Capítulo 24: Lar para o meu coração
REBECA POV:
A porta da casa de Robert fechou-se atrás de nós com uma batida suave, abafando o mundo lá fora. O ar parecia repleto de eletricidade, cada centímetro entre nós pulsava com uma energia colossal que não conseguíamos mais conter.
Ele me puxou para perto, suas mãos quentes segurando forte meus quadris enquanto seus lábios encontravam os meus com uma intensidade avassaladora. Meus braços automaticamente envolveram seu pescoço, puxando-o mais para mim.
Nossos lábios se tocavam com urgência, com desespero, como se ambos estivessem famintos. Havia algo bruto e real naquele beijo, uma entrega que não existia palavras.
— Achei que nunca íamos ter esse momento... — Ele murmurou em meus lábios, sua respiração se misturando com a minha. — Confesso que já estava começando a ficar impaciente.
— Eu também. — Admiti.
Sem soltar meus lábios, ele me guiou para dentro, as mãos firmes em meu corpo enquanto nossas bocas continuavam uma dança desajeitada e carregada de desejo.
Robert me pressionou contra a parede e me encarou com um olhar malicioso enquanto abria o zíper do meu vestido, o qual começou a escorregar pelos meus ombros e mostrar minha pele aos poucos.
— Posso te confessar uma coisa? — Falei quando ele começou a beijar meu pescoço e esfregar seu corpo no meu.
— Qualquer coisa, amor...
— Eu sonhei com isso tantas vezes... — Confessei enquanto ele continuava a traçar um caminho de beijos pelo meu pescoço, me deixando arrepiada.
— É? — Ele perguntou, suas mãos deslizando até minha bunda. — Porque eu também sonhei... tantas vezes que até perdi a conta.
Antes que eu pudesse responder, ele capturou meus lábios novamente, dessa vez com mais intensidade, enfiando a língua em minha boca e suas mãos explorando meu corpo enquanto o vestido caía completamente no chão, me fazendo ficar somente de calcinha e sutiã.
— E como eram esses seus sonhos, hein? — Questionei, minha voz cheia de provocação, enquanto minhas mãos deslizavam pela sua camisa tentando desfazer os botões às pressas.
Robert deixou escapar uma risada grave e baixa.
— Pra que contar se eu posso simplesmente mostrar? — Ele respondeu com a voz rouca enquanto pressionava seu corpo contra o meu, apagando qualquer espaço entre nós.
Minhas mãos finalmente se livraram da barreira de sua camisa, revelando sua pele quente e os músculos definidos que eu já havia admirado tantas vezes em silêncio.
— Você é ainda mais bonita que nos meus sonhos, sabia?
Eu sorri e Robert me ergueu com facilidade, minhas pernas se envolvendo automaticamente ao redor da sua cintura. Ele me carregou pelo corredor até o quarto, nossos lábios nunca se separando, os beijos ficando cada vez mais violentos.
Assim que entramos na suíte, Robert me atirou na cama e parou um momento para me observar. Seu olhar percorreu por meu corpo seminu, cheio de desejo.
— Como eu pude a sorte de encontrar uma mulher tão gostosa como você? — Robert mordeu seu lábio inferior enquanto tirava o cinto e abria o zíper da sua calça.
— Sou eu que tenho sorte.
Quando suas calças caíram no chão, ele veio por cima de mim, esfregando propositalmente sua ereção em minha intimidade, ambos separados pelas roupas íntimas.
Seus dedos passearam até minhas costas, parando para desfazer o fecho do meu sutiã, o qual ele se livrou em questão de segundos, deixando meus seios livres.
— Linda... — Ele sorriu, seu olhar refletia um brilho intenso que me fez sentir desejada como nunca antes.
Robert se inclinou para baixo, depositando beijos molhados em meu colo e descendo até o vale dos meus seios. Logo depois, ele começou a lamber e chupar meu seio com vontade, passando a língua em meu mamilo enrijecido enquanto sua mão livre massageava e apertava o outro.
Meus dedos se entrelaçaram nos cabelos dele enquanto Robert continuava a brincar com meus seios, cada toque enviando ondas de prazer pelo meu corpo. Eu arqueei as costas, pressionando-me ainda mais contra ele, incapaz de conter os gemidos que escapavam.
— Senti falta de escutar esse gemido...
Seus lábios continuaram me explorando, fazendo uma trilha de beijos pelo meu abdômen, enquanto suas mãos deslizavam pelas laterais do meu corpo. Ele havia percebido as minhas duas pequenas tatuagens na costela, mas preferiu não falar sobre aquilo naquela hora, e eu também não queria explicar. Ao alcançar a barra da minha calcinha, ele parou por um momento, levantando os olhos para me encarar.
— Posso? — Robert perguntou.
— Deve. — Assenti.
Ele puxou o tecido delicadamente, seus olhos nunca deixando os meus e jogou a peça no chão antes de me admirar completamente nua.
— Delícia. — Ele me elogiou com a voz cheia de adoração.
Robert se inclinou novamente, suas mãos fortes segurando minhas coxas e separando-as, enquanto ele distribuía beijos demorados pelo interior delas. Meu corpo inteiro parecia estar em chamas, cada toque seu era combustível.
— Rob... — Eu gemi, incapaz de suportar aquela tortura deliciosa por mais tempo.
Ele sorriu, um sorriso lateral e sexy, antes de me dar finalmente o que eu queria. Sua língua começou a trabalhar entre minhas pernas, explorando-me com uma habilidade que me fez agarrar os lençóis e arquear as costas mais uma vez. O calor se acumulava rapidamente dentro de mim, e eu não conseguia mais conter os gemidos altos que saíam de minha garganta.
— Adoro o seu gosto... — Ele murmurou, me olhando fixamente enquanto continuava, os movimentos da sua língua em meu clítoris ficando mais intensos. — Principalmente o seu gosto depois que você goza...
— Oh, Rob...
Gemi novamente, sentindo o calor se acumular ainda mais abaixo do meu ventre de um jeito quase insuportável.
Ele parecia gostar da forma como eu reagia, intensificando seus movimentos com precisão, alternando entre chupadas profundas e o deslizar lento de sua língua pela minha entrada. Meu corpo tremia, e eu sabia que estava à beira do meu clímax.
— Vai gozar pro seu homem, amor? — Robert perguntou com sua boca toda molhada, mas ele não parecia se importar.
Meu homem. Aquilo era tudo o que eu precisava ouvir para chegar com êxito no meu orgasmo. Ele me fez gozar tão forte que foi como se o mundo ao meu redor tivesse explodido em cores. Eu estava no paraíso.
Meus gemidos descontrolados preencheram o quarto enquanto ele segurava firme minhas coxas, não me deixando escapar dali.
Assim que me recuperei, com a minha respiração ainda ofegante, puxei-o para cima, lhe atacando com um beijo cheio de paixão e gratidão. O sabor de mim mesma ainda estava em sua boca, mas eu não liguei. Minhas mãos desceram por seu peito até chegarem em sua cueca, onde a ereção evidente pulsava contra o tecido.
— Minha vez... — Sussurrei, mordendo meu lábio enquanto o empurrava suavemente para que se deitasse na cama.
Robert deixou escapar uma risada baixa, seus olhos brilhando de antecipação enquanto ele se acomodava, os braços cruzados atrás da cabeça.
— Sou seu, doutora.
Eu ri da sua provocação, inclinando-me sobre ele e deixando beijos sedentos pelo seu peito e abdômen. Meus dedos percorreram seu corpo até chegarem na borda da sua cueca box branca, puxando-a para baixo em um movimento deliberadamente lento.
Quando ele ficou nu, não pude evitar de sorrir. Ele era lindo... e muito grande também. O desejo fez meu coração palpitar ainda mais rápido, o que eu pensava que não era possível.
Inclinei-me para baixo, deixando um beijo na ponta da sua ereção antes de envolver minha mão em torno dela. A respiração de Robert se tornou pesada imediatamente, entregando-se ao momento.
— Você vai me matar... — Ele disse.
Eu comecei devagar, minha língua deslizando ao longo dele enquanto minha mão seguia o movimento, aumento a pressão conforme ele gemia baixo. O som da sua ofegância era viciante, e eu não conseguia evitar de acelerar e aprofundar minhas sugadas, ao mesmo tempo que eu o estimulava com minha mão.
— Amor... — Robert gemeu, sua voz saindo quase como um rosnado e suas mãos puxando meu cabelo.
Continuei até sentí-lo começar a se contrair, o que me fez desacelerar, apenas para provocá-lo.
— Como você é boa nisso...
— Melhor que nos seus sonhos?
— Infinitamente melhor.
— Você aguenta mais um pouco, Rob? — Dei um sorriso travesso e movi minha mão por sua extensão, lhe masturbando de forma preguiçosa.
Ele abriu os olhos, seus dedos ainda presos em meu cabelo, e deu uma risada rouca e sensual, embora sua respiração ainda estivesse acelerada e irregular.
— Quer brincar com o fogo?
Adorei o tom desafiador da sua voz, então não parei. Aumentei o ritmo, minha garganta relaxando para receber mais dele, e minhas mãos acariciando seu abdômen.
Ele começou a murmurar baixinho algo que parecia ser meu nome e os músculos de suas coxas definidas se contraíram com meu toque.
— Amor... se você continuar... eu vou... — Ele anunciou entre os gemidos.
Satisfeita com o estado que o deixei, ergui meu corpo sobre ele, subindo lentamente até que nossos olhos se encontraram. Robert estava entregue a mim, os olhos escurecidos de desejo e as pupilas dilatadas. Ele segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um último beijo profundo e ardente.
— Agora vou lhe mostrar as coisas que fizemos nos meus sonhos. — Robert falou, virando-nos na cama para que eu ficasse por baixo dele.
Ele colocou minhas pernas em torno de sua cintura e deslizou com cuidado para dentro de mim, sempre mantendo o contato visual. O movimento foi tão intenso que quase tirei todo o ar dos meus pulmões.
— Rob... — Gemi, sentindo cada centímetro dele entrando devagar.
— A sensação de estar dentro de você é ainda melhor do que eu imaginava... — Ele sussurrou, beijando meu rosto, meu pescoço e meus lábios entre os movimentos. — Você é tão apertadinha.
Conforme a velocidade aumentava, nossos corpos se ajustavam em uma sintonia quase sobrenatural. O quarto carregava a energia do nosso prazer, e o som das nossas respirações entrecortadas e gemidos ecoavam pelo espaço. Robert segurava minha cintura, guiando-me enquanto as estocadas ficavam mais intensas.
Eu o sentia completamente, como se estivéssemos conectados de uma forma que ia além do físico. Cada toque, cada beijo, era uma declaração não dita do que sentíamos um pelo outro. Foi naquele instante que percebi o quão incondicionalmente eu estava apaixonada por Robert.
— Você é tudo o que eu quero, amor... tudo. — Ele gemeu enquanto pressionava a testa contra a minha e nosso suor se misturava.
— Eu também, Rob... só você. — Abracei suas costas, fincando minhas unhas em sua carne.
Ele acelerou, e meu corpo estremeceu novamente, o tesão crescendo ainda mais em ondas que eu não conseguia segurar. Minha boceta se contraiu ao redor do seu pau e Robert soltou um gemido gutural.
— Isso, amor... — Ele apertou os olhos e fez uma expressão de prazer que me tirou o fôlego.
Imediatamente meu corpo reagiu. Minhas pernas se apertaram em torno de sua cintura enquanto ele metia de forma profunda e ritmada, como se quisesse se fundir a mim.
Eu estava a beira de um abismo, cada movimento dele me empurrando para mais perto.
— Vai gozar pra mim de novo? — Robert perguntou, capturando um beijo.
— Sim... — Fechei os olhos, sentindo a sensação chegando.
— Então vamos juntos...
Poucos segundos depois, meu corpo se contorceu embaixo dele, sendo consumido por um prazer avassalador. Uma sensação que nunca havia experimentado antes. Eu gritei seu nome.
Robert continuou, sua respiração pesada enquanto me observava chegar ao meu ápice. Logo depois, ele também se entregou, gemendo meu nome com intensidade enquanto seu líquido quente se derramava dentro de mim, sua testa ainda encostada na minha.
Nossos corpos relaxaram, suados e satisfeitos, enquanto ele caía suavemente ao meu lado, puxando-me para deitar em seu peito. O quarto agora estava silencioso, exceto pelas nossas respirações ainda descompassadas.
Robert passou uma mão gentil pelo meu cabelo, afastando algumas mechas do meu rosto, enquanto eu me acomodava em seus braços, ouvindo as batidas reconfortantes do seu coração.
— Você tá bem? — Sua voz agora estava mais tranquila.
— Mais do que bem... — Sorri, levantando o rosto para olhá-lo, seus olhos azuis me prendendo.
— Você é tudo o que eu nunca imaginei que precisava.
Meu coração se aqueceu com sua palavras, e tudo o que eu consegui fazer foi abraçá-lo mais forte. Ficamos quietos por alguns minutos, apenas aproveitando a presença um do outro, até que ele me olhou com uma expressão curiosa.
— Eu não quis perguntar antes, mas... essas tatuagens. O que elas significam?
Eu hesitei por um breve momento, sentindo o peso das memórias que elas carregaram. Respirei fundo, pronta para compartilhar um pedaço de mim que quase ninguém sabia.
— Essa aqui... — Toquei o lírio delicado em minha costela. — É pra minha mãe, eu já te contei sobre ela. Ela adorava lírios, dizia que queria um jardim cheio deles em casa.
Ele sorriu, seu dedo traçando o contorno da tatuagem com delicadeza.
— Ela deve ter sido uma mulher incrível, assim como você.
Eu sabia que ele esperava que eu falasse sobre a outra, a qual era apenas uma data tatuada logo abaixo do lírio. 20/02/2023.
— E essa outra... — Respondi com a voz baixa. — É pra minha filha.
Robert parou, me encarando com o cenho franzido, a dúvida visível em seus olhos.
— Filha?
Balancei a cabeça, meus olhos desviando para o teto de gesso enquanto tentava encontrar palavras.
— Eu já estava com 3 meses, não queria contar para o Daniel sobre a gravidez... já que ele sempre deixou claro sua aversão pela paternidade. Mas ele não era idiota, é claro, ele percebeu meus sintomas... a barriga inchada.
— E então?
— Ele não aceitou. — Suspirei. — Nós não só brigamos, como ele me obrigou a abortar.
Robert ficou em silêncio, absorvendo as minhas palavras com uma expressão de tristeza e raiva contida. Seus dedos acariciavam minha tatuagem, como se quisesse aliviar a dor que ela representava.
— Sinto muito. Não consigo imaginar o quão difícil isso tenha sido...
Apenas assenti, incapaz de falar. Revisitar aquela memória abriu uma ferida que achei que já estivesse cicatrizada, mas que ainda doía muito.
— Ele não tinha esse direito... — Sua voz ficou mais firme.
— Eu sei... mas na época eu tava tão perdida, tão vulnerável. Ele era tudo o que eu conhecia. Mas ainda assim... eu me culpo, eu poderia ter negado... poderia ter feito alguma coisa pra salvá-la.
Robert me puxou para mais perto, me abraçando com cuidado.
— Você não teve culpa.
As lágrimas escorreram pelo meu rosto e ele não tentou me interromper, apenas me segurou e me permitiu chorar no calor dos seus braços.
— Sempre me pergunto como ela seria...
Ele tocou meu rosto, limpando minhas lágrimas com o polegar.
— Eu não sei como ela seria, mas sei que teria uma mãe maravilhosa.
— Obrigada... por me ouvir... por tudo.
— Eu quero ser o homem que cura todas as suas feridas, amor. Vou ficar ao seu lado sempre.
— Você já está sendo...
Fechei os olhos, sentindo-me segura e, pela primeira vez, genuinamente em paz.
Naquela noite, enquanto o cansaço nos consumia e o sono nos alcançava, senti que talvez, apenas talvez, tivesse encontrado em Robert algo que eu procurava a muito tempo: um lar para o meu coração.
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Th3Black_Cats
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LigianeSilveira
BellaMikaelson17
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CherryCah658
lara2007santos
annajuliaarj
Gla_mours0101
GENTE, ESTOU EM SURTO! QUE CAPÍTULO FOI ESSE?? FINALMENTE O NOSSO CASAL FOI EXALTADO!
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