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Capítulo IV - Pacto das Estrelas

Lentamente, Louis se recupera das agressões e tenta não pensar muito no que acabou de fazer. O corpo do Carrasco, já sem vida, repousa no chão da cabana e sua alma encontra refúgio sabe-se lá onde.

A cor avermelhada do seu sangue pinta a madeira velha, simbolizando uma nova chance de sobreviver mais um dia, não importa o quão difícil seja, e Louis se apega à isso. Ele precisa seguir em frente.

Com um olhar vazio, Louis guarda a adaga na bainha do homem e veste o seu cinto, e recarrega a pistola que ceifou a vida de um dos prisioneiros, a guardando num coldre de couro.

Ele se olha num espelho pequeno, grudado na parede, e não se reconhece. Seu rosto quase desfigurado pelo inchaço das porradas, o lembra que sua inocência foi perdida e sua roupa suja de lama e sangue alheio, o faz perceber que isso não é um pesadelo. É tudo muito vívido.

Com medo do que pode acontecer, ele respira fundo e abre a porta da cabana, se deparando com um incêndio que cobre quase toda a vila. Alguns prisioneiros tentam fugir, mas são atingidos por balas e flechas, e ele se vê no meio de uma guerra, sem lado certo ou errado.

Louis se agacha e tenta passar despercebido atrás de um pequeno muro de pedras, evitando o raio de visão dos moradores armados. Inevitavelmente, ele olha para um edifício em chamas e vê uma mãe com dois filhos entrando em combustão, caindo pela janela e atingindo o chão com brutalidade.

Os gritos de dor e desespero ecoam pelo fogo que se alastra rapidamente, tomando conta das estradas e criando barreiras visíveis entre as passagens.

— Malditos prisioneiros. —Um morador diz com os dentes rangendo.

— Ao menos não conseguiram atingir o centro da vila. —Outro morador responde. — As pessoas de lá estão seguras.

— Vamos acabar com isso logo, o comandante ordenou matar todos os fugitivos.

Louis se esgueira entre um muro e outro, caminhando nas sombras e se escondendo nos escombros, até passar pela concentração de moradores. Mais a frente, ele avista um rapaz agonizando sem as pernas e sente medo.

— Por favor, me ajude! —O rapaz grita.

Louis finge não ter ouvido e continua caminhando, mas para e se pergunta se era justo largar o moribundo ali, exposto a todos os perigos. Ele é uma causa perdida, mas Louis decide ajudar.

— Ei, se acalme. —Louis fala. — Eles vão nos achar assim.

— Eu não sinto as minhas pernas...

Louis segura o homem no ombro e o arrasta até o outro lado, e sente uma flecha passando de raspão no seu braço, abrindo um corte e queimando sua pele. Sem tempo para reagir, ele solta um gemido de dor e o homem é atingido no peito, caindo sem vida.

Louis se assusta, mas corre em direção a um caixote e se protege das flechas que foram disparadas em seguida. Sem ter para onde ir, ele se vê encurralado.

— Nós não precisamos fazer isso. —Louis diz empunhando a pistola. — Por favor, eu só quero ir embora.

— Sem chance, ninguém sai vivo. —O homem que disparou responde.

Obrigado a lutar, Louis suspira e se concentra mais uma vez. Num ato de pura impulsividade, ele se levanta e atira contra o homem, atingindo sua coxa esquerda e sua barriga. Vendo que ele está imobilizado, Louis corre até a porta de uma das casas que não foram atingidas pelo fogo e a arromba.

Um grupo de quatro homens o persegue e atira coquetéis molotov, quebrando as janelas da casa e incendiando-a por completo. Louis pula para o lado de fora, caindo numa espécie de ponte que beira um enorme precipício.

Ele escuta os homens gritarem e continua correndo até chegar no final da ponte, num templo onde há tochas acessas e que dá passagem para uma região pantanosa. Outros homens se aproximam, mas hesitam e Louis dispara contra eles, acertando dois no pescoço.

— Recuar! Recuar! —Eles gritam enquanto arrastam os dois atingidos.

Confuso, Louis ajoelha e vê os homens indo na direção oposta, e se pergunta o por quê. Sem respostas, ele se levanta após recuperar o fôlego e pega uma das tochas.

Iluminando seu caminho, Louis observa o interior do templo e percebe as mesmas estátuas que estão do lado de fora da vila. O nome de Leshen o assombra, fazendo seus pelos da nuca arrepiarem.

Uma fraca corrente de vento chama sua atenção e instintivamente ele olha para a direita, vendo uma escadaria que desce para além de onde ele está.

— É o único caminho a seguir. —Louis suspira.

Antes de descer, ele escuta uma forte explosão vinda da vila e se assusta. Enquanto desce a escadaria, a tocha ilumina o local e Louis vê um enorme pântano e várias árvores mortas, como se ali habitasse alguma praga que devora a vida.

Sentindo seus pés molharem e a água esverdeada inundar seu calçado, Louis continua caminhando e algo o incomoda: a sensação de estar sendo observado.

Algo não-humano espreita entre as árvores secas, deixando Louis com um mal-estar súbito e a boca rachando por causa da sede. Ao forçar a visão, ele encontra uma figura pairando mais a frente e logo ela desaparece num piscar de olhos, como se fosse uma ilusão.

Louis hesita, mas volta a andar e retira a pistola do coldre, se atentando ao seu redor com sua visão periférica. Seja lá quem mais estiver ali, é melhor saber que ele está armado e disposto a descarregar toda a sua munição restante.

Um clima de tensão toma conta do pântano e Louis acompanha um vulto correr entre as árvores, apagando sua tocha no mesmo instante.

Sem uma fonte de luz, Louis se lembra da lanterna que havia pegado quando estava com Adrian e tenta liga-la. Na primeira tentativa, ela se recusou a acender. Na segunda tentativa, ela fraquejou e piscou, dando um vislumbre de algo se aproximando. Na terceira tentativa, ela ligou e iluminou aquilo que espreitava na escuridão.

Seu corpo recheado de cascas de madeira reflete suas garras afiadas e sua roupa desgastada pelo tempo. No lugar da sua cabeça, há um crânio de cervo e um par de chifres que se repartem na ponta. Seu olhar vazio parece ser indiferente quanto à luz da lanterna e Louis se assusta, caindo na água enquanto observa a criatura imóvel.

Era Leshen, o bruxo do pântano. Uma das bestas infernais que Louis viu no livro deixado por seu pai. Seu ataque é invadir a mente humana e fazer sua vítima se afogar nos próprios medos e pesadelos, e no momento é isso o que Louis mais tem.

Tomado pelo controle da criatura, ele escuta uma voz do além o chamando. Instintivamente, Louis olha para o lado e vê uma mulher e três homens sentados na escada de um casarão.

— Ei, filho! —A mulher pronuncia alegre.

Ao forçar a visão, Louis enxerga Norman, Adrian e Tales acenando, mas o que mais o espanta é ver alguém que ele nunca conheceu...

— Mãe?

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