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"𝘼̀𝙨 𝙫𝙚𝙯𝙚𝙨, 𝙖 𝙧𝙖𝙞𝙫𝙖 𝙚́ 𝙤 𝙘𝙤𝙢𝙗𝙪𝙨𝙩𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙤𝙨 𝙚𝙢𝙥𝙪𝙧𝙧𝙖 𝙖 𝙚𝙣𝙛𝙧𝙚𝙣𝙩𝙖𝙧 𝙫𝙚𝙧𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙙𝙤𝙡𝙤𝙧𝙤𝙨𝙖𝙨 𝙚 𝙗𝙪𝙨𝙘𝙖𝙧 𝙖 𝙧𝙚𝙨𝙤𝙡𝙪𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙦𝙪𝙚, 𝙣𝙤 𝙛𝙪𝙣𝙙𝙤, 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙨𝙤𝙪𝙗𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙧𝙚𝙘𝙞𝙨𝙖́𝙫𝙖𝙢𝙤𝙨."
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O SOL DA TARDE, que antes aquecia Jimin, agora parecia frio e distante, iluminando a opulência da casa principal, mas incapaz de penetrar a escuridão que o envolvia. A conversa entre seu pai e Minho ecoava em seus ouvidos como trovões, e cada palavra era uma punhalada em seu coração.
Raiva e traição se misturavam dentro dele, sufocando-o, enquanto a dor dilacerava seu interior. Jimin sentia uma necessidade urgente de escapar, de encontrar ar, de se distanciar daquela atmosfera sufocante de falsidade e manipulação.
Com passos pesados e o coração acelerado, afastou-se da porta do escritório. Cada passo o distanciava da mentira na qual havia vivido por tanto tempo.
A mansão se erguia altiva, uma fortaleza de pedra e vidro, mas para Jimin, ela era o símbolo de tudo o que ele havia perdido. Os jardins, antes acolhedores com a beleza de suas flores e a sinfonia dos pássaros, agora pareciam um labirinto de sombras, cada arbusto e fonte um lembrete cruel da dor que o consumia.
Caminhou por entre as roseiras, cujas flores vermelhas e perfumadas emanavam tanto a beleza quanto a fragilidade da vida. A brisa suave balançava as folhas das árvores, criando um contraste cruel com a tempestade que se desenrolava dentro de si.
Seus olhos se voltaram para a residência anexa, tão imponente quanto a casa principal, mas com um ar de aconchego que trazia à memória os dias de sua infância e adolescência. Ali, se sentia verdadeiramente em casa. Contudo, a lembrança da dor que aquele lugar abrigava o oprimia. As janelas de vidro, que antes refletiam a alegria de sua juventude, agora pareciam espelhos de um passado sombrio, mostrando a fragilidade de seus sonhos e a crueldade do destino.
A atmosfera, outrora acolhedora com o aroma de pão fresco e o calor familiar, agora exalava um cheiro de abandono, como se o tempo tivesse parado e a tristeza dominado cada canto.
Ao entrar na casa, uma sensação de familiaridade o envolveu, mas a dor o atingiu com força, como um soco no estômago. A mala escorregou de suas mãos e ele se deixou cair ao chão de mármore frio, encostando-se na porta de madeira trabalhada.
As lágrimas brotaram como uma torrente, e Jimin se sentiu fraco, impotente, à beira do colapso. A lembrança de sua mãe, forte e amável, o envolvia como um abraço, mas a memória de sua fragilidade forçada e partida prematura o dilacerava.
Park Ji-Ae, em um passado mais feliz, era uma figura de força e amor, com olhos que brilhavam como estrelas, e um sorriso que poderia iluminar qualquer sala. Naqueles dias, antes de Han Seong-min entrar em suas vidas, Ji-Ae era uma força da natureza, comandando a Park Corporation com uma energia contagiante e uma determinação que inspirava todos ao seu redor.
Jimin se lembrou de como, mesmo em meio ao trabalho árduo, sua mãe encontrava tempo para ele. Os momentos que passavam juntos, as tardes em que ela o envolvia em um abraço caloroso e as risadas compartilhadas em refeições rápidas.
Era um tempo de inocência e alegria, onde a presença de Jasper Miller, seu pai, era um pilar constante de amor e segurança. Jasper, com seu caráter gentil e dedicação, era a âncora de sua família, e sua perda repentina deixara um buraco profundo e doloroso no coração de Jimin.
O casamento de Ji-Ae com Han Seong-min quatro anos após a morte de seu pai, trouxe uma sombra sobre esses dias ensolarados. Jimin recordou como a vitalidade de sua mãe começou a se apagar, como se uma nuvem escura tivesse passado sobre o brilho que antes iluminava sua vida.
O desgaste visível em seu rosto e emoções tornaram-se parte de sua realidade diária. Ji-Ae deixou de ser a mulher que geria um império com graça e passou a ser uma figura mais reservada e cansada, lutando para equilibrar as exigências de seu novo marido com o amor inabalável por Jimin.
As memórias de sua infância, de um tempo em que o amor de sua mãe parecia ser a única constante em sua vida, vieram à tona com uma clareza dolorosa. A saudade, como um fio tênue, o prendia ao passado. Ele se viu perdido em um mar de lembranças e arrependimentos. Um vazio profundo se instalou em seu peito.
As recordações o oprimiam, mas então, uma nova imagem surgiu em sua mente, como um raio de sol rompendo as nuvens escuras. O rosto de Jungkook, com seus olhos azuis brilhantes e seu sorriso de coelho, invadiu seus pensamentos como um bálsamo, aliviando a dor que o consumia. Ele era o motivo dos seus sorrisos, a razão pela qual Jimin ainda acreditava no amor, a única luz que o guiava em meio à escuridão.
Park lembrou-se do toque suave, do aconchego, da voz gentil que o acalmava em meio à tempestade. Jungkook era seu porto seguro, seu refúgio, seu amor, e a lembrança dele o enchia de esperança.
Mas, à medida que as lembranças desvaneciam, o sorriso de Jeon se esvaiu, e o vazio do passado o engolfou novamente. Tudo o que ele havia vivido, tudo o que havia amado, havia sido arrancado de suas mãos por aquele homem que um dia ele chamara de pai, apesar de não terem laços de sangue.
A memória do toque de seu amado, do abraço que antes o confortava, agora o torturava, como um fantasma que o assombrava com a lembrança da felicidade perdida.
Jimin se sentia como um navio à deriva, sem rumo, sem amarras, perdido em um mar de dor e desespero. A culpa o corroía por dentro, por ter permitido que aquele homem o manipulasse e lhe roubasse tudo o que ele amava.
Mas ele sabia que precisava lutar. Precisava recuperar tudo o que seu pai havia tirado dele. E ele faria isso, por si mesmo, por Jeon e pela memória de sua mãe.
Decidido, o ex professor se senta e, com um gesto rápido, enxuga as lágrimas com a manga da camisa, jogando os longos fios de cabelo para trás. Com as mãos ainda trêmulas, ele retira o celular do bolso e, sem hesitar, procura o contato de Taehyung. Na tela, o nome "Meu Soulmate" pisca, enquanto o som da chamada ecoa pelo cômodo vazio, preenchendo o silêncio ao seu redor.
━━ Oi meu bebê, tudo bem? ━ o rosado indaga ao atender a ligação, como se pressentisse o prenúncio da tempestade.
━━ Não... hyung. ━ a voz de Park soa entrecortada e chorosa. ━━ Está tudo errado. Minha vida, minhas conquistas, minha liberdade... tudo foram mentiras.
━━ Claro que não Jimin-shii, você as conquistou... cada vitória foi sua. Não diga isso dongsaeng. ━ Tae tentava confortá-lo ainda sem entender.
━━ Tête, estou em casa... na mansão Park. Fui demitido.
━━ Demitido! Mas como? ━ Taehyung exclama exaltado. ━━ Quais os motivos? ━ pergunta incrédulo.
━━ Tudo foi armado. Esse emprego, minha formação acadêmica, minha vida! Todos os meus passos foram controlados por Seong-min. E adivinha quem o ajudou?
━━ Não posso crer dongsaeng... ele não faria isso... o Lee ? Não... mas qual o motivo? ━ dizia o rosado ainda cético.
━━ Dinheiro Tête ... o que Minho mais ama é dinheiro. Mas ele que me aguarde. Preciso da sua ajuda e do Jung.
━━ Diga o que precisa bebê. Estamos juntos nessa.
━━ Vou voltar para a família Park e assumir a empresa. Vou tirar de Seong-min o que ele mais preza... o poder. Mas para isso, vamos cerca-lo e descobrir todos os seus podres.
━━ Conte comigo e com o Hobi também. Vou falar com o Jiniee e o Nam. Tenho certeza que eles nos ajudarão.
━━ Tête! ━ a voz de Jimin saiu em um sussurro carregado de tristeza e não precisaram de mais palavras para que Taehyung entendesse o que ele queria.
━━ Não tenho notícias dele mochi, mas prometo que assim que falar com o Jin pergunto e te informo sobre o Baby.
━━ Ok! Aguardo notícias. Vamos nos encontrar amanhã na cafeteria próxima à universidade. Abraços soulmate.
━━ Fique bem little mochi!
Ao fim da chamada o professor levanta-se do mármore frio determinado a retomar as rédeas de sua vida. Recolhe a mala abandonada anteriormente e segue ao quarto que abriga as memórias de sua juventude.
O cômodo azul permanece como em suas lembranças. As fotos de família ainda está sobre a escrivaninha, os pôsteres dos Lakers ainda decoram suas paredes, o violão descansa próximo a estante de vidro onde suas medalhas e troféus estão expostos. Lembranças de um tempo em que Jimin podia sorrir com confiança.
Park se emociona mais uma vez ao deslizar os dedos pela imagem de Park Ji-Ae; tão linda e sorridente quanto uma flor na primavera. Os olhos verdes semelhantes aos do professor, os cabelos lisos e brilhantes. Uma mulher que exalava força e sabedoria. Sua mãe e melhor amiga.
Ji-Ae definhou por uma doença desconhecida até não aguentar mais. Não havia tratamentos que fossem capazes de dar-lhe cura ou conforto. Faleceu, deixando Jimin com dezessete anos, aos cuidados do padrasto. Homem que Park Jimin tinha certeza que era o culpado pela morte de sua amada mãe.
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A CASA ANEXA estava em silêncio, o som suave do vento balançando as folhas era o único ruído a quebrar a quietude do lugar. Jung Sora, uma senhora de idade avançada, mas com a mesma vivacidade que sempre a acompanhou, aproximava-se para sua rotina habitual de verificar o local. Embora Jimin não morasse mais ali, Sora ainda cuidava da residência com a mesma dedicação de antes. Ela sempre soube que, para Jimin, aquele lugar carregava lembranças preciosas.
Ao se aproximar da entrada, algo chamou sua atenção: a porta, sempre trancada e fechada com precisão, estava entreaberta. Seu coração deu um salto. A preocupação rapidamente tomou conta de sua mente. Como isso seria possível? Ninguém além dela deveria ter acesso àquele lugar.
Sem pensar duas vezes, virou-se apressada e correu até a mansão principal, seus passos rápidos ecoando no jardim. Ao chegar, o semblante assustado de Sora chamou a atenção de Seong-min, que estava no hall de entrada, envolto em sua habitual aura de autoridade.
━━ Senhor Park, ━ ela disse ofegante, ━━ A porta da casa anexa está aberta... Eu temo que tenha sido invadida.
Seong-min, sempre controlado, franziu o cenho, mas seu instinto frio de controle logo tomou conta. Ele chamou imediatamente os seguranças, que se juntaram a eles, formando uma pequena comitiva de proteção.
━━ Vamos verificar, ━ disse ele com voz firme, dispensando qualquer emoção. Caminhou na frente, enquanto Jung Sora o seguia com uma mistura de medo e preocupação.
Chegando à casa anexa, o clima estava denso, como se uma tempestade invisível pairasse sobre o lugar. Os seguranças entraram primeiro, abrindo caminho, os passos cuidadosos ecoavam pelas paredes silenciosas. Jung Sora estava apreensiva, e Seong-min mantinha sua postura séria, sem deixar transparecer a tensão crescente.
Eles subiram as escadas rapidamente, dirigindo-se ao quarto que sempre fora de Jimin. Quando chegaram à porta, Sora hesitou por um momento, sentindo um nó na garganta, antes de abri-la lentamente.
Lá estava ele, de costas para a porta, os cabelos ainda úmidos do banho, uma toalha frouxa presa na cintura enquanto ele se abaixava para mexer na mala aberta ao lado da cama. Ao som da porta se abrindo, Jimin ergueu a cabeça e parou por um instante, sem se virar completamente.
━━ Jimin-ah... ━ Sora murmurou, surpresa e aliviada ao mesmo tempo, mas com uma pitada de preocupação. ━━ O que está fazendo aqui?"
Jimin suspirou profundamente, ainda sem encará-los diretamente.
━━ Eu precisava de um lugar para pensar, ━ respondeu ele, com uma calma que contrastava com a situação. ━━ E esse era o único lugar que me veio à mente.
Seong-min deu alguns passos à frente, ignorando a atmosfera tensa que pairava no quarto.
━━ Você devia ter nos avisado que voltaria, ━ proferiu, com um tom frio, como se a ausência de Jimin fosse apenas uma inconveniência. ━━Essa casa tem regras.
Jimin soltou uma risada curta, finalmente se virando para encará-los, a expressão no rosto demonstrando exaustão, mas também uma firmeza incomum.
━━ Regras? Desde quando você realmente se importa com isso, pai? ━ as palavras saíram em tom de escárnio.
A provocação pairou no ar por alguns segundos antes que Seong-min desse mais um passo em direção ao filho, mas antes que ele pudesse responder, Sora interveio, a voz suave e cheia de preocupação.
━━ Jimin, você está bem? Não esperávamos que você voltasse assim, sem avisar...
Esboçando um sorriso triste, um contraste com a angústia que ainda latejava em seu peito. Ele a abraçou apertado, como quem busca uma âncora em meio à tempestade.
━━ Sora-noona... estou bem. Não se preocupe, ━ murmurou, enquanto sentia a familiaridade do toque gentil dela. ━━ Só precisava de um tempo sozinho. ━ Jung Sora acariciou os cabelos de Jimin, como fazia quando ele era criança, seu coração apertado ao sentir a tensão no corpo do rapaz.
Jimin olhou para ela com um olhar mais suave, quase arrependido por causar tamanha comoção. Seus olhos então voltaram para Seong-min, endurecendo novamente.
━━ E parece que até isso é pedir demais.
Seong-min franziu o cenho, claramente irritado com a atitude do Park, mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, a gentil governanta, percebendo a tensão crescente, deu um passo para trás, puxando discretamente os seguranças para fora.
━━ Talvez devêssemos dar um pouco de espaço a eles, senhor Park ━ sugeriu ela em um tom diplomático, seu instinto protetor assumindo o controle.
Seong-min não desviou o olhar de Jimin, mas com um aceno sutil de cabeça, concordou.
━━ Deixem-nos.
Os seguranças, que observavam a cena com profissionalismo, saíram sem hesitar, seguidos pela Jung, que deu um último olhar preocupado para Jimin antes de fechar a porta suavemente.
A tensão entre pai e filho era tátil. Jimin cruzou os braços, encarando o pai com coragem, ponderando suas próximas atitudes.
━━ Eu não voltei por você. Só quero deixar isso claro.
Han ergueu uma sobrancelha, o leve sorriso arrogante que sempre usava quando acreditava ter a vantagem voltando aos seus lábios.
━━ Você sempre foi impulsivo, Jimin. Mas um dia vai perceber que tudo que eu fiz foi para o seu bem.
Jimin balançou a cabeça, um sorriso cansado e sem humor surgindo em seu rosto se direciona até sua mala em busca de suas roupas.
━━ Então, você finalmente voltou, ━ disse ele com um tom frio, observando o filho com um olhar avaliador, como se estivesse prestes a puxar as cordas de uma marionete que ele acreditava controlar.
Jimin, sem levantar a cabeça, deu uma risada seca, quase irônica.
━━ Voltei, sim. ━ Sua voz carregava o peso de todas as traições, mas também o fervor de alguém que estava pronto para lutar. "Mas não da maneira que você esperava". ━ continuou em pensamento.
O homem estreitou os olhos, mas havia uma satisfação estampada em seu rosto. A ilusão de poder e controle era como uma máscara que ele vestia com orgulho. O leve sorriso no rosto de Seong-min se alargou.
━━ Você sabe que nada acontece nesta casa sem que eu saiba, Jimin. ━ A satisfação era palpável em sua voz, mas ele estava enganado ao pensar que ainda detinha todo o controle.
Jimin levantou-se lentamente, encarando o pai. "Acho que você está se enganando, pai. Dessa vez, as coisas vão ser bem diferentes." Pensou ele.
━━ Pai, ━ o mais novo começou, sua voz calma, embora sua mente estivesse em conflito. ━━ Depois de muito pensar, entendi que você só quer o melhor para mim.
Seong-min arqueou uma sobrancelha, claramente surpreso com a resposta conciliadora de Jimin, mas sem abaixar a guarda.
━━ Sempre quis, ━ ele respondeu, sua voz baixa e calculada. ━━ Tudo o que fiz foi para garantir seu futuro.
Jimin assentiu levemente, um sorriso forçado aparecendo em seus lábios, enquanto a raiva o queimava por dentro.
━━ E eu sou grato por isso, ━ o Park continuou, fingindo gratidão. ━━ Espero que possamos trabalhar juntos para manter nossa família forte.
━━ Você sempre foi inteligente, filho, ━ ele disse, a voz transbordando uma falsa afeição. ━━ É bom ver que você entendeu o que está em jogo.
━━ Claro, pai, ━ o moreno respondeu, sua voz soava firme, mas com um toque controlado de submissão.
Seong-min deu um leve aceno e se afastou, satisfeito. Se dirigiu à porta sem olhar para trás, seguro de que tinha Jimin exatamente onde queria.
Assim que Seong-min saiu, o sorriso de Jimin desapareceu, ele respirou profundamente, sentindo o peso da tensão escorrer pelos seus ombros. Não estava pronto para o confronto final, não ainda. Mas o jogo havia começado.
Virando-se para o espelho, encarando o próprio reflexo com uma mistura de desprezo e denodo. Sabia que precisaria continuar fingindo, jogando o jogo de Seong-min, até estar preparado para derrubar seu império de controle.
━━ Ainda não, ━ murmurou para si mesmo, baixinho. ━━ Mas logo... muito em breve.
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