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Capítųlo 29 - Vésperas de um baile

Dias seguirão-se como um turbilhão de acontecimentos. Eu precisava descansar a cabeça e tentar - ao menos uma vez - esquecer a grande batalha que aconteceu na ponte. Não lembro muito como fora. Mas pelo que James me disse algumas raras vezes em que nos encontramos,ao que parece, tivemos sorte que não haviam muitos carros atravessando-a naquele momento - diziam que depois da guerra, uma maldição caiu sobre ela - e por isto as pessoas mantiam-se longes. James tinha trazido o seu clã para lutar. Norleon sofreu um grande ferimento no ombro. Rachel fora atacada e não sobreviveu. Malrak, por sua vez, fugiu, Glodrel havia dito-me que ele desapareceu na escuridão. Isto tudo girava em minha mente. Era impossível não recordar.
O aroma das panquecas chegou ao meu nariz. Logo ouvi a maçaneta do meu quarto abrir e uma mulher na faixa dos quarenta mostrar um sorriso. Ela atravessou o carpete e seguiu até a janela, abrindo-a por completa.

- Lexi! - cantarolou ela. Parecia contente - O café está á mesa.

Engoli em seco na tentativa de limpar a garganta. Meus olhos doíam sendo expostos á luz solar

- Só mais uns minutos. - bocejei

- Minutos coisa nenhuma. - Cristine virou-se para mim - vamos. Levante-se.

Ainda cansada, aceitei a derrota e levantei. Hoje á noite era a formatura e eu prefiria não ouvir mais uma vez, a mesma coisa que as pessoas vem me lembrando

- Hoje é sua formatura Lexi. - disse ela soando motivação - há muito trabalho.

Fiz as coisas o mais rápido que pude, ou seja, arrastando-me pela sala como zombies da década passada. Fui á cozinha e meu pai estava á bebericar uma xícara de café, Nina desceu as escadas como se num pequeno tropeço pudesse cair

- Lexi! - exclamou ela vindo em minha direção, e ao me encontrar envoltou seus braços pequenos em minha cintura - Você está feliz? Hoje é sua formatura!

- Como eu não poderia estar mais feliz... - respondi com um leve sorriso - tantas pessoas lembrando...

- Parabéns Lexi - disse meu pai pousando a xícara sobre a mesa - não sabia que...

- Hoje é minha formatura? - perguntei rindo antes que ele terminasse a frase - obrigada de coração, pai.

Ele estampou um sorriso no rosto, talvez fosse admiração ou surpresa, mas não demorou muito pra ele se despedir, disse-me que ia para o trabalho.

"O que eu tinha para fazer naquele dia?" Pensava milhares de vezes, mas não achava uma resposta seguer, apenas "Faça algo legal que alguém faria no último dia como estudante".
A manhã inteira fora como algo chato e entediante, cada minuto parecia durar horas para passar. Depois de bebericar uma xícara de chocolate quente, subi para o meu quarto e vi o vestido vermelho sobre a cama, o tecido de cetim iluminado pela luz solar que atravessava as cortinas da janela, ele era belíssimo e eu não conseguia me imaginar usando ele, pois, dificilmente eu usava vestidos,até acho que só usei alguns depois que fui para Rettory.
Deixei-o sobre a cama e sentei á uma cadeira que estava ao lado da escrivaninha, sobre ela haviam alguns livros meus, exceto o de Rettory, eu havia perdido ou esquecido em algum lugar.
Quando hesitei pegar algum livro, algo me assustou, a campainha tocou,levantei rapidamente e desci as escadas,meu coração acelerado. Mas então ao chegar na sala de estar, minha mãe estava frente á porta, ela virou-se para mim e estampou um sorriso que nunca havia visto, um sorriso de orgulho,admiração. Foi aí que ouvi o ruído dela girando a maçaneta e escancarando a porta. Ali parado em frente á minha casa havia ele, ele estava sorridente e com os olhos reluzentes, havia uma cicatriz em seu braço. Ele usava uma camiseta branca com uma calça jeans escura que me fez relembrar o antigo Glodrel, aquele que era totalmente apaixonado por mim.

- Bom dia linda? - disse ele sorridente com sua voz suave e atenciosa - está preparada para se tornar uma adulta?

- Glodrel? - Exclamei alto o suficiente para Cristine fazer uma careta, corri para ele e fui envolvida em seus braços, ele respirava ofegante,depois dei um passo atrás para ver seu rosto, para que nunca o esquecesse - não acredito que você está aqui!

- Sim, estou. - respondeu contente, mas então sua expressão entristeceu - Mas por pouco tempo, terei que tomar a liderança de Issogne, logo que meu pai faleceu.

Por mais triste que fosse saber que ele não iria continuar aqui, eu estava extremamente feliz por vê-lo, como se houvesse algo eterno entre nós. Foi então que ouvimos minha mãe tossir, então ela virou as costas e saiu andando, eu mesma não consegui entender o significado daquilo mas relevei.

- Eu tenho uma surpresa pra você. - exclamou Glodrel pegando minha mão e corremos até a frente da minha casa, onde ao longe podia ver o mar - Mas você deve confiar em mim.

Assenti com a cabeça, eu estava com um pé atrás em relação á isso mas consegui ter coragem suficiente para subir na sua moto

- É melhor eu ir na minha. - replico na tentativa de ter um pouco mais de conforto - Glodrel?

Antes que eu percebesse, Glodrel acelerou e tive que me segurar rapidamente ou então eu teria mais um acidente. Como o esperado, Glodrel enpinou a moto e tive que me agarrar a seu corpo, logo que eu estava completamente sem visão, a sensação era duas vezes pior

- Você é louco!

Gritei enquanto ele seguia

- Se eu não fizesse isso, tenho certeza que você não viria.

Bufei furiosa, mas a fúria se foi com o vento. Após alguns minutos, ele parou a moto em frente á uma grande árvore. Franzi o cenho curiosa

- Agora venha aqui. - disse ele aproximando-se de mim - Venha Lexi!

Ainda curiosa, me aproximei e ele tirou uma faixa de seu bolso

- Você vai me enfaixar? - perguntei assustada - Não quero ficar sem ver, tenho fobia de escuridão.

- Mas você tem fobia de tudo Lexi!
Riu ele, cruzei os braços e deixei que ele tapasse minha visão

- Já estamos perto, é só me acompanhar.

Fiz o que ele disse, caminhei ao seu lado, eu confiava nele, confiava até demais. Ouvia cascalhos sendo pisados, o assobio do vento, e em minha mente, vi uma paisagem

- Pronto. Chegamos. - exclamou ele - não é lindo?

Dei uma leve risada

- Como posso saber?

Senti seus dedos próximo á minha nuca, eles tentavam urgentemente desatar o nó e eu me divertia com o nervosismo de Glodrel.
Após alguns minutos, enfim, ele tirou. E então; Meu Deus! Aquela era a visão mais linda de todas, tínhamos chegado á uma praia, e estávamos próximo ao cais, mas o mais impressionante era que, o céu, estava esplêndido, o crepúsculo alaranjado entre o manto noturno e os raios solares.

- Glodrel? - pergunto admirada - Como nunca vi este lugar?

- Sempre esteve aqui, apenas você não percebeu.

De repente seu olhar entristeceu e eu percebi o que ele queria dizer

- Glodrel... Eu... - as palavras não saíam - te amo... mas

- "Mas" o que? - perguntou ele

Haviam tantas coisas que impedia nosso amor, primeiro foi sua falta de interesse em descobrir se realmente éramos irmãos; segundo , daqui á alguns dias, ele irá para um centro de aprendizado para novos submundanos, e como ele era filho de Jaziel, deveria rapidamente tomar o cargo de herdeiro. Malrak estava solto por aí, planejando um novo modo de encontrar a segunda relíquia, que, por acaso, eu e Glodrel deveríamos encontrar primeiro.
Ao fato que nesta noite eu irei me formar, me fez pensar em, se eu quero encontrar meu verdadeiro pai, se eu quero ir para Rettory, se irei ter uma vida normal aqui mesmo, em Horgants; tantas coisas em minha mente, e não sei por onde começar

- Você sempre está em dúvida, Lexi. - resmungou ele - nunca está confiante em algo.

Respirei fundo e tentei aproveitar o máximo possível daquele momento, mas vê-lo triste, era devastador, seus cabelos loiros como mel voavam ao vento e seus olhos azuis cintilantes eram minha paixão

- É que... são muitas coisas, muitos motivos e acontecimentos que fizeram-me dúvidar, não tenho culpa se você não me entende.

- Lexi, eu te entendo, e eu vou te mostrar o meu único motivo para ainda estar aqui.

Foi então que ele puxou-me contra seu peitoral e beijou-me, uma mistura caliente entre delicadeza e voracidade, duas coisas diferentes que, juntas, eram feitas uma para as outras.

Então, por impulso meu, afastei-me de seu abraço, ele olhou-me devastado, caminhei até próximo á maré e sentei numa das rochas

- Eu preciso pensar, Glodrel.

Eu ainda o queria, mas, havia algo em mim que contradizia meu desejo, algo bastante assustador.
Enquanto a noite tomava a paisagem, me levantei e fui até ele
- Podemos voltar? - pergunto cabisbaixa

- Hum, Claro. - ele forçou um sorriso e subiu na moto - Hoje é nossa formatura.

Enfim, o penúltimo capítulo de "Lua de Prata" está aí, espero que tenham gostado pois muitas coisas aconteceram na formatura, alguém ansioso?

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