| Capítulo 23 |
Como vocês escolheram o Jimin agora tem três carros, eu não cito muito, mas é para manter vocês informados.
No final do capítulo coloquei a Lamborghini, os outros dois tem no [cast].
Jimin on.
— É, minha avó e a máfia japonesa chegaram — falou — Vou voltar para o galpão.
— Eu vou também — saí da cama com ele.
Um babado desse jamais perderia.
Só coloquei o tênis e saímos, fomos no carro dele, ele está bem aflito.
Ao chegar no galpão, havia três carros pretos parados perto do portão.
— São seguranças da minha avó — me informou.
Entramos no galpão, mas não vi nada de japoneses até agora, saí do carro com ele olhando tudo ao redor.
Tae estava no portão com os namorados, Yoongi comia o resto das unhas, Hoseok parecia se preparar para gravar algo.
Está viciado em gravar tretas.
Fomos até eles, Jeon parecia estar preparado para entrar em guerra.
— Sua avó está possessa na sua sala, nunca vi aquela senhora tão brava — Tae falou para Jeon.
— Boa sorte — Hoseok falou.
— Vamos Jimin — subimos para sala dele, Namjoon estava na porta com outro alfa desconhecido.
— Ela está te esperando — Namjoon falou.
Eu entrei me escondendo atrás do alfa, se a mãe é o demônio imagina a avó.
Ela estava de costas, um casaco enorme de pelo, ao se virar, tornei me esconder.
— Meu netinho — olha o tamanho dele, quase o dobro da senhora.
— Vovó — os dois se abraçaram e eu perdi meu esconderijo.
Ela não estava possessa? Me enganaram!
— E essas tatuagens? Está parecendo um gibi — falou olhando os braços nus dele — Mas continua lindo, quem é o loiro?
— Vem — me aproximei deles — Este é Park Jimin, meu noivo.
— Então você é o famoso Jimin? Mais bonito do que me falaram — sorrindo gentilmente — É um prazer te conhecer, sou Ban Hyo-jung, avó de Jungkook.
Ela não tem mais Jeon no nome, nem um japonês.
— O prazer é meu em conhecer a senhora — sorri para ela.
— Você se parece com seu pai, o sorriso é idêntico — o ômega — Espero me dar bem com meu novo neto.
— Com certeza — só com a senhora, sua filha não.
— O pai da sua mãe quer sua cabeça, por isso tive que vir mais cedo — informou o Jeon — Por enquanto ele mandou três alfas.
— O que eles querem? — Jungkook perguntou.
— Conversar com você, cuidado com o que vai falar — avisou.
— Vou pedir para Namjoon preparar tudo para isso — Jeon saiu me deixando sozinho.
Filho da puta!
Ela se sentou no sofá e me chamou para sentar ao lado dela.
— A mãe dele está na casa de vocês, né? — ela não chama de filha.
— Sim, estou em um hotel para evitar problemas para o Jungkook — respondi.
— Ela foi criada pelo pai, por isso se tornou isso, o pai não permitiu que eu chegasse perto após pôr ela no mundo — disse com pesar — O que ela fez para vocês?
— Inventou uma noiva doida para o Jeon, que acabou apanhando de dois amigos meus, ofereceu dinheiro para nós desistirmos do contrato — contei — Teve uma discussão feia com o Jungkook, bateu no rosto dele.
— Ela não fez isso! — fez senhora, eu estava lá — Eu deveria ter matado ela no dia que levantou a mão para mim.
Ainda estamos falando da filha dela? Estamos.
Jeon entrou na sala e não entendeu a cara fechada da beta mais velha.
— O que aconteceu? — perguntou.
— Vamos para a casa de vocês — se levantou, não dando tempo de respondermos.
Saímos da sala, Jeon segurou no braço dela ajudando na escada, que fofo!
Alguém da família que não tem pacto com o demônio, novidade.
— Ela é ômega? — apontou para 033 que estava em ronda pelo fuzil que carregava.
— Sim — Jeon respondeu.
— Chame ela — falou, Jeon fez um sinal e ela se aproximou — Me acompanhe por gentileza.
033 acompanhou ela, foram conversando até o carro da beta, a ômega deixou o fuzil encostado em um carro e entrou no automóvel da beta.
— Vamos Jeon, não quero perder isso — arrastei o alfa para o carro dele — Acelera logo, estão na nossa frente.
— Para de ser apressado — saímos do galpão e fomos para casa, os carros pretos seguiam a avó de Jeon.
Saímos do carro ao chegar a casa, entramos primeiro a pedido da beta.
A mãe de Jeon está no sofá, se levantou quando nos viu, começou a me xingar, iria até mesmo me atacar.
Jeon entrou na frente, e a avó dele entrou na casa chamando atenção da ômega.
Obrigado, mas se me atacar eu vou atacar.
— Mãe? O que faz aqui? — perguntou com os olhos arregalados.
— Vim consertar a bagunça que você fez, não acredito que bateu em Jungkook — acordou a fera na idosa — Eu esperava muita coisa de você, menos isso, inventar mentiras para separar os dois? Está pensando que vive em uma novela? Você causou a guerra entre duas máfias, o que tem contra os dois casarem?
— São dois machos, é errado! — uma tapa no meio da cara — Você me bateu?
— Senhora para você, ainda sou sua mãe! — falou.
Amei ela!
— Errado é você inventar a morte de uma criança por não ser filho de quem assumiu você — a irmã do Jeon não era filha do pai dele, fofoca quente — Errado é viver traindo seu marido, não ter um pingo de caráter nessa cara lavada.
— Mas ele também me traiu! — se defendeu.
— Quem traiu primeiro? Antes de casar quem se deitou com o melhor amigo do noivo? Quem sua sem vergonha — perguntou — Foi você! Jun-seo passou a te trair após ver você na cama com o primo dele, não tem cabimento você querer falar o que é errado, você é um poço de erros.
Essa doeu em mim, eu não queria ser ela.
— Mas isso vai acabar, você nunca mais vai errar — falou se acalmando — Eu assumo as consequências que isso trará ao mundo.
A beta tirou a arma dourada da bolsa de couro, entregou na mão da 033.
Jeon não acreditava no que estava vendo.
Em câmera lenta 033 engatilhou, mirou, o alvo gritou "NÃO".
Foi cortado pela bala no meio da testa.
— Desculpa senhor Jeon — se curvou pedindo desculpas — Aqui senhora — entregou a arma na mão da beta, limpou e guardou na bolsa.
Jeon olhava o corpo da mãe no chão, o sangue ao redor.
Isso vai dar trabalho para tirar, e eu que vou limpar essa merda.
— Está tudo bem? — perguntei para o Jeon.
— Não sei, não esperava terminar o dia assim — ele parece chocado com o que viu.
Parece que vejo o pequeno Jeon nesse momento, a criança indefesa que sofria na mão da mãe.
Assim como eu preciso me curar, ele precisa, espero ser quem vai fazer isso.
— Desculpa por te fazer assistir isso meu neto, mas sua mãe passou dos limites — a beta pediu — Se prepare, o pai dela em breve manda soldados atrás de você — falou.
— Por que a senhora pediu para que ela matasse, e não para mim? — perguntei.
— Você já está com problemas demais, matar a filha de um mafioso rancoroso iria piorar sua vida, estava te protegendo — ótimo, alguém da família do Jungkook gosta de mim — Ela estava seguindo ordens, não vai acontecer algo com ela por isso.
— Entendi, obrigado — agradeci.
— A senhora sabe onde minha irmã está? — Jeon perguntou, ele sente falta de ter um familiar, deve ser difícil ser praticamente sozinho no mundo.
— Ainda não, mas não vai demorar para eu encontrar ela — respondeu.
Nós despedimos e ela se foi, estava apenas eu e Jeon novamente.
A paz não reinou, ele vai voltar para o galpão esperar os três alfas para conversar.
— Alguém vem tirar o corpo, ficará guardado, o pai dela vai querer fazer o velório e enterrar no cemitério da família — falou para mim.
— Não estarei aqui, vou ao hotel pegar minhas coisas — falei — Está bem mesmo?
— Estou, já sentia que isso iria acontecer, minha avó não dá segunda chance — bom saber — Fica tranquilo, estou bem.
Ele saiu, ao sair chamei um segurança para me acompanhar, preciso de alguém para trazer a moto que está lá.
Chegando no hotel ele já saiu com minha moto, eu subi para pegar minhas coisas.
Ainda bem que não desfiz a mala, só coloquei a pasta e escova de volta, peguei meu celular com meu cartão, desci e coloquei no carro a mala.
Quando entrei em casa não tinha mais corpo, só a poça de sangue, nem para limpar.
Nem subi para meu quarto, peguei as coisas e fui limpar essa bagunça.
Vamos entrar em guerra com a máfia japonesa, isso não vai acabar bem.
— Vai sim.
Ele conta fofoca pela metade e some, péssimo lobo.
Subi para meu quarto, arrumei tudo, fui guardar a mala do Jeon, ouvi um arranhado na porta do banheiro dele, ao abrir o coelho saiu.
Ela prendeu ele? Não acredito, que dó dele.
Deixei a mala em cima da cama, peguei o coelho no colo e saí do quarto, desci, dei comida e água para ele, estava com fome tadinho.
Voltei para meu quarto, tomei um banho rápido, vesti uma roupa fresca quando terminei, deitei para dormir, não irei esperar Jeon.
Acordei com a claridade entrando no meu quarto, já é dia.
Levantei e fui para o banheiro escovar os dentes, lavei o rosto, passei um creme na pequena espinha que saiu na minha testa.
Ainda bem que o cabelo esconde.
Significa que fiquei muito nervoso e estressado.
Saí do banheiro, sentei na cama para olhar se Jeon mandou sinal de vida, não ouvi nada na casa que mostre que ele está aqui.
Apenas uma mensagem falando que ainda está em negociação com eles, o que esse povo tanto negocia desde ontem?
Desci para a cozinha, procurei algo fácil para comer, cookies de chocolate.
Fiquei comendo olhando o celular, nada de interessante, voltei para o quarto comendo.
Sentei na cama, coloquei meu filme preferido, "As Branquelas".
Passei o resto do dia assistindo filmes, às vezes olhava o celular para ver se Jeon mandou mensagem.
A resposta é não, após ele avisar que ainda estava em negociação não mandou mais nada.
Eu estou super tranquilo com isso, não ligo nenhum um pouco, ele só não mandou mensagem o que pode ter acontecido?
— Cínico, está quase chorando por não receber notícias.
Mentira, quero ver provar.
Tomei outro banho quando anoiteceu, vesti o que estava mais fácil, cropped e shortinho, os dois brancos.
Voltei a deitar, fiquei olhando a conversa com Jeon, eu deveria estar tão apaixonado?
Estou querendo colocar minha cabeça à prêmio por fazer essa loucura, como me apaixonei pelo cara que me odiava?
Tudo bem que ele disse que agora gosta, não tenho dúvidas disso, preciso parar de criar paranóias sem sentido.
— Visualizou todas as mensagens e não me respondeu por quê? — surgiu no meu quarto.
— Porra, que susto! — ele ainda vai me matar, de amor ou de susto.
Está vendo? Eu vou me matar, piranha fake.
— Ainda não me respondeu — estava encostado no batente da porta.
— Estava... — procurei desculpa plausível — Procurando uma foto.
— Os nudes que fiz você me mandar? — perguntou arqueando a sobrancelha.
Poderia ser menos gostoso.
— Isso — confirmei — Como foi lá? — mudei o assunto.
— Péssimo, estamos oficialmente em guerra — falou — Tropas da China e da Tailândia vão chegar essa madrugada, passei o dia falando com eles, a reunião com os alfas durou menos de meia hora.
— E por que não falou o que estava fazendo? Me deixou sem notícias — acabei soltando, merda!
— Estava preocupado? Que fofo — falou sorrindo.
— Não estava. — me recuso admitir.
— Claro que não. — foi sarcástico — Estava usando o celular para falar com eles, não consegui nem comer por estar muito ocupado com as ligações.
— Vai tomar banho, vou ver algo para você comer antes que desmaie — falei saindo da cama.
— Você realmente ama esses croppeds, é raro não estar com eles — falou ao ver o que eu usava.
— Apenas gosto de exibir minha cintura, e são confortáveis — simples — Vai logo Jungkook — empurrei ele para o quarto dele — Bom banho!
Desci para a cozinha, comecei a preparar o que tinha à disposição, ele apareceu em quinze minutos.
— Você sabe cozinhar? — perguntou me vendo fritar carne.
— Sim!? — por que ele está tão chocado com isso?
— Seu pai disse que você não sabia, ainda falou para eu arrumar um cozinheiro — comecei a rir.
— Ele te enganou lindeza, eu sei cozinhar, aprendi ainda criança — sou prendado — Se tivesse perguntado saberia há muito tempo.
— Não vi necessidade, e por que nunca quis fazer comida e sempre pegava o que Mary traz? — perguntou.
— Era mais fácil, só estou cozinhando hoje porque deu vontade — às vezes acontece.
Em meia hora terminei o que estava preparando, comi com Jeon, eu deveria ser chefe de cozinha.
— Você se acha muito — Jeon falou após me ouvir por minutos elogiando minha própria comida.
— Vai dizer que está ruim? — negou — Posso trabalhar com o Jin no restaurante, sou demais!
— É mesmo — falou com sarcasmo, chutei a canela dele por baixo da mesa — Isso doeu.
— Essa é a intenção — após terminar eu fui lavar a louça, Jeon subiu para o escritório.
Não sei o que usarei para lutar, espada? Arma de fogo? Os dois.
Quando deixei a pia impecável, subi para meu quarto, só escovar os dentes e ir atrás do alfa.
Ele falava ao telefone quando entrei, é com Namjoon.
— O carregamento precisa chegar essa madrugada, se não chegar mande matar o responsável — sentei no sofá de couro — Sim, não me entregar o que quero é motivo para morrer.
Todo estressado, eu amo!
— E fale para Taehyung parar de ser grudento e lembrar que o trabalho dele é comandar os soldados e não chupar pau — contive o riso — Se ele não aparecer aí em uma hora mande alguém atrás dele, caso o incolor tentar impedir o amarre e mande de volta para Busan.
Isso está demais, amo vê-lo estressado.
— O James está aí? — perguntou me olhando de relance — Fale que se ele não aparecer vou falar com o Stephano o que ele anda fazendo com o querido irmão dele.
Cruel, adoro.
— Só isso mesmo — desligou, ameaçou meio mundo, mas é só isso.
— Quer um chá de camomila? Está muito estressado — não que eu esteja achando ruim.
— Não estou estressado, só estou irritado com as atitudes deles — grande diferença — Não revire os olhos para mim.
— Jamais faria isso — mentira — Sabe o que pode te deixar calminho?
— Sexo — falou o óbvio.
— Você só pensa em sexo, não é isso — eu também penso, mas não falo em voz alta.
— Fala sim, se pudesse transava noite e dia de tanto que pensa.
— O que seria então? — perguntou.
— Dormir, é óbvio que você precisa de algumas horas de sono — falei.
— Preciso revisar contratos que Namjoon me mandou — falou, ele está caindo de sono.
— Eu reviso, vem, você vai dormir — fui até ele, o puxei para sair — Você está morrendo de sono, vem Jungkook.
Com um pouco de trabalho consegui tirar ele do escritório e levar para o quarto, ele deitou na cama, o cobri com o edredom.
O coelho estava dormindo na almofada, esse coelho só dorme e come, por isso está essa bolinha.
Fechei as cortinas do quarto, liguei o ar, Jeon sente muito calor enquanto dorme, saí encostando a porta.
Voltei para o escritório, sentei na cadeira dele, ainda bem que o computador ficou ligado.
Abri a pasta de contratos, no que eu tinha dúvida mandava para Namjoon perguntando o que era.
Descobri que M.E. é "morte encomendada", e M.P.T. é "morte por traição".
Tem alguns outros envolvendo dívida de droga, armas roubadas, tem doido para tudo.
Roubar arma da máfia você realmente não está feliz com a vida.
Para resumir o Jungkook manda matar se dever bala para ele, só não morre se a dívida for muito grande, aí você trabalha para pagar o que deve.
Terminei tudo eram quase uma e meia da manhã, eu preciso dormir!
Desliguei o computador e saí do escritório, fui checar se Jeon ainda dorme.
Completamente apagado.
O coelho queria subir na cama, comprar uma escada para ele.
— Hoje sou eu Kook — disse baixinho com ele.
Jeon não vai ligar se eu dormir aqui, que mal tem não é mesmo?
Me enfiei devagar embaixo do edredom, não fiz nenhum movimento brusco para evitar acordar ele.
Consegui, enfim deitado.
Pelo jeito ele sentiu, abraçou minha cintura.
— Isso é invasão de propriedade — resmungou.
— Se quiser eu saio — me apertou mais, vai matar desse jeito.
— Não vai a lugar nenhum — imaginei.
Sim, estou sorrindo igual um bocó, me deixa.
[...]
— Eu prefiro que você fique — falou olhando eu limpar as armas que irei levar.
— Vai sonhando, lembre que você está com alguém que sabe se defender, não sou um pobre ômega indefeso que precisa do alfa fortão — apontei para ele.
— Eu realmente sou fortão — ele só ouviu o elogio, narcisista.
— Nem falo nada — terminei de limpar as seis armas, tirei a espada do lugar que eu guardo.
— Você está levando armas demais — coisa da cabeça dele.
— Estou achando pouco, em Busan para matar três pessoas chegava levar dez armas — comentei — Nunca sabe o que te espera.
— Você é exagerado isso sim, doido — revirei os olhos — Ainda vai revirar esses olhos de outro jeito.
— Safado — taquei minha pantufa nele.
— Você que é, eu não falei nada demais, quem pensou putaria foi você — discordo, atacou a pantufa de volta.
— Nada a ver — após calçar a bota comecei distribuir as armas pelo corpo — Vai ficar assistindo?
