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05

- Certo, mas eu preciso que você vá pelo menos na floricultura por mim... sério, Piper? Argh, tá legal, eu vou buscar essas porcarias de flores.

O som alto da porta do passageiro do carro sendo fechada assustou aos dois seres humanos que se encontravam dentro do veículo. Ela abriu um sorriso de desculpas, mas logo o retirou do rosto quando pareceu lembrar quem estava ao seu lado.

- Poderia fazer você pagar uma multa por dano ao patrimônio.

Ela revirou os olhos após a fala, colocando o cinto ao guardar o celular na mochila.

- Você sabe que não funciona assim. Aliás, se for culpar alguém, culpe sua irmã. - deixou claro. - E eu que poderia fazer você pagar uma multa por importunação.

- É você quem está batendo a porta do meu carro como se fosse uma bateria. - acusou levemente ofendido.

- E é você quem não esta calando a boca e simplesmente ocupando meu precioso tempo.

Ele a deu a língua, uma atitude infantil que a fez suspirar em pesar por ele. Ligando a seta para a esquerda, com cuidado saiu da vaga em direção à rua movimentada. Os dois caíram em um silêncio um tanto espesso, nunca haviam ficado tanto tempo sem trocarem uma palavra, seja por meio de provocações ou comentários sarcásticos.

A jovem mulher observava o movimento exterior pela janela suja, torceu o nariz ao notar as manchas de poeira que a impediam de ter uma visão melhor dos carros que passavam ao seu lado. Ele tamborilava a ponta dos dedos no volante, olhando de soslaio para ela e, ao ver o rosto franzido, se preparou para o próximo passo dela.

- Faz quanto tempo que você não manda lavar esse carro?

Quase sorriu ao ter a previsibilidade dela comprovada. Bom, pelo menos em relação à ele, ela se tornava previsível.

- Para a sua informação, foi lavado semana passada.

- Então você deveria processar a empresa responsável. - disse, passando o dedo pelo vidro e estremecendo ao vê-lo levemente empoeirado. - Essa foi a pior limpeza da história da humanidade.

- Por que você quer sempre processar alguém? - indagou com um toque de diversão na voz, também não deixou passar o leve exagero vindo dela.

Ela deu de ombros, ignorando a insinuação de sorriso na voz dele.

- Por que você vive pagando por trabalhos medíocres? Tem alguma compulsão em perder dinheiro ou algo assim?

- Primeiro, eu não jogo meu dinheiro fora. As pessoas precisam de emprego e eu preciso de serviços, é a lei da vida. - se defendeu, segurando uma risada quando a escutou bufar.

- A roda que move o mundo e tal, eu sei, mas não significa que você precisa aturar trabalhos mal feitos só porque alguém o está oferecendo.

- Você fala como se eu não soubesse julgar.

- E não sabe. - declarou rapidamente, cutucando a bochecha dele para que voltasse a atenção para a estrada. - O portão da sua garagem está até hoje emperrado só porque você contratou alguém porque ela era "simpática".

- Mas ela era. - defendeu-se rindo por conta das aspas exageradas que ela fez no ar.

- Um sorriso bonito não significa que a pessoa seja confiável.

- Ser ranzinza também não. - murmurou baixo para que ela não escutasse. - Ai! - o que não adiantou como comprovado pelo beliscão em sua costela.

- Não preciso sorrir para todo mundo que encontro. Já basta escutar isso de idiotas na rua, não preciso escutar de você também.

Declarou séria, detestava quando diziam para ela sorrir, sentia estar sendo pressionada a mascarar qualquer sentimento. "Desfaça essa cara, você deve ficar linda quando sorri", falava uma senhora de uma loja qualquer, "Dá um sorriso pra mim, gatinha", dizia um estranho idiota na rua, "As pessoas acham que você não gosta delas, sorria um pouco mais", sua tia dizia.

- Desculpe. - pediu rapidamente ao notar a expressão no rosto dela. - Mas eu não julgo mal as pessoas, só tento... não julgar.

- E no fim acaba pagando duas vezes. O encanamento da cozinha da sua casa é uma prova disso.

- O cara falou que ele trocou canos a vida toda.

- Vai saber sobre quais canos ele estava falando.

- De que outros canos ele iria falar?

- E eu sei? O ser humano é estranho.

Ele riu de sua expressão solene, o que trouxe um pequeno sorriso ao rosto dela.

- Então, chegamos. - avisou, estacionando em frente à uma floricultura.

- Não acredito que vamos passar a tarde preparando algo que já deveria ter sido feito.

O resmungo dela rendeu uma risada por parte dele, o observou sair do carro antes de retirar seu cinto para segui-lo.

- Nem adianta fazer essa cara. - abriu a porta para ela. - Eu sei que você está feliz por poder controlar tudo.

Franziu o nariz na direção dele enquanto saía do carro, ignorou a risada suave que soou atrás de si enquanto seguia até a floricultura. O chá de bebê surpresa, que agora era responsabilidade dos dois, foi jogado como uma bomba no colo dos mesmos após o melhor amigo deles sumir para ir em uma convenção de amantes de relógios antigos.

- Você poderia me comprar um buquê, sabe.

- Por qual motivo? - indagou, parando em frente à porta para encontrá-lo com um sorriso divertido nos lábios. - Por você abrir a porta do carro para mim?

- Claro que não. - falou rindo. - Pense como uma recompensa por aturar o seu ótimo humor por anos.

- Você me faz parecer um fardo. - quis soar sarcástica, mas o incômodo que sentia transpareceu em sua voz.

Ele sentiu seu desconforto, ele sempre poderia lê-la de uma maneira quase assustadora.

- Você nunca será um fardo para mim. - afirmou sincero, batendo com seu ombro no dela. - Olha, eles têm rosas, que tal uma para animar o dia?

Sorriu diante das sobrancelhas dançantes dele.

- Não seja tão clichê.

- O que seria de nós se o mundo não fosse um clichê? - abriu a porta, fazendo soar um tilintar de sinos, dando um passo para o lado para que ela passasse na frente. - Depois de você, senhorita Page.

Encarou a porta aberta, arqueando uma sobrancelha enquanto voltava a atenção para ele. O brilho de provocação nos olhos de Henry a fez se sentir... ansiosa, de um jeito bom. Resolveu entrar em seu jogo, se a sutil-nada-sutil mudança de energia entre eles fosse uma indicação, algo novo estava prestes a começar.

- Como quiser, senhor Hart.

Ao dar as costas para ele, sabia que um sorriso crescia em seu rosto. Henry observou Charlotte entrar como sempre na floricultura, confiante e brilhante com uma super nova; balançando a cabeça levemente, a seguiu se sentindo esperançoso pelo o que o futuro reservava para os dois.

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