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Capítulo 15: Retorno

REBECA POV:

  O voo de volta para Los Angeles estava mais silencioso do que eu esperava. Sentada perto da janela da primeira classe, eu olhava as montanhas de Aspen ficando cada vez menores enquanto o avião subia. Meu coração pulsava em um ritmo incômodo, cheio de ansiedade.

  Ao meu lado, Daniel já tinha colocado seus fones de ouvido, o que foi um alívio. Não queria que ele percebesse nada diferente em mim. Olhei discretamente para trás, onde Robert estava sentado com Ana.

  Sempre que eu o olhava, me lembrava daquele beijo. A sensação dos seus lábios molhados tocando nos meus, das suas mãos explorando meu corpo, da sua respiração descompassada... tudo isso eram lembranças ainda muito claras em minha mente.

  Apesar de ter sido extremamente bom, aquilo não podia se repetir. Eu não podia ceder os meus desejos carnais. Se meu marido descobrisse sobre Robert e eu, as coisas ficariam muito feias. E eu não seria a única prejudicada.

  Respirei fundo, pensando na melhor forma de me aproximar de Robert sem chamar atenção. Nós precisávamos conversar, encerrar aquele caso de uma vez por todas. Ele não podia correr nenhum risco, não por minha causa.

  — Vou ao banheiro, volto já. — Murmurei para Daniel.

  Ele balançou a cabeça, sem tirar os olhos da tela, e eu me levantei tentando parecer o mais casual possível enquanto andava pelo corredor.

  Quando passei por Robert, fiz um gesto discreto com a cabeça, e ele entendeu na hora. Nos encontramos no fundo do avião, onde ficavam as últimas fileiras vazias e o pequeno espaço de serviço.

  — Tá tudo bem? — Ele perguntou logo de cara.

  — A gente tem que conversar, Robert. Sobre o que aconteceu.

  — Não consigo parar de pensar naquele beijo, Rebeca...

  — Escuta... o que aconteceu foi... — As palavras pareciam tão difíceis de sair, mas eu precisava dizê-las. — Foi bom, mas foi um erro. Não podemos deixar acontecer de novo.

  Robert franziu o cenho, frustrado.

  — Um erro? É assim que você vê?

  — Robert, eu não quero te envolver em problemas, ok? — Sussurrei. — Se o Daniel desconfiar... você não tem ideia do que ele é capaz.

  Ele deu um passo mais perto, e senti o calor do seu corpo próximo ao meu. Sua presença me deixava completamente vulnerável.

  — E do que ele é capaz? Me conta.

  — Isso não vem ao caso agora. — Me encolhi. — A gente precisa se afastar.

  — Você prometeu que não ia fazer isso.

  — Eu tô tentando proteger nós dois, Robert.

  — Eu não vou desistir de você, Rebeca.

  Meu coração acelerou, e eu sentia que o ar entre nós estava carregado, como se o peso de cada palavra fosse inescapável. Ele deu mais um passo em minha direção e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, seus dedos tocaram meu rosto. Nossos olhares estavam cravados. Havia uma intensidade ali que não tinha como ignorar.

  — Eu já disse que você merece coisa melhor... — Sua voz saiu rouca e mais grave.

  — Rob, não podemos... — Falei. Mas o desejo falou mais alto que qualquer lógica ou medo.

  Não pude me conter. Nossas bocas se encontraram novamente, e o mundo ao nosso redor desapareceu.

  Ele agarrou minha cintura, sedento. E minhas mãos se moveram para os seus ombros, incapaz de afastá-lo. Era como se, naquele momento, tudo o que nos separava perdesse o significado, e o único sentimento que restasse fosse o nosso desejo insaciável um pelo outro.

  Quando o beijo terminou, eu estava sem fôlego e com o coração batendo forte. Robert me olhou com aquele sorrisinho de canto, ainda segurando minha cintura.

  — Tem certeza que é isso que você quer? Se afastar.

  Como eu podia responder àquela pergunta depois daquele beijo? O que havia entre nós era muito mais forte do que qualquer resistência que eu tentasse impor. E, por mais que eu soubesse o quão perigoso tudo isso era, estar nos braços dele era a única coisa que eu queria naquele momento.

  — Já não tenho mais certeza de nada.

  Robert sorriu de leve, como se soubesse exatamente o que eu estava sentindo. Ele deslizou os dedos delicadamente pelas minhas mãos, entrelaçando-os nos meus.

  — Não lute contra isso. — Ele me encarava com aqueles olhos azuis penetrantes. — Não peça pra que eu me afaste, porque eu não consigo. Desde a primeira vez que nos vimos, não penso em outra pessoa além de você.

  — E se ele descobrir? É arriscado demais... — Perguntei aflita.

  —Vamos encontrar uma maneira de lidar com isso juntos. Enquanto eu estiver por perto, ninguém vai fazer nada com você. — Robert apertou de leve minha mão.

  Meu peito se aqueceu com aquelas palavras, e por um momento, a preocupação e o medo que sempre me acompanhavam deram lugar a algo mais. Algo que me deixava vulnerável, mas ao mesmo tempo, trazia uma paz inesperada.

  De repente, um ruído de passos soou pelo corredor. Largamos as mãos rapidamente, assumindo uma postura casual. Olhei para frente e, de relance, vi Daniel vindo em nossa direção. Meu coração quase saltou para fora do peito, o calor se esvaiu do meu rosto. Fiquei gelada.

  Ele parou diante de nós, e eu me esforcei para manter a expressão mais tranquila possível. Eu ainda estava respirando rápido pelo o que acabara de acontecer entre mim e Robert.

  — Tudo bem por aqui? — Meu marido perguntou com uma tensão no olhar.

  — Ah, sim, claro... — Dei um sorriso falso. — Eu só estava... mostrando para o Robert onde é o banheiro.

  Daniel olhou para Robert, e o mesmo entrou no papel com naturalidade.

  — É, eu quase entrei na cabine do piloto por engano. Faz tempo que não ando em aviões grandes assim, geralmente só ando de jatinho particular. — Ele falou de forma tão convincente que eu não conseguia saber se era verdade ou mentira.

  Meu marido pareceu considerar nossas palavras por um momento. Seu rosto estava relaxado, mas seus olhos demoravam em mim de uma forma que fazia minha pele se arrepiar.

  — Hm, entendi. — Ele disse.

  — Enfim... obrigado, Rebeca. — Robert me olhou.

  — Claro... por nada.

  — Vamos voltar para os nossos assentos, querida. — Daniel segurou em meu braço, usando um pouco de força. — O piloto disse que estamos entrando em uma zona de turbulência.

  Afirmei com a cabeça, sentindo uma culpa quase que insuportável. Segui Daniel até nossos lugares e não pude evitar de olhar para Robert uma última vez.

  O que tínhamos era tão perigoso e tão impossível. Mas, ao mesmo tempo, tão inevitável. Robert parecia querer se jogar de cabeça nisso, sem se importar com as consequências. E preciso confessar que eu também queria me envolver. Mas eu sabia que haveria um preço, mais cedo ou mais tarde.
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