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Cap.27 (Parte 1: Ela só vem para atrapalhar)

Inspiração que EU TIVE para esse capítulo:

Inspiração sobre Mariete

Observação 1:
Vocês já imaginaram um Capítulo sendo narrado por Mariete, mãe de Oliver?

Ou um Capítulo sendo narrado por Joel, pai de Jade?

Gostam dessa ideia?

Então aqui vai um Capítulo com a Versão de Mariete sobre seu Presente (Dias Atuais) e o seu Passado.

Observação 2: Gabriele vai ser bem importante para a história de Oliver. Fiquem ligados







Vamos todos procurar as figurinhas
Para poder encher
O álbum da vida
Você vai encontrar em um abraço grande, no teu brinquedo velho
Na tua antiga Chiquitita
E nessa magia que se perdeu no tempo
Nos que tem coração com carrossel

...

E encontrarás que há muitos juntando figurinhas
Alguns as repetem as trocam ou as rifam
Há outros que as guardam, são tesouros da vida

(Álbum da vida - Chiquititas)

Essa Música não está na Playlist




Vem aí Oliver sendo implicante de novo kkkkkkkkk

Que menino complicado kkkkkkk



Oliver

Calendário: mesmo dia (terça) dia 6 de março de 1990 - Tarde

Pela primeira vez na minha vida aquilo acontecia, pela primeira vez na minha vida eu podia ter a sensação de estar vivendo aquilo, pela primeira vez na minha vida tudo ficava diferente.

Vou ser mais específico.

Eu e Jade nos beijamos.

Tudo bem. Foi um selinho bem rápido, mas nossos lábios se encostaram e eu nem precisei forçar nada.

Aquilo aconteceu naturalmente e nem fez parte de uma aposta.

Julie precisava saber o que tinha acontecido.

Eu finalmente sentia que estava vivendo de verdade e estive bem no momento presente.

Para ser o protagonista mesmo... ainda precisava aprender a assumir minhas responsabilidades, me colocar em primeiro lugar, ter amor próprio e saber decidir.

Acordei pensando no selinho, fui tomar o café da manhã pensando no selinho, me arrumei para escola pensando no selinho, estudei pensando no selinho e assim por diante.

Achei que isso não era normal

Mas era impossível não lembrar.

- Não tá varrendo direito - ouvi a voz da minha mãe - Você tá no mundo da lua, querido.

Sua voz era paciente e com um toque de humor.

Dona Mariete estava bem mais paciente, porque acreditava que eu merecia ser bem tratado, pois havia mentido sobre algo que nunca devia ter começado a inventar.

Queria gritar: "Eu não briguei com Ravena. Eu... eu... menti. Desculpa, desculpa."

Mas não podia dizer a verdade assim.

Sabia que ia decepcionar ela se contasse que eu menti, o sorriso despreocupado ia sumir, a paciência ia se transformar em raiva.

E com razão.

Eu fui um menino mentiroso e desobediente.

Nem sabia mais quem eu era de verdade.

- Estou varrendo, mãe - resmunguei - Estamos terminando de arrumar a sala. Não se preocupe.

- Tá varrendo na frente da vassoura - segurou a risada - Eu te ensinei várias vezes que o certo é varrer atrás da vassoura.

Suspirei.

- Sua prima vai gostar de te ver - piscou o olho para mim - Ela tá uma moça.

A gente estava arrumando a casa por causa dela.

Gabriele, minha prima, ia passar uns dias aqui na cidade porque tinha acabado de terminar os estudos e precisava de um trabalho temporário.

Gabriele planejava trabalhar de atendente na sorveteria da cidade.

A sorveteria que era o ponto de encontro dos jovens.

- Ela só vem para atrapalhar - eu resmunguei de novo.

- O que você tá resmungando aí? - colocou a mão na cintura - Ouvi reclamações?

- Eu disse que já estou terminando - sorri forçado - E que lembro com carinho da minha prima.

Mariete passou um paninho para limpar os santos de gesso que ficavam em cima da estante.

Tudo tinha que ficar perfeito

Gabi era a sobrinha preferida

A filha preferida

Era a filha mais velha e tinha dois irmãos gêmeos de 12 anos

Portanto Gabi era a responsável da casa

Não estava gostando dessa ideia dela passar alguns dias aqui, já conseguia imaginar as implicâncias dela comigo, suas tarefas e autoridade, com certeza havia crescido e se transformado em uma menina popular.

Popular e chata igual Olivia e Rute.

Eu ia sofrer com suas implicâncias, nas horas que ela quisesse me fazer de escravo e ficar pedindo para mim ir pegar as coisas, quando eu precisasse de ajuda com as tarefas da escola e mamãe decidisse que ela ia me ensinar.

Mais uma pessoa para mandar em mim, estava difícil mentir para minha mãe, agora eu precisava viver com o peso da culpa e ainda aceitar que minha prima viesse cheia de ordens.

Nem lembrava de Gabi, mas uma coisa me dizia que ela era chatinha igual as populares

Isso eu não tinha dúvida

Mariete narrando

Dias atuais - O Presente

O futuro é uma maravilha para as pessoas que moraram no Lugar das Lendas e precisaram crescer em meio a uma cidade atrasada e cheia de lendas e perigos.

Minha antiga cidade.

Minhas origens.

Hoje em dia eu sou uma nova mulher, tenho outro trabalho e não sou mais costureira, moro em uma nova cidade e vivo bem.

Muita coisa mudou por aqui e o Lugar das Lendas virou uma cidade...

Ops.

Sem spoiler, não é?

Acabaram de me avisar aqui que vocês, pessoas do outro lado da tela ou melhor dizendo os leitores, estão lendo agora e descobrindo como foi o Passado dessa turminha.

A minha função é contar o meu passado também.

Voltando...

Eu não sou mais a Mariete de 26 anos.

Descobri estar grávida com 16 anos, então imaginem meu susto ao descobrir estar esperando um filho, eu achava que era muito nova e a gravidez acabou me assombrando por 5 meses inteiros.

O pai do meu filho?

Ele me abandonou quando descobriu que eu estava grávida.

Mas não quero falar disso. Vamos falar de coisas boas.

Então de 1 mês até os 5 meses... foram muito difíceis para mim, tinha um bebê crescendo dentro da minha barriga, a ficha custou para cair.

Como assim tinha um bebê se formando dentro da minha barriga?

Como eu ia cuidar de um bebê?

Como arcar com as consequências e as responsabilidades da vida adulta?

Eu era só uma menina.

Tive o apoio de meus pais, apoio de amigos, familiares e consegui superar o medo e finalmente fui aceitando essa gravidez, enfim completei os 6 meses e comecei a tentar aproveitar minha nova vida.

Aceitar que tudo podia mudar... foi complicado.

Com 7 meses e um barrigão... conseguia me olhar no espelho e ficar satisfeita com a imagem que via.

Fazia planos, comprava roupinhas, escolhia o nome dele, superava tudo através da ajuda de pessoas que sempre estiveram do meu lado.

Conversava com ele e cantava canções de ninar, passava a mão na barriga com um sorriso nos lábios, fazia exercícios físicos e dançava de vez em quando.

Vivia um dia de cada vez.

Quando Oliver nasceu foi mágico, o dia mais feliz da minha vida, achei que eu fosse morrer por causa das contrações e sentia que Oliver ia ser órfão, ficava me culpando por ter esses pensamentos negativos.

Escutar seu choro e ver seu rosto foi o que me fez sorrir em meio as lágrimas e agradecer a Deus por ter salvado a vida do meu filho.

Eu estava viva.

Oliver se tornou o meu porto seguro.

Prometi a Deus que ia cuidar bem dele e fiz isso, mas fui longe demais com tantos cuidados.

Hoje em dia reconheço que errei.

Eu fui uma mãe autoritária.

Acabei sufocando meu filho com tantas regras e limites.

Cortei as asas de Oliver.

Hoje em dia é fácil para mim olhar para trás e rever minhas atitudes erradas.

Lugar das Lendas, cheio de perigos, acabava se transformando em uma tempestade ao meu ver, só que não enxergava o mal que estava fazendo.

Oliver tem qualidades, é esperto, inteligente, adora matemática e eu finalmente reconheço isso.

Sei quem é o meu filho e tenho orgulho do homem que ele se tornou.

Vocês conseguem entender essa emoção e orgulho que sinto?

Eu vi Oliver crescer, gente.

É lindo poder ser mãe dele.

Meu garotinho cresceu.

Agora irei contar o meu passado e vocês vão ter a oportunidade de ver a Visão de Mariete com 26 anos.

Foi um prazer conhecer cada um de vocês.

Fiquem agora com a minha versão jovem.

Mariete narrando

O passado

A ansiedade tomava conta do meu corpo.

Gabriele estava vindo de carro para ficar uns dias aqui em casa e eu não podia parar de sorrir.

Gostava dela.

Era uma menina boa e só trazia orgulho para seus pais.

Porém, a minha felicidade tinha nome e sobrenome... bom, talvez não tivesse um sobrenome porque não sabia o nome inteiro dele.

Tinha que admitir para mim mesma sobre Joel, o pai de Jade Luisa, havia mexido com meu coração e deixado dúvidas em minha mente.

Foi bom conhecer o pai da amiguinha do meu filho, só não esperava que eu fosse ficar apaixonada tão rápido, era muito estranho ter a sensação doida de frio na barriga e sorrisos bobos.

Eu tinha 26 anos e um filho pequeno.

Como podia estar gostando de um homem mais velho?

Poxa.

Joel devia ter uns 30 e poucos anos.

Podia ser preconceito da minha parte, mas nunca tinha pensado em gostar de um homem mais velho, era estranho pensar nessa possibilidade e quem dirá chegar a passar por isso.

Precisava parar de me preocupar com besteiras.

Estávamos no tempo da quaresma, meu filho estava voltando a ser obediente, daqui a pouco chegava a páscoa, uma nova estação estava chegando, a minha tão sonhada primavera, trazendo sua temperatura mais agradável e novas folhas nas árvores.

Tudo estava indo bem.

Finalmente eu voltava a ser a dona desse barco da vida e andava em direção a um lugar seguro.

Fazia parte da rotina de todos os dias... eu rezava todo santo dia pedindo a Deus para ter misericórdia de Ravena, outra menina que era amiga de Oliver, porém essa menina precisava urgentemente de ajuda.

Ravena precisava conhecer a Deus e ir assistir as missas, conhecer a palavra e saber o caminho certo.

Sentia que era meu dever.

Meu dever era rezar por ela e esperar o tempo de Deus.

- Tem alguém batendo na porta, mãe.

Olhei para ele e percebi que tinha ficado distraída.

Sorri nervosa e corri para abrir a porta rapidamente.

- Tia Mari - uma jovem muito branca me abraçou rindo - Quantas saudades senti.

Gabriele me abraçava e eu nem sabia como reagir, uma jovem alta e dona de um cabelo preto brilhoso, os olhos com cor de avelã, usava um colar bonito e brincos fofos que combinavam com seu estilo.

Estava usando um macacão e os seus sapatos sujos acabaram sujando o chão da sala.

- Ficou muda, tia? - se afastou - Por acaso não vai falar com sua sobrinha preferida?

Ela falava de um jeito engraçado.

Oliver permaneceu longe da gente e nem se atreveu a dizer uma palavra.

Esse menino

Queria implicar com a coitada da Gabi agora

- Seja bem-vinda, querida - beijei sua testa - Como você cresceu. Ficou uma moça linda.

- E a senhora continua jovem - ela comentou - Olha esse cabelo, essa pele e essas roupas.

- Para de falar besteira, garota - sorri e sai da frente - Entre logo antes que seus sapatos sujem mais ainda o chão.

Escutei alguém correndo e quando olhei eu me surpreendi.

Oliver tinha pegado um pano.

- Seja bem-vinda priminha - disse e sorriu forçado - Aqui o pano para você limpar os seus lindos sapatos e não estragar o chão da nossa casa. Sinta-se a vontade, princesa.

Gabriele me olhou sem entender nada e segurou a risada.

Ele colocou o tapete bem na frente dela.

- Pode andar por esse tapete - fez uma reverência rápida e desajeitada - Você merece ser recebida com flores e luxo, mas aqui não estamos preparados para receber visitas ilustres, sabe? Você pode nos perdoar, princesa?

Lancei um olhar de indignação para ele e o repreendi mentalmente.

- O que é isso, filho? Isso é jeito de tratar sua prima?

- Estou tratando ela do jeito certo, mãe. Uma princesa perfeitinha precisa ser tratada com respeito.

- Para com isso. Tá sendo implicante de propósito.

Pedi desculpas a minha sobrinha e ela não se importou com a implicância dele.

- Eu entendo, tia. São brincadeiras de criança.

- Não brinquei em momento nenhum. Apenas estou recebendo uma visita.

- Tá recebendo alguém da família. Ela é sua prima.

- Não precisa dizer que ela é minha prima. Eu queria esquecer isso por um tempo.

- Oliver.

Ele desviou o olhar e não demonstrou nenhum arrependimento.

- Licença, princesa. Vou cuidar das minhas formigas.

Fez outra reverência rápida e saiu em direção ao quarto.

- Formigas? - perguntou - Ele disse certo?

- Seu primo tem um formigueiro... me desculpe, querida... sabe como é. Tem que ter paciência com as crianças... mas ele estava tão comportado nos últimos dias. Não entendi o motivo da mudança.

- Talvez tenha ficado com ciúmes porque vai ter que dividir a mãe.

- Que nada, menina. Tenho certeza que o problema é outro.

- Onde vai ser meu quarto?

- Pode me acompanhar.

Pegou suas malas, passou por cima do tapete e seguimos para um quarto que estava fechado por alguns anos, esse quarto era velho e eu consegui fazer um milagre, o quarto estava bem arrumado e limpo.

Ter ela aqui comigo era bom, me fazia lembrar da infância que tive com as minhas irmãs, lembrei também da nossa adolescência e de quando minha irmã, Lucia, ficou sabendo que estava grávida.

Lucia, mãe de Gabi, trouxe ao mundo uma linda bebê que nasceu para trazer luz a nossa família.

Ter ela aqui era como trazer a pequena Mariete de volta, sentia minha criança interior perto de mim só com a presença de Gabriele, conseguia recordar de como era a risada infantil e os meus desenhos preferidos.

Parecia que eu estava vendo a minha infância inteira através de um álbum de fotos.



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