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Cap.24 (Parte 2: Segredo revelado)

E entre raios e trovões um campeão nascerá
Pacato, o seu tigre, vira o Gato Guerreiro
Na luta da justiça se entregar por inteiro
Eu tenho a força
Sou invencível
Vamos, amigos
Unidos venceremos a Semente do Mal

(He-man - Trem da Alegria)


Oliver

Uma noite simples em um lugar novo acabou trazendo um imprevisto, algo que ninguém estava esperando, veio no momento certo e nos pegou de surpresa.

Os amigos de Julie ficaram para trás e eu nem me preocupei em explicar nada.

Eu devia ter avisado que eu não queria mais apostar corrida, devia ter dito que algo havia acontecido e estava indo ver o que era, qualquer coisa.

Mas eu simplesmente abandonei a bicicleta na rua e corri sem pensar em mais nada.

Encarei a minha bicicleta na sala da casa de Julie.

Natanael tinha vindo deixar a bike e avisou que todos gostaram de me conhecer.

Eu voltei para o quarto, Julie estava cuidando de Jade Luisa, mas antes elas foram no banheiro para limpar todo o ferimento com água e sabão, agora por último colocou a gaze com esparadrapo para cobrir o ferimento.

Jade ainda tossia um pouco e puxava o ar quando ficava cansada.

Eu e Ravena não saímos de perto dela nem um minuto se quer, porque só nos tranquilizamos quando sua tosse foi diminuindo.

- Que susto, viu? - Julie se levantou da cama - Se soubesse que correr podia causar acidente... nem tinha insistido para vocês conhecerem os meus amigos.

- Foi só um susto - Ravena disse - Ela tá fora de perigo.

- Ainda bem - sorriu - Precisa ir no médico para ver o que é isso.

Jade encostou a cabeça na parede e fechou os olhos.

Eu sentei na cama.

- Será?

- Calma aí, gente. Para que essa preocupação toda?

Eu fiquei confuso e Ravena continuou.

- Isso só acontece as vezes. Fiquem tranquilos.

A porta se abriu de repente.

Laura e Roberto entraram segurando várias fitas VHS. Eles estavam sorrindo e pareciam querer fazer suspense.

- Oi - Julie começou - O que vocês querem?

Ela coçou a cabeça com um sorriso sem graça.

- Trouxemos alguns filmes para vocês escolherem - Laura explicou - Podem ficar a vontade e depois coloco o filme para assistirmos na televisão da sala.

Roberto concordou e observou nossa reação.

Ravena de braços cruzados, eu tentando mostrar que estava tudo muito bem, Jade segurando a respiração e evitando tossir.

Roberto arqueou as sobrancelhas ao ver a gaze e o esparadrapo cobrindo todos os ferimentos.

- O que foi isso?

Jade pegou na minha mão e seus olhos pareciam implorar um possível pedido de socorro urgente.

- Estamos brincando - eu peguei o kit de primeiros socorros.

- É... para brincadeira ficar mais real - Raven concordou - Pegamos o kit e ela sofreu um acidente.

- Acidente de mentirinha - Juju sorriu forçado.

Laura e Roberto se entreolharam e cruzaram os braços.

- Querem que a gente acredite nisso? - Laura pegou em cima do curativo - Se for mesmo verdade e estão somente brincando, pegaram o kit para parecer mais real, devem estar levando a sério a brincadeira porque enfaixaram o joelho dela perfeitamente.

Eles nos olharam desconfiados.

- Abre logo o jogo, guria - Roberto observou Juju - Aconteceu algo que precisamos saber?

Ela sussurrou um pedido de desculpas e Jade tossiu se dando por vencida.

- Estávamos brincando lá fora - ela explicou - Eu acabei caindo, porque comecei a tossir e fiquei cansada.

- Deus do céu, guria - Laura pegou na testa dela - Tu não tá com febre e nem gripada.

- Conseguimos cuidar dela - garanti - A sua neta sabe fazer curativo e agora ela tá fora de perigo.

- Mas o certo era ter nos chamado - Roberto disse - Seus amigos estão na nossa responsabilidade, Julie.

- Desculpa, vô - deu de ombros - Foi por uma boa causa. Preferimos cuidar dos ferimentos sozinhos, assim o pai dela não precisaria se preocupar, não fizemos de propósito.

- Sabemos que vão ligar para o pai dela - suspirou - Peço para não assustarem ele, seu Joel é muito superprotetor, pode ficar preocupado e vai querer buscar a filha agora de noite.

- Não, Ravena - tentou sentar direito - Não digam ao meu pai, por favor.

Começou a chorar.

- Vai ficar tudo bem, Luly - abaixou a cabeça e se afastou - Eu não vejo outra solução.

Eu e Julie continuamos calados.

- O seu pai é superprotetor? - Laura perguntou - Ou os seus amigos estão exagerando?

- Não estão exagerando - pegou na perna - O meu pai vai saber de tudo amanhã e só Deus sabe como ele vai reagir.

- Meu Deus - Juju gargalhou - Falam como se esse Joel fosse um monstro. Nem conheço ele direito, mas garanto que ao meu ver parece ser gente boa.

- Vamos ficar calmos - eu abracei Jade - Daqui a quinze dias isso vai sarar.

- Pode deixar, gurizada - Roberto passou a mão na barba - Dessa vez vamos deixar passar.

- Precisa de alguma coisa? - Laura pegou no ombro dela - Um chazinho, leite com nescau, biscoitinhos?

- Obrigada, mas não estou com fome - disse envergonhada - Podem me tratar normal, eu não estou doente, foi só uns ferimentos no joelho.

- Vai ser meio ruim andar com o joelho enfaixado - Ravena fez careta - Ainda tem prova semana que vem.

- Vamos ajudar nossa amiga - pisquei o olho para as meninas - Ainda é uma boa ideia assistirmos filme?

Elas entenderam e fizeram um joinha com a mão.

Combinamos de fingir normalidade por enquanto e distrair os avós de Juju

- É uma ótima ideia, guri - piscou o olho de volta - Tem qual filme?

- Vocês escolhem - eles colocaram as fitas em cima da cama.

Observamos as fitas e deixamos a "dona da casa" escolher a de sua preferência.

- Se é para o bem de todos que eu aqui escolha o filme - brincou - Então diga ao povo que E.T. - O Extraterrestre vai passar na Sessão da Tarde.

Começamos a rir do seu jeito, pegamos a fita, ajudamos Jade a se levantar e fomos assistir o filme na sala.

(23h50)

Julie estava eufórica.

Aos poucos chegava a hora certa para ela mexer no computador.

A sua ansiedade era tanta que roía as unhas sem parar e não conseguia ficar parada em um lugar, ficava um tempo na janela, depois sentava na cama, lia a revista Capricho, deitava no tapete.

- Fica quieta, garota - Ravena deitou na cama - Estou ficando ansiosa.

- Se as horas se passassem rápido - ela encarou o teto - Eu agradecia muito.

- Só falta dez minutos - eu sentei na cadeira do computador.

- Exatamente - Raven concordou - Para de roer as unhas que daqui a pouco vai começar a sangrar.

- Não fala de sangue - Jade pediu - Meu estômago embrulha só de ouvir falar. Já vi muito sangue por hoje.

- A culpa foi da Julie - apontou para garota - Ela que me fez falar sobre sangue, porque não para de roer essas unhas.

- Ravena - levantou um dedo - Vai ver se eu estou na esquina.

Eu não tive como segurar a risada.

- Vocês são uma dupla perfeita.

- Por isso que as crianças gostam de ver elas contando as históris dos contos de fadas.

Eu e Jade rimos.

- Lembrei de uma coisa agora.

Olhamos para ela.

- Um dia Julie me falou que sua casa ficava em uma rua esquisita e disse que não era bom eu ir em horário nenhum.

Encaramos a garota que se levantou rapidamente e pegou no tapete.

- Quando foi isso? - ficou séria - Eu não lembro.

- Foi... - pensou - No dia que fomos visitar as cerejeiras na praça. Esqueceu?

Juju fez beicinho e desviou os olhos da gente.

- Eu lembro - engoliu em seco - Lembro sim.

- Eu adorei essa rua e ninguém tinha medo da lua - eu sorri - Aqui nem é esquisito.

- Também achei uma rua calma - Ravena completou - Qual o problema?

Julie mordeu o lábio.

- Fiquei com vergonha de... dizer para vocês que... que moro com meus avós.

Eu franzi as sobrancelhas.

- Vergonha? Por que?

- Ah... não sei. Tive medo dos meus avós terem raiva de receber meus amigos.

- Seus avós são o máximo - Jade andou devagar.

- É, eles gostaram de nos receber - Ravena sentou na cama - Parecem ser bem compreensivos.

- Verdade - roeu a unha novamente - Eu fui precipitada. Vocês tem razão.

Conhecia ela a pouco tempo, mas vê-la gaguejando enquanto respondia uma pergunta simples foi estranho.

A garota skatista estava mentindo.

Eu sabia

Mentindo e escondendo algo mais sério.

Eu só não fazia ideia do que era

- Seus pais moram aonde? - Jade continuou andando devagar.

Julie correu até o computador, me pediu para sair da cadeira, se sentou e pegou no mouse.

- Chegou a hora.

Começou a fazer as coisas para conectar e ficamos em silêncio observando.

Fomos se aproximando sem fazer barulho e eu continuava achando estranho a atitude dela.

Gaguejou, ficou insegura, ignorou uma pergunta...

Tinha algo intrigante nessa história.

O computador começou a fazer barulho.

- Por que tá fazendo esses barulhos?

Perguntamos em uníssono.

- Tá se conectando.

Apertou o mouse e não olhou para gente.

Jade continuou de um lado para o outro.

- Eu vou ficar andando. Assim vou me acostumando a mexer minhas pernas.

- Isso. É bom fazer exercício.

O clima estava esquisito e tenso, do nada tudo parecia diferente, como se nem nos conhecêssemos mais.

Os barulhos ficaram mais altos e as vezes ouvia o eco do som na minha mente.

Finalmente o som foi diminuindo.

- Se conecta - implorou - Vai logo, por favor.

Cruzou os dedos.

As cores no computador foram ficando mais iluminadas, mas ainda era uma imagem meio ruim.

- Conectou - bateu palmas - Aleluia.

- Tudo isso para conectar? - perguntei - Tem que ter muita paciência.

- Verdade, Oliver - balançou a cabeça - Mas esse é o único jeito.

Ela nos ensinou como mexer no mouse e o que fazer no computador, prestamos atenção a cada detalhe sem nem piscar os olhos, aquela aula estava interessante.

Nem vimos a hora passar.

(meia noite e meia)

A internet havia caído a alguns minutos e não se conectou de novo.

Eu lutava contra o sono enquanto ficava na janela, de vez em quando meus olhos se fechavam e acabava cochilando, mas acordava escutando a conversa delas.

Jade Luisa estava deitada esperando pacientemente e falando que ia adorar ganhar um computador.

- Se eu fosse você - Ravena bocejou - Desistia e tentava amanhã.

- No sábado só pode mexer de tarde - suspirou - Conseguiram aprender?

- Lembro mais de nada - peguei o colchonete - Só quero dormir.

- Então vamos dormir - resmungou - Oliver não consegue esperar.

- Faz mal dormir tarde - eu deitei no colchonete - Nunca fiquei acordado até meia noite.

- Somos dois - Jade completou.

- Somos três - Raven levantou a mão.

Juju revirou os olhos.

- Eu não vou continuar a contagem.

Desligou o computador.

- Vocês venceram. Estão muito mal acostumados, viu? Precisam aprender comigo a vencer o sono.

Desligou a luz.

Nós três dormimos nos colchonetes e deixamos nossa amiga dormir na cama, pois tinha sofrido o acidente.

(sábado)

Eu acordei com o som de um homem falando e precisei de alguns minutos para racicionar.

Estava em um sono tão bom que tive vontade de reclamar por terem me acordado.

"Tenho um convite super especial para vocês. Chegou um parque muito legal na cidade. Atenção criançada chamem a mamãe e o papai. Já é essa semana."

O refrão da músicaHe-Man do Trem da Alegria começou a tocar no carro de som.

- É aquele parque que estavam fazendo perto da igreja - Raven disse com voz de sono.

- Não acredito que acordei cedo para nada - reclamei - Só o que faltava.

- Estamos na casa da nossa amiga - me empurrou - Temos que acordar cedo.

- Façam silêncio - Jade sussurrou - Quero dormir.

- É, bom dia bom dia - Julie se espreguiçou - Vamos acordando.

- Tanta disposição - eu e Raven falamos.

- Alguém precisa ter coragem aqui - deu de ombros - Semana que vem tem parque.

- Eu vou chamar minha mãe para ir comigo - levantei - Não posso perder.

- Vamos todos juntos, bebê - Raven disse - Dona Mariete pode levar lanche na sua lancheira e uma mamadeira, viu filhinho da mamãe.

- Para de provocar - peguei minha roupa.

- É mesmo - ela pulou do colchonete - Vamos todos juntos e sem os pais.

- Como assim? - perguntei com receio.

Se aproximou de mim e ficou de costas para as meninas enquanto falava baixo.

- É tua oportunidade, Oliver, de ficar sozinho com tua guria.

- Nem vamos ter privacidade - eu sussurrei - Se a minha mãe for vai ser pior e somos um quarteto. Não somos só uma dupla.

- Tranquilo, guri, deixa comigo - bateu no meu ombro - Eu não sei nada sobre conquista, mas nas revistas tem tudo e vou ver um jeito de te deixar sozinho com ela.

Respirei fundo.

Trabalhar a confiança será como girar uma chave e abrir uma porta

Agir significa convidar a pessoa para sair também

Ai meu Deus.

Trocamos de roupa e fomos esperar seu Joel na sala.

Laura e Roberto fizeram lanche especial com direito a bolo de cenoura, frutas e chocolate quente que comemos tanto até nossas barrigas doerem.

Uma batida na porta foi o suficiente para ficarmos calados sem dizer nada.

Podia ser a pessoa que a gente evitava ver desde ontem.

Laura abriu a porta e vimos um homem na calçada com um sorriso nos lábios, seu Joel, o pai da Jade.

- Bom dia - ele pegou na mão dela - Eu sou...

- Valmir Reis - completou - Santo Deus... é o Valmir da radionovela.

Ele confirmou.

- As suas ordens, senhorita.

Laura gritou animada.

- Santo Deus.

Ficamos rindo do jeito dela, parecia uma adolescente vendo seu ídolo, admirável de se observar.

- Ainda fala igual o personagem - o senhor se aproximou - Eu sou Roberto.

- E eu sou Laura - abraçou ele - Nem acredito que tu é o homem do jornal.

- Apareceu a tua foto no jornal - o senhor explicou.

- Perfeito - fez um joinha com a mão - Então deixe-me apresentar com meu nome verdadeiro?

- Sempre será Valmir. Sempre - disse encantada - O mocinho mais querido de todos os tempos.

- Meu nome verdadeiro é Joel - fez uma reverência - Foi um grande prazer conhecer esse lindo casal.

Jade Luisa agarrou meu braço e puxou as meninas, fomos andando de braços dados o caminho curto que levava até a porta da casa, eu nem sabia como ia ter que me comportar na frente do pai dela.

- Oi papai.

Joel ficou mais feliz e entrou sem pedir licença, abraçou a filha sem mostrar preocupação e quando se afastaram ele acabou vendo seus joelhos enfaixados, uma ruga surgiu na sua testa no mesmo momento.

- Tranquilo, senhor - Julie tentou resolver.

- Acidentes acontecem - eu sorri sem graça - Principalmente quando junta um monte de criança.

- Oliver - Ravena repreendeu - Não piora a situação.

Joel puxou Jade Luisa para perto e fez uma cara feia.

- Quem empurrou minha filha?

- As crianças estavam brincando - Roberto forçou uma voz calma - Sua filha caiu, porque ficou cansada

- É, não foi nada demais - Juju tentou novamente - A tosse vem quando ela corre muito e por isso acabou tossindo e ficando cansada.

- O amigo de Julie esbarrou nela sem querer e os dois caíram no chão...

Joel interrompeu a minha explicação e ajustou as roupas do corpo.

Sua cara feia fez com que eu desse um passo para trás e temesse os próximos acontecimentos, a sua respiração ficou pesada e por último suspirou três vezes.

- Eu sabia que tinha a ver com esses moleques de rua.

- O que?

Ela sorriu.

- Foi um amigo meu. Ele não é nenhum moleque.

- É moleque de rua sim. A minha filha sabe que é para manter distância deles e ainda se atreve a passar por cima das minhas ordens.

- Por favor, papai. Fica calmo. Eu estou bem.

- Tá vendo como você precisa obedecer seu pai?

- É superprotetor mesmo - a garota sussurrou.

- Por que ele é assim, Julie? - falei baixo.

O casal se entreolhou com a expressão confusa.

Ravena continuou séria e preferiu manter a calma.

- Agora vai ser difícil andar desse jeito. Tudo culpa sua que não me obedeceu e dos moleques de rua.

- Valmir Reis... quer dizer Joel. A sua filha estava totalmente sobre a nossa responsabilidade e a gente que te deve desculpas.

- Laurinha tá certa, viu? As crianças erraram em não ter nos chamado, mas sabe como é. São somente crianças e não tem muita noção das coisas.

- Nem precisa pedir desculpa. Eu que preciso conversar bem sério com essa mocinha.

- É mesmo necessário? - Raven evitou contato visual - Isso já passou, senhor.
A culpa não é deles, porque eu prometi ter cuidado com ela e eu acabei ficando distraída vendo um grupo de garotos andando de bicicleta.

Olhou para mim.

- A culpa foi minha. Porém, chorar não vai adiantar, Jade Luisa teve medo da sua reação e do senhor querer vim pegar ela ontem de noite, combinamos de contar a verdade hoje.

- Gosto da sua atitude, mocinha, falou a verdade, somente não concordo com a decisão precipitada de quererem levar adiante a mentira, quando um de vocês podia ter ligado e me contado tudo.

Eu senti a garganta seca e com certeza as bochechas ficaram vermelhas.

Que vergonha, mas senti vontade de defender ela então tinha que ir em frente

- Se fizéssemos isso seria injusto, pois estaríamos traindo a confiança da nossa amiga. Fizemos uma promessa.

Pegamos na mão um do outro e Jade ficou do nosso lado.

O casal se emocionou vendo nossa união.

- São muito amigos, não é?

Concordamos com a cabeça.

- Fico feliz em ver que Jade tem amigos verdadeiros.

Puxou ela para perto dele de novo.

- Sou capaz de fazer qualquer coisa para proteger minha filha de pessoas ruins que são má influência e eu fico despreocupado percebendo que vocês são boa influência na vida dela.

Ele se despediu da gente e nem deixou a garota se despedir.

Entraram no carro em silêncio e nós três ficamos vendo a garota pela janela do carro.

- Esse homem é estressado - Laura entortou a boca - Nem parece mais o meu Valmir Reis da radionovela.

- Conta agora, Ravena - Julie exigiu - Qual o motivo dele ser assim?

- Também fiquei curioso - cruzei os braços.

Ela resmungou.

- Jade Luisa vai querer me matar.

- É algo grave?

- Eu prometi guardar segredo, Oliver. Parem de exigir explicações.

- Esse segredo impede que ajudemos, pois não sabemos qual o problema.

Pegou nas trancinhas do cabelo rentando manter a tranquilidade.

- Nossa amiga fica doente facilmente, pega gripe ou resfriado, então ficaram satisfeitos agora?

Esfreguei o queixo cheio de confusão e perguntas que passaram pela mente.

- Oliver - uma mulher gritou lá fora - Tem alguém aí?

- É minha mãe. Se esconde, Raven.

Comecei a empurrá-la e logo consegui a esconder de trás do sofá da sala.

- Espera, guri. Por que tá escondendo ela? Qual o problema dessa vez?

- Dona Mariete pensa que eu briguei com Ravena e não pode ver ela aqui.

Roberto abriu a porta e Mariete conversou um pouco com ele.

- Esse dia tá muito confuso. Tantos episódios estranhos e aleatórios.

- Depois eu te explico. Até segunda.

Falei com Mariete, subi na bicicleta e fomos andando pelas ruas do Lugar das Lendas.

Finalmente o Capítulo saiu :)

Edit 1: Eu não sei fazer Convites e o convite do Parque ficou bem ruim. Eu sei.

Edit 2: O personagem: mocinho e a vedadeira personalidade dele: bem chato. Concordam comigo?

Edit 3: Acham que Oliver vai seguir adiante com o plano de conquistar Jade?

Perdão pelas palavras repetidas.

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