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𖤍𖡼↷ 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

PRIMEIRO DIA

Antes mesmo que minha individualidade despertasse, eu já sabia o que queria ser quando crescesse. Queria poder me tornar uma super heroína, igual aqueles que eu assistia na televisão, que salvavam tantas vidas e faziam da nossa sociedade um lugar melhor. Não era exatamente pelo brilho de estar na mídia ou pelo dinheiro, mas sim por poder apenas ajudar quem não conseguia se dedender sozinho. Para mim, essa sempre foi uma ação nobre. E mesmo depois quando descobri qual era minha individualidade, achei formas de fazer tudo dar certo para concluir meus objetivos, até mesmo forçando meus pais a me colocarem para ter aulas e aprender a lutar e a me defender. Apesar de tudo, eu ja queria estar preparada para quando finalmente tivesse a chance de provar meu valor e tentar entrar na U.A, a escola dos meus sonhos.

Mas claro que tudo nessa vida possuí consequências e ninguém faz nada de graça para ninguém. Não existe inocência e ninguém é bom de verdade. A maior parte das pessoas faz as coisas querendo algo em troca, e isso não é diferente para os meus pais. Eles deveriam se preocupar com minha felicidade, meu bem estar, meu futuro, coisas assim que toda a família boa de verdade se preocupa. Mas a minha nunca foi exatamente uma boa família ou uma convencional, e só passou a ser pior quando descobriram a dimensão da minha individualidade.

Akai ito.

Akai ito, na teoria, é uma lenda. Significa fio vermelho do destino, pois mesmo que anos tenham se passado, quando a pessoa é destinada a outra nada poderá separar as almas gêmeas. Nada pode romper esse fio, mesmo que você tente. Ele fica amarrado no seu dedo mindinho, e é invisível para todas as pessoas.

Menos para mim.  

Eu consigo enxergar nitidamente aquele belo fio vermelho que liga o destino de cada um. Consigo saber quem está ligado a quem, mesmo que às vezes eu nem queira.

E foi por isso que, quando disse aos meus pais que queria ser uma super heroína, eles decidiram tirar vantagem dos meus sonhos para lucrar encima da minha individualidade. Eles não se importaram exatamente comigo ou o que isso poderia gerar ao meu psicológico antes de me usarem como uma espécie de guia para as pessoas, ganhando uma quantidade absurda de dinheiro com minha individualidade. O mais chocante disso tudo, era que as pessoas ainda pagavam.

E meus pais nunca se importaram com o quanto machucava profundamente ver as pessoas animadas e ansiosas com seus amores para descobrirem se seus destinos estavam conectados e acabavam descobrindo que não; que não estavam destinadas uma a outra. Meu coração se tornava pedaços que nem mesmo todo o dinheiro que meus pais arrancavam daquelas pobres pessoas poderia curar.

O amor não funcionava dessa forma e eu tinha me dado conta da pior forma possível. Eles dizem que o amor é o sentimento mais puro, mais forte, mais verdadeiro. Mas não significa que você vai o encontrar de forma fácil e também não significa que o akai ito deva ser levado ao pé da letra. Era frustrante ver a dor que sentiam com as esperanças esmagadas quando eu revelava toda a verdade.

Existem, aproximadamente, 7,7 bilhões de pessoas no mundo. Como ainda podem viver na doce ilusão de que acharem sua cara metade, por assim dizer, seja tão fácil assim, afinal? As chances de você achar o amor da sua vida antes dos trinta anos era basicamente nula.

E tudo ficou ainda pior quando percebi que a maior parte das pessoas se aproximava de mim não por gostarem da minha companhia, mas sim porque queriam saber quem era a pessoa destinada a elas. Eu não era nada; eu era apenas algo que queriam usar para terem vantagem e depois xingarem quando não tinham a resposta que tanto sonhavam em obter.

Adolescentes... Uma época de merda, essa era a verdade. Um bando de emocionados com os hormônios a flor da pele que achavam que qualquer beijo que recebiam de alguém significava um casamento. Amor não é sobre isso.

Amor não é sobre desejo.

Amor não é algo que você vai achar assim tão fácil.

E quando as pessoas começarem a entender isso, talvez possam achar de verdade sua alma gêmea!

Respirando fundo, apenas afundei meus dedos nos meus fios negros enquanto fazia uma trança no meu cabelo. Eu estava tentando não pensar muito nisso, ainda mais hoje que seria meu primeiro dia de aula na U.A. Depois de tanto trabalhar duro, de aguentar cada humilhação e cada palavra rude da minha família, eu tinha conseguido chegar no topo. Chega de ficar expondo meus poderes para os outros. Chega de falar de akai ito! Chega de falar de amor e destino. Ninguém jamais saberia sobre a minha visão privilegiada do fio vermelho, essa era uma promessa que eu tinha feito a mim mesma e que cumpriria até o fim. Ninguém mais ia se aproveitar da ninha individualidade, apenas eu mesma, e eu usaria o amor para manipular as pessoas ao meu favor.

Era assim que minha individualidade funcionava, afinal. Quando se apaixonava por mim, era seu fim.

Respirando fundo, peguei minha mochila e parti em direção a escola sem me despedir ao sair. Meus pais não fizeram questão de esconder o quanto minhas escolhas não os agradava nada, afinal, tudo estava ótimo para eles até eu decidir entrar na U.A. Porque agora que eu estaria fora estudando para ser super heroína, como me usariam para gerar dinheiro?

Era apenas nisso o que pensavam, afinal; dinheiro, dinheiro, dinheiro, nada mais importava além dessa merda.

Mas esqueci completamente disso e da minha família no instante que finalmente entrei na escola.

Eu estava totalmente deslumbrada com aquele lugar. Ter meus sonhos realizados me trazia uma sensação de paz imensa. Eu nem mesmo precisava me preocupar com o amor! Que merda era o amor, afinal?

Quando entrei na sala de aula, me dei conta que estava um pouco atrasada já que tinha bastante gente lá dentro. Com uma careta, me sentei no primeiro lugar distante dos olhos curiosos que vi, vendo que ninguém ali tinha o fio vermelho conectado ao de ninguém. Por enquanto, já que nem todos tinham aparecido ainda. Tudo bem, talvez eu fosse um pouco curiosa e um pouquinho de nada fofoqueira. Mas era bom pelo menos saber as coisas e as manter para mim!

Acho que o mais anormal era o como eles conseguiam ser barulhentos, mas eu supunha que era porque todos estavam ansiosos para se tornarem super heróis. Bem, eu também estava! Mas não era como se eu estivesse gritando e tentando fazer amizades.

Outra coisa que eu percebi: às pessoas só se aproximam de outras puramente por interesse. Do mesmo jeito que não existe amor verdadeiro, também não existe amizade verdadeira. E eu já tinha desistido de ambos, aceitando que a vida real é uma verdadeira droga e totalmente diferente dos filmes da Disney. Final feliz? Isso nem mesmo existe, ainda mais em um mundo cheio de individualidades e vilões prontos para acabarem com você em um piscar de olhos. Apenas nos livros as coisas se resolvem no final, porque na minha vida parece que só tem problemas sem fim!

Primeiro dia de aula! Foca no primeiro dia de aula, Aoi, e para de surtar com coisas que você não pode controlar!

Respirando, eu estava respirando fundo e contando até dez, me segurando muito para não mandar o garoto de óculos eufórico calar a merda da boca quando um garoto de cabelos vermelhos para cima entrou na sala.

Ele, definitivamente, exalava a felicidade, e eu não dizia isso apenas por ele estar sorrindo e deixando amostra seus dentes afiados, mas sim porque eu também conseguia sentir isso vindo das pessoas.

O que me deixou tão em choque que quase me fez desmaiar de pavor não foi isso. Não foi o fato de que ele claramente era muito diferente de mim ou que provavelmente não nos daríamos lá muito bem. O que me deixou em choque foi me dar conta que, no meio do mar de fios vermelhos embolados e que se perdiam porta afora, o fio ligado ao meu dedo tinha um final.

Pela primeira vez, eu conseguia ver onde ele terminava.

Bem ali, junto daquele garoto de cabelo vermelho e olhar gentil.

Bem ali, e não era uma alucinação, porque ao leve chacoalhar que dei no meu fio, fez ele inteiro se mexer sem que o garoto sequer se dasse conta, me provando o óbvio.

E o que eu jurava que seria um primeiro dia de aula perfeito na U.A tinha acabado de virar meu maior pesadelo.

Porque amor não existia. Eu sabia disso. Todos sabiam disso.

E aparentemente, eu tinha acabado de encontrar a pessoa que o destino achava que deveria ser o meu.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Sejam bem vindos a Lover

Só um capítulozinho para introduzir a Aoi e falar um pouco sobre os sentimentos dela e sua individualidade
O primeiro dia dela na U.A vai ser mais detalhado no próximo capítulo

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 04/08/22

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