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Capítulo 12: Aspen

REBECA POV:

O carro deslizou suavemente pela estrada coberta de neve, até que finalmente chegamos no hotel luxuoso em Aspen. As imponentes cadeias de montanhas cercavam o local, criando uma paisagem que parecia até de filme.

Assim que estacionamos, Daniel foi o primeiro a sair do carro para resolver o check-in, enquanto Ana, Robert e eu o seguimos, cada um carregando suas malas. O frio intenso batia a ponto de penetrar pelas inúmeras camadas de roupas que eu vestia.

O interior do hotel era tão impressionante quanto a vista externa. O hall de entrada era espaçoso, com o pé direito alto e grandes janelas de vidro temperado que revelavam as montanhas cobertas de neve.

A decoração era elegante, mas acolhedora, com grandes poltronas de couro e uma lareira acesa no canto, onde alguns hóspedes relaxavam, os quais perceberam de imediato a presença de Robert. Os cochichos não paravam.

— É maravilhoso, não é? — Daniel comentou satisfeito, claramente orgulhoso do local que havia escolhido. — Era o hotel mais caro do catálogo.

— Parece ótimo. — Robert respondeu não muito impressionado. Aposto que ele já havia ficado em lugares bem melhores.

— Querida, me dê seus documentos, por favor. Vamos logo fazer o check-in.

— Claro. — Abri minha bolsa e dei tudo o que Daniel precisava.

Meu marido focou em resolver os detalhes da nossa estadia com a recepção. Ana e Robert estavam um pouco atrás.

— Nos encontramos em trinta minutos, ok? Vamos só subir pra trocar de roupa. — Meu marido falou.

— Certo. — Robert respondeu sem empolgação.

Depois de pegarmos o cartão magnético que abria a porta, subimos para a nossa suíte para desfazer a mala e trocar de roupa antes de sairmos para esquiar.

Assim que entrei no quarto, me surpreendi com o tamanho. Era exageradamente grande para passar só três dias. Havia uma cama king-size enorme no meio do cômodo m, um frigobar abastecido com todo tipo de comida e bebida, um banheiro com jacuzzi e uma sacada enorme que tinha vista para a estação de esqui.

— Uau... — Soltei involuntariamente.

— Gostou, né?

— Esse quarto deve ter sido uma fortuna, Daniel. Só vamos passar três dias.

— Quis garantir o máximo de conforto pra nós dois. — Ele me abraçou por trás enquanto eu observava a vista da varanda. — Precisamos de um tempo só nosso...

— É... precisamos. — Respondi no modo automático.

Daniel me virou de frente para ele e me atacou com um beijo sedento. Suas mãos passeavam por todo o meu corpo e eu não conseguia sentir nada além de agonia. Quando ele tentou tirar minhas roupas, recuei imediatamente.

— Que foi? — Meu marido franziu o cenho.

— Nós marcamos de encontrar com o pessoal em trinta minutos, lembra?

— Em trinta minutos dá pra fazer muita coisa... — Ele lambeu os lábios, me encarando como se eu fosse algo comestível.

— Não, Daniel... é melhor não.

— Você não pode nem me satisfazer um pouquinho? Talvez fazer aquelas mágicas que você faz com a boca, hein? — Ele disse já desabotoando o cinto. Aquilo me deu calafrios.

— Eu tô cansada, querido... quero guardar energias pra esquiar. Faz tanto tempo que a gente não esquia, né?

— Sempre cansada... — Ele comentou com desdém, seus olhos fixos em mim com um olhar de julgamento. — Não consigo nem me lembra da última vez que nós...

— Daniel, por favor. — Interrompi, sentindo a tensão entre nós aumentar. — Não é sobre você. Só... não tô no clima.

— É sempre uma desculpa. — Daniel rebateu com a voz firme. — Ou tá cansada, ou não tá no clima, ou tá menstruada... você tá fugindo de mim?

— Não tô fugindo de você. — Respondi, mesmo sabendo que ele estava certo. Eu realmente estava evitando contato íntimo há semanas. Talvez desde quando conheci Robert.— Só... me dá um tempo, ok? Mais tarde podemos conversar melhor sobre isso.

— Mais tarde você não me escapa, hein. — Ele falou, parecendo mais uma ameaça.

Depois, sem trocarmos uma palavra sequer, trocamos de roupa e descemos para encontrar Robert e Ana. Quando chegamos à recepção, Ana parecia séria, mordendo a parte de dentro das bochechas, enquanto Robert mexia distraidamente no celular.

— Tudo pronto? — Daniel perguntou animado.

— Pronto, — Robert respondeu, guardando o celular no bolso. — Vamos?

Enquanto íamos para a estação de esqui, sentindo o vento gelado e forte batendo em nossos rostos, Ana se aproximou de mim, como se quisesse desabafar.

— Eu tô começando a ficar puta. — Ela disse baixinho, olhando para frente, onde Robert e Daniel se equipavam com as coisas de esqui.

— O que foi?

— Acredita que Robert não quis ficar no mesmo quarto que eu?

— Sério? — Arregalei os olhos.

— Sério.

— Ah... talvez... ele queira mais privacidade, sabe? Deve querer resolver assuntos de trabalho, ligar pra filha... essas coisas. — Falei, sem querer me intrometer muito, mas notando a chateação dela.

— Isso só me faz sentir que a gente tá andando em círculos. — Ana suspirou profundamente, balançando a cabeça com frustração. — Não sei mais o que eu posso fazer.

— Sinto muito, amiga... — Murmurei.

O que estava acontecendo com Robert? Ele não parecia o tipo de pessoa que tomava essas decisões de forma leviana. Será que... o romance dos dois já estava passando da data de validade?

— Eu acho que só tem uma explicação pra tudo isso. — Minha melhor amiga comprimiu os lábios.

— E qual é?

— Ele deve ser gay.

— Ana! — Dei um tapinha no seu ombro, como forma de censura.

  — Vocês não vêm, meninas? — Meu marido perguntou de longe, já pronto para subir a montanha e esquiar.

  — Acho melhor a gente ficar aqui em baixo olhando vocês. — Eu disse.

  — Bom... vocês que sabem. Vamos, Robert.

  Observei os dois se afastarem e, por um momento, me senti aliviada por não precisar esquiar com eles. Eu não estava nem um pouco no clima para esquiar ou para lidar com a energia competitiva de Daniel.

  Desde que chegamos em Aspen, ele vinha se esforçando para se mostrar melhor que Robert, como se quisesse provar algo.

  — E aí, amiga? Acha que ele é gay ou não? — Ana encarou Robert subindo a montanha.

  — Você só pode tá brincando! — Revirei os olhos, mas sem conseguir segurar uma risada. — Não é isso. Talvez ele só...

  Minha voz morreu, sem saber como continuar. Robert devia estar evitando Ana por outro motivo. Que eu não queria me aventurar para descobrir qual era.

  — Ah, amiga, eu tô só brincando. Mas, sério, isso tá me deixando doida. A gente começou tão bem... e agora ele mal me olha. — Ela suspirou, apoiando os cotovelos sobre a grade de proteção e olhando a estação de esqui. Eu me senti mal por Ana.

  — Deve ser o jeito dele, Ana... — Lhe consolei. — Ele pode estar... se sentindo pressionado.

  — Pressionado? Por mim? — Ela me encarou, um misto de dúvida e surpresa. — Eu não tô forçando nada, Rebeca. Só quero respostas.

  Antes que eu pudesse responder, meu olhar se desviou de Ana para a montanha, onde Robert e Daniel começavam a descer.

  — Olha só isso, amor! — Meu marido chamava a minha atenção, querendo se exibir.

  Robert, por outro lado, manteve o ritmo, sem se deixar levar pelo impulso competitivo de Daniel. A tranquilidade dele contrastava com a energia exagerada do meu marido, que chegava até a ser ridícula.

  — Ele realmente acha que precisa competir com o Robert? — Ana os observava.

  — Daniel sendo Daniel...

  De repente, um grito ressoou pela neve. Olhei para frente a tempo de ver Daniel perder o equilíbrio e cair desajeitadamente, com os braços abertos em um jeito plástico de tentativa de controle. Meu primeiro instinto foi dar risada.

  Ele estava visivelmente constrangido, mas levantou-se com rapidez, sacudindo a neve das roupas com um olhar de raiva.

  — Tudo bem aí, cara? — Robert perguntou, ainda a alguns metros dele.

  — Tudo ótimo! — Daniel respondeu apressado, como se nada tivesse acontecido.

  Ana riu baixo ao meu lado, sem conseguir se conter com aquela cena digna de circo. Já Daniel, ainda um pouco trêmulo, se recompôs.

  — Acho que isso é um sinal pra voltarmos pro hotel, né? — Robert sugeriu, escondendo o sorriso no canto da boca.

  — É, talvez seja melhor. — Daniel concordou, sem olhar diretamente para nós.

  Quando voltamos para o hotel, Daniel estava irritado. O tom das suas respostas, os olhares que ele lançava para Robert, tudo indicava que ele estava aborrecido com o que havia acontecido na montanha. O tombo foi humilhante para ele, e o ego ferido era difícil de disfarçar.

  Ele se manteve em silêncio no caminho de volta, o que não era incomum quando as coisas não saíam do jeito que ele planejava.

  — Acho que vou subir pro quarto, espero que não se importem. — Daniel anunciou assim que chegamos no saguão. — Preciso de um tempo pra descansar.

  — Quer que eu vá com você? — Questionei, torcendo para que ele dissesse "não".

  — Prefiro ficar sozinho. — Ele respondeu friamente.

  Eu assisti enquanto ele caminhava para o elevador, sem olhar para trás. O desconforto e a tensão estavam no ar, de novo. A noite não terminaria bem.

  — Vai ficar tudo bem? — Robert me perguntou preocupado.

  — Sim... — Mantive um sorriso falso. — Ele só precisa de um tempinho.

  Robert assentiu. Mas ele sabia bem que as coisas não eram assim tão simples.

  — Se precisar de algo, estarei por aqui.

  Agradeci com um aceno de cabeça e segui em direção ao elevador, sentindo meu estômago revirando. Ao chegar no quarto, Daniel estava sentado na cama, com uma expressão séria no rosto e o olhar distante.

  — Você tá bem? — Cheguei perto.

  — Aquilo foi tão humilhante...

  — Querido, essas coisas acontecem. Foi só um tombo.

  — Você bem que podia fazer com que eu me sinta melhor.

  — Claro... como eu posso ajudar?

  — Vem cá. — Ele me chamou com o dedo indicador.

  — Sim? — Me sentei ao seu lado na cama.

  Foi tempo suficiente para que ele me agarrasse pela nuca e me beijasse sem aviso prévio.

  — Amor, não... — Tentei me sair.

  — Você disse que mais tarde a gente iria resolver isso. — Sua voz era baixa e sombria, seus dedos apertavam minha pele com força.

  Meu coração acelerou quando ele me empurrou contra a cama, seu corpo pesado e dominante por cima do meu. Tentei afastá-lo, mas ele era forte demais. A pressão que ele exercia sobre mim me deixava sem fôlego.

  — Daniel, não... — Implorei, mas ele estava decidido a continuar.

  Os olhos dele brilhavam com uma mistura de raiva de desejo doentio. E eu me senti impotente.

  Daniel se despia e também tirava minhas roupas com brutalidade. Meu corpo ficou paralisado. Por dentro, eu estava gritando, mas, por fora, as palavras não saíam.

  Eu sabia que resistir seria pior. Então fechei os olhos e esperei que aquele momento acabasse. As lágrimas silenciosas escorriam pelo meu rosto, mas ele não se importava.

  Mais uma vez, me vi aprisionada em um ciclo que não parecia ter fim.
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