Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 18: Campanha beneficente

ROBERT POV:

  O lance entre Rebeca e eu estava, inevitavelmente, ficando cada vez mais sólido. Em todas as reuniões que tínhamos com a Go Campaing, dávamos um jeito de escapar da vista do marido dela para passarmos um tempo juntos. Era perigoso, mas não havia como controlar.

  Hoje era a primeira campanha beneficente custeada pela ONG. Além de distribuir remédios e novos equipamentos para o hospital, também faríamos uma pequena festa de Halloween para as crianças, só para animá-las.

Quando parei meu carro no estacionamento do hospital, recebi uma ligação de Michael.

— Oi, Mike. — Atendi enquanto saía do Tesla e pegava minha fantasia no porta-malas do carro.

Ei, Rob, você já está no hospital?

— Já, cheguei agora.

Ótimo, tem uma coisa que eu quero falar com você desde a última reunião. — Ele falava com um tom apreensivo.

— Pode falar. — Comecei a caminhar até a entrada do hospital, sentindo o vendo gelado do outono bater em meu rosto.

Tá rolando alguma coisa entre você e a esposa do diretor do hospital?

  Aquela pergunta me atingiu como um soco no estômago.

  — Do que você tá falando, Michael? — Minha voz saiu mais defensiva do que eu planejava.

  — Robert, eu te conheço desde que você era moleque, então não tente me fazer de idiota. Eu vi como você olhava pra ela durante as reuniões, e ela parecia... nervosa, sei lá.

  Respirei fundo, esfregando o rosto com a mão. Eu sabia que era difícil esconder o que estava acontecendo, mas não esperava que alguém fosse perceber tão rápido.

  — É... complicado, Mike.

  — Você não tava ficando com aquela outra médica que é amiga dela? A tal da Ana.

  — Nós terminamos em Aspen, não éramos... compatíveis.

  — Robert, sabe a merda que pode dar se isso acabar vazando? Você tem uma carreira pra manter, eu tô aqui pra te lembrar disso.

  — Eu sei. — Respondi, tentando manter a calma. — Mas o que eu sinto por ela é diferente de qualquer coisa que já senti. Não é algo que posso controlar.

  — Você disse a mesma coisa da Kristen, da FKA e da Suki, Robert. — Michael dizia em reprovação.

  — Dessa vez é sério.

  — Eu só quero saber se você tá preparado pra quando tudo isso explodir. Você tá pronto pra lidar com as consequências?

  Suspirei demoradamente, deixando o peso da pergunta de Michael pairar por um momento. Consequências. Eu já sabia exatamente o que ele queria dizer. A impressa, o público, sem mencionar o próprio Daniel. Todas essas camadas de complicações surgiram em minha mente.

  Mas, quando eu me lembrava do rosto de Rebeca, algo dentro de mim dizia que ela valia o risco.

  — Eu tô pronto. — Falei firmemente.

  — Só... fique ciente de que se você prosseguir com isso, não vai ter como sair ileso depois. Isso não é um romance casual.

  — Sei disso.

  — Enfim, boa sorte na campanha de hoje. Se precisar de algo, basta me ligar.

  — Valeu, Mike.

  Desliguei a chamada, ainda um pouco incomodado com a conversa que tive com meu agente, mas tentei não me deixar abalar por conta disso.

  Quando entrei no hospital, me dirigi até a ala oncológica sem dificuldade. Eu já tinha decorado a planta do lugar, de tantas vezes que estive ali.

  O lugar estava todo decorado com balões roxos, laranjas e pretos, teias de aranha falsas, abóboras sorridentes e morcegos de papel pendurados no teto.

  Rebeca estava no meio do corredor, falando com algumas enfermeiras. Ela estava fantasiada de Mulher-Maravilha.

  Ela não me viu de imediato, me permitindo que eu a observasse por alguns segundos a mais. O uniforme de super-heroína lhe caía como uma luva, deixando sua presença marcante. Senti um sorriso crescer no meu rosto involuntariamente.

  Ao me ver, um brilho imediato surgiu em seus olhos castanhos. Aquele olhar me fazia esquecer de tudo, todas as complicações, todos os riscos.

  — Oi. — Me aproximei dela. — Cadê o Daniel?

  — Ele não vem. Vai dar uma palestra pros alunos de medicina da UCLA e depois vai passar a noite dando plantão no Hospital Martin Luther King Jr.

  — Ah bom.

  — Cadê sua fantasia?

  — Tá aqui. — Mostrei a mochila em minhas costas.

  — Tem um banheiro no fim do corredor, você pode colocar seu traje lá, senhor Wayne. — Ela ergueu as sobrancelhas e deu um sorriso.

  Pois é, eu iria me fantasiar de Batman para as crianças. Ideia da Rebeca.

  — Você poderia ter se fantasiado de Mulher-Gato. Assim faríamos o par perfeito.

  — Não sei se você sabe, mas a Mulher-Maravilha já se envolveu romanticamente com o Batman.

  — Olha só... então você é uma fã de quadrinhos. — Cruzei os braços.

  — Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe.

  — Mas pode apostar que eu tô louco pra descobrir.

  — Vai logo se vestir, as crianças estão loucas pra ver o Batman.

  — Já tô indo, princesa amazona.

  Caminhei até o banheiro no final do corredor e comecei a me vestir. Eu iria usar o mesmo traje que usava no set de gravação. As crianças iriam adorar.

  Assim que voltei, Rebeca já me esperava em frente à sala onde os pequenos pacientes estavam. Ela deu um sorriso lateral quando me viu completamente pronto. Eu não sei o que aquele sorrisinho significava, mas sei que ele me deixou com fortes palpitações.

  — Como estou? — Fiz uma pose exagerada de super-herói, que a fez rir.

  — Está perfeito. Pronto pra sua missão, Bruce Wayne? Vai ser uma tarde de muita diversão.

  — Sempre pronto, Diana Prince.

  Ela segurou minha mão, me conduzindo até a sala. Assim que entramos, os rostos das crianças se iluminaram, e senti uma onda de alegria e satisfação me invadir.

  — O Batman chegou! — Uma das crianças apontou para mim.

  Andei entre as crianças, inclinando-me para falar com cada uma delas e usando uma voz grossa e heróica que fazia todas rirem.

  No canto da sala, vi um menino que parecia nervoso. Ele estava com uma fantasia de Robin. Então me agachei de frente para o garoto, para ficar da sua altura.

  — E aí, campeão? — Falei em um tom calmo. — Gostei da sua roupa.

O menino olhou para mim, meio tímido, mas com um sorriso hesitante.

— Eu posso ser seu ajudante? — Ele perguntou, mexendo nas pontas da sua capa de Robin.

— Mas é claro, hoje temos uma missão muito importante.

— E qual é?

— Vamos espalhar coragem e sorrisos para todos aqui. Acha que consegue me ajudar a fazer isso? — Dei um soquinho de leve no seu ombro.

— Sim, Batman!

O garotinho riu e depois olhou para Rebeca, seus olhos já não tinham mais cílios. Ela sorriu e fez um sinal positivo com a cabeça para o garoto.

— Se todos nós nos unirmos, esses vilões aí, como o Coringa e o Pinguin, nem vão ousar aparecer aqui, não é?

— Isso mesmo, Mulher-Maravilha. — Eu falei com ela. — Com essa turminha de guerreiros, os vilões vão pensar duas vezes antes de fazer qualquer coisa.

— E agora... quem está pronto pra ter uma tarde cheia de diversão com o Batman e a Mulher-Maravilha? — Rebeca perguntou ao grupo de crianças, as quais gritaram "eu" em uníssono.

Passamos o resto da tarde entre brincadeiras, piadas e risadas. Jogamos vários jogos, brincamos de caça ao tesouro de doces, fizemos pinturas faciais nas crianças... foi uma tarde e tanto.

Quando começou a anoitecer, as crianças já estavam exaustas, mas com um sorriso largo no rosto. A alegria naquela sala era contagiante, e tanto eu quanto Rebeca estávamos cheios de uma energia indescritível.

— Batman, você vai voltar mais vezes? — Uma garotinha que usava uma peruca rosa me perguntou.

— É claro que sim. Toda vez que precisarem de mim, é só mandar um batsinal.

— E você vai vir no seu batmóvel? — O menino fantasiado de Robin perguntou cheio de entusiasmo.

— Isso aí.

Assim que as crianças começaram a se dispersar, Rebeca colocou a mão no meu ombro. Seus olhos estavam cheios de admiração.

— Você realmente fez a diferença hoje, sabia? — Ela sussurrou.

— Você também merece os créditos.

— Vamos tirar essas fantasias, imagino que deve estar um forno dentro desse seu traje. — Rebeca riu.

— E está mesmo.

Seguimos juntos pelo corredor até uma área reservada, onde poderíamos trocar de roupa. Ao chegarmos, ela abriu a porta do pequeno vestiário para mim com um sorriso divertido.

— Te espero aqui fora. Não demore muito, Batman. — Rebeca brincou.

Entrei no vestiário e comecei a tirar a fantasia, rindo sozinho. Quando coloquei minhas roupas normais, recebi outra ligação. Era Bobby, um dos meus melhores amigos.

— Oi, Bobby. — Atendi.

E aí, irmão? Têm planos pra hoje à noite?

Não, por enquanto não.

Vou fazer uma festinha de Halloween aqui na minha casa, só pro pessoal mais chegado. O que você me diz?

Você não acha que a gente tá meio velho pra essas coisas?

Fale por você, Pattinson, eu ainda me sinto como se tivesse 20 anos.

Não sei não... tava planejando dormir cedo essa noite, amanhã eu vai ser meu primeiro dia de trabalho depois do acidente.

Qual é, cara, vai ser legal. Você pode levar uma acompanhante, se quiser.

Você não vai me deixar em paz até eu aceitar, não é? — Suspirei.

Não mesmo.

Tudo bem, eu vou.

Te vejo daqui a pouco, irmão.

Desliguei o telefone e saí do vestiário, encontrando Rebeca conversando com as recepcionistas do hospital.

— Ei. — Anunciei minha presença.

— Oi, eu tava me despedindo do pessoal.

— Ah sim, então... tem uma coisa. — Cocei a nuca. — Meu amigo Bobby vai dar uma festa de Halloween na casa dele. Não é nada formal, só uma reunião entre amigos. Quer vir comigo?

Ela pareceu surpresa por um segundo, antes de um sorriso discreto surgir nos seus lábios.

— Está pedindo pra eu ser sua acompanhante?

— Acho que estou. O Daniel não precisa saber, ele vai passar a noite fora, não é?

  — É uma proposta tentadora.

  — Diz que aceita, vai...

— Tudo bem, Batman, eu aceito.

Senti uma onda de empolgação e nervosismo ao mesmo tempo. Rebeca ia conhecer meus amigos, aquilo já era um grande passo.
.
.
.
.
Th3Black_Cats
Biiafss2708
LigianeSilveira
BellaMikaelson17
anaeggert
anahoanny
CherryCah658
lara2007santos
annajuliaarj
Gla_mours0101

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro