Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap. 26 (Parte 1: Confissões)

Inspiração que EU TIVE para o Capítulo:


Volteeeeeei amores

Volteeeei meus leitores

Passei uns dias sumida porque aconteceu umas coisas bem inusitadas na minha vida e não consegui mais escrever :(

Mas estou de volta e tá tudo certo. Desculpem o sumiço :(
Eu estava com saudades dos personagens e de vocês também



Desculpa mais uma vez, porque vou fazer vocês ficarem tristes de novo. Esse Capítulo tem Revelações que vocês não estão preparados.

Não se preocupem que os dias de glória estão chegando 🙏🏻

A história de Ravena e Jade é tipo uma montanha russa: dias bons, dias ruins, dias desafiadores.

Montanha russa de sentimentos

E SIM
Eu escrevi esse Capítulo HOJE e vou postar hoje mesmo. Demorei semanas para conseguir escrever tudo.




Seus pais sempre dizendo
Garota, quando você crescer vai encontrar um homem legal
Certifique-se de que você é bonita o suficiente
Você vai viver uma vida como Barbie e Ken
Venha e esqueça essa bobagem

Mas e se não for Ken, mas Barbie?
Por que ela teria que pedir desculpas?

....

Podemos amar quem quisermos
Não diga que ela não deveria
Se não é Ken, mas Barbie
Ela não tem que pedir desculpas

(Barbie e Ken - Kate Gill)








Jade Luisa de Cabral

Asma.

Eu tinha asma.

Finalmente descobri o motivo de eu ficar doente com facilidade.

Estava feliz por um lado, porque era o meu sonho descobrir qual era o meu problema, eu queria ser livre, abrir as minhas asas, despertar a Jade Luisa aventureira.

Por outro lado era triste ter descoberto e não poder ser livre.

Continuava dentro do casulo, presa como uma lagarta com medo da sua própria liberdade, sem ter forças para lutar.

Tinha caído na sexta feira e meus joelhos estavam enfaixados, eu estava andando com um pouco de dificuldade, o meu pai havia ficado mais paranóico e bem mais super protetor.

Ter descoberto sobre a asma não mudou muita coisa.

Eu achava que ia ser fácil, que ia ser livre quando conseguisse fugir dessas coisas, ficar curada e não adoecer tão rápido, e que podia correr sem medo.

Papai ia ficar feliz ao saber que fui curada. Eu ia ficar feliz. Um final feliz para todo mundo.

Mas não era assim.

O acidente que sofri foi uma tempestade na cabeça dele.

Agora precisava obedecer suas ordens e continuar andando na linha.

Obedecer...

Estava cansada de ser obrigada a obedecer e não poder escolher nada.

Ser perfeita o tempo inteiro era cansativo.

Como papai conseguia?

Terça feira chegou trazendo o clima frio do começo da manhã, algo que eu sentia falta, pois cada vez mais se aproximava a primavera e o sol voltava a aparecer.

Será que eu sabia mesmo lidar com a liberdade?

Essa foi a primeira pergunta que surgiu na minha mente, acordei bem cedo, não sabia que horas eram e nem queria me atrever a aprender as horas sozinha no relógio.

Virei para um lado da cama, fechei os olhos, contei de um até dez, virei para o outro lado soltando um suspiro, tentei manter a concentração para conseguir dormir de novo.

Levei minha mão até os meus lábios e toquei delicadamente o lábio inferior.

Aconteceu um episódio diferente ontem no parque

Julie havia sumido na hora da fila para a roda gigante, Oliver tinha aparecido do nada e o seu jeito nervoso deixou um clima esquisito entre a gente, ele ainda quis andar comigo na roda gigante e sem entender direito... acabei aceitando.

Depois do brinquedo ter parado, nós termos saído, no final da diversão, quando Oliver e Mariete se despediram da gente....

Ele foi se despedir de mim com um abraço e um beijo na bochecha...

Eu fui pega de surpresa e acabei virando o rosto na hora...

Nossos rostos se aproximaram muito...

Nossos lábios se encostaram e acabamos dando um selinho sem querer.

Totalmente inesperado.

Oliver ficou com o rosto vermelho de vergonha e os seus olhos castanhos demonstraram a sua surpresa.

Meu coração acelerou demonstrando nervosismo e minha mente ficou uma confusão.

Como olhar para Oliver sem lembrar desse selinho?

A antiga Jade nem se quer ia gostar disso.

E eu só tinha 10 anos. Fazia nem ideia de como era beijar. Achava até um pouco nojento

— Bom dia, filha — seu Joel entrou no quarto — Tá se sentindo melhor hoje?

Forcei um sorriso.

— Bom dia, papai — cocei os olhos — Estou bem. Não se preocupe.

— O que aconteceu? — franziu as sobrancelhas.

— Nada — balancei a cabeça —  Acordei cedo e não consegui dormir de novo.

— Precisa descansar, filha — beijou minha testa — Você tá meio... diferente.

— Eu? Diferente? — perguntei rápido — Diferente como? Estou normal.

Ele passou a mão no queixo me analisando com atenção.

— Diferente do tipo que aprontou e tá desconfiada — sorriu — Aconteceu algo?

— O senhor tá assistindo muito filme — tentei fugir do assunto — Estou com fome. Vamos tomar o café da manhã.

Peguei o uniforme da escola com a saia e os sapatos.

— Se quiser conversar, querida — ele começou — Estou aqui para te ouvir sempre.

A imagem dele indo beijar minha bochecha e o selinho que aconteceu acidentalmente.

Essa lembrança continuava viva nos meus pensamentos, passando em loop para me deixar pior do que já estava.

— Obrigada, pai — desviei o olhar — O senhor é meu herói.

Dizer que seu Joel era meu herói parecia forçado.

Antes tinha prazer em dizer que ele era meu herói, uma inspiração, como uma certa influência positiva.

Agora depois dele ter chamado Oliver de moleque de rua, ter tratado mal os meus amigos na sexta feira, mudado muito sua atitude diante do acidente, transformado a doença que eu tinha em uma tremenda tempestade.

Ele não parecia ser o homem bom e positivo, aquela inspiração onde eu encontrava um caminho para seguir, aquele herói que devia ser o mocinho da novela.

Papai nem chegava perto disso.

Passei dez anos acreditando no homem bom que só queria o meu bem.

Vivendo uma mentira.

Tomei banho, vesti o uniforme com a saia, tomei o café da manhã em silêncio.

O silêncio constragedor me deixou incomodada.

Chegamos na escola e a primeira coisa que pensei em fazer foi se esconder no banheiro por enquanto, fugir daquela situação constrangedora de ver ele de novo, evitar nosso encontro de todas as formas possíveis.

Corri para o banheiro, fechei a porta, respirei fundo enquanto encarava meu reflexo no espelho.

— Quem tá aí?

Escutei a voz de uma garota e observei que vinha de um dos box do banheiro.

— Estou escutando sua respiração. Não adianta ficar calada. Quem tá aí?

Coloquei a mão na boca e perguntei com a voz abafada:

— Jade Luisa?

A garota saiu do box.

— Ai meu Deus, Ravena.

Encarei Ravena parada me olhando e analisando meu comportamento.

— Credo, garota, sua cara tá branca. Viu algum fantasma?

Soltei um suspiro de alívio e observei suas sardas na bochecha, eu percebi também quando ela sorriu e balançou a cabeça em sinal de desaprovação, e em seguida seu olhar pareceu confuso.

Ela olhou para mim sem nem piscar os olhos e isso me deixou incomodada.

Virei de costas para ela e encarei o espelho na minha frente.

Minha voz vacilou quando criei coragem para contar a verdade.

— Você precisa me ajudar, Ravena — eu supliquei — A história envolve eu, Oliver e uma coisa que não deveria nunca ter acontecido.

As palavras não fizeram sentido na minha mente por eu ter falado rápido demais.

Não tinha nada a perder

Raven esteve comigo desde o começo dessa história e foi a primeira a saber que ele gostava de mim

Só ela podia ajudar

— Calma — levantou as mãos e foi se aproximando de mim — O que Oliver fez?

Continuou andando devagar e acabando aos poucos com a distância que nos separava.

Observava tudo enquanto permanecia de costas observando pelo espelho.

Seus passos davam a impressão de que era uma noiva entrando numa igreja católica, dava a impressão de ter várias pessoas ao nosso redor, pessoas sentadas nos bancos e esperando ansiosamente a chegada da noiva.

Meu coração acelerou quando parei para analisar esse pensamento e notei que se eu estava imaginando ela como uma noiva, convidados ao redor em uma igreja, tudo arrumado então...

Eu era quem nessa imaginação?

Eu fazia parte disso?

— Fala logo, Jade Luisa — estalou os dedos — Quero saber a história.

Despertei e parei de imaginar.

Se ela era a noiva e vinha na minha direção então eu estava esperando pela sua chegada.

Meu Deus. O que eu estava pensando?

Como podia me distrair a ponto de ver essa cena e pensar na possibilidade da gente em um casamento.

Meu paizinho do céu o que estava acontecendo comigo?

Ravena diminuiu a distância e estava parada esperando eu olhar para trás.

Pegou no meu ombro e então disse com sua voz rouca:

— Vai tocar o sinal, Jade Luisa — ela me afastou e ficou de frente para mim.

Como era agradável ouvir sua voz

Encarei o seu cabelo castanho pelo espelho, pois ela estava de costas para o espelho agora enquanto eu permanecia do mesmo jeito.

— Você não vai gostar de saber — logo avisei — Mas preciso te contar toda a verdade, quando Oliver foi se despedir ontem... ele foi me abraçar e beijar a minha bochecha...

— Então? O que aconteceu? — insistiu sem entender nada.

— Eu vi-virei o... rosto n-na hora e demos um seli...selinho sem querer — gaguejei desesperada.

Suas íris negras pareceram perder o brilho por um momento e seu olhar pareceu ter ficado perdido.

— Sério? — engoliu em seco — Foi isso?

Eu mal podia acreditar na tranquilidade da sua voz, suas íris negras ficaram sem brilho e tive a impressão do ar parar de circular no banheiro.

— Fala alguma coisa, Ravena. Não sei o que fazer,  não sei como agir e não tenho coragem de sair do banheiro e ficar cara a cara com Oliver.

— Eu também não sei. Sabe que somos crianças e... acho que deveríamos estar brincando, imaginando, vivendo nossa infância normal, entende?

Meus ombros caíram e sussurrei desanimada:

— Difícil viver minha infância normal com essas dúvidas e medos.

— Dúvidas e medos? Do que você tá falando?

Falei demais

De novo

— Nada não. Esquece.

— Também tenho boa memória, sabia? E uma boa audição. E sem chances de eu esquecer o que você disse.

Sentei no chão do banheiro sem forças para desmentir ou mudar o assunto da conversa, abracei as pernas, senti as lágrimas querendo se manifestar e tive que segurar o choro.

Tinha nada a perder.

Estava tudo desmorando mesmo.

Primeiro: descoberta da asma, segundo: meu pai ficando meio paranóico e com mais cuidado por causa da doença e terceiro: esse bendito selinho.

O que eu podia perder?

Nem tinha chance das coisas ficarem pior do que estavam.

Era hora de abrir o jogo e contar toda a verdade para alguém.

Eu gosto de meninas

A frase que eu tanto enviei pronunciar e o caminho mais difícil a se seguir.

Eu fugi tanto desse momento...

— Escondo muitos segredos, Raven — disse enquanto encarava o chão — Nem posso fingir que tá tudo bem e viver a infância. Nunca, nunca, nunca tive uma infância normal.

— Agora tá me deixando assustada — ela sentou do meu lado — Isso é tudo só por conta do selinho?

— Isso é minha vida — senti a lágrima embaçar minha visão — As vezes queria ser um menino e pensar assim... assusta.

Ravena continuou em silêncio.

