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Lugar de Liberdade 2

Vou até onde Cristiano está e uso meu corpo para dar apoio a ele.

Entramos em casa e faço com que ele sente no sofá. Cádis entra logo depois e nos observa, enquanto aplico a medição no Cris.

- Vocês poderão comprar o que quiserem de nós. Poderão entrar no Complexo durante o dia, estudar, trabalhar lá. Qualquer um de vocês. Sua saída nos deixou em condições precárias. Falta mão de obra em todas as alas. - Cádis explica.

Não ligo para nada disso. Por min, explodiria aquela coisa. Sem pensar duas vezes.

- Não confio em você.

- Não é o que estou pedindo. - Cádis responde.

Olho nos olhos do meu amor. Ele respira fundo, mas não diz nada.

- Era só isso que tinha para dizer, Cádis?

- Não parece disposta a me ouvir.

- Não estou.

Pego a chave do blindado e sigo para fora de casa. Cádis me segue.

- Eu não entendo como Cristiano te aguenta. - ele provoca.

Paro de andar e viro para olhar para ele. Cádis está sorrindo.

- Vamos fazer o seguinte: você não fala do meu relacionamento, eu não cravo um tiro na sua testa. Esse é o último aviso.

Ele ri e começa a andar em direção ao blindado.

- Se me matar, vai trazer grandes problemas para sua vila.

Respiro fundo e sigo atrás dele.

Cádis tem razão, a última coisa que quero é trazer problemas para o lugar onde vivemos agora. Nosso lugar de liberdade.

Entramos os dois no blindado e assumo a direção, pegando o caminho do Complexo.

Cádis permanece em silêncio durante todo o percurso, mas quando estaciono em frente ao Complexo, ele resolve falar.

- Seu carro de patrulha está à disposição. Pode levar. É seu. Mandei colocar algumas coisas nele. Roupas de crianças, algumas ferramentas.

- Sato me deu coisas, favores, permissões. Me fez a mulher com maior autoridade no Complexo, depois dela. E no final das contas, ela tentou tirar de mim a pessoa que mais importa. Porque eu deveria confiar em você, nos seus favores?

Cádis sorri, mas não vejo graça nenhuma.

- Não estou pedindo para confiar em mim, o mundo nunca funcionou assim, Lana. Estou pedindo que me faça um favor em troca de outro. Simples. Eu te ajudo, você me ajuda. Sem amizade, sem confiança, sem promessas, sem mentiras. Preto no branco.

Respiro fundo.

Fui ingênua, sei disso. Desde sempre.

- Vou falar com os homens. Mas preciso de tempo. Nem todos vão querer voltar. Eu não quero.

- Só tente. Diga que eles receberão seus salários, como recebiam antes. Que também poderão comprar o que quiserem de nós. E que ficaremos longe da vila.

Ainda não acredito nele, mas ele quer meus homens, não a mim. Não posso fingir que esse pedido nunca foi feito. Não cabe a mim recusar ou aceitar.

- Se eu fosse você, Cádis... Já teria aberto os portões. Não falta gente abandonada nessa cidade. É claro que muito deles aceitariam trabalhar.

É com esse pensamento que volto para casa, para o meu lar, onde Cristiano está.

🌱

Quando finalmente chego em casa, vou até a margem da represa, sento na grama e me perco em pensamentos.

Lutei para conquistar o direito de ir a qualquer lugar, desde sempre lutei para ser quem eu queria ser.

Passei quase doze anos lutando.

Chegou a hora de descansar e aproveitar essa paz que a vida me proporciona.

Fantasmas?

Souza, Silva, Suzana, Sato... O homem que matei quando era jovem e nem sei o nome.

Ver Cristiano à beira da morte, duas vezes. Perder meu pai, minha família.

Esses fantasmas jamais me deixarão. Sei que vou carregá-los para o resto da vida.

Por que eles me fizeram forte, me fizeram a mulher que sou.

Sempre com medo do que a vida pode me dar, mas decidida em todos os passos, firme em todas as decisões. A mulher que luta por quem ama, sem olhar para as circunstâncias.

- Lana! - Vítor berra e corre até onde estou.

Sorrio.

Por eles.

Por Vítor, Lucas que vem correndo logo atrás. Por Anis e Edgar, abraçados na porta da casa ao lado.

Por aquele homem maravilhoso, se esforçando para chegar até onde estou, que quase morreu por minha causa.

Por nossos filhos, que virão.

Por eles, Jamais vou parar de lutar.




Fim.

Por enquanto.

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