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Capítulo 34: Uma fuga

POV: REBECA

Robert e eu agora estávamos oficialmente morando juntos. Se alguém me dissesse a alguns meses atrás que isso aconteceria, eu chamaria essa pessoa de louca. E realmente, era loucura. Nos conhecíamos a apenas quatro meses, tudo aconteceu tão rápido, mas ao mesmo tempo parecia tão... certo.

  E agora, ali estava eu, acordando em seus braços, na nossa cama, na nossa casa. Eu nunca me cansava daquela cena, de ver seu rosto sereno enquanto dormia. Era nesses momentos que eu conseguia ver um lado vulnerável dele, algo que apenas eu tinha o direito de ver.

  — Me encarando de novo, hein? — Sua voz rouca de sono me pegou de surpresa.

  — Desculpa... — Respondi sorrindo. — É que você é bonito demais pra não ser admirado.

  Robert abriu um sorriso preguiçoso, ainda com os olhos meio fechados, e esticou o braço para me puxar para mais perto.

  — Como você consegue ser tão cafona uma hora dessa da manhã?

  — Você adora essas cafonices que eu sei. — Eu disse, ficando por cima dele e apoiando meu queixo em seu peito.

  — Tem razão, eu adoro mesmo.

  Ele deslizou os dedos pelo meu cabelo, enquanto eu aproveitava o calor do seu corpo sob mim. Por alguns minutos, ficamos ali, apenas existindo no conforto um do outro.

  — Sabe o que seria perfeito agora? — Ele perguntou, quebrando o silêncio.

  — Hm, me diz.

  — Um banho bem quente... e talvez um reprise da noite passada. — Robert arqueou a sobrancelha sugestivamente, e eu não consegui conter uma risada.

  — Você não tem jeito, Robert Pattinson.

  — Vai me dizer que não tá afim?

  — Eu não disse isso.

  Ele me beijou demoradamente, agarrando minha cintura, como se quisesse eternizar aquela manhã. E eu também queria, se não fosse pelo trabalho. Então me levantei e andei em direção ao banheiro, ele me seguiu com um brilho no olhar que refletia o seu humor provocador que sempre me fazia rir.

  — E então? — Robert trancou a porta atrás de nós enquanto eu ligava o chuveiro. — A gente vai resolver isso ou você vai me deixar só na vontade?

  — Vem cá. — Chamei com o dedo indicador.

Eu estava completamente disposta a transformar o que começava com uma manhã preguiçosa em algo bem mais excitante.

  Enquanto ele se aproximava, comecei a me despir lentamente, deixando a roupa cair ao meu redor, cada movimento meu parecia intensificar a expectativa no ar.

  Robert, com a respiração acelerada e o olhar preso em meu corpo nu, também começou se despir. E quando finalmente nos livramos das nossas roupas, ele me agarrou vorazmente e me empurrou para debaixo do chuveiro.

  — Vai ser só uma rapidinha, viu? — Falei, sentindo suas mãos percorrendo o meu corpo.

  — Sim, senhora.

  Então, enquanto a água quente escorria pelos nossos corpos, Robert me virou de costas e me prensou contra a parede, fazendo meus seios se esmagarem contra o azulejo do box. Suas mãos desceram da minha cintura até minha bunda, me dando um tapa em cada nádega.

  — Já falei que você é a mulher mais gostosa que eu já vi?

  — Já, mas sempre gosto de ouvir você dizendo de novo.

  — Você me deixa doido... — Ele falou baixo, beijando a minha nuca.

  Com um movimento ágil, Robert se encaixou atrás de mim e me preencheu completamente, fazendo com que gemêssemos juntos.

  Ele se movia dentro de mim com precisão e urgência, sem desacelerar o ritmo. Meus dedos tentavam se agarrar ao azulejo liso, buscando algum apoio, mas falharam miseravelmente.

  Os gemidos ficaram mais intensos, conforme ele metia mais forte. Eu sentia o meu corpo se desfazer em prazer, as pernas ficando cada vez mais bambas.

  Ao mesmo tempo que me penetrava, Robert desceu sua mão até minha intimidade, me tocando com um talento que somente ele possuía.

  Eu estava prestes a gozar quando, de repente...

  TOC, TOC, TOC!

  — Papai? Tia Rebeca? — A voz de Ellie ecoou do lado de fora. — Vocês estão aí?

  Minha alma deixou o corpo.

  — Mas que merda... — Robert murmurou, enterrando o rosto em meu ombro. — O que foi, meu amorzinho?

  — Papai, tô com fome! Quero tomar café!

  — Querida... o papai tá um pouco ocupado, peça pra babá fazer o seu café.

  Ellie ficou quieta por alguns segundos, e eu prendi a respiração, esperando que ela aceitasse a resposta e fosse embora. Mas, claro, isso não aconteceu.

  — Mas eu quero que você faça o meu café! — Ela insistiu, batendo na porta novamente. — Você prometeu que ia fazer panquecas, papai!

  Robert respirou fundo e fechou os olhos, claramente frustrado. Eu não sabia se ria da situação ou se tentava consolá-lo.

  — Eu... eu já vou, Ellie, só me dá cinco minutos, tá bom? — Ele respondeu, tentando soar o mais natural possível.

  — Não demora! — Ela falou por fim.

  Robert soltou uma risada baixa e desconfiada depois que ouvimos os passos dela se afastarem.

  — Isso foi um balde de água fria.

  — Pois é. — Eu também ri. — Acho melhor terminarmos isso mais tarde.

  Ele rosnou em frustração e deu um último beijo no meu ombro antes de se afastar.

  — Eu vou ter que tomar um banho de verdade agora.

  Eu ri baixinho e saí do box, me enrolando na toalha enquanto ele ficava ali, debaixo da água quente e desaparecido no meio do vapor.

  Pouco tempo depois, já estávamos na cozinha. Robert, vestido com uma roupa casual que costumava usar nos dias em que ia para o set, preparava panquecas para Ellie, enquanto eu tomava meu café expresso e observava a interação dos dois.

  — Prontinho... panquecas em formato de coração pra minha princesinha. — Ele colocou as panquecas em um prato.

  — Eba! —Ellie bateu palminhas animada. — Obrigada, papai!

  — Quer panqueca, amor?

  — Não, obrigada. Tenho que ir trabalhar.

  Robert imediatamente parou o que estava fazendo e me olhou com uma expressão contrariada.

  — Você realmente precisa ir?

  Suspirei, já esperando que ele tentasse me convencer a ficar.

  — Sim, Rob, eu preciso.

  — Você sabe o que eu penso sobre isso. — Ele disse, dando de ombros. — Eu não gosto nem um pouco da ideia de você voltando pra um lugar em que seu ex-marido com certeza vai estar.

  — Robert, já conversamos sobre isso. Eu não vou parar de trabalhar só por causa dele.

  Ele comprimiu os lábios, igualzinho como a Clare faz quando está com raiva.

  — Você não precisa desse emprego. Sem querer ser exibido, mas eu tenho dinheiro suficiente pra aposentar nós dois.

  — Isso não é sobre dinheiro. É sobre quem eu sou. — Revirei os olhos. — Eu estudei muito e também trabalhei igual uma condenada pra estar onde eu tô hoje, e eu não vou jogar tudo isso fora só por causa do Daniel.

  — Então por que você não trabalha em outro hospital?

  — Porque não, Robert! — Respondi. — Eu já tenho meus pacientes, já fiz amizade com as pessoas de lá, já me habituei ao local... eu não quero mudar toda a minha rotina.

  — Eu só fico preocupado de alguma coisa acontecer com você.

  — Eu sei, mas não vai acontecer nada.

  Ele me encarou por alguns segundos, claramente insatisfeito, mas não insistiu mais.

  — Qualquer coisa, me liga, tá?

  — Tá bom.

  Me levantei, lhe dando um beijo rápido e um na testa de Ellie, que estava distraída com seu café da manhã. Então, peguei minha bolsa e saí de casa, sem fazer a mínima ideia do que me aguardava no hospital.

  Depois de enfrentar o trânsito infernal de Los Angeles, eu finalmente cheguei no meu local de trabalho.

  A atmosfera ali estava estranha.

  Todos me olhavam e sussurravam.

  As mesmas pessoas que trabalhavam comigo todos os dias agora me encaravam como se eu fosse uma estranha. Algumas desviavam o olhar quando perceberam que eu as flagrei cochichando. Outras não tiveram nem a decência de disfarçar.

  Meu estômago revirou.

  — O que tá acontecendo com essa gente? — Murmurei para mim mesma.

  Continuei andando pelo corredor frio até que avistei Ana vindo na minha direção com o celular na mão e uma expressão preocupada.

  — Amiga...

  — O que foi?

  Ela hesitou por um segundo, depois me mostrou a tela do telefone.

  Era um site de fofoca. É estampado na manchete principal, lá estávamos nós: Robert e eu na praia de Malibu no dia da véspera de Natal, em um momento íntimo.

  "Ator Robert Pattinson é flagrado com mulher misteriosa em Malibu. Romance polêmico no ar?

  Minha garganta secou na hora.

  — Puta que pariu... — Foi a única coisa que consegui dizer.

  Ana deslizou o dedo na tela, revelando mais e mais fotos nossas.

  "Flagrante quente! Clique aqui para saber mais sobre Rebeca Bailey, novo affair do ator Robert Pattinson."

  "A mulher em questão é médica no hospital regional de Los Angeles, casada com o famigerado cirurgião Daniel Bailey, o qual já trabalhou ao lado de Robert Pattinson em campanhas beneficentes da Go Campaign"

  Meu coração batia de forma disparada, quase saindo pela boca. O suor descia descontroladamente pela minha testa. Minhas mãos ficaram geladas.

  — Isso tá em todos os lugares.  Vazou hoje de manhã cedo.  — Ana disse. — E, como você pode imaginar, todo mundo aqui viu.

  — Isso não pode tá acontecendo...

  — O Daniel já sabe? — Ela questionou baixinho.

  — Eu não sei... não estamos mais juntos.

  — Você pediu o divórcio? — Ana perguntou, supresa e aliviada ao mesmo tempo.

  — Pedi, mas se ele vai assinar... já é outra história.

  Minha amiga suspirou, cruzando os braços.

  — Olha, eu tô feliz por você ter saído desse casamento, só que... você sabe que ele não vai querer deixar isso barato, né?

  — Eu sei. — Minha voz saiu fraca.

  Se o Daniel já era controlador antes, agora, exposto publicamente como o marido traído, ele certamente iria se vingar.

  — E o Robert? Ele já viu isso?

  Peguei meu celular no bolso do jaleco e destravei a tela. Havia algumas mensagens dele.

  "Amor, me liga assim que puder."

  "Me desculpa por tudo isso."

  "Me responde, por favor."

  Eu apenas respirei fundo, o sentimento de culpa caindo sobre meus ombros.

  — Ele viu.

  — Eu sinto muito, amiga. — Ana alisou minhas costas, uma tentativa inútil de me consolar.

  — O Daniel tá por aqui pelo hospital? — Perguntei, aflita.

  Ana fez uma careta e olhou ao redor, como se esperasse vê-lo surgir a qualquer momento.

  — Não vi ele ainda, mas eu acho que ele não veio. Se o Daniel estivesse por aqui, já estaria pegando no pé de todo mundo.

  Dei um suspiro aliviado ao ouvir isso, mas sabia que era questão de tempo até eu esbarrar com Daniel no hospital.

  Robert tinha razão. Aquele hospital havia se transformado em um ambiente hostil para mim.

  — Preciso de um minuto.

  Antes que Ana pudesse responder, virei o calcanhar e saí quase correndo para o banheiro feminino.

  Quando entrei lá, me tranquei na cabine, tentando me recuperar. Minha cabeça estava a mil, e o ar em minha volta pareceu desaparecer.

  Tudo o que eu queria era desaparecer.

  Fiquei tentando fazer alguns exercícios de respiração que pudessem conter a minha crise, mas fui atrapalhada quando a porta do banheiro se abriu e vozes femininas ecoaram pelo ambiente.

  — Eu ainda tô chocada. Você viu as fotos? — Disse uma delas.

  — Claro que vi. E olha... que depravação, hein?

  — Dá pra acreditar, menina? Todo mundo achava que ela era uma santa, mas no fim das contas tava traindo o Dr.Daniel.

  — Coitado, né? Ouvi dizer que ele nem veio pro hospital hoje, de tanto desgosto.

  — Eu imagino... — Continuou. — E outra, ainda traiu ele com um ator famoso. Pelo visto, a Dra.Rebeca gosta de macho com grana.

  — E ainda teve a cara de pau de aparecer aqui como se nada tivesse acontecido. É muito abusada...

  Senti um nó se formar em minha garganta. Meu corpo ficou tenso, e minhas mãos de fecharam em punhos. Eu as fechava tão forte que me cortei com minhas próprias unhas.

  Quando eu ia sair da cabine para acabar com aquela fofoquinha, uma terceira voz se fez presente.

  — Vocês não nenhum paciente pra atender não? A UTI tá cheia.

  Era Ana.

  — Melhor pararem de falar da vida alheia e irem trabalhar.

  O banheiro ficou em silêncio, e eu dei um sorriso discreto.

  — Só estávamos comentando...

  — Eu não quero saber o que vocês estavam comentando, o hospital não é lugar pra fofoca. Se querem bancar as jornalistas, sugiro que mudem de profissão.

  — Desculpe, Dra.Ana, já estamos indo.

  Ouvi passos apressados e, em seguida, a porta se fechou.

