41. Track: It's Whatever
+ 18 — Capítulo contém cenas de conteúdo adulto.
Michelle Evans
A culpa é um sentimento que expõe nossos erros.
Quando Harry chegou depois de ter ido até Elizabeth, ele me beijou, disse que me amava e eu caí em seus braços porque eu o amo também. Entretanto, quando ele pediu desculpas pela segunda vez de algo que eu já tinha na cabeça como resolvido, eu desconfiei. Além disso, não me lembro de quase nada do que aconteceu ontem porque estava um pouco chapada de analgésicos, mas me lembro de Elizabeth ter dito algo sobre ter beijado Harry. Pensei que fosse um sonho, na verdade, parece que foi verdade e isso me magoou.
Ele beijou ela, a mulher com quem eles vão ter um filho juntos e eu disse. A culpa é um sentimento que expõe nossos erros. Quando estava em Nova Iorque com Harry, ele me enchia de presentes caros para compensar a falta de atenção que tinha comigo e caramba, naquele momento ficou tão óbvio para mim que não era o dinheiro dele que eu queria. Estava gostando de Harry Styles e tudo que eu queria dele era a sua atenção para saber até onde os meus sentimentos iriam me mover, hoje eu sei para onde me moveram e eu sou uma mulher apaixonada por ele.
Infelizmente, às vezes eu sou uma medrosa rodeada de inseguranças e agora eu realmente acredito que ele beijou Elizabeth, pior, acho que ele fez isso quando era para estar comigo no meu pré-operatório. Imaginar isso, parece tolice, uma parte de mim tinha certeza de que ele não seria capaz de fazer isso, mas meu lado feio, rodeado de defeitos dizia que sim e parecia haver algum sentido naquilo.
Pedi para ele sair, porque não queria discutir, não conseguia ouvir e sentia dor. Thomas viu que eu e o irmão dele nos desentendemos, mas não disse nada ao mais novo e ele não disse nada para mim. Então, apenas pedi para ele avisar que eu não queria ver ninguém porque voltei a sentir dor e estava cansada. Consegui ficar apenas uns trinta minutos sozinha até minha mãe aparecer com uma bandeja para o almoço.
— Querida, que tipo de dor você está sentindo, ein? — Pergunta e se senta ao meu lado. Mamãe limpa meu rosto e olho para o prato de comida. Era sopa de legumes. — É o mesmo tipo de dor que seu namorado está sentindo?
— Mamãe — digo séria. Não queria falar disso, pego a colher e começo a comer a sopa.
— Michelle Leslie Evans — diz no mesmo tom sério, olho para a mais velha e ela levanta as sobrancelhas.
— Eu acho que ele beijou a ex — digo baixinho e minha mãe acaricia minhas costas.
— Você já perguntou algo a ele?
— Respondeu que não foi nada — olho para minha mãe e a mais velha fica me encarando com atenção.
— E você confia nele, meu anjo?
Confio. Harry foi sincero comigo nas outras vezes, ele ficou comigo quando precisei, ainda está aqui e eu estive com ele durante esses últimos três meses vi ele perdendo o controle e ajudei. De um modo meio estranho ele já ficou exposto para mim, entretanto, isso tudo é muito novo e ainda estamos aprendendo tanto um com o outro. Ainda tenho histórias para contar a ele e sei que ele a mim. Sei que o meu relacionamento com ele é tão recente em comparação com aquele que ele teve com Elizabeth e que eles já foram noivos, sei que eles vão ser pais de uma menina a qual ele está ansioso para a chegada. Estou lidando com isso, aprendendo com isso, mas o que me deixa amedrontada é o tipo de poder que a loira pode exercer nele, ou o tipo de sentimento que ele ainda guarda por ela.
É o tipo de ameaça que desconheço, porque eles tiveram algo longo e antes eu sentia tanto medo de me envolver, porque pensava que ele poderia me tratar para ser apenas uma válvula de escape de um coração quebrado. Agora, estou com medo de que tenha sido isso, de que quem sabe ele esteja com pena de uma jovem doente e não tenha coragem de terminar. Meu lado feio está cuspindo meus medos e me dando tapas com minhas inseguranças e eu odeio me sentir assim e não conseguir parar de me sentir assim. No entanto, eu amo Harry, confio nele e foi a mim que ele procurou quando voltou da Inglaterra, foi para ele que eu liguei para dizer que minha mãe estava curada do câncer e foi com ele que eu me senti amada. Ainda sim, sinto medo de perder tudo isso porque sou apenas uma pessoa recente na vida dele. Tenho medo dele querer tentar outra vez com Elizabeth porque vão ter uma filha agora e eu não sei, apenas não sei.
A culpa é um sentimento que expõe nossos erros e ele pediu desculpas duas vezes pela mesma coisa. O que eu deveria pensar?
— Eu confio nele, mãe — digo baixinho. — Mas eu sinto medo dele me trocar — falo e sinto meus olhos arderem, iria chorar de novo. — Eu estou quebrada.
— Meu amor, você é perfeita — minha mãe me abraça e sinto o cheiro dela. Isso me faz sentir em casa. — É a melhor coisa que fiz e tenha certeza que você é insubstituível. Você tem que conversar com ele — ela limpa meu rosto.
— Ele disse que não foi nada — sussurro. — Mas eu fiquei assustada.
— E se você confia nele Michelle, deveria acreditar no que ele diz. O medo e a insegurança nos levam a cometer erros. Às vezes você tem que ouvir o seu coração e deixar o sentimento fluir, e juntos, vão dando nó por nó em cada ferida que vocês dois carregam, seja do passado ou do agora. Michelle, relacionamento é construção, as vezes algumas coisas se quebram e precisam de reparo. Outras estão inacabadas e existem aqueles cômodos novos que temos que montar. Você não teve isso com o Tyler porque o tipo de relacionamento de vocês era para ser construído de outra forma, mas você tem algo lindo com esse rapaz. Eu vi ele preocupado com você, cuidando de você e ele quer construir algo.
— Eu te amo tanto, mamãe — digo chorona e ela sorri e me abraça de novo.
— Eu também te amo, meu bebê — fala e faço careta. Ela sorri e se levanta. — Vou pedir para Harry te ajudar e vocês dois se resolvam. Hoje é natal, Michelle. É sobre nascimento, sobre ficar junto com quem te ama e demonstra isso.
Mamãe sai do quarto e respiro fundo. Olho para o prato de sopa e volto a comer. Não demora muito e o moreno aparece, seus olhos verdes me encaram com preocupação.
— Sua mãe disse que você não queria comer — fala e eu olho para ele enquanto mastigo. — Mas ela mentiu.
— Eu amo essa sopa — digo e ele sorri um pouco. — Vem cá.
Pedi e ele veio.
Harry senta-se ao meu lado e eu deixo minha cabeça em seu ombro, seu braço passa pelas minhas costas e ele acaricia meu ombro. Inspiro fundo sentindo seu cheiro e ele beija o topo da minha cabeça.
— Desculpa ter gritado com você — sussurro e levanto minha cabeça. — Eu fiquei com medo e foi idiota da minha parte. Porque eu confio em você e se você disse que não foi nada, é porque não foi.
— Eu não fui sincero com você, mas é que eu fiquei com medo de você não entender de que o motivo de eu ter ido até Elizabeth foi por Marie Anne.
Suspiro e ele continua me olhando. Eu me inclino um pouco. Sinto dor, mas ignoro apenas por um momento apenas para beijá-lo. É um beijo rápido e Harry beija minha testa em seguida.
— Tudo bem, eu entendo. Você vai ser pai de menina — sorrio e o moreno toca a minha bochecha. — Também te amo — sussurro e ele sorri.
Em seguida, o moreno pergunta se eu já tinha conhecido sua avó. Tinha sim, mas não cheguei a conversar com a mais velha. Então, depois que eu almocei, desci para a parte de baixo do apartamento. Estava mais tranquila em relação a Harry, havia sido um mal entendido e resolvemos. Para mais, eu me sinto mais emotiva desde a cirurgia e talvez tenha sido o efeito dos analgésicos ou até quem sabe toda a emoção que envolve o tratamento dessa doença. Honestamente, eu não sei, mas o que importa é que as coisas estão melhores agora.
{•••}
Thea, é mãe da mãe de Harry, mas trata Thomas como neto também, ela é uma senhora de oitenta e dois anos, o cabelo é tingido na cor vermelha, bem viva e ela tem olhos verdes como os de Harry. A mais velha me mostrou mais fotografias da sua filha, de Marie Anne, ela era uma mulher tão linda e jovem, cabelos longos e pretos e olhos verdes. O formato do rosto é como o de Harry e eles têm o mesmo sorriso. No físico, tem muito da mãe de Harry nele e por isso Thea olha para o neto com carinho. Ela vê a filha nele e talvez haja mais de Marie Anne em Harry, mas são pequenas coisas que a mais velha sabe bem mais que eu.
