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Ocupando o tempo.


- Vou me atrasar, Cris!

Corro para o banheiro assim que Cristiano solta meu rosto e consigo olhar no relógio. Uma e quinze da manhã.

Não dormimos absolutamente nada. Cristiano não me deixou em paz desde que entrei no quarto.

- O que? Não vai me deixar fazer de novo?

Cristiano entra no banheiro assim que abro a ducha.

- Vai fazer de novo sim, mas só depois que eu testar os novos recrutas.

Cristiano sorri, malicioso, quando me vê molhar os cabelos. Entra no box comigo e me agarra, sugando meus seios.

- Cris! Não tenho tempo. Sabe como gosto de atrasos.

Ele não responde, continua sugando, enquanto suas mãos alcançam meu sexo inchado.

- Cris... Agora não.

Suas mãos firmes me seguram contra ele. Cris se esfrega em mim.

- Cristiano! - resmungo.

Ele encosta sua testa na minha e seus lábios nos meus.

- Vou te esperar aqui... Nu. Volta correndo para mim!

- Pelo amor! Você não tem que trabalhar?

Cristiano ri. Sua respiração pesada, sua fala pausada e meus gemidos baixos.

Não posso reclamar, amo quando ele faz isso.

- Tirei o dia só para nós. Teremos a resposta da adoção.

Olho em seus olhos. Ele sorri e me beija mais.

- Vou terminar o treinamento o mais rápido que puder.

- Por favor.

Estou correndo feito louca para chegar logo no estacionamento. Meus cabelos soltos e molhados batem em meu rosto e em minhas costas.

Os dez recrutas estão me esperando. Batem continência. Todos desviam o olhar quando os encaro.

- Bom dia.

- Bom dia, senhor! - eles dizem em coro.

Júnior está com eles. Parece cansado e abatido.

- Júnior, peça para me trazerem um blindado e vá descansar.

- Sim, senhor!

Preciso começar. Apesar da ansiedade e falta de fôlego, preciso começar meu trabalho imediatamente.

- Não tolero atrasos. Nunca chego no horário, sempre antes.

Respiro fundo, controlando a respiração. Cristiano me paga por me fazer atrasar. Quase. Faltam dois minutos.

- Quero homens focados, que se adaptem a minha forma de comando, tanto para os cargos internos quanto na patrulha. Só ocuparão os cargos que escolherem se eu aprovar, que isso fique bem claro.

Silêncio total e olhos atentos ao meu rosto. Todos muito bem treinados, Gomes está de parabéns.

- O teste de patrulha é simples. Vamos rodar.

- Sim, senhor!

Sigo para o blindado e todos seguem após mim. Júnior está fazendo a vistoria final.

- No blindado, todos, em silêncio.

Eles obedecem. Bianca passa por mim, mas a impeço de subir.

- Você na frente. Vai ser a primeira.

Assim que todos estão acomodados, entro no blindado, agacho e olho ao redor.

- Quero ver os cintos.

Assim que todos estão de cintos travados, tomo meu lugar ao volante. Olho para Bianca, enquanto espero o portão abrir. Ela está tensa, contraindo o maxilar, sem olhar para mim.

Não vou muito longe. Quero voltar para o meu Cristiano logo. E para esperar a resposta da adoção.

Assim que perco o Complexo de vista, acelero e faço quatro curvas fechadas, a cento e trinta por hora. Ouço gemidos e suspiros.

A maioria desses garotos nunca viu a rua durante a madrugada. Devo ter assustado, pelo menos, metade do grupo.

Bianca se segura e sorri também, parece gostar de velocidade. Freio de forma brusca.

- Deve fazer a mesma manobra.

Saio do carro e dou lugar a Bianca. Parece ansiosa, olha todos os cantos e buracos dos prédios a nossa volta.

- De olho no trajeto. - aviso. - Não perca o foco.

Bianca faz a manobra perfeitamente. Para quem aprendeu a dirigir dentro do Complexo e tem um medo ainda visível das ruas, ela é muito boa.

Depois que todos passaram pela manobra, descarto dois deles da patrulha, Calamari e Santos. Deixaram o carro morrer e não passaram de oitenta por hora.

Nem Tetso, que é gay, tem problemas com velocidade, é ótimo no volante, só não é melhor que Oliveira.

Reúno todos em meia lua, de frente para o blindado. Todos me olham, atentos. Acho que um deles está meio verde, Santos.

- Quando estivermos na rua, devemos observar todos os lados, sim. Mas nunca perder o foco do objetivo principal, seja ele qual for. Escolta, recolha, ronda... Devemos atingir o objetivo estipulado.

Nenhum deles se mexe. Nem mesmo o cara verde. Acho que ele vai vomitar.

- Vocês trabalham em parceria a partir de agora. Ruiz e Sales. Santana e Arturo, Corona e Santos. Figueira e Calamari. Matos e Almeida2.

Ouço um ruído de frustração. Matos está revirando os olhos. Não gostou da parceira.

- Matos... Desce e paga 100. Se revirar os olhos ou fizer esse ruído de novo para mim, vai ganhar um tiro no pé.

Matos não hesita, começa as flexões imediatamente. Apoio meu joelho esquerdo em suas costas, para fazer peso. Todos observam. Matos tem dificuldade de respirar, mal consegue me erguer. Depois de cinco tentativas, seu quadril toca o chão. Recomeço a contagem.

- Mais alguém vai reclamar das minhas ordens? Aproveitem! Estou de bom humor.

Silêncio total. Estão olhando para o chão.

- Em formação. - comando, quando Matos finalmente termina.

Eles obedecem, sacando as armas. Matos está com o rosto vermelho, mas não ousa me olhar.

- Calamari... que merda de postura é essa? Foco, Almeida2. Que lixo de formação, Santos!

Eles se movimentam, ansiosos, olhando a própria postura e a dos outros soldados.

- Olhos atentos, soldados! - insisto.

Vejo suor escorrer por seus rostos, vejo olhos vidrados de preocupação.
Há uma movimentação estranha a nossa esquerda, em um beco.

- Não atirem até que o superior autorize! - sussurro, pegando minha arma.

Está escuro, não há iluminação onde há movimento. Mas posso farejar, posso sentir em minha espinha a aproximação, a energia que carregar o ar.

- Um por vez, aproximem-se de seus parceiros.

Eles obedecem. Todos estão tremendo, sem exceção. Os tiros começam.

- No chão! - Comando.

Eles obedecem. Figueira tapa os ouvidos. Mais um que vai ficar longe da patrulha.

Nos arrastamos até a entrada do blindado, o som dos tiros ficando mais próximo.

- Matos, no volante.

Ele obedece sem hesitar. Assim que todos entramos no blindado, ele dá partida, dirigindo como um louco.

- Almeida2, dê as coordenadas dos locais seguros.

Ela tira anotações do bolso, debruça na divisória e passa os dados a Matos.

- Os cintos. - comando aos outros.

Estão alertas, de olhos arregalados, obedecem ao comando. Acho que ouvi alguém rezar. Não o reprimo. Ter fé sempre ajuda.

Há um carro nos seguindo. Os tiros começam a atingir o blindado.

- Sales. - O melhor na artilharia. - No tiro!

Bianca dá espaço para que Sales pule a divisória e assuma a janela do passageiro, colocando parte do corpo para fora e atirando contra o veículo que nos segue.

- Planejamento, soldados. Nossa gasolina é contada e vamos ficar sem ela em breve. Não podemos nos esconder com eles nos seguindo tão de perto. O que faremos agora?

- Dispersá-los, Senhor. Para que possamos nos esconder. - Arturo sugere.

- Pedir reforço. - Corona diz, pegando o rádio.

- Matos! Faça o que estou dizendo! Use as manobras do teste para fazê-los bater! - Ouço Bianca dizer.

- Reforço e direção ofensiva. - comando. - Agora, Matos!

Matos entra em um frenesi de curvas em alta velocidade. O veículo desconhecido permanece em nosso encalço.

- Mais rápido, Matos!

- Vou bater, senhor!

- Mais rápido! - comando mais alto.

- Sim, senhor. - ele sussurra.

Sinto o carro ficar mais rápido. Os tiros param de atingir o blindado.

- Ali. Aquele prédio. O estacionamento era no último andar. - Bianca indica um prédio a nossa esquerda. - Podemos deixar o carro lá e nos esconder até o reforço chegar.

Concordo com um gesto. Eles seguem o plano.

De arma em punho e lanternas acesas, descemos do blindado no último andar do prédio e vasculhamos os três andares abaixo. Bianca e Matos na dianteira, eu na retaguarda.

- Até aqui, livre. - Matos informa.

Desligo minha lanterna, imóvel, observando as ações deles.

- Corona, conseguiu reforço? - Bianca pergunta.

- Ainda não. Ninguém responde no Complexo.