  Bati a cabeça contra a parede da cabine e soltei o ar com força.

  — Pode sair daí, Rebeca.

  Abri a porta, encontrando Ana encostada no balcão da pia, de braços cruzados e balançando a cabeça.

  — Que gentinha nojenta, hein...

  — Isso é só o começo. — Falei.

  — Você devia tirar uma folga e viajar pra bem longe. Essas pessoas não vão te deixar em paz tão cedo...

  — Esqueceu que eu não sou mais esposa do chefe? Não tenho mais como me dar o luxo de tirar folga.

  Ana revirou os olhos e descruzou os braços.

  — Para com isso, Rebeca. Você foi a médica que menos tirou folga aqui nesse hospital, você tem direito de aproveitar seus dias acumulados como qualquer um aqui.

  — Não sei... não sei se devo fugir disso. Acho que tenho que encarar as consequências das minhas escolhas.

  — Encarar as consequências uma ova. Olha só pra você! Como vai conseguir ser produtiva no trabalho cheia de crise de ansiedade? Tirando uma folga, você iria estar fazendo um favor pros seus pacientes.

  Abracei meu próprio corpo e abaixei a cabeça, refletindo sobre o que Ana havia acabado de propor.

  Ela tinha razão.

  Eu estava um caco.

  O peso do julgamento, da exposição e do medo estavam drenando a minha energia. Meu corpo estava tenso, meu coração cada vez mais acelerado, e meu peito parecia que iria explodir.

  — E pra onde eu iria? — Perguntei, sem muita esperança.

  — Que tal Londres?

  Franzi a testa.

  — Londres?

  — É. Bobby e eu estávamos planejando uma viagem pra lá no fim de semana. Ele quer que eu conheça a família dele e tal.

  — Mas isso é uma coisa importante pra vocês, Ana... eu não queria aparecer lá como uma intrusa.

  — Deixa disso, boba. Além disso, seria um alívio pra mim te ter por perto, você sabe que esse negócio de conhecer família de namorado não é fácil...

  — É... eu que o diga.

  — O Robert pode ir com você também. Vocês dois precisam fugir desse caos.

  — Eu não sei, amiga... será que ele toparia? — Mordi o lábio, ponderando.

  — Por você, ele topa tudo. Mas... se você tá em dúvida, liga pra ele.

  Peguei meu celular e encarei a tela de bloqueio por alguns segundos. As mensagens de Robert ainda estavam lá, esperando uma resposta.

  Ele estava tentando falar comigo desde cedo, mas eu simplesmente não sabia o que dizer.

  Mesmo com receio, disquei seu número. O telefone chamou algumas vezes, mas ele atendeu na primeira tentativa.

  — Amor?

  Sua voz estava carregada de tensão.

  — Oi, Rob.

  — Meu Deus... você tá bem? Tentei te ligar, mas você não atendeu. Fiquei preocupado.

  — Eu tô bem, quer dizer... mais ou menos. Tá um inferno aqui no hospital, todo mundo já sabe da história.

  — Merda... eu sinto muito. Eu devia ter sido mais cuidadoso, devia ter previsto que...

  — Não, Rob. — Interrompi. — Não foi sua culpa.

  — Ele tá aí? O Daniel.

  — Não.

  — Ainda bem... fiquei com medo dele acabar querendo fazer algo com você depois dessa notícia.

  — Não se preocupa com isso, eu tô bem.

  — Graças a Deus.

  Troquei um olhar rápido com Ana, antes de criar coragem para falar.

  — Amor... eu tava pensando... — Comecei. — Talvez seja uma boa a gente sair de Los Angeles até a poeira baixar.

  — E pra onde a gente iria?

  — Londres. Ana e Bobby vão passar alguns dias lá pra resolver umas coisas e disseram que podíamos ir com eles.

  — Você tem certeza?

  — Eu sei que você tem muito trabalho pra fazer... e tem a Ellie também, mas...

  — Não se preocupa comigo. — Robert me cortou. — Eu dou um jeito nisso tudo. Se você acha que isso vai te fazer bem, eu vou junto.

  A tensão em meus ombros diminuiu aos poucos.

  — Você é o melhor.

  — Vou comprar as passagens agora.

  — Tudo bem.

  — Eu te amo, me liga se as coisas saírem de controle.

  — Também te amo.

  Desliguei a chamada e encarei Ana.

  — Ele aceitou? — Ela perguntou, ansiosa.

  Eu assenti e minha amiga deu um sorriso vitorioso.

  — Ótimo, agora vamos. Temos um plantão inteiro para aguentar antes da sua grande fuga pra Londres.

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