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II - Viagem ao pequeno inferno

"Noites como aquela me assombravam,
mas noites como essa me faziam
preferir a morte"

🏼

Jimin,

Sinto-me despertar de meu sono abrindo lentamente os olhos que estavam como colados uns nos outros. Sinto minha boca seca pela sede e um frio percorrer por meu corpo quando o ar do ar-condicionado bate em meu corpo me fazendo querer encolher, porém por algum motivo eu não o fazia. Abro definitivamente meus olhos vendo que estou de barriga pra cima sem nada me aquecendo, e para piorar a situação eu estava só de cueca. Quero ir para debaixo de meu lençol, mas não consigo. Quero beber água por causa de minha garganta seca que implora tanto por um mísero gole de algo líquido, mas não consigo. Estou paralisado. Chego a uma conclusão.

Nunca me arrependi tanto de poder enxergar, nunca me arrependi tanto de me permitir dormir depois de quase uma semana sem nem conseguir pregar os olhos. Eu apenas queria morrer! QUE PORRA É ESSA!? E lá estava, ao lado da janela de meu quarto, um bixo, uma criatura, um demônio, uma porra, um caralho, que desgraça era aquela!? Eu só queria chorar e chorar. Seu sorriso medonho me fazia querer parar de respirar, tento fechar os olhos, mas eles não querem fechar. POR DEUS!

Ele era grande, batia em meu teto e ainda ficava meio corcunda. Seus braços e pernas eram compridos, sua cabeça continha um rosto deformado a não ser por sua boca, que deixa escapar um liquido vermelho.... Parecia sangue. Seu sorriso era medonho, assutador, e o pior de tudo é que era direcionado a mim, e eu só queria chorar. Não consigo desviar meu olhar, estou olhando fixadamente para a criatura que ao que parece, de algum modo também me olha, isso só pode ser um pesadelo.

Deus eu quero morrer.

Meu mundo cai quando aquela imagem bem ao lado me minha janela começa a se contorcer e se arrastar vindo em minha direção. Quero gritar, mas não consigo. Quero chorar, mas não consigo. Quero me esconder embaixo do lençol assim como fazia quando era criança com medo dos vultos que via pela casa, não consigo..... Cada vez mais aquele mostro estava perto de mim, e eu com meu olhar fixo nele. Até que ele finalmente para, só que ao meu lado, me deixando analisar sua face medonha que exala um sorriso amedrontador enquanto ameaça por suas mãos em mim. Por favor Deus, me mate, me mate por favor! Deus....

Senti um peso em cima de meu corpo desnudo nem percebendo quando aquela desgraça tinha sentado em cima de meu peito, me encarando cara a cara. Só ficou muito pior quando vários outros, parecidos com este que está sentado em meu peito, saem de lugares aleatórios de meu quarto e se reunem ao redor de minha cama me observando perdir a Deus para morer.

Me deixe acordar disso tudo, por favor ─ pedi, nem sabendo mais se falava com Deus, comigo mesmo ou com as centenas de criaturas que me rodeavam. Somente senti meus olhos pesarem e me permiti fechá-los. ─ Obrigado Papai do céu. ─ Agradeci, antes de adormecer novamente, sentindo o peso em meu peito ser desfeito e meu coração se acalmar, segundos depois.....Eu durmo novamente.

🌑

Segunda havia finalmente chegado, e eu já me encontrava na delegacia apenas aguardando por namjoon chegar. A desculpa de que sai tão cedo de casa ser apenas por trabalho não convenceu nem a mim mesmo, eu sabia dos meus motivos para não querer nem sequer dormir em meu apartamento.

Avisto o delegado se aproximar de mim com namjoon ao seu lado. O alfa ao que me vê me lança um sorriso com direito a ver suas covinhas logo pela manhã, era um charme do alfa eu as achava lindas. Me fez esquecer um pouco do que aconteceu a quase uma semana atrás, mas não durou muito até que eu lembrasse denovo. Por Deus, eu quero esquecer isto! Faço uma leve reverência demonstrando respeito ao meu chefe, o qual me devolve já começando a falar em seguida.

─ Bom dia Park. Venha, vamos tomar um café antes de vocês irem. ─ abre a porta de sua sala em seguida dando passagem para que eu e namjoon entrássemos primeiro e ele logo em seguida. ─ O carro daqui a pouco chega, mas quero que tomem um café e conversem um pouco comigo.

─Obrigado ─ falo ao que recebo uma xícara de café que é servida pelo mesmo ─ Bom, são algumas horas de viagem, se quisermos chegar à tempo de ter onde dormir não podemos parar em nenhum lugar. ─ digo ao que percebo meu chefe fazer cara de quem vai pedir algo ─

─Creio que eu posso me atrever a pedir algo á vocês ─ não pode e não vai, -penso- ─ Não cheguem dizendo que são da polícia, já havia mandado outros policiais antes mas eles disseram que os moradores de lá não falaram nada sobre as mortes. Talvez se não disserem que estão lá para investigar eles se abram com vocês.

Me surpreendi, pensava que o delegado ia pedir que parassemos em algum ponto turístico no caminho para lhe comprar algumas bijuterias. Finalmente agindo como delegado. Com pressão do promotor, quem não faz seu trabalho de uma forma mais inteligente, huh?

─Tem razão, não podemos chegar dando na cara que vamos revirar o local de cima para baixo á procura de quem está causando as mortes. ─ quem fala é namjoon ─ Não sabemos se tem algo mais por trás disso, ou se alguém ameaça os moradores de lá, temos que ganhar a confiança.

Namjoon inteligente como sempre, quem me dera ser assim. No máximo sou bom em algumas contas de matemática, as quais não passem de adição e subtração.

Escuto uma buzina ao lado de fora da delegacia, suponho ser o polícial que nos  levará até a pequena vila. Me levanto sendo acompanhado por namjoon, que assim como eu faz uma reverência curta á nosso chefe logo depois saindo da sala.

Andamos até estar fora do local, estava frio e eu estava parecendo um saco de batatas todo coberto e com um casaco bem grosso. Namjoon abre a porta de trás para mim, que agradeço com um sorriso, e logo após entra sentando no acento do passageiro na frente.

A viagem seria longa, então tinha me preparado colocando em minha bolsa meu celular, junto aos meus fones de ouvido e no bolso maior um cobertor para o frio. Havia colocado alguns petiscos no bolso da frente caso eu sentisse fome, nem ao menos deu tempo, logo eu estava dormindo com meu cobertor cobrindo de meus pés aos meus ombros. Apenas me permiti relaxar e dormir o resto da viagem.

🌑

Namjoon fez questão de me acordar quando estávamos quase chegando à vila. Meus Deus, eu dormi tanto assim? Não me assusto, desde o ocorrido de quarta eu mal prego os olhos com medo daquilo que vi em meu quarto. Apenas dormia porque era vencido pelo cansaço, se dependesse de minha vontade nunca mais dormiria.

─Estamos quase lá jimin, aguente mais um pouco! Não fique só dormindo, coma alguma coisa. ─ ele me entrega um pacote que ao meu ver parece ser um salgadinho. Agradeço, logo tratando de abrir e comer o snack apimentado que namjoon me deu. É bom, eu gosto de pimenta.

Logo avistei de longe algumas luzes, presumo ser a vila. Finalmente chegamos, odeio viagens longas, ainda mais quando eu fico parado sem fazer nada em um carro, mas pelo menos nesta eu consegui pegar no sono com facilidade, o que tornou a viajem de alguma maneira não tão chata ou tediosa. O policial que dirigia o carro em que eu e namjoon estávamos parou o carro um pouco antes de chegarmos à tal vila.

─Acho melhor deixá-los aqui, assim eles não desconfiam tanto de vocês. Se perguntarem digam que vieram de carona com alguém. ─ falou enquanto destravava as portas do carro e saindo do mesmo em seguida. ─

Namjoon o acompanhou em seu ato também saindo do carro, logo tratou de vir abrir a porta de trás para mim me estendendo a mão grande e bem cuidada, esta que eu seguro e me direciono também para fora do carro. Fomos de encontro ao policial que estava encostado na viatura, este que nos deu algumas instruções e reforçou o que o delegado havia dito enquanto ainda estavamos na delegacia. Não demorou muito até que nós três nos despedíssemos, o policial tomou seu rumo de volta a Busan e nós dois à vila.

Antes de começar uma pequena caminhada até nosso destino, namjoon entrelaça nossas mãos fazendo um rubor surgir em minhas bochechas. Ele carregava consigo uma grande mala preta e uma mochila pequena em seu ombro esquerdo. Já eu mantinha minha mala rosa em minha mão direita e minha mochila em cima na mesma, presa por um lacre que existia em sua parte de trás. Avistei a vila mais perto que antes, tratando de me livrar do contato que tinha com namjoon através de nossas mãos começando a tremer pelo nervosismo. Ele percebe e coloca a mão que antes segurava a minha por cima de meus ombros, fazendo ali um carinho singelo.

