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𖤍𖡼↷ 𝐍𝐈𝐍𝐄

VILÕES

As coisas na U.A ficaram um pouco intensas depois do dia da estranha invasão de repórteres, mas não posso dizer que estava me importando muito com isso. Poppy e eu tínhamos nos aproximado bastante, até mesmo tínhamos trocado nossos números de celular e conversávamos coisas aleatórias e idiotas que me deixavam feliz, pois acho que nunca cheguei perto assim de considerar alguém como amiga. Poppy definitivamente era uma boa aliada, e eu ficava grata por ter alguém me apoiando da forma como ela o fazia. Me deixava confortável o suficiente para, aos poucos, ir abrindo meu coração de um jeito que jamais me permiti fazer antes. No final das contas, quando Poppy dizia que só íamos descobrir algo tentando, ela não estava errada.

-Gosto das cores do seu uniforme. - Poppy disse aparecendo ao meu lado, me fazendo tomar um susto. Ela sempre conseguia me pegar completamente despreparada, e isso poucos tinham a capacidade de fazer. Ela abriu um meio sorriso para mim, quase como se soubesse exatamente o que eu estava pensando naquele momento.

-Argh, é meio clichê. Rosa e vermelho, cores do amor. Mas o que posso fazer se minha droga de individualidade é esse sentimento maldito? - reclamei, o que só serviu para divertir Poppy e fazer Uraraka se virar com os olhos arregalados para me fitar. Apenas arqueei a sobrancelha para ela, prestes a perguntar se ela tinha perdido alguma coisa ali, mas Poppy me impediu de ser grosseira.

-Um dia você vai aprender a amar sua individualidade, Aoi. - ela falou como se pudesse prever a droga do futuro. Pensar nisso apenas me fez rir um pouco e dar de ombros. Eu podia falar para Poppy que ela deveria aplicar consigo mesma essa frase, mas deixei para lá já que Aizawa sensei tinha começado a explicar o como desenrolaria a aula do dia.

Nós iriamos praticar resgates em uma área pouco mais afastada da U.A, por isso pegariamos o ônibus para chegar lá. E eu definitivamente estava animada com a aula, principalmente porque como não podia depender da minha individualidade, queria descobrir formas de me sair tão bem quanto os outros nessa função. Talvez eu devesse pedir alguma sugestões a Aizawa sensei, já que ele também não podia depender completamente de sua individualidade em uma luta. Talvez eu também devesse arranjar alguma arma para me auxiliar. Mas isso era algo que eu pensaria futuramente.

As conversas iam e vinham de forma tranquila dentro do ônibus até alguém começar a falar sobre quem poderia se tornar um herói popular. Digo isso porque, apesar de ser um assunto banal, Bakugo Katsuki simplesmente surtou quando Asui Tsuyu mencionou que ele talvez não fosse ser tão popular assim já que ele sempre estava muito estressado. Não era atoa que eu o zombava falando que era uma bombinha, não era só sobre a individualidade de Bakugo, mas sim por ele estar sempre prestes a estourar. Que popularidade ia ter um super herói totalmente desequilibrado que ficava gritando com você o tempo inteiro?

Me perguntava seriamente o como ele podia ser alma gêmea de Poppy, que era um verdadeiro sol caloroso e bondoso. Mas ai eu seria muito hipócrita de me perguntar isso sendo que minha alma gêmea era Kirishima, uma pessoa boa demais para todo o caos que eu mesma era.

-Sua vadia! Eu vou ser popular também! - Bakugo gritou, parecendo prestes a saltar do banco para voar no pescoço de Asui. Eu apenas me afundei um pouco mais no meu próprio banco, desejando ter fones de ouvido só para poder entrar em outra dimensão e, principalmente, para tentar ignorar o fato de que Kirishima estava tentando falar comigo a todo custo naquele dia.

-Viu?- Asui falou, apontando para Bakugo que parecia mais um animal raivoso indomável. Sério, como Poppy era alma gêmea dele?!

-Faz pouco tempo que nos conhecemos e todos já perceberam os traços da sua personalidade que cheira como uma merda cozinhando no esgoto. - Kaminari disse, me fazendo engasgar com uma risada enquanto Bakugo só faltou explodir o ônibus todo no processo.

-Que porra de vocabulário é esse?! Eu vou te matar! - Bakugo disse (lê-se: gritou) em resposta.

-E o seu é super bom né, bombinha? Literalmente você só conhece as palavras "vou te matar" e "morra" - zombei, definitivamente sem medo da morte. Bakugo se virou, os olhos vermelhos cravando em mim por um instante, o desejo de assassinato transbordando dele. Aquilo só serviu para me divertir ainda mais.

-Cala a boca, desgraçada! Vou acabar com você! - ele disse, apontando um dedo para minha cara. Eu apenas dei de ombros, um claro desafio que fez os hos de Bakugo incendiarem completamente. Sim, eu definitivamente estava assinando minha sentença de morte.

-Se acalmem ai, já estamos chegando.- Aizawa sensei falou de uma forma que fez todos pararem imediatamente de falar, acabando com as discussões idiotas. Até mesmo Bakugo ficou quieto em seu canto, como se sentisse que era melhor não testar a paciência do nosso belo professor que não teria nem dó nem piedade de nos expulsar caso desejasse.

De fato não demorou muito para chegarmos e admito que era totalmente compreensível o fato de todos da sala terem ficado totalmente impressionados e deslumbrados quando finalmente entramos na USJ. Era um lugar simplesmente incrível e era maravilhosamente bem arquitetado. Perfeito para a proposta da nossa aula de hoje já que tinha ali todos os tipos de cenário imagináveis. Destroços de inundação, deslizamento de terra, incêndios e por ai vai, em uma área criada para treinar todos os tipos de tragédias.

E para deixar tudo mil vezes melhor, quem iria nos guiar na aula de hoje era n°13 sensei. E perceber isso deixou todos da sala ainda mais animados do que já estavam antes.

Eu definitivamente estava eufórica e com vontade de começar logo. Tinha até mesmo esquecido de todos os problemas que me cercavam e do fato que praticamente podia sentir o olhar de Kirishima queimando na minha nuca. Sim, eu o estava evitando desde o dia que dormi em sua casa, mas não tinha muito o que eu pudesse fazer. Apesar do conselho indireto de Poppy para dar uma chance, eu não queria fazer Kirishima sofrer. Se fosse ser honesta, eu não queria ver ele descobrindo que não valia a pena estar perto de mim. Então, era melhor que as coisas entre nós continuassem assim: distantes.

-Antes de começarmos, uma coisinha, ou duas, ou três. - Treze disse, chamando a atenção de todos nós para si. Ficamos todos em silêncio, prestando total atenção. -Tenho certeza que todos vocês já sabem, mas minha individualidade é o "buraco negro". Não importa que material possa ser sugada para o vórtice, vai se transformar em pó.

-Uma individualidade perfeita para a remoção de destroços e para salvar pessoas feridas em desastres! - Midoriya disse, empolgado. Definitivamente ele conseguia ser mais nerd e eufórico do que eu, era até um pouco vergonhoso de ver, sinceramente. Não que eu possa julgar muito já que tive um mini surto quando conheci a mãe de Poppy, o que só de lembrar já me mata totalmente de vergonha.

-Sim. - Treze respondeu. -Porém, este é um poder que pode facilmente ser usado para matar pessoas. E sendo assim, não é diferente da individualidade de ninguém aqui. Naturalmente, nessa sociedade de super humanos, as individualidades são estritamente reguladas e são impostos requisitos para a utilização legal.

"Podemos dizer em poucas palavras que essa é a máscara do mundo. Dito isso, por favor, não se esqueçam que cada um de vocês tem individualidades que podem causar acidentes. Um passo errado é o suficiente para poder matar alguém acidentalmente. Durante os testes de força física do Sr. Aizawa, vocês aprenderam respectivamente o verdadeiro potencial de seus poderes. E durante o teste de batalha do All Might, eu creio que aprenderam a noção do perigo, abusando desses poderes um contra o outro."

-Essa lição vai servir como um novo começo! Vamos estudar sobre como podemos usar nossas individualidades para salvar vidas humanas. Suas individualidades não existem para machucar os outros! Por favor, levem esse exercício como um pleno entendimento de que suas individualidades existem para ajudar as pessoas. Isso é tudo. Estou feliz por ouvirem isso tão atentamente e pacientemente. - Treze finalizou fazendo uma reverência ao terminar. As palavras tinham sido escolhidas com muita maestria, o que me deixava ainda mais admirada.

Ainda assim, senti algo estranho crescendo dentro do meu peito, me atingindo com força. Meu lado empático me trazia sentimentos estranhos que eu não sabia ao certo de quem eram, mas definitivamente não era de ninguém que estava ali comigo. Então, de onde isso vinha? E porque eu comecei a me sentir tão desesperada assim?

Busquei Poppy com o olhar e vi as sobrancelhas dela se franzindo em confusão, quase como se ela também estivesse sentindo. E se tinha alguém ali capaz de compreender meu desespero, essa pessoa era Poppy. Se ela estava sentindo algo fora do lugar, isso significava que eu não estava completamente louca.

Percebi tarde demais de onde vinham esses sentimentos. Era de alguém que não deveria estar ali, que não foi convidado para aquele momento. Alguém que estava invadindo nosso espaço sem nenhum convite para isso.

Não uma pessoa boa, de fato.

-Aizawa sensei. - eu chamei, mas Aizawa sensei era esperto; ele já tinha percebido algo fora do normal, e com a mesma rapidez que ele se virou, todos nós conseguimos ver um portal roxo sendo aberto no meio da USJ.

Meu sangue gelou; pelo sentimento de Aizawa sensei, aquilo não era um teste nem nada do tipo. O que só deixava uma única opção: aquilo era uma invasão de vilões. E fora planejada há um bom tempo.

Em seguida, um cara de cabelo azul e mãos ao redor do corpo passou pelo portal roxo, antes mesmo que pudéssemos reagir. A negatividade que emanava dele me atingiu, me fazendo ter a certeza de que nada de bom resultaria de seu aparecimento ali na USJ. Por um instante, senti pânico crescendo dentro de mim, mas o forcei a voltar para o mundo da minha alma. Eu não podia me permitir ceder ao desespero. Aquilo não era nem de perto uma atitude de herói.

-Se juntem e não se movam!- Aizawa sensei gritou para nós, se preparando para uma batalha. Ninguém parecia estar entendendo o que estava acontecendo. -N°13, proteja os alunos!

Todos começaram a estranhar, achando que aquilo fazia parte da aula. Mas para minha grande infelicidade, não fazia. Aizawa sensei nem mesmo hesitou antes de puxar seus óculos e as faixas brancas, preparada para entrar com tudo naquela batalha, sozinho. O que só serviu para fazer meu coração bater ainda mais forte dentro do peito.

-Não se mexam!- ele gritou mais uma vez para nós ao perceber que algumas pessoas estavam dando passos para frente. -Eles são vilões!

-O lance com os repórteres deve ter sido obra deles. - disse num sussurro, meus olhos se arregalando. -Uma distração.

-Eu me pergunto se All Might vai aparecer se eu matar as crianças. - o vilão estranho que tinha sido o primeiro a sair do portal disse, e eu conseguia sentir o tom malicioso em sua voz. Tudo o que ele queria era a destruição, e ele não hesitaria em acabar com todos nós para concluir seus objetivos.

Foi nesse momento que percebi que nada jamais seria como antes. E não só a minha vida, mas como a de todos da 1-A, ia mudar completamente.

Data: 29/01/23

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