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Grandes Surpresas


- Júnior, Costa! Algema!

Seguro os braços magros do sujeito, estranhamente imóvel.

Ele não resistiu quando o imobilizei.

Cristiano está no chão. Há sangue na roupa, na vegetação, há sangue nas mãos do infeliz, agora algemado, monitorado por Junior e Costa.

Corro para ver Cristiano. Examino seu corpo, olho ao nosso redor. Não faço ideia de como foi ferido.
Passo as mãos por suas costas e sinto um pedaço de vidro, está muito sujo cravado abaixo do ombro esquerdo.

- Não! Não! Não! Cristiano!

Ele está suando e o sangue escorre continuo. Todos paralisaram!

- Alguém da equipe... Por favor!

Uma moça pequena se aproxima. Logo, os outros geneticistas estão a nossa volta, examinando. Eles mexem nas maletas, a moça remove o caco de vidro com um instrumento que parece uma tesoura.

- Ele precisa sair daqui. Há mais pedaços de vidro nele. Precisamos voltar. - ela diz.

- Lana. - ouço Cris chamar.

Chego mais perto.

- Estou aqui.

- Não fica nervosa. Estou bem.

Seu rosto está apoiado na vegetação. Ele tenta sorrir.

- Você não está bem! Vou te levar para ver o médico! Almeida, Filho ajudem a levá-lo para o blindado. Equipe do Cristiano entrem no blindado, agora. Rápido!

Minha voz ecoa na mata. Eles obedecem.

Os soldados o erguem e o levam ao blindado, colocando ele no chão, de barriga para baixo. Ele geme de dor.
Santo Deus!

Oliveira assume a direção. De fato, é o melhor de nós na velocidade.

Não me preocupo com os cintos, seguro o corpo de Cristiano contra o meu como posso, para que ele não se machuque.

Oliveira, literalmente, dirige como um louco.

- Segurem-se!

Os soldados ajudam com os cintos dos geneticistas como podem. Almeida ficou ao meu lado, para ajudar a segurar o corpo de Cristiano.

- Merda! Merda! Isso não podia ter acontecido. - Almeida sussurra. - Souza vai criar problemas.

- Espero que sim... É a minha oportunidade de sair, de qualquer forma. Por bem, ou por mal.

Meus olhos estão no rosto do meu Cristiano, apoiado em minhas coxas.

- Pelo amor de Deus, Cristiano disse que você tem recomendação sei lá para quê. Por que ainda pensa em sair?

Cristiano resmunga, fazendo careta.

- Estou aqui, Príncipe! Fique quieto!

Acho que ele tenta rir, mas para quando sente dor.

- Depois dessa escolta? Ele vai me tirar das ruas se eu ficar. E acho que vou enlouquecer de qualquer jeito. E não quero mais falar sobre isso.

Chegamos ao Complexo em vinte minutos. Oliveira dirigiu como um louco. Para o bem dele.

- Rápido. Avisem à emergência! Estamos subindo.

Almeida e Filho pegam Cristiano. Junior está com o homem, que veio na frente, deitado aos pés do soldado. Oliveira corre para ligar para a emergência.

- Costa, informe Souza do ocorrido. Falo com ele assim que puder!

- Sim, senhora!

Subimos em uma merda de elevador lento até a emergência.

Os médicos estão esperando com uma maca próximos do elevador. Cristiano está consciente, mas não fala. Só olha para mim e geme de dor.

Eles não me deixam entrar.

Fico na sala de espera, andando de um lado para o outro.

Quero chorar. Quero muito. Não posso fazer mais nada. Só esperar. Percebo que não dispensei Almeida e Filho.

- Estão dispensados, soldados.
Obrigada pelo apoio.

- Nos avise assim que tiver notícias. - Filho diz.

De repente, Almeida me abraça. Eu retribuo. Precisava mesmo de um abraço.

- Obrigada!

Ando de um lado para o outro novamente, logo que eles deixam a sala.

Não quero pensar. Cristiano não tem o direito de me deixar!
Não tão cedo.
Nós mal começamos...
Ele vai ficar aqui, comigo. Ele vai.

A porta se abre e Gordo entra na sala de espera. Justamente quem eu precisava. Ele me abraça.

- Como aconteceu? Lana! Por Deus!

Conto a ele e começo a chorar. Deixo o choro doloroso passar.

- Acalme-se, Princesa. Vai ficar tudo bem! Ele vai sair dessa.

O médico entra na sala. É alto e forte, cabelos negros e lábios grossos. Simpático, mas bem sério.

- Sou Eduardo Mendonça. Cristiano precisa de transfusão o mais rápido possível. Não temos sangue no banco.

- Eu doo. Sou tipo O. Faço doação com frequência.

O médico parece aliviado.
Eu também. Nada como poder doar o sangue compatível com todos os tipos sanguíneos. Salvar meu amor de uma possível hemorragia.

- Ok. Vou encaminhá-la para a coleta.

- Gordo. Avise a mãe dele, por favor! - peço.

Gordo se vai e eu acompanho o médico.

A enfermeira me oferece biscoitos de água e sal e um suco de laranja. Mesmo sem vontade ou fome, obedeço.

Quando como a quantidade de biscoitos que ela quer, a enfermeira pede que eu tire a jaqueta. Tiro a jaqueta e a arma. A enfermeira faz a coleta e eu coloco a jaqueta novamente.

Ao voltar para sala de espera dou de cara com Souza.

Ele está com uma cara de quem vai comer meu fígado.
Estou cagando para ele.

- O que aconteceu, soldado?

- Costa não te informou?

Seu olhar e cortante. Ele me fritaria inteira, se pudesse.

- Esqueceu a quem está se dirigindo?

Respiro fundo.

- Não, Comandante. Só estou exausta. Cristiano corre perigo. Por favor, se tem algum pingo de humanidade dentro de você... Dá um tempo!

Ele para. Me olha fixamente. Vejo seu maxilar trincar e seus punhos cerrados.

- Só quero que me diga o que houve! - ele diz. A voz mais controlada.

- Um homem atacou o gerente Cristiano, enquanto ele estava agachado, cavando uma raiz.

- Deixou um maltrapilho, desnutrido chegar até ele? Onde estava sua eficiência, soldado?

Respiro fundo, mais uma vez. Vou manter a calma, não importa o que ele diga.

- Veio de cima. Nenhum de nós o viu, até que ele estivesse grudado no Cristiano. Parecia coisa ensaiada. Ele nem resistiu quando foi algemado.

Souza anda pela sala. Sinto enjoo.

- Você tem a semana de folga. Só não abuse. Faça um relatório da escolta e apresente ao Ferreira até amanhã.

- Sim, senhor! - digo, sem o olhar e sem continência.

Não tenho mais juízo para isso, nem para ele. Quero sair do seu alcance.

Para onde?

Monitoramento?
Trabalhar na cozinha?

Não me dou três dias antes de encher monitores ou panelas de tiros.

Se posso fazer algo por meus colegas, por que não? Terei a oportunidade de ajudar, aliviando o julgo de Souza. E continuar procurando meus pais, sem precisar esconder meu Cris.

Meu Cris. Que está naquele quarto, entre a vida e a morte.

Percebo Souza ainda me encarando. Ele resmunga algo e sai da sala.

Desabo no chão. Não tenho mais forças. Não quero mais fingir que sou forte.

Um casal entra na sala. Ela é uma senhora bonita, loira, olhos azuis, sorriso fácil, apesar de aparentar angústia.

A mãe de Cristiano. Ela tem os mesmos olhos e o mesmo sorriso. O homem é careca e baixinho, tem barba grisalha, olhos caramelo.

- Oi. Você é a Lana? - a senhora pergunta.

Levanto e aperto a mão dos dois, mas o homem não diz uma palavra, parece impaciente.

- Oi. Sou sim. A senhora é mãe do Cristiano?

- Sou. Laura. Como está meu filho?

- O médico disse que precisava de transfusão. Eu doei sangue. Agora estou esperando.

- Obrigada! Se quiser ir descansar eu mando avisar. Você é militar, certo? Ele já me falou de você.

Ele fala de mim para todos. Não me espanto.

- Preciso de um banho. Depois volto.

- Tudo bem.

Aceno para o senhor que está com ela e saio em direção ao meu quarto, na ala militar.

Estou só nervos. Minhas mãos tremem.

Dou de cara com minha equipe no corredor do meu dormitório militar, me esperando.

- O que fazem aqui? - pergunto, com a voz tão cansada quanto o resto do meu corpo.

- Queremos saber como ele está. Não nos dão nenhuma informação. - Júnior diz.

Escoro na parede ao lado de Almeida, encostando meu ombro no seu.

- Eu doei sangue. Estava esperando o médico dizer alguma coisa quando os pais dele chegaram. Preciso voltar lá. Saber se tem notícia nova e se posso vê-lo. Só vim tomar um banho.

- Nos informe se pudermos ajudar de alguma forma. - Almeida diz.

- Ótimo! Ganhei amigos hoje! Obrigada por isso. Não vou me esquecer. Falo com vocês assim que tiver noticias.

Passo por eles em direção ao quarto.

- Você precisa ir ver o cara. - Costa diz.

Volto a olhá-los.

- O cara que atacou meu Cris? - balanço a cabeça em negativa. - Não vou me controlar se o vir!

- Ele chamou você pelo nome. Disse seu nome completo. - Junior diz.

- Cristiano disse meu nome. - Lembro a eles.

- Não o nome completo. - Filho diz.

Repasso a cena mentalmente. Ninguém disse meu sobrenome.

O que não faz diferença, meu sobrenome está escrito na camiseta do uniforme. É assim que todos me identificam aqui.

- Como? Ele disse nome e sobrenome? - questiono.

- E o nome do meio. - Oliveira completa.

Paraliso. É um conhecido. Ninguém usa meu nome do meio aqui.
O sobrenome de solteira da minha mãe.

- Eu mesmo conferi nas folhas de solicitação da escolta de hoje, para ter certeza, Lana! Ele disse, soletrou! Quer que você o identifique! - Almeida observa.

- Ele disse como se chama?

- Não. Mas é óbvio que ele conhece você. - Junior diz.

Santo Deus!

Isso muda tudo. Não vou tomar banho agora.

Um conhecido a ponto de saber o sobrenome de solteira da minha mãe...
Alguém próximo o suficiente para ser da minha família.
Preciso saber quem é.

No centro de detenção, o homem berra. Ouço seus gritos do portão. E ele grita meu nome, repetidas vezes.
A voz parece familiar, mas não sei...

- Se o nome dela é Lana, o sobrenome é Fernandes. Kari é o sobrenome da mãe dela... Lana! Quero falar com a Lana Fernandes. Kari também é o nome dela! Lana! Lana!

Quem será esse cara?

Sou acompanhada por um soldado que conheço vagamente e Almeida está comigo, fez questão de me acompanhar.

- Almeida, por Deus! Como ele sabe meu nome?

- Também quero saber!

Quando estamos a pouca distância da cela, vejo seu rosto contra a grade.

Sujo, barbudo, o olhar ensandecido.
Vejo meus olhos no rosto dele.

Não pode ser.

- Ela tem vinte e seis anos agora, se eu contei direito. - o homem continua. - Tem os olhos cor de chocolate... são os mais lindos que eu já vi... Era minha melhor amiga. Eu quero falar com ela. Alguém traz ela aqui. - Ele choraminga.

- Não... assim, não. - sussurro.

Ele olha em minha direção, atraído pelo som da minha voz.

- Filha!

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