 Não consegui melhorar meu humor imediatamente. Fiquei mais melancólica quando tive certeza que Aline não chegaria.

Eram cerca de oito horas da noite e eu olhava por entre as pessoas e mesas com uma terrível sensação de desolação.

O bingo teve uma pausa e me foi oferecida a oportunidade de voltar ao palco. Mesmo muito cabisbaixa, eu não neguei.

— O tio Jonathan é bom comigo e sempre me chama "princesa" — sorri amarelo. — Como princesa, eu também entendo minha melhor amiga assim, mas ela não está.

Abaixei a cabeça, derramando uma lágrima.

Após respirar fundo, consegui começar a cantar.

Foram mais cinco músicas apenas, porém, optei por cantar as preferidas de Aline. Mesmo que não estivesse ali na praça, tinha certeza que ela podia me ouvir.

Ao fim, todo mundo aplaudiu e alguns mais sensíveis acabaram se comovendo com minha tristeza.

Cumprimentei todos e Jonathan me esperava perto do palco para me ajudar a descer. Deu-me colo e eu me agarrei ao seu pescoço, muito decepcionada com o pai de Aline por não ter cumprido o que falara com a mãe.

De volta à mesa, ele me sentou numa cadeira.

— Agora que terminou, pode beber algo doce — falou.

— Sem refrigerante — declinei.

— Suco!?

— Tudo bem... suco — assenti com a cabeça.

Ele beijou minha testa e me deixou com a mãe.

— Foi lindo, meu amor... se queria que ela ouvisse... tenho certeza que ela ouviu! — A mãe me disse.

Sorri amarelo, acanhada com o elogio.

— A estrela da noite! — Thiago chamou nossa atenção. — Foi linda! Acho que a contratação valeu a pena — elogiou.

— Obrigada, tio. Então, acha que mereço ganhar quanto?

— Uma verdadeira mulher de negócios, hein, Vivi!? — Olhou para minha mãe, rindo. — Como todo mundo gostou muito, eu dou cem — falou, mexendo no bolso.

Arregalei os olhos e fitei a mãe, que estava tão impressionada quanto eu, vendo-o contar o monte de notas.

— Foi ótimo fazer negócios! — falou, pondo o dinheiro na mesa. — A menina tem futuro, Vivi... investe nisso! — aconselhou, cumprimentando a mãe e saindo.

— A senhora pode usar para pagar a conta — falei para a mãe, sem nem tocar no dinheiro. — Todo dinheiro que eu conseguir, entrego para a senhora, tudo bem!?

— Nem tudo, meu amor. Guardamos um pouco e tiramos um pouco para seus figurinos, já que trabalhará e precisará! O que me diz dessa ideia? Muito melhor, não!?

— Melhor mesmo, mãe — assenti com a cabeça.

Foi ótimo receber um primeiro cachê. Melhor ainda receber mais do que foi tratado antes. A realização de alcançar aquele primeiro passo com tamanho êxito foi maravilhosa.

Voltando, Jonathan serviu meu suco e ainda assistimos ao primeiro jogo, porém, não nos demoramos e fomos para casa, contando com a escolta de Jonathan.

— Tentem descansar! — Jonathan nos disse na porta de casa. — Cuida dessa voz e dessa cabecinha — falou, abaixando-se na minha frente e sorrindo.

— Obrigada, tio! Ajudou muito.

Após receber um beijo na testa, entrei para ir ao banho.

Precisava trocar de roupa e nem tinha ânimo para comer nada, logo, fui direto à cama — sem nem esperar a mãe, logo, não vi quando a mãe se recolheu.

Demorou para eu me adaptar a ausência de Aline no colégio. O ano letivo se foi, outro iniciou e eu ainda ficava meio cabisbaixa quando via outra criança sentando perto de mim.

Ainda tínhamos muito contato, nunca soube o que aconteceu para o pai dela não levá-la — mas, desconfio que tenha sido a natureza terrivelmente evangélica.

Ainda nos reuníamos aos finais de semana. Seu horário de estudo era integral, diferente do meu, então, às vezes, conseguíamos nos encontrar no fim do dia.

Jonathan conseguiu que eu estivesse em outros dos bingos, então realmente tinha uma forma de renda para implementar o dinheiro que a mãe conseguia no trabalho.

Os gastos com o rádio acabaram diminuindo, já que não me restava tanto tempo para usá-lo e, mesmo que quisesse praticar com ele, não era assim tão bom fazê-lo.

A popularidade no colégio voou, após o bingo, e continuou em alta depois. Nunca tive problemas com ninguém, mas, agora, eu era a menina que todos queriam dizer conhecer.

Inevitavelmente, a vida da mãe se tornou agitada.

Muitos pais se aproximaram e ela já começava a interagir mais com outros. Após o bingo, onde ela tomou algumas cervejas com Jonathan, ela se permitiu beber outras cervejas em outros momentos, acompanhada de novos colegas.

Talvez buscando me aproximar de outras crianças, começou a fazer churrascos ou pequenos eventos em casa, aos fins de semana, para receber os outros pais e seus filhos.

Não aplacou a ausência de minha amiga, mas não posso negar, isso realmente colaborou e eu ganhei uma nova audiência para ouvir meus ensaios.

Posso dizer que foi um bom ano.

A mãe queria fazer algo grande para meu aniversário de oito anos, mas dispensei uma festa, pedindo pizza e a companhia de Aline e Jonathan.

Particularmente, foi muito melhor que uma festa!

Comi toda a pizza que pude, feita por uma vizinha que cozinhava divinamente, e até abusei um pouco de refrigerante — já que não cantaria nos dias seguintes.

O presente de Jonathan foi o melhor do mundo.

Já conversáramos sobre como seria o Sonhar dos sonhos e ele iniciou a reforma de meu pequeno quarto, que não demorou uma semana para ficar pronto!

Não pintou as paredes, mas colocou um papel de parede branco, dizendo para eu ficar livre para escrever por toda ela.

Meu céu de amianto recebeu um rebaixamento de gesso com toda purpurina necessária para parecer estrelado.

A velha estante de livros foi trocada e recebeu livros novos — com direito a obras que eu dizia ter curiosidade, mas nem me lembrava de mencionado algo do tipo para ele.

Foi impressionante constatar o quanto ele lembrava de tudo que eu queria e conseguiu agregar grande parte das minhas vontades no Sonhar.

Ganhei um novo rádio e alguns CDs — eu me sentia a pessoa mais rica do mundo por ter CDs e algo para tocá-los!

Até então, o aniversário só não foi melhor porque não vi o rei e a rainha juntos, mas era uma questão de tempo.

Eu não tinha nenhum plano mirabolante ainda, mas, desde o dia do bingo, quando vi tamanha tristeza em Jonathan, estava certa que conseguiria torná-lo rei e o tempo seria meu amigo para me mostrar a forma certa de proceder quanto a isso.

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