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Epílogo

Na detenção...

Ouço passos característicos, que já conheço bem. Aliás, conheço todo esse corpo. 

Ela veio. Estou surpreso.

- Sujando os pés, Bruna? 

Seu riso é debochado. Ela sabe que conheço o significado de cada som que sai de sua boca, mas ela não me responde.

- É madrugada, certo? Você não teria coragem de vir até a detenção durante o dia. Seus dias de conviver com a escória já acabaram, se bem me lembro.

- Você me conhece como ninguém, não é? - ela sussurra, sem deixar que eu a veja. - Então o que foi que te cegou, Carlos? O que não te deixou ver sua querida Lana agindo?

O que Lana disse era verdade. Sato já havia dado meu cargo a ela antes que eu fosse tirado do caminho. Claro que Thomas e o velho Cádis a apoiariam. Me odeiam tanto quanto ela.

- Lana tem algo de muito particular, talvez você não entenda.

- Não vai me dizer que estava mesmo apaixonado...

Ignoro o sarcasmo em sua voz. Até porque não há nada que eu possa fazer enquanto estiver detento.

- Você usou um momento... Ela se rebelaria de qualquer forma, mas você estava monitorando. 

- Não só ela, Carlos. Achou mesmo que mandava mais do que sua Conselheira? Achou mesmo que seu esquadrão de comando era confiável?

Cerro os punhos, mas logo em seguida preciso abri-los por causa da dor. Os pontos arrebentaram, vou precisar de um médico, de novo.

- Assim como você, seus homens queriam algo de mim. E confesso que com eles foi muito mais fácil.

Apoio a cabeça na parede da cela fria. Por que não vi o jogo dela a tempo? Por que permiti que Lana fosse usada?

- Sua queda foi planejada desde o momento em que Lana foi aceita. Eu só precisei observar e agir quando fosse necessário. Devia ter entendido isso quando a recomendei para Capitã.

Eu sabia que tinha algo errado com aquela carta de recomendação, mas Lana ameaçou se afastar. Não tive escolha.

- A competência dela é incontestável. Precisa admitir isso.

- Jamais disse o contrário.

 Mas há algo que Bruna não considerou.

- Lana não vai deixar ser controlada. Quando ela perceber, vai explodir. Ela quer liberdade, como todos os soldados. Quer sair daqui. Ela vai descobrir tudo. Não ficaria no caminho dela se fosse você.

- E se... Eu a manter ocupada? Dar a ela um cargo de confiança ao meu lado, talvez...

É claro que Bruna Sato é capaz disso. Manter Lana por perto e tentar controlar seus passos.

- Experimente. E vai ganhar algumas balas de enfeite na testa.

- Então vou fazer do jeito mais difícil. - ela diz, mais para si do que para mim.

- Nem pense em usar Matarazzo contra ela. Não vai funcionar.

- A escola tem feito excursões com frequência... - ela sussurra.

O que ela quer dizer com isso? O que essa louca está planejando agora? Sei que Lana chegou aqui com um bando de crianças desnutridas, mas Sato seria capaz de matar jovens somente para manter Lana sob controle?

- Cuidado com o que vai fazer... Ela pode explodir antes que possa piscar.

Ela ri.

- Ouvi dizer que Lana ainda procura pelos irmãos. Se encontrei o pai, posso entregar esses meninos para ela.

Mais um vez, o que eu não consegui enxergar. Ela controla a paz em toda a cidade, eu sempre soube disso. Claro que planejava controlar Lana de alguma forma e trouxe sua família para ter poder de barganha.

Deixei meus sentimentos me cegarem. Deixei que Lana me cegasse. 

- Quando eu sair daqui, é você quem vou matar. 

Ouço seus passos se afastando.

- Se Lana deixar você passar, estarei esperando. - ela responde.

Então será uma benção para Lana morrer primeiro.

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