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Capítulo 06: Aniversário de casamento

REBECA POV:

  Mais tarde, naquele mesmo dia, Daniel e eu fomos jantar após o plantão, comemorar nossos 3 anos de casamento. Nós não tínhamos falado muito sobre o encontro que ele teve com Robert, ou melhor dizendo, desencontro. Me arrisco em dizer que aquela foi uma das situações mais embaraçosas que passei.

  O restaurante que ele havia reservado era o seu preferido. Eu não gostava muito dali. Apesar de ser super sofisticado, a comida não me agradava muito. Mas quem ligava para o que eu pensava, não é mesmo?

  Daniel estava particularmente interessado em mim naquela noite, não de uma maneira agradável. Seus olhos me analisavam de forma meticulosa enquanto ele mexia o vinho na sua taça. Seu tom de voz também era deliberadamente casual, mas eu sabia bem que havia algo escondido por trás daquela tranquilidade.

  — Esse vinho é ótimo, não acha? — Meu marido rompeu o silêncio com um comentário inocente.

  — Sim, é bem gostoso. — Concordei dando uma bebericada. Beber vinho já não me trazia mais nenhum prazer. — É chileno, não é?

  — É sim.

  Ele sorriu para mim de canto, aquele sorriso que mais me parecia uma arma do que um gesto de carinho.

  — Sabe o que eu acho estranho, querida?

  — O que?

  — Por que toda hora o Robert Pattinson fica aparecendo lá no hospital? Um ator tão renomado como ele não tem um médico particular? — Daniel jogou a pergunta no ar, como se fosse um detalhe irrelevante.

  Meu corpo ficou tenso, era disso que ele queria falar desde o início. Sabia que, por baixo de todo aquele interesse casual, havia uma desconfiança velada. Ele nunca deixava nada escapar.

  — Não sei, Daniel, talvez ele tenha se surpreendido com o nosso atendimento. — Respondi rapidamente.

  — Ou ele gostou demais da médica que o atendeu.

  A faca e o garfo em suas mãos se moviam graciosamente enquanto ele cortava um pedaço de carne. Enquanto eu nem tocava na minha comida.

  De repente, meu celular vibrou no meu colo. Peguei-o disfarçadamente, me perguntando quem poderia ser em um momento como aquele.

  Era uma mensagem da Ana.

  Abri, e, imediatamente, uma foto dela e do Robert juntos preencheu a tela. Eles estavam em um bar. Os dois pareciam estar se divertindo, pareciam estar confortáveis na presença um do lado do outro.

  Meu peito apertou, uma sensação estranha me atingiu. Por que isso me incomodou tanto? Eu tentei ignorar o bolo que se formava em minha garganta.

  — Mensagem importante? — A voz de Daniel cortou o ar como uma lâmina.

  Olhei para cima, forçando um sorriso despreocupado.

  — É só a Ana. — Falei brevemente, mantendo o controle da situação. A última coisa que eu queria era prolongar uma conversa sobre isso. — Nada demais.

  Meu marido arqueou a sobrancelha. Era como se ele já soubesse do que se tratava, mas estava apenas aguardando a minha reação.

  — Posso ver? — Ele estendeu a mão com meio sorriso, seu pedido parecendo mais uma ordem.

  Eu sabia que não existia razão para esconder a foto, mas algo me dizia que não era uma boa ideia. Hesitei por um segundo, o suficiente para que ele notasse.

  — Qual é o problema? Me deixa ver.

  Com a mão trêmula, entreguei o celular para ele. Daniel desbloqueou a tela e se deparou com a imagem enviada por Ana. Seu rosto não mudou de imediato, mas eu conseguia enxergar o sútil tensionamento do seu maxilar, um pequeno gesto de irritação. Ele voltou a me olhar, com uma expressão enigmática.

  — Interessante... — Daniel comentou, colocando o celular sobre a mesa, próximo a ele. — Eles estão juntos?

  — Acho que só estão se conhecendo melhor.

  — Por que eu sinto que você tá incomodada com isso?

  — Eu não tô. — Cuspi as palavras.

— Mesmo?

  — Eu já disse que não tô incomodada, Daniel.

  — Por que ele sempre tá por perto nesses últimos dias, Rebeca? Será que é só por causa de um mero acidente no set ou existe algo a mais? — Sua expressão ficou séria.

  — Não existe nada.

  — Primeiro foi a queda, depois uma dor fantasma nas costas, depois a doação de sangue... isso tudo não parece muita coincidência pra você?

  — Você anda me vigiando? Eu já disse que não gosto que você fique monitorando os meus plantões. — Respirei fundo, evitando ao máximo expor minha irritação.

  — Confiança é uma rua de mão dupla. — Ele me olhou fixamente. — Se você não tem nada a esconder, por que se incomoda com o fato de eu vigiar seus plantões? E outra, eu sou seu chefe, então querendo ou não, sempre sei o que você tá fazendo.

  — Meu Deus, Daniel, ele é só um paciente! — Resmunguei.

  — Tudo bem, já que insiste. — Meu marido manteve a voz baixa. — Enfim... um brinde à Ana e ao Robert, então. Que eles possam se dar muito bem.

  — Claro... — Tintinamos nossas taças.

  O resto do jantar foi silencioso, com pequenas conversas banais que não conseguiam disfarçar o jogo psicológico que ele mantinha. Ele era sempre cuidadoso, sempre mantendo a aparência de um marido calmo e atencioso. Mas, na realidade, Daniel era um lobo em pele de cordeiro.

  Depois que pedimos a conta, meu marido se levantou e me deu a mão para sair, sempre um perfeito cavalheiro em público.

  Quando chegamos em casa, a porta se fechou com um estalo que ecoou no ambiente vazio. Aquele ambiente que eu devia chamar de "lar", que devia me acolher, mas mais parecia uma prisão.

  — Eu vou tomar um banho. — Disse, tentando escapar da conversa intensa que tivemos.

  — Rebeca, espera. — Ele me chamou com a voz firme.

  — O que mais você quer discutir, Daniel? Você não pode deixar essa história toda pra lá?

  — Entenda que eu não faço por mal, só quero proteger o que a gente tem.

  — Às vezes, você não percebe que isso se transforma em um controle excessivo? — Perguntei com a voz tremendo.

  — Acha mesmo que eu controlo você? — Meu marido balançou a cabeça com a expressão confusa. — Eu só tô tentando cuidar de você. Cuidar do nosso casamento.

  Daniel deu alguns passos lentos em minha direção, a distância entre nós se tornando cada vez menor.

  — O que você quer que eu faça, querida? Quer que eu feche os olhos pra tudo o que tá acontecendo? Quer que eu deixe um astro de cinema ficar flertando com a minha mulher debaixo do meu nariz?

  Eu me encostei na parede atrás de mim, buscando um pouco de espaço.

  — Já disse que entre Robert e eu não existe nada. Na verdade, eu tô mais é torcendo pra que ele e a Ana fiquem juntos.

  Ele me segurou firme contra a parede, sua mão deslizando pelos meus quadris. A forma que ele me olhava parecia um misto de amor com possessividade, eu não conseguia distinguir entre os dois.

  — Coloque na sua cabeça que eu não quero te controlar. — Sua voz saiu rouca. — Eu só me preocupo com você, eu não posso te perder... em hipótese alguma.

  — Você não vai me perder. — Envolvi seu rosto com minhas mãos, sua barba espetando meus dedos. — Eu tô bem aqui. Eu casei com você.

  — Você é a única coisa que vale a pena na minha vida. Desculpa se eu te chateei.

  — Tá tudo bem... — Respondi baixinho.

  — Me diz que você é minha... e que vai continuar sendo minha pra sempre.

  — Sou sua... você sabe disso, sempre vou ser.

  — Eu te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo, Rebeca.

  — Também te amo, Daniel.

  Eu o abracei com força, mas ainda sentindo a tensão que pairava pelo ar. Enquanto estávamos envolvidos ali, chorei no ombro do meu marido, sem que ele percebesse. Era um mix de medo, insegurança e raiva ao mesmo tempo. Eu queria tanto poder me livrar daquele homem.
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