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Cap.23 (Parte 1: Linguagens do amor)

Esse gif já diz tudo sobre esse Capítulo.
1: Jade confusa, 2: Personagem Nova chegando e 3: Se preparem para o Final desse Capítulo.

De volta ao túnel do tempo ⏳⌛☎🎠


Por onde começa?
Pra qual lado vai a pressa?
Quando estava tudo cinza
eu comecei a ver uma ponta azul no céu
Quando estava tudo cinza eu comecei a ver
Quero perder o medo mar, parar de sonhar
com a onda que tá longe
Quero que um dia alguém dedique uma música para mim

Será que é possível alguém agora a fim de mim?
Será que possível assim alguém a fim de mim?

(Será possível - Olivia Torres)



Jade Luisa

Acordei assustada com o sonho estranho que tive. Não sabia se agradecia a Deus por ter me acordado ou se ficava triste porque não tinha chegado ao final desse sonho.

Último dia de aula da semana e um "pesadelo maravilhoso"

No sonho eu estava conversando animada com Ravena, mas do nada escutava a voz de Diana e quando olhava para trás...

Diana estava de mãos dadas com um garoto desconhecido... eu sentia que era o Rafa, seu novo vizinho.

Ravena chamava minha atenção e sua voz rouca parecia uma canção, como se ela estivesse cantando para mim, uma música diferente.

— Eu sei como você se sente — ela dizia sorrindo fraco — Mas precisa superar e seguir em frente, princesa Gabriela.

E do nada eu acordei.

Encarei o teto e a coroa de espinhos que tinha colocado em cima da cômoda.

Levantei e peguei o porta-retrato com a foto de Franciele.

— Preciso te contar uma coisa, mamãe — respirei fundo — Deixa só eu criar essa coragem.

Fechei os olhos com vergonha de olhar para foto, não encarei o sorriso lindo dela por ter ficado com medo, mesmo sabendo que ela não estava comigo.

Franciele tinha morrido e só me restava conversar com ela através da fotografia ou olhando para o céu.

— Eu estou gostando de Diana — disse rápido — Não sei explicar direito meus sentimentos.

Abri os olhos.

— A senhora não teve a oportunidade de me ver crescer. Desculpa se eu te decepcionei, mas se tornava cada dia mais difícil guardar esse segredo só para mim.

Coloquei o porta-retrato em cima da cômoda.

— Quando eu via ela tinha a sensação de estar escutando uma trilha sonora. Era incrível tudo sumir ao redor e no final enxergar minha querida Diana.

Lembrei do sonho.

— Isso tá mexendo tanto comigo que acabei sonhando com Diana de mãos dadas com um garoto e Ravena, minha nova amiga, dizendo para mim superar e seguir em frente.

Peguei o meu "Diário" onde eu anotava tudo que acontecia no dia, apregava todos os papéis de carta, embalagens de bombom, desenhava corações muito mal feitos, colava fotos das meninas.

— Talvez fosse melhor ser um menino e assim podia gostar de qualquer menina sem nenhum problema.

Depois que pronunciei essas palavras não pude evitar o sentimento de culpa, era estranho esse assunto parecer ser algo natural, quando isso tinha sido um dilema desde o início, e eu nunca senti que ia ser fácil resolver essa questão.

Fantasiar momentos românticos com uma menina e fingir que eu era um...

Não.

Esse pensamento era absurdo.

— Esse diário é meu confidente — eu confessei — Aqui escrevi sobre o que eu passei e posso contar para você, mamãe. Prometo te contar o que for preciso e não irei esconder nada. Sabe que levo promessas a sério.

Arrumei os livros do dia e lembrei que tinha prova na próxima semana.

Eu precisava estudar urgentemente

— Vou passar a tarde estudando.

Fui repetindo essa frase enquanto vestia o uniforme da escola.

Sai do quarto e encontrei papai lendo o jornal na sala.

Nem se quer notou minha presença, pois estava concentrado com a leitura.

Tomei café da manhã, escovei os dentes, fiz um rabo de cavalo no meu cabelo e ajeitei a franja.

Papai estava animado no carro, porque gostou da atividade da igreja. Aprovou a coroa de espinhos que eu fiz e falou algo a mais.

Estou orgulhoso de você

Chegamos na escola e sai do carro.

Ele continuava feliz. Não sabia que essa atividade ia ser tão importante assim.

Virei de frente para o portão de ferro da escola.

No jardim observei crianças correndo, umas adolescentes conversando, outras passando batom, garotos jogando bola.

Raimundinho, o inspetor, passou e sorriu ao tirar o chapéu para me cumprimentar de um jeito engraçado.

Soltei uma gargalhada e fiz uma reverência rápida.

O inspetor saiu dançando e assobiando, imitando o canto dos pássaros, falando com todos os alunos.

Senti uma coceira no meu pé, levantei a perna e tirei a sandália, olhei para o lado assustada vendo um coelho branco.

O coelho começou a pular querendo fugir por ter se assustado.

— Espera — sussurrei ao pegar aquele pequeno animal — De onde você veio?

— Mavie.

Uma garota um pouco alta vinha correndo enquanto gritava.

Ela tinha o cabelo loiro escuro e o seu penteado era o coque duplo, um de cada lado, o que dava impressão dela ser mais nova.

Uma adolescente com penteado fofo.

Usava uma camiseta branca com saia xadrez e sapato preto.

Abaixei a cabeça.

— Não pode sair correndo por aí — disse irritada — Quase foi atropelada.

— Sorte que eu peguei ela a tempo — permaneci de cabeça baixa — Qual o nome dela mesmo?

— É Mavie — respondeu com o tom de voz suave — E você, loirinha? Qual seu nome?

Sorri tímida.

Falou loirinha com intenção de ser divertida.

— Olha, dizem que eu serei uma mãe maravilhosa — ela colocou as mãos na cintura — Os bebês ficam tão calminhos quando estão comigo, as crianças riem sem parar porque dizem que sou muito engraçada e acredito nessas pessoas que podem prever o futuro ou algo assim. Se eu for uma mãe maravilhosa...

Ela se perdeu com as palavras.

— Se você for uma mãe maravilhosa — levantei a cabeça — Sorte vão ter seus filhos. Imagina eles saberem que a mãe tinha estilo e sabia se vestir bem, amava bebês na sua juventude e se divertia com as previsões do seu futuro.

Seus lábios ficaram entre-abertos e piscou os olhos inúmeras vezes.

Devia ter ficado surpresa.

Sua atenção foi mudando o foco depois que uma menina passou por nós.

Ela escutava música no seu walkman.

— É... talvez tenha razão — disse com a voz trêmula enquanto observava aquela menina sumir no meio da multidão.

— Você tá bem? — puxei o seu braço — Mavie se acalmou e quer dormir, pois estou fazendo carinho nela.

— O que?

Sussurrou e soltou um suspiro.

— Vem cá, Mavie — pegou o pequeno animal — Como é seu nome? Ou posso te chamar de loirinha?

Toda sua alegria havia ido embora naquele momento

— Jade Luisa — respondi — Tem certeza que tá bem?

— Eu sou Trix — pegou na minha mão — Estou mal, mas vou melhorar. Sabe o que aconteceu?

Neguei com a cabeça.

— Adorei o fato de você ter dito que os meus filhos terão sorte — sorriu fraco — Infelizmente pessoas como eu... não tem muita voz na sociedade e esquecem que também somos seres humanos, também sentimos medo, também respiramos.

Continuei em silêncio.

— Promete uma coisa para mim?

- O que exatamente?

— Nunca, nunca, nunca se deixe levar por pensamentos de pessoas de mente fechada. Tenha a sua própria opinião e saiba defender seu ponto de vista.

— Não sei onde quer chegar, Trix.

— Eu sei que mal nos conhecemos, Jade Luisa, mas tenho boa intuição e sinto que você tá precisando desse conselho.

— Pessoas como você? Pode explicar melhor?

O sinal tocou.

— Só promete isso para mim, por favor — suplicou — Se gosta de alguém então lute por esse amor até o fim, mesmo que não sejam de acordo com sua decisão, ou siga o seu próprio caminho, ainda que precise fazer sacrifícios.

— Prometo sim — engoli em seco — Continuo achando estranho, mas eu vou lembrar do seu conselho.

Trix beijou minha testa, igual uma irmã mais velha quando quer proteger a mais nova, e correu pelo jardim.

Eu fiquei parada sem entender nada.

Minutos depois consegui reagir e corri para sala de aula.

(09h30)

Era hora do intervalo e eu procurava Trix em todo lugar.

Trix podia ser qualquer uma nesse mar de alunos

Julie comia seu pão com hambúrguer e escutava com atenção a história de Oliver.

Ravena parecia estar melhor e seu mau humor tinha desaparecido.

— Então vocês foram para igreja — Julie falou de boca cheia — E parece ter sido divertido.

— Ravena gostou — Oliver encostou o ombro no dela — A atividade da coroa de espinhos vai fazer ela andar sempre na linha.

— Eu não contaria tanto com isso — ela sorriu forçado — Nem nunca havia me imaginado em uma igreja.

Observei Julie e Oliver se entreolhando e pareciam estar se comunicando através de caretas engraçadas e leitura labial.

Tentei entender essa comunicação e só entendi uma parte do que Julie falou.

— Entrega logo para ela.

Oliver ficou inseguro.

— Ei — ele começou — Comprei para você um Serenata de Amor.

— Nossa, guri, que romântico — Julie fez um coração com as mãos — Quer impressionar alguém?

— Desde quando se importa com coisas românticas? — Ravena questionou e franziu as sobrancelhas — A poucos dias nem gostava de contos de fadas e histórias de princesas com príncipes.

— Tu tem toda razão — gaguejou — Estou só apoiando nosso amigo.

Ravena continuou com as sobrancelhas franzidas e tive vontade de rir com sua expressão.

Ela ficava muito fofa quando estava desconfiada

Comecei a comer o bombom e li a frase na embalagem.

Oliver ia morrer de vergonha se lesse essa frase clichê.

Ele odiava filmes de romance.

— Não sei que bicho te mordeu — eu segurei a risada — Nem o motivo de ter decidido me presentear com bombom.

— Nós estamos sobrando aqui, Ravena — se levantou — Vamos deixar os dois sozinhos.

— Agora eu quero ficar e ver o que ele vai dizer — cruzou os braços — Isso tá muito esquisito.

— Ah, não é nada demais — desviou o olhar — Só quero convidar Jade para estudar comigo. Julie tá pensando em estudarmos na casa dela.

— Por que fui a última a saber? — ela deu um passo na direção dele — Podem explicar o motivo de todo esse teatro?

Eu também queria saber, Raven

— Chega de tantas perguntas — logo se afastou — Foi tudo em cima da hora e por isso nem tivemos como avisar antes. Vamos nos reunir hoje na casa dela e primeiro estudaremos matemática, vou tirar as dúvidas de vocês, fazer alguns exercícios para Jade responder e depois encerraremos com português.

— Uma tarde inteirinha estudando — resmungou — Com o melhor professor de matemática.

— Para de ser irônica, Raven — respirou fundo — Vai tirar nota 10 e agradecer a minha ajuda.

— Cheguem cedo — avisou — Não vou ficar muito tempo esperando.

— Pode deixar, chefa — eu brinquei — Obrigada pelo convite, Oliver. É gentil da sua parte querer estudar comigo.

— Estou sempre aqui para o que você precisar — colocou os braços atrás das costas.

Escutamos risadas e Olivia, Rute e Miguel passaram por nós conversando.

Ele não falava nada e só as populares conversavam sem parar, enquanto o novato permanecia calado, parecia estar muito tímido e pedindo socorro através do seu olhar assustado.

Algumas colegas de sala ficaram olhando para o novato.

Com aquele comportamento de novo.

Sorrisos bobos e como se tivesssem sido enfeitiçadas, dando a impressão dele ter hipnotizado elas sem precisar dizer uma palavra, somente com suas íris verdes e beleza.

Encarei Oliver e percebi que o seu jeito também estava igual o delas, o rosto vermelho e a pose de um garoto forte prestes a defender a garota que ele ama, mesmo que isso custasse a sua vida.

Meu Deus.

Elas estavam gostando de Miguel.

E Oliver podia gostar de mim?

Um filme passou pela minha mente,
o primeiro dia que percebi seus olhos brilhando e a sua respiração acelerada,
a falha tentativa de fazer um elogio, ter tocado na minha bochecha e depois ter escondido as mãos no bolso da calça.

De quando ele ficava incomodado com minha presença.

E principalmente do dia que ele queria ir embora e parar de vigiar, porque não queria ficar ouvindo contos de fadas.

Porém, acabou ficando.

"Ah, que fique bem claro... estou fazendo isso por você."

E em seguida eu deixei claro ter ficado desconfiada.

Isso explicava tudo.

— Anotem meu endereço.

Ela falou o endereço e nós anotamos.

— Desculpa — puxei o ar — Preciso ir na biblioteca. Quero pegar um livro.

Abracei Julie e Oliver, mas quando fui abraçar Ravena se tornou impossível mentir.

— Se tiver tonta — sussurrou enquanto me abraçava — Vou contigo e te ajudo.

— Eu disfarço mal mesmo — sussurrei de volta — Não tenho tempo de explicar agora, Raven. Mais tarde eu te conto, ok?

A gente se despediu.

No caminho escutei gritos e assobios.

Parei de andar e notei que Trix estava sentada na grama do jardim.

Decidi me aproximar, mas vi uma garota deitada com a cabeça nas pernas dela.

Trix fazia carinho no braço da amiga.

Papai havia falado uma vez sobre as Linguagens do Amor.

Uma dessas linguagens era o Toque Físico expressando o amor através do contato físico.

Um cafuné, uma massagem, muitos beijos, e assim por diante.

Servia tanto para amizade quanto para namoro.

Trix devia adorar sua amiga e por isso fazia carinho no braço dela.

— Elas tem uma linda conexão de almas gêmeas.

Comentei sem querer.

Um monte de gente começou a falar de repente.

Pensei que estava na feira com tanto barulho.

Lista de comentários que escutei:

"Deviam respeitar o fato de estarem na escola", "Elas são má influência para as crianças", "É uma fase" e "Com certeza é um grande pecado".

O último comentário: "Deus não gosta dessas coisas".

Todos reprovaram aquela cena que eu achei linda.

Fiquei incomodada com os gritos e assobios e andei querendo sair daquele lugar o mais rápido possível.

"Com certeza é um grande pecado".

"Deus não gosta dessas coisas".

Então elas estavam pecando por serem almas gêmeas?

Por que Deus ficava triste com aquilo?


(16h30)

Eu cochilei dentro do carro quando estávamos indo para casa de Julie.

Senti o vidro ficando muito quente e percebi que havia dormido de verdade, pois acabei encostando minha cabeça na janela.

Abri os olhos devagar.

— Esse endereço fica fora da cidade.

Ouvi seu Joel falar e peguei a folha de papel com o endereço.

— Talvez esteja perto.

— Acho que a gente se perdeu, filha.

Ele continuou dirigindo e sentei direito no banco da frente.

— Não estamos perdidos. Vamos chegar logo.

Joel parou o carro, mostrou o endereço para um casal, eles ficaram confusos sem entender e por fim ensinaram o caminho.

— Melhore essa letra, Jade Luisa. Aquele casal lutou para compreender o que a senhorita escreveu.

— Escrevi ligeiro.

— Vou comprar caderno de Pauta Dupla e rapidinho sua letra fica boa.

Finalmente ele entrou em uma rua e estacionou o carro.

— Chegamos na casa da sua amiga. Eu rodei tanto com esse carro e vi tantas ruas iguais. Estou ficando meio tonto.

— O senhor pode entrar e tomar um café.

— Café agora vai fazer mal. Você que precisa se preocupar com sua saúde e obedecer os avós de Julie.

— Esse sermão de novo, papai?

— Hoje, amanhã, depois, no futuro e sempre. Vou repetir para você levar a sério.

— O senhor tá exagerando. A gente vai estudar e passar a noite. Vai acontecer nada.

— Substitua o nome exagero por precaução.

— Tanto faz, pai. Nem precisa desse sermão.

— Para de resmungar e presta atenção.

Seu Joel podia fazer sucesso sendo ator de radionovela e fazendo o lindo papel do mocinho.

Porém, falando assim saia totalmente do personagem e se tornava aquele homem autoritário.

— Obedeça os avós dela, se concentre nos estudos, não saia para brincar fora...

Oliver vinha andando de bicicleta.

— Otávio também vai participar.

— Por que iríamos excluir ele?

— Tome cuidado com esses moleques de rua.

Coloquei a mochila nas costas.

— Até amanhã, seu Joel.

Outra vez ele disse Otávio e ignorou o nome verdadeiro.

Ainda o chamou de moleque de rua.

Na ida até a igreja foi tudo tranquilo e papai respeitou meus amigos.

Agora agiu diferente.

Ravena dobrou a esquina. Fui ao seu encontro e não tive coragem de fingir normalidade, porque ia estar mentindo.

Agir normal depois dessa descoberta era impossível.

— Tenho uma novidade — eu anunciei — Preciso que você me diga que não fui a última a ficar sabendo.

Suas íris negras analisaram

— Primeiro: respira fundo — falou com a voz calma e rouca — Segundo: solta o ar devagar e terceiro: observa a leveza das nuvens no céu.

Tentei respirar fundo e soltei o ar.

— Aproveite a bela vista — apontou para o céu — Note as nuvens andando nessa imensidão azul e tenha a sensação de estar voando.

— Você copiou minha frase — sorri — Aprendeu a fazer a experiência que eu te pedi.

— Isso não vem ao caso — desconversou — Qual é a novidade e como assim você foi a última a ficar sabendo?

Estralei os dedos.

— Eu tenho quase 90% de certeza que Oliver gosta de mim. Todo mundo sabia, se duvidar até as populares notaram, menos eu.

— Olivia e Rute é assunto proibido. E se isso for mesmo verdade, adicionando a aproximação de vocês na igreja, ele ter ficado diferente nas últimas semanas, Julie ter mentido, e se a gente ligar os pontos formamos o quebra-cabeça.

— Julie ter mentido?

Forcei um sorriso.

— Ah, jura que não percebeu que eles tinham combinado a tarde de estudos?

Pegou na minha mão.

— A ideia foi dela, Jade. Eles planejaram antes e a insegurança de Ollie entregou o plano.

— Não sei o que fazer, Ravena. Posso ter me preparado para ser perfeita, mas eu nunca tive esse tipo de preparação com assuntos românticos.

— Escolheu pedir conselho para pessoa errada. Assim, na minha opinião, somos crianças e temos outras preocupações. A vida adulta evolve namoro e a infância é diversão.

— Tem razão. É possível ele querer, sei lá, tentar...

Acabei engasgando com as palavras.

Encolhi os ombros e senti a garganta ficar seca só de imaginar essa cena.

Um selinho demorado e mil borboletas no estômago, ignorando as incertezas, tentando enganar o meu coração e me forçando a sentir alguma coisa, pois ia ser a primeira experiência nos meus dez anos de vida.

Crescer e viver as primeiras paixões.

Diana ia ser passado e finalmente ia conseguir seguir em frente.

Forçar meu coração a sentir algo por Oliver parecia errado e tentador.

— Ele querer que a gente se beije.

Suas pupilas dilataram e a reação denunciou a total surpresa.

Talvez um possível ciúme, pois podia pensar que a gente ia excluir ela se começássemos a gostar um do outro.

Ravena analisou meu rosto com cuidado.

Olhos

Nariz

Boca

Entrelaçou nossos dedos e aos poucos foi soltando minha mão.

Encarou minha boca novamente.

Era como se meu cérebro gritasse: "Pare de reparar nas meninas".

E meu coração gritasse: "Admita que tá gostando de ficar perto dela".

— Desculpa.

Meus olhos se encheram de lágrimas, virei de costas e bati na porta da casa de Julie.

O que aconteceu? O que aconteceu? O que aconteceu?

Vontade de abraçar Jade :(

O que acharam do Capítulo?

Nossa menina fugindo dos seus sentimentos

Os alunos julgando Trix e sua namorada. Siim NAMORADA.

Apesar de todo preconceito da época elas lutaram para ficar juntas

Meu menino Oliver sendo romântico e se deixando levar... Nem imagina que o futuro tem outros planos para ele

Seu Joel com sua super proteção

Jade na sua inocência viu Trix e a amiga igual almas gêmeas...

"Com certeza é um grande pecado".

"Deus não gosta dessas coisas".

Então elas estavam pecando por serem almas gêmeas?

Por que Deus ficava triste com aquilo?

💔

Essa parte foi a mais difícil de escrever.

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