─Não precisa ficar assim jimin, vai dar tudo certo. ─ diz, o que me faz ter toda minha atenção em si ─ Vamos dar nosso melhor, tanto no trabalho quanto em nossa atuação para que não desconfiem.

─Algo me diz que será tudo em vão namjoon. ─ me apresso em dizer o que estava corroendo minha mente. ─ Já vieram tantos policiais e investigadores aqui, eles concerteza irão saber de longe que somos um deles. ─ começo a andar sendo acompanhado por namjoon, estavamos adentrando a vila ─

─Não se preocupe, se eles perceberem que somos investigadores vamos apenas fazer nosso trabalho. Essa seria só uma medida para que eles abrissem a boca e falassem de uma vez o que sabem. ─ namjoon me conforta enquanto já haviamos adentrato por completo o local e recebiamos olhares tortos dos moradores. ─

Observo uma senhora na faixa de 50 anos se aproximar de nós dois. Sinto minhas mãos tremerem pelo nervosismo e as levando de encontro aos bolsos de meu casaco. A senhora para em nossa frente nos observando de cima a baixo como se lesse nossas almas. Não exito em suspirar baixinho pela tensão que é ser julgado com um olhar um tanto quanto desconfiado. Logo a senhora se apressa em fazer perguntas.

─De onde vocês vem? ─aponta para mim e namjoon ─ não parece que moram por essas bandas.

─Somos viajantes, viemos de carona com um amigo nosso que mora perto daqui. ─namjoon fala e eu logo agradeço, se dependesse de mim ficariamos ali a noite toda ─ Estamos explorando os arredores de Busan procurando por paisagens paradisíacas afim de fazer algumas fotos.

Viajou agora namjoon -penso-

─Hum, vocês tem onde dormir? Não é seguro passar a noite sob as estrelas, aqui vem ocorrendo alguns problemas a noite esses dias. ─ sua desconfiança diminui mas ainda é visivelmente presente em sua fala ─

─Bom, pensamos em alugar algum quartinho por aqui. ─ sou eu quem falo ─ A senhora sabe se tem algum disponível? ─ ela parece pensar ─

─Tenho um quarto aos fundos de minha casa, tem um banheiro e dois colchões lá. ─ aponta como se sua casa estivesse atrás dela─

─Lá tem energia? Meu celular descarregou durante a viagem e eu não vivo sem ele. ─ falou namjoon coçando a nunca desesperado para que a resposta por parte da senhora fosse positiva ─

─Tem algumas tomadas, mas acho que só duas funcionam. Venham comigo, não fiquem aí parados congelando nesse frio. ─ a senhorinha nos faz andar atrás da mesma até sua casa. Durante o caminho até o quartinho onde iriamos dormir, eu e namjoon aproveitamos para observar todo local, fazendo um relatório mentalmente de tudo que parecia estranho ou fora do lugar. Nem percebi quando já estavamos em frente a casa da senhora. ─ Podem ir pelos fundos de meu quintal, o quartinho sempre fica com a luz acesa.

Fazemos uma leve reverência e antes de irmos até o local de nossa hospedagem, namjoon paga a senhora pelo quartinho. Liguei o flash de meu celular, devido ao escuro que fazia não conseguia se ver quase nada. Estava um breu, noites assim me assustam. Vejo uma luz um pouco distante da casa, presumo ser o quartinho e trato de desligar a lanterna de meu celular. Namjoon tira uma chave pequena e enferrujada de seu bolso, à qual foi dada minutos antes pela senhorinha. Ele abre com dificuldade a porta de madeira logo em seguida adentrando o pequeno comodo, eu o sigo logo depois.

─Até que está bem cuidado, os colchões parecem novos. ─ ele fala analisando o local ─ venha, vou colocar os colchões no chão. ─ concordo e fecho a porta atrás de mim, vou de encontro à namjoon o ajudando a colocar os colchões quase novos no chão.

─Achei ela bem desconfiada. ─me refiro a senhora de minutos atrás ─ ela deve saber o que viemos fazer aqui, somente foi gentil em nos ajudar.

─Talvez, também senti que ela sabia. Mas vamos continuar com nossa atuação, quem sabe ganhamos um oscar huh? ─ me permito rir com sua fala brincalhona, logo indo de encontro ao meu colchão ─

Pego minha mochila abrindo o bolso maior tirando de lá meu cobertor. Me cubro devidamente e observo namjoon fazer o mesmo depois de colocar seu celular para carregar na tomada velha. Dou um "boa noite" ao alfa esse que repete meu ato, me viro para o outro lado e fecho meus olhos, depois de alguns minutos me revirando no colchão eu acabo adormecendo.

🥀

Acordei com um barulho ao lado de fora de meu quarto. Já era manhã e eu não vi namjoon em seu colchão, mas logo o vejo adentrar a porta. Ele já estava com outra roupa, suponho que tenha tomado um banho e colocado uma roupa mais leve que às de ontem. Sorrio tímido ao que ele me entrega um café junto à um pão com manteiga, agradeço e antes de comer vou até o banheiro fazer minhas higienes pessoais aproveitando também para tomar um banho e trocar de roupa assim como o alfa havia feito.

Ao sair do banheiro procuro por namjoon, ele não estava mais no quartinho e seu celular não estava na tomada carregando. "Ele deve ter saido" -penso- Vou até o café que ele trouxe para mim, já havia esfriado um pouco mas ainda estava quente.

Após tomar meu café da manhã, coloco meu celular para carregar onde antes estava o de namjoon e saio em busca do mesmo. Fecho um pouco meus olhos por conta da claridade que fazia, era por volta das 08:30 da manhã e o sol já brilhava no céu me fazendo quase que cegar por sua luz forte, mas não fazia calor, o clima estava gostoso e frio.

Avisto namjoon conversando com a senhorinha da noite anterior, devia estar perguntando sobre os assassinatos ou apenas jogando conversa fora. Vou de encontro aos dois e logo trato de fazer uma reverência à senhorinha, esta que sorri com minha atitude e passa a mão em meus cabelos loiros deixando ali um carinho singelo.

Adoro carinho em meus cabelos, sou capaz de ronronar com tal ato.

Chamo namjoon para um local mais reservado afim de ter uma conversa com o mesmo. Fazemos reverência para a senhora e logo nos afastamos dali indo em direção a vila.

─Vamos começar a investigação agora pela manhã? ─ pergunto a namjoon que olha para mim ─ Seria melhor do que ficar a manhã toda sem fazer nada, não consigo ficar parado por muito tempo. ─ confesso, logo sentindo o alfa segurar minha mão ─

─Essa sua ansiedade não é algo bom jimin, não te faz bem. ─ deixa um selar em minha mão ─ Também acho melhor começar agora pela manhã, não vamos adiar ainda mais isso.

Observo sua mão soltar a minha e me apresso em falar.

─Vamos começar pelo poço, parece que um dos corpos foi encontrado lá. ─ o vejo assentir com a cabeça e me guiar até o local.

Passamos a manhã toda procurando pistas que poderiam nos levar até o criminoso ou os criminosos. Ninguém sabia de nada, nem falava nada, só ficavam observando  á mim e á namjoon de longe. Eles, talvez, soubessem que eu e namjoon não somos turistas nem viajantes, e sim investigadores criminais. A cada hora que passava nosso trabalho ficava mais difícil, não encontramos nada que poderia nos levar ao culpado ou aos culpadas pelas mortes.

Ao que parece, essas mortes já ocorrem há alguns anos, e ninguém tinha mexido um dedo sequer para tentar descobrir o que se passava na vila ou o que viria a ocasionar essas mortes. Os corpos nem mesmo eram analisados, as famílias os enterravam assim que os encontravam, e ao que parece, a polícia nem sequer tentou fazer uma autópsia uma vez em que um dos corpos foi levado para o necrotériorio. Apenas liberaram o corpo dizendo que foi um acidente com uma máquina agrícola. Uma desculpa mais que esfarrapada vinda de meus superiores.

A tarde logo chegou e não tardei em voltar ao quartinho para comer algo. Namjoon havia dito que comeria algo ali mesmo pela vila e que depois voltaria a investigar por aquelas bandas.

Abro minha mochila pegando algumas barrinhas de cereais que tinha posto ali ainda em casa. Não tinha nada saudável em meu armário, apenas abri uma gaveta e peguei o que estava lá levando até o bolso pequeno de minha mochila. Ouço batidas na porta, pensando ser namjoon vou até a mesma e a abro, me deparando com a senhorinha dona do cômodo, faço uma reverência para a mesma, esta que sorri com meu ato.

─Não é bom para você comer essas besteiras querido. Pegue ─ vejo um prato em sua mão, ela estende em minha direção e ao entender sua intenção o pego. ─

─Obrigado. ─ sorrio simpático ─ não tinha mais nada em casa, só essas barrinhas ─ aponto para as mesmas que tinha deixado sobre o colchão ─ concordo que não é bom comer besteiras ao invés de uma refeição.

─Se alimente bem ômega! ─ exclama de forma engraçada, o que me faz abrir um sorriso e baixar a cabeça com vergonha. ─ Eu vou indo querido, coma tudo huh? Passo aqui mais tarde para pegar o prato, espero vê-lo sem nem um grão de arroz sequer. ─ fala ao que se direciona para fora do quarto, indo em direção à sua casa. ─

Sem perder tempo começo a comer, fazia tempo que não comia uma comida de verdade. A refeição estava tão boa que nem percebi quando havia acabado de devorá-la, levei o prato até uma mesinha que ficava no canto do cômodo o deixando sobre a mesma. Bebi um pouco da água que namjoon havia deixado em uma jarra no quarto pela manhã, termino de beber o líquido e passo minha língua por meus lábios logo depois suspirando. "Que preguiça" -pensei-. Pego meu celular que já estava com a bateria completa e saio do quarto decidido a continuar procurando por pistas, mas desta vez sozinho.

Passei a tarde quase toda procurando nem que seja um simples rastro de pegadas, contudo não encontrei nada. Vejo não tão distante da vila uma pequena floresta, as árvores balançavam conforme o vento soprava, era bonito de se ver. Algo me mandava adentrar aquela floresta e procurar pistas até no topo das árvores, mas ao mesmo tempo, meu subconsciente me dizia que a única coisa que eu sentiria ao entrar ali seria arrependimento.

Olho ao redor procurando por algum morador da vila que possa me ver caso eu seja morto por algum drogado ou mafioso impiedoso. Não o vejo. Decido então adentrar a floresta para procurar por, um fio de cabelo que seja, e pretendendo voltar antes que a escuridão da noite domine o céu.

Não encontrei nada de mais, era uma floresta normal como qualquer outra. As vezes me assustava com o barulho dos passaros e com pequenos bixinhos que ali residiam, era um pequeno susto, mas o suficiente para me fazer tremer inteiro.

Escuto um barulho em cima de minha cabeça, olho entre as árvores encontrando ali dois urubus, eles batiam as asas e pulavam de galho em galho. Percebi que tentavam chegar até o chão mas assim que quase o conseguiam voltavam a ficar sobre os galhos da árvore.

Observo um movimento estranho por trás dos arbustos logo decidindo ver do que se trata. Afasto algumas folhas e passo por dentre um dos arbustos,que continha espinhos curtos, mas que mesmo assim machucavam.

Meu olhar vai de encontro aos vários urubus que pareciam comer algo, por isso os que estavam em cima da árvore não conseguiam vir até o chão, os outros que estavam em baixo espantavam os mesmos. Tento afastá-los com um galho que avia pego no chão e obtenho sucesso.

As aves voaram até à árvore que antes havia somente o casal de urubus, tentaram novamente uma reaproximação mas consegui os impedir de chegar perto. Volto minha atenção ao que eles devoravam antes, chegando mais perto para ver se tratava-se de um animal , assim se um agricultor tivesse perdido um animal em meio a correria eu o pouparia de passar dias procurando por algo que já estava morto.

Não era um animal.

Sinto meus olhos encherem de lágrimas e um calafrio percorrer por todo meu corpo. Não queria acreditar, animal uma porra! Não consigo desviar meu olhar para nenhum outro lugar, ele está fixo no homem morto já em decomposição em minha frente. O cheiro da putrefação chega até minhas narinas me deixando enjoado, o que me fez expulsar tudo que tinha almoçado ali mesmo ao lado do corpo morto cheio de bixinhos. Depois de me debruçar em lágrimas por causa de meu recente vômito, saio correndo dali ainda chorando só pensando em como eu poderia apagar aquela imagem de minha cabeça.

Ao chegar na vila procuro por namjoon com os olhos, o avisto conversando com outro alfa qualquer. Ele me vê e vem até mim preocupado. Nem mesmo o esperei chegar até mim e corri para seus braços o roubando um abraço apertado, me permitindo desmanchar ali mesmo. Olho para cima percebendo seu olhar preocupado em mim. O aperto com mais força tomando coragem para lhe dizer o que vi.

─Achei um corpo morto na floresta. ─ falo soluçando ao que ele me abraça mais apertado deixando um carinho em minhas madeixas loiras. ─

🌕

Coitado do jimin, só sofre nessa fic.

Próximo capítulo os nossos jikook se encontram pela primeira vez.

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🌑🥀🖤

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