— Vivo no mundo da imaginação onde posso ser a princesa Gabriela, mas eu também fujo de muitos problemas e dúvidas, meu segredo mais difícil.

— Pode confiar em mim sempre. Conta qual é esse segredo.

— Porque se eu fosse um menino podia... gostar... de qualquer menina sem medo.

Gaguejei tanto diante da revelação.

— Eu gosto de meninas, Ravena. Isso sempre esteve presente comigo e não consigo evitar.

Comecei a chorar e os meus lábios tremeram quando tentei continuar.

Gaguejei e chorei sem evitar o choro que precisava sair de uma vez por todas, era como se tivesse libertando o choro que escondi por anos, dez anos fingindo ser quem eu não era.

Papai era perfeito e sua filha mentia fingindo ser perfeita.

— Tudo começou com Diana, minha amiga na Cidade do Sabiá, nem se quer entendia meus sentimentos e desejos, era estranho demais e quando cheguei a conclusão de estar gostando dela foi bem pior, porque eu sabia que era errado e toda vez sentia culpa por me pegar as vezes olhando para Diana, as borboletas no meu estômago incomodavam... mas as vezes era bom. As vezes eu ignorava a culpa e o medo e permitia sentir isso que eu tanto temia.

Observei que Ravena estava meio estranha, suas mãos tremiam e o seu jeito desconfortável, algo estava errado.

Parecia que ela segurava a respiração e evitava olhar diretamente para mim.

Seus olhos sem brilho mostraram como ela demonstrava estar perdida naquele momento.

Perdida em um mundo desconhecido.

— É difícil ficar perto de você, sermos amigas tão próximas, guardar segredos e fugir dessa sensação.

— Que sensação?

Peguei na mão dela e senti um arrepio.

— A sensação de perceber sentimentos por você... nem sei explicar. Primeiro foi Diana e agora me vejo nesse dilema com minha nova amiga.

Ela encostou a cabeça na parede e entrelaçou nossos dedos.

Continuava lutando para escapar do contato visual.

— Acho que é melhor ficarmos longe. Eu posso acabar gostando de você e isso vai ser péssimo. Somos amigas.

— Jade Luisa nunca gostou de quebrar as regras.

Ela forçou um sorriso e notei tristeza em sua expressão.

— Já eu gosto de quebrar as regras, mas lidar com esses questionamentos nunca foi fácil, acho que somos mentirosas. Nós mentimos para o mundo, Jade.

— Um dia eu achei ter escutado você dizer baixinho que pelo menos eu gostava de meninos e você nem sabia quem era, cheguei a pensar que alguém entendia meu dilema, fui inocente.

Soltei uma risada disfarçando o nervosismo.

— Acho que entendo esse dilema.

— Nem tente entender. Isso tem a ver comigo e não conheci ninguém assim.

— Sinto-lhe dizer que não é a única.

Finalmente fizemos contato visual e limpei meu rosto, enxuguei as lágrimas e fui parando de chorar.

— Posso ser uma bruxa, como todos dizem, e a bruxa é solitária. Desde o começo tive que lidar com isso sozinha.

Ela soltou minha mão e continuou com jeito desconfortável.

— Tenho mil versões: posso ser bruxa, escritora, poeta e tenho a sensação de não me encaixar nessa história do típico clichê da princesa com o príncipe, vai ser sempre um casal em novelas ou nos filmes, nunca será duas princesas, sinto que enquanto os meninos são apenas meninos e não consigo sentir nada por eles, no caso das meninas sinto tudo.

Desabafou e sua ansiedade deixou claro o quanto doía falar disso, tive a certeza dela ter guardado esse segredo por anos e finalmente ter se libertado, podíamos abrir nossas asas e voar.

Meu Deus

Ravena entendia tudo? Ela também gostava de meninas?

Era surreal.

Fiquei sem saber qual atitude tomar e totalmente sem respostas.

— O que é a vida?

Sua voz carregada de culpa e desespero.

— Como se concentrar nas brincadeiras quando surgem esses questionamentos? Se eu nunca consigo controlar porque as meninas chamam minha atenção e sei que ninguém vai perguntar sobre elas.

— Ravena...

— Deixa eu terminar.

A tranquilidade de minutos atrás tinha desaparecido e restou uma garota bem confusa e cheia de negatividade.

— Em uma roda de amigos, em festa de aniversário, entre parentes, todos vão querer saber dos namoradinhos e eu nem queria pensar nisso, eu só queria ser normal e viver a infância da melhor maneira possível, somos muito novas e nem deveríamos estar com esse tipo de preocupação, principalmente quando o fato de eu gostar de garotas entra nessa questão.

— Uma escolha complicada: seguir o coração que diz para eu aceitar que gosto de garotas ou seguir o cérebro que pede para mim tentar gostar de Oliver.

Ela franziu as sobrancelhas confusa.

— Tá tentando sentir algo por ele? Tenta enganar seu coração?

— Eu nem sei a quem escutar nesse caso.

— Sentiu alguma coisa quando se beijaram?

— Como assim? Eu deveria sentir?

— Sei lá, Jade. É tudo muito confuso. Somos só crianças.

— A velha Ravena corajosa tá longe daqui, não é? Essa Ravena triste nem parece com a antiga que enfrentava tudo e todos.

— Dessa vez não vou fugir e serei eu mesma sem máscaras, sua fama de popular e perfeitinha continuam vivas e se quiser... esqueço tudo quando a gente sair do banheiro. Essa conversa nunca aconteceu.

— Negativo. Para de fingir, para de correr, para de colocar a máscara de misteriosa, eu sei quem é você, e te conheço mais do que imagina, somos amigas e nada vai mudar isso, estamos passando por uma fase complicada e a gente sabe que não podemos fingir que essa conversa nunca aconteceu.

— Ainda seremos amigas depois dessas confissões? Tem certeza?

— Claro que sim. Não vai se livrar de mim nunca.

Sorrimos cúmplices e Ravena chorou, cobriu as orelhas com as mãos, começou a soluçar e seu corpo tremeu.

— Eu gostava de Olivia — soluçou em meio ao choro — Gostei daquela garota popular que sempre arrumou briga depois que você se afastou dela.

Esfreguei o queixo totalmente surpresa com a confissão.

Ver ela tão frágil encostada na parede e chorando sem parar fez meu estômago embrulhar e senti vontade de acalmá-la.

Abracei Raven diminuindo a distância entre nós, novamente estávamos perto uma da outra, tiramos as máscaras e a sensação de liberdade não apareceu.

Nem me sentia livre de verdade.

Deus devia tá decepcionado comigo.

Desculpa, Deus. Desculpa, mamãe

— Isso é totalmente contra as regras, porém no meu mundo existe respeito e todos são livres para amar quem querem amar, o amor é contemplado e não tem casal de princesas no meu mundo.

Ela continuou soluçando e balançava a cabeça em negação.

— No meu mundo existe amor, eu e você podemos ser livres e mesmo sabendo que é errado e contra as regras, ainda seremos felizes se formos duas princesas governando juntas, somos duas garotas que não sabemos o motivo pelo qual nunca gostamos de garotos, mas isso não importa, a nossa união é importante.

— Deve ter um nome para isso, quero dizer, se as garotas chamam a nossa atenção então deve existir um nome certo, não é possível sermos as únicas a sentir isso. Tá tudo bem, ok?

Ela me interrompeu.

— Não tá nada bem.

— Então vamos fazer ficar tudo bem.

Levantei e peguei no braço dela.

— O que acha de matar a primeira aula?

Ravena ficou calada.

— Vamos ficar na casinha onde fazemos as reuniões da Biblioteca Ultrassecreta.

— Ficou maluca? Nossa convivência tá te fazendo mal.

— Precisamos arriscar de vez em quando.

Ajudei ela a se levantar, peguei papel higiênico para ela enxugar seu rosto e saimos do banheiro.

Andamos rápido quando vimos seu Raimundinho, o inspetor, pelos corredores, chegamos no grande jardim da escola e procuramos a casinha que ficava de trás da escola.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro