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[iii] ── PLANEJAMOS ACABAR COM OS DEUSES.

✵ㅤ' planejamos acabar com os
Deuses. ━ ❛ 19 abril, 2024. ❜
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CAPÍTULO TRÊS: "3048 palavras" ꒱

EU NÃO CONSEGUIA ENTENDER POR QUE QUÍRON sempre me escalava para a colheita de morangos, mesmo depois de eu dizer mil vezes que odiava aquelas coisinhas vermelhas que faziam minha pele coçar como se tivesse sido amaldiçoada por Apolo. Sabe, eu até gosto do acampamento, mas colher morangos não é exatamente a minha ideia de diversão. Tem tantas outras coisas legais para fazer por aqui, tipo treinar com espadas e arcos, ouvir histórias sobre os deuses gregos e até mesmo explorar um pouco da floresta ao redor. Mas não, eu sempre acabava voltando com as mãos manchadas de vermelho e coçando sem parar.

Enquanto eu tentava encher minha cesta, podia ouvir os risos dos filhos de Deméter, sabendo que logo teria que interromper meu trabalho para coçar minha pele irritada. Com minhas unhas curtas, arranhava a pele numa tentativa desesperada de aliviar a sensação desconfortável. Enquanto isso, os filhos de Dionísio espalhavam o caos, roubando cestas e fugindo com elas, tudo em nome da sua insanidade característica. Era como se cada dia no acampamento fosse uma batalha contra as pequenas torturas que o destino nos reservava, e os momentos de paz eram raros entre tantas provações.

Não podia culpá-los. Assim como as borboletas que pousavam nos meus dedos, algumas coisas simplesmente aconteciam sem controle. Era como se minha mãe estivesse me enviando pequenos sinais de sorte, mesmo nos momentos mais turbulentos do acampamento. Agradecia por esses momentos de serenidade.

A vermelhidão aos poucos sumia, e em questão de segundos, eu estava pronta para recomeçar a encher minha cesta. Ser absurdamente sortuda às vezes tinha suas vantagens, especialmente quando se é alérgica a uma fruta que parece tão perigosamente deliciosa.

A agitação tomava conta do acampamento naquela noite incomum, com a chegada de um novo semideus. Todos estavam ansiosos para conhecê-lo, exceto Clarisse La Rue, que parecia determinada a desmantelar sua reputação recém-conquistada por derrotar um minotauro. Esse fato despertou a curiosidade de Annabeth Chase, que não parava de especular se este seria o semideus que Quíron havia prometido anos atrás. Ver Annabeth tão entusiasmada era reconfortante, pois há tempos não a via tão animada com algo. Cada um de nós encontrava uma forma de lidar com nossas mentes agitadas, seja com hiperfocos que mal faziam sentido, ou com objetivos claros como o de Annabeth: embarcar em uma missão.

Para mim, essa atmosfera agitada trazia à tona sentimentos contraditórios. Por um lado, a expectativa de conhecer alguém novo no acampamento era emocionante, mas por outro, a incerteza e a tensão pairavam no ar. Afinal, cada novo rosto trazia consigo sua própria história e potenciais desafios.

Não conseguia entender por que Annabeth estava tão ansiosa por uma missão. Afinal, já havia testemunhado em primeira mão o que uma missão poderia fazer com alguém: destruir qualquer esperança de ser valorizado por nossos pais divinos, mesmo quando arriscávamos nossas vidas. Era como se cada missão fosse uma faca de dois gumes, oferecendo glória e perigo em igual medida.

Luke e sua cicatriz eram um ótimo exemplo.

Às vezes me perguntava se éramos nós os errados afinal. Talvez errados em seguir cegamente nossos pais divinos. Errados em aceitar qualquer migalha de amor que eles nos oferecessem. E talvez estivesse errada em acreditar que um dia veria mais do que a sombra fugaz da minha mãe, observando-me cair em direção à morte.

Talvez Dionísio fosse o único Deus digno de meu respeito. E Héstia quando sua fogueira não queimava meus marshmallows.

