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[ o ] ── ME TORNO A SENHORA SUPREMA DO PIFE.

✵ㅤ' me torno a senhora suprema
do pife ━ ❛ 25 dezembro, 2023. ❜
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P R O L O G O: "5486 palavras" ꒱

SEGURANDO MAIS UM COPO DE ÁGUA, VI A dança das lágrimas desenhando caminhos invisíveis por meu rosto. Aqueles pequenos espelhos líquidos refletiam a tempestade que rugia dentro de mim, uma tempestade silenciosa que só uma alma infantil pode compreender. Cada gota d'água que se desprendia era como uma memória que escapava sorrateiramente, perdendo-se no abismo dos meus sentimentos.


Meus olhos, outrora janelas da inocência, ardiam como brasas, como se o próprio peso do mundo repousasse sobre eles. A água cristalina no copo tornou-se um elixir salgado, um néctar amargo que saciava a sede, mas não o vazio que crescia dentro de mim. Bebi da taça da minha própria tristeza, um líquido que não aplacava a sede da alma, mas que inundava meu ser de uma melancolia densa, como nuvens que obscurecem a luz do sol.

A dor pulsante na minha cabeça ecoava o bater de asas de um pássaro ferido, preso na gaiola da minha mente inquieta. Cada batida era um lamento sutil, uma sinfonia de aflições que ressoavam nos recantos mais sombrios da minha infância. Talvez fosse a insônia, pensei, ou a insaciável fome de paz que minha mente almejava. Era como se eu fosse um pequeno navegante à deriva em um oceano de pensamentos turbulentos, buscando uma ilha de tranquilidade que se escondia além do horizonte das minhas lágrimas.

Na penumbra do aposento, onde o frio perdurava, até mesmo no apogeu do solstício de verão, percebi o toque suave, quase etéreo, de mãos sobre meus ombros. Era como se a ternura se materializasse no gelo, um afago que buscava derreter a rigidez da minha dor. Eu antevia as palavras que dançariam dos lábios dela, mas escolhi abraçar o silêncio. Era um silêncio denso, cheio de ausência, no qual ela apenas tentava semear um consolo.

Contudo, o que minha tia não compreendia era que meu anelo profundo não se dissiparia com meros gestos afetuosos. Dentro de mim, residia um desejo inalcançável, uma ânsia que transcendia os limites da carícia.

Eu ansiava pela presença de meu pai.

Nenhuma carícia, por mais gentil que fosse, poderia preencher o vazio deixado pela sua ausência. O frio que permeava o ambiente não se comparava à frieza da solidão que se instalara em meu peito. Minha busca não era por consolo temporário; era um clamor silencioso por aquele abraço familiar que já não podia mais envolver-me. Enquanto o toque caloroso de minha tia tentava afugentar o gélido lamento da perda, minha alma persistia em sua súplica muda por um retorno que o tempo, impiedoso, recusava conceder.

──── Oh, minha doce Wren... eu sinto tanto... ── Disse tia Dawn pelo que deveria ser a centésima vez naquele dia.

Ótimo. Eu já sabia que todos sentiam muito, eles não poderiam apenas calar a boca?

──── Estive conversando com seu professor, ele me parece um pouco estranho, mas seu pai confiava nele e, bem... ele me disse que seu pai havia o autorizado para que levasse você para um tipo de acampamento de verão. ── Seu tom era suave, um equilíbrio frágil entre a normalidade que buscava manter e a ternura que temia perder. Era como se ela caminhasse sobre ovos, temendo que qualquer palavra mais alta pudesse me desencadear uma nova torrente de lágrimas.

Fixei meus olhos nela, uma confusão pintada em meu olhar, enquanto absorvia a informação que ela compartilhava. Sua aceitação dessa proposta surreal me parecia um desdobramento curioso do luto que pairava sobre todos nós. Ela, impelida pela confiança depositada por meu pai, estava disposta a permitir que um homem, cujo ao meu ver era nada confiável, me conduzisse para além dos limites do conhecido. Contudo, minha expressão confusa revelava não apenas a incerteza em relação ao destino, mas também uma ponta de incredulidade diante da excentricidade da situação.

──── E você concorda com o papai? ── Perguntei, buscando esconder o quão quebrada estava minha voz.

Diante da proposta que se desdobrava diante de mim, minha expressão adquiriu uma mistura de incredulidade e desconfiança. Não era uma recusa direta, mas sim um questionamento silencioso que pairava no ar como uma nuvem de dúvidas. Se minha tia Dawn, na sua tentativa de encontrar algum consolo para meu coração enlutado, cogitava a possibilidade de me entregar aos cuidados do excêntrico Gleeson Hedge, a lógica parecia vacilar no abismo da improbabilidade.

Não era uma questão de levar a mal, mas sim de discernir entre a razão e a excentricidade da situação. Minha mente, mesmo permeada pelo luto, mantinha um resquício de racionalidade que titubeava diante da ideia de seguir um professor de educação física para um destino desconhecido. O absurdo da proposta emergia como uma barreira intransponível, uma fronteira entre o que era aceitável e o que beirava a insanidade.

A firmeza nas minhas palavras denotava uma convicção clara: tia Dawn, mesmo motivada por uma benevolência desesperada, não poderia estar em plena lucidez ao considerar tal arranjo. O simples pensamento de embarcar voluntariamente em uma jornada com o excêntrico senhor Hedge era, para mim, uma conjectura tão surreal que desafiava qualquer noção de sanidade.

Ele é maluco! Não... ele é pior do que isso! Eu não podia ser tão azarada assim, é impossível.

──── Acho que pode ser bom para você. ── Disse ela.

Eu lhe fitei com desconfiança e soltei uma risada descrente.

──── Isso é algum tipo de brincadeira, tia Dawn?

──── Você pode pelo menos falar com ele? ── Ela suplicou.

Eu apenas suspirei em resposta, lhe dando um aceno de concordância cujo ela respondeu com um de seus sorrisos doces e calorosos.

──── Ele está lá fora, converse com ele, e se ainda não quiser ir, tudo bem, a escolha é totalmente sua. ── Disse ela, depositando um beijo em minha têmpora e afagando meus cabelos.

Um sorriso forjado desenhou-se nos meus lábios ao me despedir de tia Dawn, como se o gesto pudesse suavizar a perplexidade que pairava entre nós. Ao cruzar a soleira da porta e encontrar o mundo lá fora, deparei-me com o olhar do senhor Hedge, que, abruptamente, abandonou seu devaneio no chão para se focar em mim. Uma estranha expressão brincava em seus traços, uma mistura enigmática entre contenção e algo indescritível, um mistério velado por trás de seus olhos.

A curiosidade me atiçou: o que ele escondia atrás daquele olhar? Seria uma urgência repentina ou apenas um nervosismo camuflado? A incerteza flutuava como uma névoa entre nós, e eu me perguntava se aquela peculiar expressão podia ser decifrada. A dúvida se instalou como um pequeno enigma, um enigma que, por ora, permanecia suspenso no ar.

Ele por acaso queria ir ao banheiro ou apenas estava nervoso?

──── Wren, minha aluna preferida! Como você está? ── Gleeson disse em seu tom suspeitosamente alegre.

──── Tia Dawn disse que você queria falar comigo. ── Falei de forma direta.

Ele pareceu um tanto desconcertado, como se suas palavras tivessem lhe sido arrancadas.

──── Oh bem... sim, na verdade, pensei que seu pai já tivesse tido essa conversa com você. ── Ele parecia tão desajeitado como de costume, era bom ter algo tão familiar. ──── Ele não te disse nada, disse?

Mas sobre o que ele estava falando? Eu não era capaz de compreender. Eu olhei para ele certamente com uma nuvem de confusão em meu olhar.

──── Wren... alguma vez seu pai lhe contou sobre sua mãe?

Ele capturou minha atenção como um raio de sol em um dia nublado. O que ele poderia saber sobre minha mãe? Uma figura que permanecia nas sombras do meu desconhecimento, uma presença que nunca senti, apenas ouvi sussurros dispersos do meu pai. As tentativas dele de descrevê-la eram como pedaços de um quebra-cabeça perdido, cada fragmento sem conexão aparente.

Meu pai, em suas raras incursões ao passado, lançava palavras ao vento como sementes sem solo fértil. Suas histórias sobre ela eram como folhas levadas pela brisa, dançando sem rumo definido. Não eram âncoras para minha compreensão, mas sim fumaça evanescente, escapando pelos vãos dos meus questionamentos infantis.

Lembro-me das vezes em que ele sussurrou sobre meu ser ser impregnado com sangue divino, como se eu fosse um mistério entrelaçado nos fios dos deuses. Contudo, essa explicação para as intricadas linhas do meu pensamento parecia tão distante quanto as estrelas no céu noturno, belas, mas inatingíveis. O amor que nutro por meu pai não encontra eco na aceitação cega dessas narrativas divinas.

Eu ri ao recordar-me do que ele dizia.

──── Ele costumava me dizer que eu era um tipo de... como era mesmo... semideus? ── Eu disse, totalmente descrente das falas de meu pai. ──── Mas isso era apenas uma besteira para justificar meu cérebro confuso.

O que eu expressava com um toque de humor se refletia, de forma surpreendente, na seriedade de meu professor, um mistério que escapava à minha compreensão. Como poderia ele levar a sério as extravagâncias proferidas por meu pai? Sua credulidade parecia desafiar a lógica, como se ele estivesse disposto a abraçar as quimeras que meu pai desenhava no tecido da realidade. Em meu universo, essa crença insensata se tornava um enigma, uma sombra de perplexidade projetada sobre a razão.

A ideia de divindade, entrelaçada nas histórias paternas, encontrava em mim uma resistência natural. Francamente, acreditar na existência de deuses parecia uma fantasia distante, uma ilusão que se desfazia à luz da razão infantil. Os deuses, se é que existiam, deveriam ser benevolentes, piedosos, e a simples ideia de uma mãe divina que me eludia contradizia essa imagem.

A convicção se erguia como um muro diante dessa premissa: se minha mãe fosse verdadeiramente uma divindade, ela estaria ao meu lado, presente nos corredores da minha vida cotidiana, certo? Ela ao menos se importaria comigo!

──── E se isso fosse verdade, o que você diria? Se você realmente fosse filha de uma deusa? ── Suas palavras apenas serviam-me de divertimento, ao menos. Era melhor estar ouvindo as baboseiras de meu professor do que lastimar minha perda.

Eu ri em resposta ao questionamento dele.

──── Eu diria que você deve me levar até minha mãe para que eu tenha uma conversinha sobre abandono parental. ── Eu zombei, o que pareceu engraçado mesmo para ele.

──── Bem, o forte dos Deuses certamente não é o bom cuidado com seus filhos. ── Ele brincou de volta, arrancando-me uma curta risada.

O "e se" dançava em minha mente como um feixe de luz incerto, iluminando recantos ocultos da possibilidade. E se as páginas dos contos que devorava ansiosamente fossem, de fato, trampolins para um reino verídico? E se, nos arquivos dos mitos, repousasse a chave para desvendar os mistérios do meu próprio ser? Essas interrogações, como fios de ouro, teciam uma teia de conjecturas que se desdobravam diante de mim.

Contudo, pairava a hesitação diante dessa revelação em potencial. A linha entre o real e o imaginário era tênue, e a incerteza se materializava como um véu que ondulava diante dos meus olhos inquiridores. A pergunta pulsava: seria esse pensamento o catalisador que transformaria a improbabilidade em verdade? O "e se" permanecia, como um convite ao desconhecido, desafiando-me a considerar que, talvez, na dança das possibilidades, o pensamento em si fosse o fio condutor da realidade.

──── Esse acampamento... você poderia finalmente descobrir a verdade sobre sua mãe, deseja mesmo perder esta oportunidade, Wren? ── Ele incitou minha curiosidade novamente.

Eu suspirei.

──── Vou mesmo saber a verdade ou isso vai ser uma perda de tempo?

Minha súbita credulidade pareceu alegrar meu professor, cujo parecia ter suas energias renovadas apenas pelo relance de minha crença em suas palavras.

──── Você vai! Eu prometo! ── Ele proferiu prontamente.

Eu sorri minimamente.

──── Esses deuses... sobre o que estamos falando exatamente? ── Questionei, afinal, até o momento eu não fazia ideia do que diabos ele queria dizer com deuses.

──── Fico feliz que tenha perguntado! Tenho tantas coisas para lhe contar! ── Meu professor parecia definitivamente muito animado com tudo isso. ──── Deuses gregos, Wren! É sobre eles que estamos falando.

Os deuses gregos, essas figuras caprichosas e malditas, traçavam linhas de excitação em meu mundo, como se as páginas dos mitos ganhassem vida diante de mim. A emoção, mesmo que embalada pela consciência de sua irrealidade, pulsava em minhas veias como um chamado ancestral. Era como se eu estivesse prestes a caminhar entre as sombras do Olimpo, a me perder nos meandros de histórias que apenas habitavam o reino das palavras.

A antecipação desenhava um sorriso nos lábios da minha alma, mesmo que a lógica sussurrasse que essa jornada estava além dos limites do tangível. A perspectiva de me aventurar ao lado de deuses e heróis resplandecia como uma fonte de alegria em meio à minha tristeza diária. Era um escape, um momento onde a dor da perda recuava, cedendo espaço à fascinação por um universo que, por um instante, roubava a cena do meu próprio luto.

Envolta nessa miragem de deuses e destinos entrelaçados, eu encontrava um refúgio temporário, um intervalo no qual as lágrimas se aquietavam e a ausência do meu pai não ecoava com tanta intensidade. A simples ideia dessa jornada fictícia servia como uma válvula de alívio, um sopro de vida no coração que, por um breve instante, escapava da sombra da tristeza.

A paixão que sentia por seres mitológicos, uma chama ardente que iluminava meu mundo interior, agora era tocada pelo dedo da possibilidade. A habilidade de sonhar acordada com essas criaturas e o dom inexplicável de assimilar o grego como se fosse líquido vital começavam a se despir do manto da mera coincidência. Era como se cada peça do quebra-cabeça da minha identidade se encaixasse num arranjo cósmico, e o que parecia irreal ganhasse contornos de autenticidade.

Senhor Hedge, com olhos que varriam o entorno como sentinelas, como se buscasse sombras indiscretas, finalmente dirigiu a pergunta ao silêncio ao nosso redor:

──── O que você sabe sobre sátiros?

Eu levantei uma sobrancelha em questionamento.

──── Sátiros? Os homenzinhos metade humanos e metade bodes? ── Eu questionei, rindo suavemente. ──── Não vai me dizer que você é um, 'né? ── Brinquei, com um sorriso divertido em meu rosto.

Ele não entrelaçou meu sorriso com o dele, sua expressão séria era como nuvens que obscureciam a clareza do momento. As mãos, dedicadas a gestos familiares, buscaram refúgio no boné que adornava sua cabeça desde que eu o vi pela primeira vez. Era um boné antigo, envelhecido pelas estações da vida, e agora, como uma peça de teatro prestes a revelar seu ato final, ele despiu-se desse símbolo familiar.

Chifres.

Meu professor de educação física não apenas era louco, mas tinha chifres tal qual um bode.

──── Agora você entende a situação? ── Ele perguntou.

Eu, atônita, recuei um passo, cética diante do que se desdobrava diante dos meus olhos. A perplexidade dançava em meus pensamentos, uma névoa que obscurecia a compreensão da situação que se revelava.

A realidade, como uma fera desvelando suas presas, emergia de forma incontestável. Cada detalhe, cada nuance que eu julgara impossível, agora se erguia diante de mim com uma aura de perigosa autenticidade.

A constatação, como um eco sutil, penetrava meu ser. Tudo isso, todo o cenário que eu considerara fantasia, se desvendava como um território de perigos reais. A verdade se manifestava como um vendaval, varrendo as sombras da minha descrença e deixando-me enfrentar a inquestionável gravidade do que se materializava diante dos meus sentidos.

Eu soube instantaneamente quem eu era naquele momento. Talvez não tão intensamente quanto pareceu naquele instante, mas, certamente, soube mais do que durante minha vida toda.

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Minha tia, numa reviravolta quase tão rápida quanto um sorriso, considerava a hipótese de me largar sob os cuidados do meu professor. Bastou mencionar a vontade de embarcar nesse tal acampamento, e ela concordou como quem troca figurinhas num álbum.

É claro, meu pai confiava no senhor Hedge, como se fossem comparsas em uma conspiração mirabolante. Nada para temer, afinal.

A jornada da Pensilvânia até Long Island prometia ser uma epopeia digna de lendas, especialmente porque, segundo o senhor Hedge, se aventurar por ares ou outros meios de transporte menos peculiares que sua picape velha era quase como desafiar os deuses. Não posso negar que essa viagem peculiar está se tornando uma aventura daquelas que povoam os contos que leio à luz da lanterna. Gleeson, o senhor Hedge, torna-se um cúmplice de jornada, quase como um irmão perdido no enredo das nossas vidas.

Enquanto a picape ronca pelo asfalto, sinto-me navegando em mares desconhecidos, com o vento das incertezas balançando os cabelos e o espírito transbordando de expectativas. A estrada se desenrola como um pergaminho repleto de promessas, e Gleeson, com seu boné enigmático, é o guia nessa comédia cósmica que se desenrola entre risos e melancolias. Estou quase me acostumando com a ideia de que, às vezes, a vida decide nos levar para um acampamento inusitado, guiados por um professor excêntrico e sua picape velha.

Apesar disso, pairava em minha mente a incerteza sobre até onde meu pai desbravou a verdade e o quanto ele escondeu nos recantos sombrios da realidade.

Mas, por ora, mergulhar nesse labirinto de segredos não importava; meu pai, uma alma benevolente, apenas buscava me resguardar. As palavras não ditas eram escudos invisíveis, erguidos para evitar que as criaturas que povoavam meus sonhos e pesadelos se tornassem algo mais palpável.

Foi nos confins de uma conversa com o senhor Hedge que descobri a dança complexa entre minha idade e a ameaça sutil desses monstros que habitavam as margens da minha percepção. Aos dez anos, eu flutuava num ponto intermediário, um farol menos luminoso para essas sombras que ameaçavam me envolver. A idade, qual artífice do destino, moldava minha vulnerabilidade, tornando-me menos apetitosa para os perigos que dançavam nos cantos do meu mundo.

Era como se o tempo, com sua mão gentil, tecesse uma rede protetora ao meu redor, impedindo que as garras do desconhecido deixassem marcas profundas. A descoberta dessa faceta peculiar da minha existência era como uma revelação sutil, um entendimento delicado entre a fragilidade da infância e o escudo que o tempo forjava ao meu redor.

──── Ainda com tudo isso, você entrou em uma briga acirrada com uma espécie de caranguejo maligno quando seu pai te levou para a praia pela primeira vez. ── Disse ele, se divertindo com a situação.

Minha risada flutuou no ar como um balão colorido, e de repente, tudo ao meu redor ganhou um tom mais leve, como se os fios invisíveis dos meus problemas se desatassem num passe de mágica.

Descobrir que não era um peixe fora d'água, que minha singularidade não era uma ilha isolada, trouxe uma brisa suave para o meu universo. Não era mais a estranha num palco próprio, mas sim alguém com um papel único, uma personagem encantadora no roteiro da vida. Eu me senti especial.

A revelação foi como desvendar um enigma: eu não era apenas uma criança enigmática com seus caprichos. Era como se eu fosse um personagem especial, uma estrela cadente brilhando entre as constelações da normalidade. Os problemas, que antes eram tempestades sombrias, agora se desfaziam como nuvens dispersas, revelando um céu claro e sereno.

A certeza de que não estava sozinha nessa jornada peculiar trouxe um sorriso radiante, como se a descoberta de minha singularidade fosse a chave para abrir portas secretas. Era como se eu fosse uma fada em meio aos mundanos, uma pitada de magia num cenário comum.

──── E eu venci a briga? ── Perguntei, sorrindo de uma maneira um tanto travessa.

Isso arrancou uma risada dele.

──── Bem, não exatamente, seu pai teve que tirar o caranguejo de perto de você antes que uma tragédia acontecesse... com o caranguejo. ── Ele finalizou sua fala com uma risada.

──── Pobre caranguejo! ── Eu disse entre os risos.

A picape, como uma viajante destemida, interrompeu sua jornada à beira da floresta, e meus olhos, confusos, lançaram-se num inquérito silencioso.

──── Já chegamos? ── indaguei, com a curiosidade dançando nos meus olhos.

──── Quase lá, quase lá! Mas antes, uma pequena surpresa. ── Sua voz, um acorde de mistério, flutuava no ar enquanto ele parecia travar uma batalha épica com os bolsos de sua bermuda, um território desconhecido que escondia segredos talvez até mesmo mitológicos. Era como se suas pernas, camufladas sob o tecido, escondessem os mistérios de sua real forma como sátiro.

Testemunhei a busca fervorosa, como um explorador à procura de um tesouro minúsculo, em meio a suspiros e movimentos frenéticos. Aquela "coisinha minúscula", ainda esquiva, se escondia entre as dobras do tempo, desafiando a paciência do senhor Hedge.

Enquanto eu aguardava a revelação dessa misteriosa dádiva, a floresta observava silenciosa, como se fosse cúmplice dessa pequena cena teatral. Era como se o universo, num instante de pausa, antecipasse o desfecho dessa busca enigmática, onde a picape, o professor e a floresta se entrelaçavam num enredo que, sem dúvida, prometia surpresas ainda não desveladas.

Ele continuou a proferir xingamentos, cujo eu apenas respondia com risadas, me divertindo com a situação.

──── Encontrei! ── Ele exclamou.

Entre os dedos do senhor Hedge repousava um colar, e meu olhar, como um detetive curioso, capturou os detalhes do pingente que balançava suavemente. Era uma cornucópia, esse símbolo intrigante de abundância e fertilidade. No entanto, a pergunta ecoava no meu pensamento: por que raios ele me presenteava com um colar adornado por tal símbolo?

──── Posso não saber quem é sua mãe, mas isso foi um presente dela para seu pai. ── Disse ele, entregando-me o colar. ──── Encontrei em uma caixa nas coisas dele, dizia que deveria ser seu.

Com uma delicadeza quase ritualística, meus dedos exploraram o pingente, deslizando sobre as bordas da cornucópia como se acariciassem os segredos que ela guardava. Surpreendentemente, minúsculas moedas pareciam fluir da abertura, uma ilusão encantadora que desafiava a lógica do objeto de bronze em minhas mãos.

O colar, de repente, começou a tremer como se estivesse prestes a revelar sua verdadeira natureza. Em questão de segundos, testemunhei uma metamorfose digna dos contos mais extraordinários: a cornucópia transformou-se numa adaga, uma lâmina polida que refletia meu próprio rosto como se fosse um espelho encantado.

A surpresa dançava nos meus olhos enquanto eu contemplava essa proeza mágica, onde a cornucópia se transmutava numa adaga radiante. O objeto tornava-se agora uma dualidade fascinante, uma cornucópia que oferecia abundância e, ao mesmo tempo, uma adaga afiada, símbolo de proteção e destreza.

A admiração tomava conta de mim como um encantamento irresistível, e diante desse objeto metamórfico, as palavras se perdiam na vastidão do meu fascínio. Era belo, sublime. O cabo da adaga, uma extensão etérea da cornucópia, apresentava padrões que pareciam dançar como sombras encantadas.

Não conseguia articular a magnitude da beleza que se desdobrava diante dos meus olhos, como se estivesse testemunhando um fragmento de um conto de fadas materializar-se na palma das minhas mãos. A adaga, agora um artefato de maravilha, era um testemunho silencioso da magia que permeava aquela jornada peculiar.

Os padrões etéreos no cabo da adaga pareciam desafiar a solidez da realidade, como se fossem traços de sonhos entrelaçados. Era como segurar um pedaço de encanto, um objeto que transcendia as fronteiras do comum. Cada detalhe reluzia com uma aura de misticismo, e eu, como uma espectadora cativada, sentia-me envolta por esse vislumbre de beleza que desafiava a explicação.

Enquanto eu contemplava a adaga embelezada, era como se estivesse segurando não apenas um artefato, mas uma peça de poesia materializada, um tesouro que desafiava o tempo e a razão. A etérea cornucópia, agora transformada em adaga, tornava-se um símbolo de encanto e mistério que eu, com olhos maravilhados, abraçava como uma dádiva extraordinária.

──── Bem... eu não sabia que isso iria acontecer, pensei que era apenas um acessório. ── Disse meu professor, parecendo tão admirado quanto eu. ──── Isso pode ser útil eventualmente.

Julgando pelas histórias minuciosamente desdobradas por ele, narrativas que desenhavam o intricado universo dos semideuses, monstros e deuses gregos, ficava claro que uma arma, fácil de carregar e oculta em sua essência, tornava-se uma necessidade. O colar, além de sua beleza encantadora, revelava-se como uma adaga mortal em potencial.

Diante desse entendimento, ele abriu a porta da picape, lançando-me um olhar repleto de significados. Era como se, ao cruzar o limiar daquele veículo peculiar, estivéssemos adentrando não apenas a floresta à nossa frente, mas um reino onde mito e realidade dançavam num intricado balé.

E eu estava pronta para isso.

──── Vamos, o acampamento fica no topo da colina, vamos pela floresta. ── Disse ele já saindo do carro.

Refleti seus movimentos, seguindo os passos do senhor Hedge pela floresta. A luz do dia ainda banhava nosso caminho, e, segundo suas palavras, o território mantinha-se parcialmente seguro. No entanto, a precaução era a palavra de ordem, e eu estava pronta para enfrentar qualquer desafio que se interpusesse em nosso caminho.

Agradeci silenciosamente pela escolha das minhas roupas, uma transição da escuridão fúnebre para a explosão de cores e extravagâncias que eram a minha marca registrada. Mas, acima de tudo, a gratidão ecoava por optar pelo conforto. A floresta, com seus segredos ocultos, seria desbravada com o apoio dos meus confiáveis all-stars verdes, uma escolha que, mesmo em meio à imprevisibilidade do terreno, garantiria passos leves e ágeis.

A sorte, ao que parecia, não decidira sorrir para mim.

Chegávamos a um ponto que, segundo o senhor Hedge, era quase o limiar do acampamento, quando meus ouvidos captaram sons nas sombras das árvores. Era como se algo se movesse sorrateiramente entre os galhos, uma sinfonia estranha que despertou minha vigilância.

Num instante, entrei em alerta máximo, como se os instintos de guerra, dos quais o senhor Hedge tanto discorrera, despertassem em mim. Não sabia se era um súbito surto de coragem ou uma imprudência desmedida, mas algo dentro de mim insistia que aqueles sons eram o prenúncio de um confronto iminente. O professor, com suas lições sobre estar sempre alerta antes de uma batalha, ecoava nas minhas lembranças.

Quando ele me falou isso, honestamente, achei engraçado e me senti o maldito homem aranha com seu sentido aranha.

Com determinação, retirei o colar que adornava meu pescoço, testemunhando a metamorfose instantânea que o transformava na adaga deslumbrante. A sensação de ter uma arma nas mãos, embora inédita para mim, era surpreendentemente empoderadora.

Diante dos meus olhos, uma criatura singular se revelava. Seu semblante, à primeira vista, era de uma beleza tão cativante que poderia ser confundida com a de um querubim. No entanto, bastava desviar o olhar para seus braços, ou o que pareciam ser braços, para perceber a singularidade que a distinguia. As asas, imponentes como as de uma ave de rapina, estendiam-se, e suas penas, que se estendiam pelo corpo, conferiam-lhe uma aura de majestade.

Embora nunca tivesse testemunhado uma criatura tão extraordinária, eu sabia, intuitivamente, o que ela representava. A surpresa dançava na ponta da adaga que eu empunhava, mas também estava ciente de que aquele momento demandava coragem e discernimento.

Uma Harpia, majestosa e temível, revelou-se diante de mim.

O susto fez-me recuar instintivamente, mas a adaga permanecia firme em minhas mãos, ainda que tremulantes. A investida da criatura, marcada por um som estridente, fez minha confiança vacilar, mas antes que o medo pudesse tomar conta, a Harpia interrompeu-se.

A poucos metros de distância, ela estacou, estudando-me em silêncio. Seu olhar, inicialmente sereno, transformou-se em fúria quando se voltou para o treinador Hedge. Contudo, surpreendentemente, ela curvou-se diante de mim.

Um gesto inesperado, a Harpia inclinando-se perante uma criança. O silêncio pairou entre nós, como se a floresta detivesse a respiração, testemunhando esse momento singular. Então, com uma graciosidade imponente, a criatura alada retornou aos céus sombreados pelas árvores.

Fiquei ali, adaga em punho, absorvendo a magnitude desse encontro entre mundos distintos. A floresta, agora guardiã de segredos ainda mais profundos, sussurrava nas folhas a história de uma Harpia que, por um breve instante, curvou-se diante de uma criança.

O encontro com a Harpia deixou-me trêmula, minha respiração descompassada ecoando como um eco inquietante na floresta. O medo, como uma sombra densa, mesclava-se com a incredulidade, criando um turbilhão de sensações que me atordoavam por completo. Meu coração, outrora um ritmo constante, parecia saltar algumas batidas, e uma sensação fugaz de visão obscurecida envolveu-me.

A intensidade do momento, marcado pela proximidade com uma criatura mítica, deixava sequelas palpáveis. A vulnerabilidade da minha condição infantil e inexperiente destacava-se diante da grandiosidade do desconhecido. A floresta, testemunha silenciosa, parecia abraçar os vestígios desse encontro singular, enquanto eu, com a adaga-colar ainda em mãos, enfrentava os resquícios desse choque entre o cotidiano e o extraordinário.

──── Não abuse da sorte, Wren, vamos! ── Disse senhor Hedge, segurando-me pelo pulso e me puxando na direção em que corriamos antes.

Tudo após isso fora apenas um borrão.

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Despertei sobressaltada, minha respiração ainda irregular, os olhos percorrendo freneticamente o ambiente desconhecido. Onde diabos eu estava? O lugar revelava-se rústico, mas ao menos a cama em que repousava era surpreendentemente confortável. Ao observar ao redor, um detalhe chamou minha atenção de maneira abrupta, quase me fazendo dar um salto... figurativamente, é claro.

──── Finalmente acordou! Levante logo, Quíron quer ver você. ── disse uma garota encantadora, sentada aos pés da cama.

Ela era bonita, incrivelmente bonita. Cabelos loiros emolduravam um rosto com bochechas irresistivelmente fofas. Uma aura de simpatia natural parecia envolvê-la. Apesar da gentileza aparente, fixei meu olhar nela com uma expressão confusa, tentando decifrar o mistério do lugar em que me encontrava.

──── Quem é você? Onde eu estou? ── Questionei, ainda um tanto grogue, evidenciando que um longo período de sono talvez tivesse decorrido.

A garota suspirou antes de responder.

──── Poppy Thornton. E você está no chalé onze, temporariamente, eu espero. ── afirmou com uma serenidade surpreendente para sua aparente juventude, emanando uma presença imponente, quase como uma líder nata.

Admirei a confiança que ela transmitia naquele momento, mesmo parecendo ter não mais do que quinze anos. Apesar das incertezas que pairavam sobre mim, uma parte de mim se sentiu acolhida por sua postura decidida.

Ela, então, acompanhou-me ao levantar, como se espelhasse meus movimentos com naturalidade.

──── Você dormiu quase no mesmo instante em que chegou aqui, deveria estar muito cansada... é normal, se quer saber, são muitas coisas para se assimilar. ── disse com cuidado, revelando que esse discurso já havia sido proferido inúmeras vezes. ──── Vamos, eu ajudo você a ir até a Casa Grande; seu sátiro deve ter explicado a situação.

Poppy Thornton irradiava cuidado e gentileza, criando um ambiente reconfortante ao meu redor.

──── Sim... senhor Hedge já me explicou tudo. ── Respondi. ──── E o que exatamente esse tal de Quíron iria querer falar comigo? ── Indaguei.

Ela riu suavemente.

──── Orientações básicas do acampamento, imagino. Ele torna as coisas mais fáceis por aqui.

Poppy Thornton guiava-me pelo acampamento, enquanto eu observava tudo com uma admiração crescente. Campistas moviam-se energicamente em diversas atividades, envolvidos em conversas animadas.

Havia uma energia peculiar, como se eu estivesse em casa. Era reconfortante, familiar, como se pertencesse a esse lugar.

──── Posso te mostrar o lugar depois, essas conversas não costumam durar muito, temos um dia inteiro de atividades. ── Poppy era incrivelmente gentil, uma qualidade admirável.

──── Eu adoraria! ── Respondi com alegria.

Poppy sorriu antes de se afastar. Dali em diante, dependia de mim. Precisava encontrar um centauro, o que não deveria ser tão difícil.

Ao atravessar a entrada, deparei-me com a presença de alguém peculiar. Um homem de aparência desleixada, parecendo alheio aos desdobramentos ao seu redor. Sua barba, uma tapeçaria selvagem, obscurecia parte de seu rosto, enquanto seus cabelos desgrenhados dançavam em rebeldia. As sobrancelhas franzidas sugeriam uma perpetua indignação, e suas vestes, uma miscelânea tropical, lembravam as escolhas de um turista desavisado no Havaí.

──── Com licença, senhor. ── Proferi com cautela, buscando atrair sua atenção. ──── Quíron está por aqui?

Seu olhar, como um explorador destemido, investigou-me, como se tentasse decifrar os enigmas entrelaçados na minha existência.

──── Quíron, a garota chegou! ── Gritou ele de maneira estrondosa, causando-me um estremecimento sutil, não de medo, mas de leve surpresa diante do brado repentino.

Entre nós, instaurou-se um silêncio perigosamente desconfortável, como se estivéssemos presos em um impasse visual peculiar. Decidi quebrar o gelo.

──── Você gosta de jogos de cartas? ── Indaguei, observando o baralho espalhado sobre sua mesa.

──── Por quê? Por acaso você quer jogar? ── Ele rebateu.

Um sorriso sutil desenhou-se em meus lábios. Aceitaria o desafio.

──── Pife? Posso acabar com você nesse jogo. ── Afirmei, cruzando os braços e lançando-lhe um olhar divertido.

──── Sente-se aqui, sua pirralha atrevida. Duvido que consiga vencer. ── Ele desafiou, embaralhando as cartas com uma confiança desafiadora.

Eu ocupei a cadeira ao seu lado, ansiosa pelo jogo. Não importava quem ele fosse; em jogos de azar, eu sempre saía vitoriosa.

Após uma longa e acirrada partida, conquistei a vitória repetidas vezes.

──── Okay, eu admito, você é muito sortuda, garota. ── Ele disse, e parecia até mesmo se divertir com a situação.

Eu poderia me considerar a senhora suprema do pife, certo?

ㅤ✵ㅤ' OLAAAAA!!! Primeiramente, gostaria de enfatizar o quão feliz eu me sinto escrevendo sobre um universo que me traz tanto conforto. De verdade, é tão bom! E fico verdadeiramente feliz em ver que a história está sendo tão bem recebida, tipo, fala sério, mil leituras em cinco dias?? VOCÊS SÃO INSANOS.

──── Wren pode não saber quem é sua mãe, mas há três grandes referências a Tique neste capítulo, conseguem adivinhar quais são e por quê?

──── Espero muito que tenham gostado! Não esqueçam de deixar uma estrelinha e seu feedback<3

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