Meu rádio acende. Tiro do viva-voz, enquanto sigo para sala anterior, já vasculhada.

- Na escuta.

- Cristiano está aqui, perguntando quando você volta. - Almeida diz.

Está ansioso, não dormiu. Eu tinha esquecido temporariamente disso, da adoção.

- Se algum dos soldados começarem a me tratar como você me trata, vou atirar em suas pernas! Refaça sua frase, Capitão.

Claro que ele vai rir. Mas vai obedecer.

- Senhor, o doutor Cristiano Matarazzo está aqui e quer saber o momento do seu retorno, Senhor! - ele corrige e ri.

- Melhor... Diz a ele que estou esperando a simulação terminar. Acho que mais uma hora.

- Ok. Como a turma está se virando aí, senhor?

Ouço uma discussão vindo da sala ao lado, onde estão os soldados.

- Razoável. Passo os detalhes depois.

Não espero Almeida responder. Sigo até a sala e observo Bianca e Matos discutirem a luz das lanternas.

- Calados! - Comando.

Eles se calam, olhando na minha direção.

- Querem denunciar nossa posição? Idiotas!

- Não, senhor. - eles falam baixo.

Reviro os olhos. Vou até a janela mais próxima. Observo um blindado se aproximando. O mesmo que nos seguiu.

- Matos e Almeida2. Precisam aprender a trabalhar em conjunto. Precisam entrar em sincronia, pensar como uma unidade.

Matos não diz nada. Aprendeu.

- Almeida 2, jamais levante a voz para quem quer que seja. Aprenda a conversar em tom comedido. Devem ter ouvido você do Complexo!

Bianca olha o chão.

- Sim, senhor!

- Matos... - chego mais perto. Ele não se encolhe.

É um garoto bonito. Acho que sei qual é o problema com Bianca. Além do fato de ela ser mulher.

- Você precisa aprender a ouvir os outros, tanto quanto Almeida2 precisa aprender a falar baixo. Até parece que já me ouviram gritar.

Respiro fundo.

- Eles nos acharam. Precisamos sair do prédio. O que sugerem?

- Escadas. - Santos diz.

Até parece que é difícil de pensar nisso. Só que ele já foi reprovado.

- Calabouço do elevador. - Ruiz sussurra.

- Janela. - Matos sugere.

Todos olhamos para ele.

- O quê, exatamente, está sugerindo, Matos? - Bianca questiona.

Matos olha para mim, pedindo autorização para falar. Concordo com um movimento de queixo.

- Temos corda no blindado. Esperamos que eles entrem no prédio e saímos pela janela. Podemos descer um andar por vez.

Todos estão me olhando, esperando uma aprovação.

- Não temos corda o suficiente. Somos pesados demais. E não, nunca deixamos ninguém para trás, não dá tempo de descer um por vez, ainda mais se eles entrarem no prédio de carro. Vão alcançar quem estiver aqui.

Ruiz caminha até o fosso do elevador e observa. Joga um caco de vidro e escuta, para saber a profundidade.

- O cabo ainda parece firme. - ele diz.

- Alguma outra sugestão?

Antes que Santos possa se manifestar e dizer escada outra vez, abro a porta da saída de emergência.

Está cheia de entulho de uma parede que desabou.

- Mesmo que o caminho estivesse livre, a escada seria óbvio demais. Seria o primeiro lugar em que procurariam.

- Elevador, então. - Matos sussurra, se aproximando de onde Ruiz está.

- E se a caixa estiver parada em algum andar?

- Entramos pela passagem de ar. É fácil arrancar a tela. - Bianca diz.

Ela sabe. Esteve nas ruas, sabe como fazer certas coisas.

- Mexam-se! - comando.

Eles obedecem, verificando a força do cabo e iluminando o fosso com as lanternas.

- Já fez isso alguma vez, comandante? - Bianca pergunta.

- Sim.

Em silêncio, observamos os outros se preparando. Olho pela janela novamente. Estão aguardando meu sinal. Passo a luz da lanterna pela estrutura da janela, autorizando a entrada da equipe que apoia a simulação.

Algo me chama a atenção. Há poucas quadras de onde estamos, luz. Dentro de um prédio, no quinto andar.

Luz.

Não luz elétrica, mas talvez de uma fogueira. Alguma família que está sobrevivendo com o que sobrou da guerra.

Mas luz, a essa hora, chama atenção. Ou estão seguros o bastante para não se importarem se alguém perceber que estão ali, ou burros o bastante para atrair violência até eles.

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