Observava os semideuses ao meu redor, compreendendo por que Quíron sempre me envolvia nas atividades, assim como fazia com Luke, Clarisse e outros que estavam lá há muito tempo. Eles já eram considerados âncoras confiáveis para outros, como cola que os mantinha unidos, ou fitas coloridas que os decoravam com laços de amizade. Eu, por outro lado, ainda lutava para encontrar meu lugar definitivo no acampamento, desejando ser mais do que apenas uma peça temporária no quebra-cabeça dos semideuses. Mas, por enquanto, permanecia observando e aprendendo, esperando o momento em que seria vista como uma parte essencial desse grupo.

Soltei uma risada ao ver Annabeth em apuros, lutando contra uma abelha que a perseguia. Ela passava tanto tempo sendo a voz da razão e um verdadeiro poço de conhecimento que às vezes esquecia que também era apenas uma criança. Principalmente quando a vi tropeçar em sua cesta de morangos e olhar ao redor rapidamente para garantir que ninguém a tinha visto. Era um lembrete divertido de que, por mais inteligente e corajosa que fosse, Annabeth também tinha seus momentos de vulnerabilidade e desajeitamento, assim como qualquer um de nós.

──── Tudo bem ai, Annie? ── Perguntei. Ela estava a apenas alguns canteiros de distância.

Ela sorriu para mim. Pequeno, mas o suficiente.

──── Estaria um pouco melhor se Luke não tivesse me proibido de perseguir o garoto novo, ele disse que a presença de Amara já é o suficiente para confundir alguém. ── Ela brincou, arrancando-me uma risada.

──── Ele não pode nos impedir de observar, não é? ── Ela saberia o que eu quis dizer. Bem como saberia que Luke havia me contado todos os seus planos de apresentar o acampamento para o novato.

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Ele não as deteve, embora seu olhar repreensivo tenha sido bastante evidente. Enquanto Annabeth optava por observá-los de longe, trocando palavras com Amarillys sobre algo que escapava aos meus ouvidos, eu parecia incapaz de resistir à proximidade de Luke assim que meus olhos o encontravam. Era como se um ímã invisível nos atraísse um para o outro. Mas, naquele momento, todas as preocupações se dissipavam diante da intensidade do nosso vínculo, como se estivéssemos destinados a nos encontrar novamente, independentemente das circunstâncias.

Amá-lo estava me transformando em alguém dependente de contato físico durante a maior parte do dia, ou qualquer que seja a porcentagem exata. Não é como se eu fosse realmente boa em entender esses números malditos. Às vezes, eu gostaria de lançar uma praga sobre quem decidiu tornar números tão parecidos. Nove e seis. Cinco e dois. Isso deveria ser considerado um crime contra a sanidade mental, porque, sério, quem consegue lidar com essa confusão? Enquanto tentava navegar nesse labirinto de algarismos, desejava secretamente que os números se rebelassem contra sua própria semelhança e fossem mais gentis com aqueles de nós que não nascemos com o dom da matemática.

Ou com aqueles que nasceram com o cérebro programado em grego antigo.

Sorri gentilmente enquanto me aproximava, e o garoto ao lado de Luke me olhou com uma expressão confusa. Era baixo e aparentava ser indefeso, com cachos dourados prestes a cair sobre olhos que lembravam o mar. No entanto, algo nele me fazia arrepiar, como um aviso sutil. Meu instinto me alertava para ficar atenta, como se houvesse algo além da superfície, algo que não podia ser facilmente discernido.

Não compreendi, o pequeno garotinho parecia apenas uma criança em apuros.

──── Percy, essa é minha namorada, Wren. ── Disse Luke assim que eu os alcancei.

──── É um prazer finalmente conhecê-lo, Percy, ouvi coisas muito interessantes sobre você.

Era verdade, porém. Havia ouvido alguns rumores. Diziam que Percy tinha enfrentado um minotauro enquanto corria pela colina do acampamento meio-sangue, acompanhado pelo sátiro que trouxera Luke ── Thalia ── e Annabeth para o acampamento, Grover. Foi depois que a mãe dele fora reduzida a nada pelas mãos da criatura monstruosa. Os boatos sobre a coragem de Percy e os perigos que enfrentara circulavam pelo acampamento, alimentando tanto admiração quanto preocupação entre os semideuses. E enquanto eu o observava de longe, imaginava o que ele tinha passado. Eu entendia esse tipo de dor.

Ele deu-me um sorriso mínimo, apesar de tudo, parecendo tentar causar uma boa impressão.

──── Luke falou sobre você, filha da deusa da sorte, não é? ── Percy perguntou.

──── Bem, é o que o trevo brilhante na minha cabeça indicou. ── Eu brinquei, seguido de uma curta risada.

Senti Luke se aproximando até que seus dedos encontraram os meus, deslizando entre eles com delicadeza, como se fosse a coisa mais natural do mundo. E, de certa forma, era. Segurei sua mão suavemente, não com força, apenas o suficiente para sentir sua presença ao meu lado. Era reconfortante ter sua companhia, especialmente neste mundo cheio de desafios e perigos. Enquanto caminhávamos juntos pelo acampamento meio-sangue, sentia-me mais forte e mais confiante, sabendo que tínhamos um ao outro para enfrentar o que quer que viesse pela frente.

Enquanto ele me conduzia para onde quer que estivéssemos indo e explicava algo para Percy, lancei um último olhar para Annabeth e Amara, trocando um sorriso cúmplice com elas. Era um pouco cruel tentar extrair informações de um garoto recém-chegado, especialmente após ter perdido a mãe, mas Annabeth era minha prioridade. Sempre foi. Desde o momento em que ela era apenas uma garotinha assustada de sete anos chegando ao acampamento, eu prometi a mim mesma que estaria lá para protegê-la e apoiá-la em tudo que precisasse. E agora, mais do que nunca, eu estava determinada a cumprir essa promessa.

──── Então, Percy, alguma suspeita de quem possa ser seu pai? ── Perguntei, e amaldiçoei-me no mesmo instante ao receber um olhar incrédulo de Luke, o qual eu apenas respondi com um sorriso de desconforto.

O garoto me lançou um olhar que lembrava o de um filhote perdido, buscando por seus donos que talvez o tivessem abandonado à beira de uma estrada enquanto seguiam para uma nova vida em uma casa diferente.

Analogia estranha, eu sei.

Era uma expressão de vulnerabilidade e incerteza, como se ele estivesse tentando encontrar um lugar seguro em um mundo desconhecido. Ao vê-lo assim, meu coração se apertou de compaixão, e eu prometi a mim mesma que faria o possível para ajudá-lo a se sentir acolhido e protegido no acampamento meio-sangue. Afinal, todos nós éramos semideuses em busca de um lar e de um propósito.

──── Foi uma pergunta idiota, sinto muito. ── Eu disse rapidamente.

──── Existe algum Deus da decepção? ── Ele perguntou, tentando usar o humor para esconder seus olhos brilhando quase imperceptivelmente em desconforto.

Ofereci a ele um olhar que talvez transparecesse pena e arrependimento. Não era minha intenção magoá-lo; minha mente frequentemente me fazia falar sem pensar. Minha língua parecia ter vida própria, movendo-se mais rápido do que minha mente, e quando eu tentava refletir sobre minhas palavras, já era tarde demais - o estrago estava feito. Sentia-me culpada por ter causado qualquer desconforto ao garoto, e desejava poder desfazer o que tinha dito com um simples pedido de desculpas. Mas às vezes as palavras têm um poder próprio, e mesmo quando ditas sem intenção, podem deixar marcas indesejadas.

──── Não há pressa em saber esse tipo de coisa, levou três anos para que minha mãe me reconhecesse como sua filha. ── Eu disse, tentando aliviar o clima.

Mas agora era eu quem recebia o maldito olhar de pena.

[ㅤ.ㅤ.ㅤ.ㅤ]

Passei o restante do dia buscando formas de consertar meu erro. Talvez tenha sido a primeira vez que realmente me concentrei em algo por horas a fio. Decidi seguir o que qualquer pessoa racional faria: oferecer a ele o mesmo gesto que fiz para Amara. Desde que ela chegara, tenho dormido na cama que outrora pertencia a Luke, enquanto ele dormia no chão desde um pequeno incidente envolvendo Quíron nos surpreendendo pela manhã. Esperava que oferecer meu lugar ao garoto recém-chegado demonstrasse minha boa vontade e ajudasse a reparar o mal-entendido anterior.

Percy teve sua primeira noite no acampamento em uma cama improvisada, no chão, fria e desconfortável. Ele merecia algo melhor.

Coloquei suas coisas perto da cama de Luke, arrumando os cobertores que deram a ele, enquanto acomodava os meus próprios cobertores no amontoado de roupas de cama que Luke havia preparado no chão, ao lado de onde deveria estar dormindo. Esperava que esse pequeno gesto mostrasse a Percy que ele era bem-vindo e que estávamos ali para apoiá-lo durante sua estadia no acampamento meio-sangue.

Eu gostaria de dizer que estava exagerando ao dizer que o Chalé Onze estava superlotado, mas infelizmente não podia. Com o solstício de verão se aproximando, mais e mais semideuses chegavam, ocupando todas as camas disponíveis e deixando poucas opções além de dormir no chão. O chalé, que já era acolhedor e agitado, agora parecia ainda mais cheio de energia e atividades, com semideuses se acomodando em qualquer espaço livre que encontrassem. Era uma prova do crescimento contínuo do acampamento meio-sangue e da crescente comunidade de semideuses que encontravam abrigo e apoio ali.

Quando finalmente terminei, saí em busca dele, mas não o encontrei entre os outros semideuses ao redor da fogueira. Parecia que ele estava se escondendo, e se fosse esse o caso, eu o entendia perfeitamente. Chegar ao acampamento meio-sangue pela primeira vez podia ser uma experiência estranha e avassaladora, e eu imaginava que ele precisasse de um momento para se ajustar e se sentir confortável em seu novo lar.

Enquanto percorria os chalés, um galho quebrando atrás de mim fez meu coração disparar e dei um pequeno salto de susto. Fiquei momentaneamente tensa, os sentidos aguçados enquanto eu me virava para ver o que estava acontecendo.

Amaryllis Darkhölme. É claro.

──── Vi ele indo em direção a floresta. Nos limites do acampamento. ── Disse ela, em seu típico tom monótono ao qual eu já estava habituada.

Eu sorri em agradecimento.

──── Muito obrigada! ── Respondi rapidamente, virando-me para correr em direção a floresta. De maneira silenciosa, é claro.

Não queria que Percy pensasse que um monstro o estava perseguindo.

Apesar da escuridão, pude avistar uma pequena chama próxima a uma árvore, como uma fogueira improvisada ou uma lamparina. Não tinha certeza do que era, mas minha intuição me dizia que era Percy. Afinal, quem mais poderia ser?

Com passos cuidadosos e silenciosos, aproximei-me lentamente, garantindo não assustá-lo abruptamente, mas também querendo evitar que ele pensasse que eu era uma espécie de perseguidora maníaca. Queria que minha presença fosse reconfortante, não ameaçadora, pois entendia que todos precisávamos de nosso espaço e privacidade. Ao me aproximar, fiz um pequeno ruído para anunciar minha presença, esperando não interromper seu momento de contemplação ou o que quer que ele estivesse fazendo naquela hora da noite.

Minha tentativa de não assustá-lo claramente não havia funcionado, pois pude ver seu corpo estremecer momentaneamente quando ele percebeu minha aproximação. Mesmo assim, tomei a liberdade de me sentar ao seu lado em silêncio, não querendo interromper o que quer que ele estivesse fazendo com os biscoitos azuis e o fogo dentro de uma lata que um dia abrigou comida enlatada.

Parecia uma oferenda.

──── Eles normalmente não nos ouvem. ── Eu disse suavemente. ──── É mais uma tentativa de amaciar o ego deles, sentir que eles nos ouvem por pelo menos um instante. ── Completei, supondo que ele tentava contatar um Deus por meio de sua oferenda.

──── Minha mãe nunca me ignoraria se tivesse a chance de me ouvir. ── A voz dele carregava um ar melancólico, mesmo que possivelmente estivesse agindo na defensiva.

Ah. Isso era sobre a mãe dele.

──── Nesse caso, você foi muito inteligente, na verdade. ── Disse eu, observando o fogo. ──── Nunca pensei que talvez eles pudessem nos ouvir também, achei que fosse mais eficaz falar com a lápide dele.

Observando Percy diante do fogo improvisado, refleti sobre minha própria tendência de visitar o cemitério e passar horas lá, falando como se meu pai pudesse me ouvir de algum lugar. A última vez que fiz isso foi um dia após meu aniversário de dezenove anos. Foi uma forma de me despedir, mas sabia que não era saudável continuar conversando com a lápide dele como se isso fosse resolver meus problemas. Era hora de enfrentar a realidade e encontrar maneiras mais saudáveis de lidar com minha dor e minhas preocupações.

──── Sinto muito. ── Percy murmurou em voz baixa.

──── Não sinta, os Deuses deveriam sentir. ── Retruquei, não na intenção de atacá-lo.

Ele pareceu tentar assimilar isso.

──── Minha mãe costumava dizer que os deuses eram bons, mesmo quando erravam, como se sempre houvesse um propósito.

Ah, pobre garoto. Todos já ouvimos isso.

──── Acho que você já percebeu que as coisas não são bem assim por aqui, não é? ── Disse, mantendo o tom baixo, era bom conversar sobre isso com alguém. Oferecer a ele o que não ofereceram a mim.

──── Como vocês suportam isso… quero dizer, como ninguém nunca disse isso a eles ou tentou mudar isso? ── Seu tom continha uma certa indignação. A qual eu compreendia totalmente.

──── É fácil, na teoria, mas não há escapatória para nós além de aceitar nosso destino.

Era verdade, não havia escapatória para nós, semideuses. Estávamos destinados a ser eternos seres à mercê dos caprichos daqueles que nos controlavam de um plano superior, muito além do que podíamos imaginar. Nossa existência estava entrelaçada com o destino dos deuses, nossos pais divinos, e não havia como escapar dessa conexão. Por mais que tentássemos encontrar nosso próprio caminho, sempre estaríamos ligados ao mundo dos deuses e às suas intrigas imortais.

Mesmo nossas visitas ao Monte Olimpo não podiam nos fazer compreender totalmente a magnitude do mundo em que vivíamos. Nada poderia. Sempre haveria mistérios e novas descobertas a serem feitas, mesmo que nos aproximássemos dos deuses e testemunhássemos sua grandiosidade de perto. A cada passo que dávamos nesse universo cheio de mitos e maravilhas, éramos lembrados de que havia muito mais além do que podíamos imaginar, sempre algo novo a ser desvendado, sempre uma jornada emocionante à nossa frente. Era isso que tornava a vida como semideuses tão emocionante e cheia de aventuras. Mas, em contrapartida, tão trágica. Com o constante lembrete de que poderia acabar conosco de uma maneira penosa e detestável.

Mas algo na tristeza e revolta daquele pequeno garoto despertou um sentimento ainda mais angustiante dentro de mim. Era como se uma raiva sufocada estivesse borbulhando, clamando por liberdade, querendo gritar insultos àqueles que haviam machucado aquela criança. Era uma sensação avassaladora, difícil de conter, pois ver a dor de alguém tão jovem despertava um instinto protetor e uma fúria indomável contra qualquer injustiça. Contudo, eu sabia que precisava manter a calma e encontrar uma maneira mais eficaz de ajudar e confortar o garoto, sem deixar que minha própria raiva o afetasse ainda mais.

──── E mais uma vez irei começar as notas de um capítulo pedindo desculpas pela demorakkkkkk acho que vocês já estão cansados de ouvir isso, mas, acredito que mereçam uma justificativa.

Para aqueles que não me conhecem além das palavras que lêem nestes capítulos, aqui vai uma informação: eu estou no terceiro ano do ensino médio. Cobaia do novo ensino médio, para ser mais exata. E esse não é exatamente o problema, eu estaria mentindo se dissesse que isso ocupa meu tempo ou acaba comigo de alguma maneira. Não. Na verdade eu nem sei como explicar issokkkkkkk eu simplesmente fico cansada o tempo todo, indo para a escola ou não, eu estou sempre cansada, e não daquele jeito dramático de exagerar as coisas. Às vezes eu sequer consigo fazer coisas básicas, o que pode ser realmente nojento. Mas realmente quero melhorar e entregar um trabalho melhor a vocês. Espero que tenham gostado desse capítulo e obrigada por todos os comentários nessa história, vocês são incríveis💗

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