Além disso, a minha mãe se deu bem com Thea, ambas rodeadas de sabedoria e boas histórias. Estava tudo certo e por volta das sete da noite Stacey e Tyler chegaram. Eles tinham alguns presentes e deixaram debaixo da árvore. Não sabia que eles iriam vir então foi uma surpresa bastante agradável e a casa ficou mais cheia do que poderia imaginar em uma noite de natal. Para mais, não foi apenas Tyler e Stacey que apareceram aqui nessa véspera de natal. Rosane também e aquilo me surpreendeu ainda mais e de uma maneira boa.
Ela me deu um longo abraço e ficou um bom tempo conversando comigo enquanto alguns dos funcionários do buffet pela qual tinha intimidade também vieram entregar as refeições para a ceia. Foi algo extremamente agradável, pois Rosane conversou comigo sobre como andava a vida dela e não sobre os negócios que temos juntas. Ela também me perguntou sobre como eu estava e como havia sido a cirurgia e naquele momento eu soube com mais certeza ainda de que ela é uma amiga.
Rosane não ficou por muito tempo, ela tinha que comemorar o natal com a sua família e aquilo foi cem por cento compreensível para mim, afinal, ela fez mais do que eu poderia imaginar.
Agora, perto das dez horas, eu me sentia faminta, mas infelizmente só iríamos comer perto da meia-noite, uma pequena tradição de natal. Isso me irrita porque sinto fome agora, mas deveria ter a paciência de esperar sempre foi assim na minha família.
Entretanto, não fiquei na sala que já estava com cheiro de comida gostosa que apenas atiçava a minha fome, subi para trocar meu curativo. De manhã e ontem eu não tinha conseguido porque estava sentindo bastante dor, mas agora vem diminuindo.
— Quer ajuda? — Escuto a voz de Harry. O moreno está me encarando na porta do banheiro do seu quarto e ele estava no escritório porque recebeu um e-mail importante sobre a sede dos Estados Unidos. Acho que foi o laudo do perito contábil. Não sei, mas foi de alguém que não está em casa comemorando o natal e tirou Harry do dele.
— Acho que consigo sozinha, mas se você quiser me acompanhar apenas para garantir — digo e ele concorda com a cabeça.
Harry escora suas costas na porta e ficou olhando enquanto eu abaixei o zíper do vestido que fica na parte lateral, logo começo a desenrolar a faixa que é parte do curativo, não estava usando sutiã, pois seria bagunça demais. Com isso, observo minha pele costurada e ela estava limpa, o que me deixou aliviada, mas eu tinha que trocar de curativo corriqueiramente.
— Não olha — brinco, porque meus seios estavam expostos e onde a cirurgia foi realizada e levei os pontos tinha um band-aid maior. Olho para Harry. — Minha mãe está lá embaixo e meu namorado tem ciúmes.
Harry cruza os braços e sorri para mim.
— Vou dizer a ele que só estava admirando uma mulher muito linda e que ele tinha sorte de tê-la — diz e comprime os lábios. Sorrio tímida e tiro o band-aid com cuidado para limpar em volta dos pontos e evitar de infeccionar.
— E o que vai dizer para minha mãe? Ela é uma mulher bastante conservadora — pego a loção para limpar em volta dos pontos. Minha pele estava vermelha e essa loção arde para caramba, por isso eu tremo.
Harry se aproxima de mim e tira a loção da minha mão e passa ele mesmo em mim. Depois ele assopra, aliviando o ardor que sentia.
— Para sua mãe eu vou dizer que estou cuidando de você — olho para Harry. — Melhorou?
— Sim — murmuro e respiro fundo. Me escoro na pia e arrepio porque a pedra está gelada. — Obrigada.
O moreno fica me encarando nos olhos e seguro a mão dele.
— O que houve nos Estados Unidos?
— Liam está faltando ao trabalho para ir em festas, começou a usar dinheiro da empresa para isso. Vamos afastar ele — suspira. — Não entendo, ele sempre foi responsável quanto ao trabalho.
— Ele está bem? — Pergunto. Harry nega com a cabeça.
— A mãe dele está com enfisema pulmonar. Vamos oferecer apoio psicológico, já vi isso acontecer antes, amigos que iam para festas, mas estavam apenas mascarando a depressão — respira fundo, ele parecia preocupado. Lembro de que Harry havia comentado sobre Liam, Elizabeth e ele serem amigos de anos, mas uma traição quebrou o relacionamento deles. No entanto, existem sentimentos que simplesmente não somem com facilidade.
— Isso é horrível, mas você está fazendo sua parte — acaricio o rosto de Harry e ele sorri um pouco. O moreno se inclina e beija meu queixo.
— Estava conversando com meu pai, o Senhor Payne está no hospital com a esposa e Liam nos Estados Unidos. Meu pai é amigo da família e por isso está lá, nesses últimos momentos da mãe de Liam. Tentei conversar com Liam também e não consegui, ele não atende e... — o moreno suspira e passo minha mão no cabelo dele.
— Você fez o que pode, meu amor — acaricio o rosto dele, Harry me olha e sorrio para ele.
— Eu também acho que ele ainda ama Elizabeth e ter descoberto que ela está grávida de mim, deve ter sido horrível para ele — o moreno suspira de novo e nem preciso dizer o quanto ele parece estressada, mas além disso, Harry está chateado. — É complicado, Chelly. Ele entrou em um caminho diferente e está fazendo escolhas que nunca imaginei que fizesse, lucro acima de tudo e agora está se isolando. Não gosto de vê-lo assim.
— O amor, o dinheiro são coisas que sempre custam algo. Escolhas que nos movem e exigem sacrifícios — fico olhando para o moreno. — É triste que ele tenha procurado o dinheiro como refúgio das suas dores e ter entrado em lugares que podem ser perigosos, ter te causado dor de cabeça e preocupações — acaricio o rosto de Harry. — Mas isso já é algo que não cabe mais a você, uh. Algumas pessoas se negam a querer ser salvas até notarem onde estão.
Harry suspira, ele segura minha mão e dá um beijo.
— O amor e o dinheiro sempre custam algo. E o que você escolheu? — Pergunta e me olha. — Digo, tínhamos um acordo milionário porque eu pensei que poderia controlar a situação, mostrar que estava bem e por cima. Que mesmo com um coração quebrado eu poderia ir bem, porque tinha dinheiro para convencer quem quer seja para fazer o que eu queria.
— Mas isso não é tudo. Você continuaria com o coração quebrado e eu seria apenas a mulher contratada para fingir porque seria paga — digo olhando para Harry. — O que eu escolhi? Escolhi me envolver, Harry. Me envolvi em um contrato e escorreguei. Caí no seu mundo e me afundei nele até estarmos nisso. Não era um contrato de um milhão de dólares que você queria. Era se sentir amado, sentir algo que não um coração quebrado e só teve isso porque chamou a minha atenção pelo dinheiro que me ofereceu. Uma ironia não acha?
— Ironia — murmura e franze a testa. Ele não olha para mim e seguro seu rosto fazendo com que me olhasse.
— Harry, eu te amo. E no momento que você gritou comigo dizendo que não queria fingir mais com pasta no dente na boca... — sorrio me lembrando. — Você me deu uma escolha naquele momento. O amor ou dinheiro? E eu escolhi você.
O moreno me puxa para um beijo, devagar e intenso, meus dedos agarram seus fios de cabelo castanho escuro e logo meu coração já está bastante rápido. Meu corpo fica quente e quando os lábios de Harry tocam meu pescoço eu tremo. Ele chupa minha pele e agarro seu cabelo. Como pode ele ter todo esse fogo? E é uma pena que eu não possa fazer tanta bagunça assim, porque posso abrir os pontos. Afasto o moreno e ele cola nossas testas.
— Eu te amo, Michelle Leslie Evans — diz e sorrio. Beijo o moreno novamente até perder meu fôlego.
É uma noite de neve na véspera de natal. Comprei um presente para Harry, mas isso não significa que eu não possa dar outro para ele e se eu fizer com cuidado tudo pode dar certo. Abaixo minha mão até sua calça e o moreno segura meu pulso.
— Tudo bem — sussurro. — Tudo bem — repito e ele me solta. Harry se afasta um pouco de mim e abaixa a calça. Em seguida, o moreno fecha a porta do banheiro e gira a chave. Vejo sua ereção pela cueca e sorrio.
Eu o beijo novamente e ele tira o suéter que usava. Beijo seu peitoral e vou descendo meus lábios, em seguida abaixo sua cueca e sua mão agarra meu cabelo. Olho para ele.
— Tem certeza que tudo bem?
— Sh... — falo e seguro seu membro que já está ereto.
Nós dois queremos isso e eu movo minha mão no seu membro, umedeço meus lábios e lambo sua glande. Harry agarra meu cabelo com um pouco mais de força e olho para ele enquanto coloco seu membro na minha boca. Ele geme meu nome e isso me motiva mais. Começo a chupá-lo devagar e passava minha mão direita em seu membro, enquanto a esquerda massageia seu saco. Não estava com tanta pressa então depois de um tempo, minhas unhas arranham devagar sua coxa e ele treme.
Olho para ele e sorrio. Volto com o membro dele para minha boca e aos poucos vou aumentando a intensidade, agarro sua coxa com uma das minhas mãos enquanto o chupo. Hora ou outra levantava meu olhar apenas para ver as expressões que Harry fazia enquanto me deliciava com seu pau em minha boca, ele me olhava e mordia os lábios, mas um grunhido saia de seus lábios indicando que ele estava sentindo prazer. Mas não era apenas isso, o seu corpo tremia também.
— Vou gozar, Chelly — diz ofegante e eu continuo. Mais rápido e sinto seu liquido saindo da minha boca. — Chelly.
Ignoro ele e continuo o que estou fazendo, sinto algumas lágrimas formando em meus olhos porque estava sentindo ele até o fundo da minha garganta. O moreno tentou se afastar de mim, mas não deixei, fui teimosa nessa parte e ele gozou na minha boca enquanto um gemido rouco saiu de seus lábios. Ele voltou a agarrar meu cabelo e lambo meus lábios enquanto passo meu dedo no canto da boca. Estava sentindo o gosto de Harry, assim como ele já sentiu o meu várias vezes. Levanto-me e fico olhando para ele.
O moreno ainda está respirando pela boca e beijo seu pescoço, ele me abraça pela cintura e sorrio contra sua pele.
— Apenas não me aperta muito — peço e Harry beija o topo da minha cabeça. — A propósito, esse não é o único presente de natal que tenho para você. Muito embora, acredite que esse tenha sido melhor.
— Michelle... — chama-me e mordisco o seu ombro e ele treme. Olho para ele e seus verdes estão me encarando. — Diabinha.
Sorrio e me afasto do moreno. Volto para perto da pia e com a ajuda de Harry termino de arrumar meu curativo. Em seguida, ele colocou a calça e eu ajeitei meu vestido, quando tudo parecia pronto, o moreno me abraçou por trás e fiquei o encarando pelo espelho. Encarando a gente e sabia que qualquer que seja o custo de ter escolhido ele ao invés do dinheiro que ele propôs para mim meses atrás não carregava nenhum arrependimento. Eu e ele somos como algo lindo dentro da minha mente e era tudo que importava. Sinto os lábios de Harry em minha bochecha e fecho os olhos.
Ele segura minha mão direita e vira meu corpo. Harry me beija e enquanto me beija coloca um anel em meu dedo.
— Não sabia te dava antes ou depois — fala e olho para meu dedo vendo um anel prateado com dois diamantes pequenos. — Um anel de compromisso, o que acha?
— Você vai ter o seu? — Pergunto e ele abre a mão mostrando outro anel, também prateado e com dois diamantes, mas era um pouco mais grosso. Olho para ele e pego o anel.
— Harry Styles, nós já somos namorados, mas você aceita esse anel de compromisso? — Pergunto divertida.
— Aceito, Michelle — sorri e sorrio também. Coloco o anel em seu dedo e nos beijamos mais uma vez.
No entanto, nos afastamos quando escutamos batidas fortes na porta.
— Vocês vão comer comida ou a si mesmos?! — É Thomas e deixo minha cabeça no ombro de Harry.
— Já estamos indo, Tom — O moreno responde e me olha. — E olha como fala comigo, ainda posso dar o seu presente para Avó Thea.
— Andem logo que todo mundo já percebeu o que está acontecendo com vocês — diz e riu baixo.
— Ele não me respeita mais — Harry diz indignado e sorrio.
— Mas ele está certo, vamos que o natal já chegou.
Continua...
Notas: Oioi meus amores como estão?
Gostaram do capitulo?
Só um aviso, vou mudar a frase da Michelle nas notas do capitulo, que introduzem cada personagem, mas só a dela e será a frase que ela disse nesse capitulo. Enfim, espero que tenham gostado por favor não deixem de votar e comentar.
Até a próxima Anna. Xx
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro