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Consequência

- Que merda!

Sorrio, olhando a decepção nos olhos de Tetso.

Sato está esperando em frente a porta da minha sala. Cristiano a cumprimenta com um aceno e segue para casa, para tirar a roupa ensopada.

- Vai ter que preparar meu café da manhã por uma semana. Meu e da minha família. Minha mãe merece uma folga!

Tetso revira os olhos e sorri. Apertamos as mãos. Ele se aproxima de Sato e abre a porta para que ela entre.

Quando finalmente estamos acomodados, me permito um olhar em Sato. Em sua expressão que raramente muda.

- A que devo o prazer da sua visita, Conselheira?

- Queria ver como as coisas melhoraram por aqui. - ela diz.

Sorrio com escárnio.

Desde que assumi o comando, ela nunca veio aqui. Posso apostar que a última vez que Sato pisou aqui, foi para me colocar exatamente onde ela queria. Na Força Militar, para desafiar Souza.

- Não imaginei que você saísse do Complexo com frequência. Souza não o fazia.

Me comparando. Maldita. Para me atingir. Mas eu não darei essa satisfação a ela.

- Souza tinha que alimentar o esporte favorito. Tinha muitas pessoas para atormentar. Diferente dele, eu trabalho e cuido dos meus homens. Mas eu acho que você sabe disso.

Ela dá um indício de sorriso e, pela primeira vez em muito tempo, sou grata por meu temperamento. Por nunca ter sido amável, por que essa é a última coisa que desejo ser.

- Sei bem disso, me orgulho de ter te escolhido. Esse era o propósito.

Ah, é claro. Não sou amável, mas preciso segurar a língua. Por que quero cuspir cada xingamento que passa pela minha cabeça na fuça dessa maldita.

- Quer alguém para te acompanhar pelas instalações? Tetso pode fazer isso.

Tetso fica branco como papel, mas não me olha.

- Não é necessário. Eu vi o bastante. Só gostaria de saber onde esteve. Fiquei esperando por você um bom tempo.

Sorrio. É claro que ela quer saber onde fui.

- Eu andei pesquisando para um projeto novo. Era surpresa.

Os olhos dela brilham de interesse. Acho que a desculpa vai funcionar.

- Surpresa?

- Sim. Fui fazer uma pesquisa de campo. Para saber se a área oeste tem terra fértil, para expandirmos nossas plantações. Temos dificuldade em alimentar tanta gente e nossa população só cresce. Achei que fosse uma boa proposta de campanha.

Sato se deixa sorrir mais largo. Um sorriso que não chega a seus olhos.

- É uma ótima proposta. Como eu sempre digo, você tem um dom para cuidar das pessoas.

Ela fica de pé, mas não me movo.

- Quero ver o esboço do projeto. Pode me mandar?

Sorrio e concordo com um gesto.

- Claro. Mando sim.

Sem despedidas, Sato sai da sala. Tetso solta um suspiro de alívio. Sorrio mais largo.

- Acha que ela desconfia?

- Souza dizia que eu mentia muito mal.

Tetso ri.

- Souza estava certo.

Almeida ficou no comando, para que eu e Tetso pudéssemos dormir.

Não, ele não falou comigo. Júnior veio me dizer. Estou cansada dessa coisa de criança, de fazer birra, de ficar sem falar, de cara virada. Mas não vou forçar. Se Almeida não me quer por perto, não posso fazer nada a respeito.

Encontro meu amado esposo na cozinha. Está fazendo chá, enrolado em um roupão de banho.

- O que ela disse? - ele pergunta, antes que eu possa sentar.

Puxo uma cadeira e sento, apoiando os cotovelos na mesa.

- Perguntou se eu saio com frequência e onde fui essa noite. Disse que passou um tempo nos esperando, para ver como estão as coisas na corporação.

Respiro fundo. Cristiano coloca uma xícara de chá na mesa, a minha frente.

- Acha que ela acreditou na história do novo projeto?

- Acho que ela não acreditou e que vai descobrir por seus próprios meios que estou mentindo. Aposto até, que vai dar um jeito de destruir o trabalho dessa noite, de alguma forma.

- Foi só um teste, para ver se ela caía. - ele diz.

- Mas ela não sabe disso.

Era só o primeiro teste. Plantaremos sim, mas não no lugar em que mexemos hoje.

- Precisamos articular melhor como vamos fazer com os militares.

- Temos mais da metade da Corporação ao nosso favor. Quem vai se opor a nós?

- Mesmo em menor número, eles podem se opor. Vai lutar, se isso acontecer?

Olho as feições do homem que amo. Ele sabe que a última coisa que desejo é arriscar as vidas inocentes desse lugar.

- Não vai chegar a isso. Sato vai ceder, quando chegar a hora.

Cristiano boceja. Meu amor parece cansado. Fico de pé e coloco nossas xícaras na pia.

- Vamos dormir, Cris.

Ele sorri e chega mais perto, me abraçando.

- Vamos.

Seguimos abraçados até o quarto. Assim que fecho a porta, vejo Cris pegar as toalhas de banho. Ele me esperou, pensei que já estivesse pronto para dormir.

- Precisa começar a treinar com os recrutas. Falei com meu pai. Ele também vai treinar. Falta falar com o Gordo.

Começo a tirar o uniforme. Cristiano senta na cama e me observa.

- Acha que vamos dar conta de treinar todo mundo?

- Não vamos. Sabe disso. Mas vamos treinar quantos pudermos. E podemos continuar depois que sairmos. Todos precisam aprender a se defender. 

Cristiano sorri e me dá a mão. Seguimos para o chuveiro.

- Vamos abrir mão de todas as facilidades dessa vida. Não se incomoda com isso, Cris?

Ele sorri, me abraçando.

- Não. O importante é termos nossa liberdade de volta. E depois, com o tempo, podemos ter tudo isso. Eu sou um gênio, sabia.

Mordo seu queixo e o abraço mais forte.

É bom saber que Cristiano vai estar ao meu lado, independente de qualquer circunstância.

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