— Sim, muito interessante — a espada por último na costa — Quando aprendeu a usar ela?
— Eu já estava treinando com vídeos da internet, no templo uma ômega me ensinou mais — falei — Vamos?
— Vamos — ele já estava pronto, saímos do quarto e descemos, na garagem decidimos ir com um dos meus carros.
— Você dirige — entrei do lado do passageiro, não sobrou outra opção para ele — Nós vamos passar no galpão? — perguntei colocando o cinto.
— Sim, tenho que rever o plano com todos os comandantes das tropas — se refere das que vieram de fora do país — Eles queriam que fossemos em forma de lobo, somos mais fortes, mas disse que te mandaria para fora do país se continuassem com ideia doida.
— Você inventa cada coisa, parece até piada — engraçado — Só não vou em forma de lobo por ter dado trabalho colocar esse tanto de arma no corpo.
— Ainda diz que não é teimoso — lá vem ele.
— Não sou, apenas gosto de discordar de você — tem diferença.
Ao chegar no galpão deu para ver a correria, carros fortes sendo carregados de armas.
Vai ser tiro, porrada e bomba.
Saímos do carro, vi rostos estranhos para todos os lados, são os chineses e os tailandeses.
Entramos no principal, Tae e James conversavam com dois estranhos, Yoongi e Hoseok em um canto olhando algo no celular, deve ser treta.
Como Jeon foi até os dois Lúpus eu fui junto, se cumprimentaram parecendo ser amigos de longa data.
— Quem é o ômega? — o moreno perguntou, o outro é loiro.
— Park Jimin, e quem é você? — me apresentei.
— Kunpimook (BamBam) comandante da tropa tailandesa — falou — Finalmente conheci o famoso Jimin, tem se falado muito sobre você de onde venho.
— Se for coisa ruim nem conta, essa semana foi só desgraça — uma atrás da outra.
— Não, falam sobre você vencer Jeon, e ser um ótimo soldado — ainda bem, pensei que era mais desgraça.
— Ninguém perguntou, mas vou falar — o loiro falou — Olá Jimin, sou Jackson Wang.
— Olá Jackson — que sorte do Jeon ter finalmente assumido que gosta de mim, que alfas lindos!
Achar bonito não é errado, só não posso desejar.
— Vamos Jimin — me chamou.
Subimos para sala dele, tem mais dois alfas com Namjoon.
A alfa é bonita, o outro também, deve ser requisito para trabalhar para o Jeon.
Estou falando sério, até agora não vi um feio.
— Jimin — Jeon me tirou do mundo da Lua — Essa é Lalisa Manoban quem comanda na Tailândia, esse é Lay Zhang quem comanda na China.
— Oi — falei sorrindo — Já devem saber meu nome.
— Não só o nome — a alfa falou — Me chame apenas de Lisa, é mais simples.
— Apenas Lay, quando isso acabar você pode disputar e vencer Jeon de novo, estamos doidos para ver isso — perguntou animado.
— Claro, sempre é um prazer vencer o Jeon — ele revirou os olhos.
Após provocarem Jeon, e ele ameaçar eles de morte (foi assim que terminou o bullying), começaram a falar do tal plano.
Não concordo com 90% dele, mas vou ficar quieto para não arrumar confusão.
Achei uma lixa de unha no bolso da calça, fiquei lixando minha unha ouvindo esse plano horrível.
— O que acha Jimin? — Namjoon perguntou.
— Minha opinião não importa, se vocês concordam está ótimo — não vou meter a colher no meio.
— Ele não concorda com nada, detestou o plano — Jungkook me conhecendo bem.
— Não falei isso — ele é vidente agora.
— Está escrito na sua testa — falou simples — Qual o seu plano gênio?
— Não tenho um, ninguém me avisou que era para trazer um — vim despreparado — Mas acho bom vocês mudarem esse plano, está um pouco ruim.
— Eu disse, venha e fale o que é para mudar — fui até onde ele está sentado, parei ao lado.
— Precisa dividir as tropas para cada comandante, e deixar pelo menos três para chegar no final quando estiverem cansados, e vocês que lidera se juntem as tropas como soldados comum — expliquei — Vocês não estão acostumados comandar as tropas, deixe isso para quem sabe — ouvem tudo com atenção — Ouvi vocês falando sobre Lisa ser uma boa sniper, você pode ficar nesse ponto — apontei no mapa — Tem um prédio grande lá, os japoneses sempre colocam os mais fortes atrás, fazendo o inimigo cansar com os fracos quando chega os fortes é mais fácil para matar, é eles que você vai matar.
— Isso é porque ele não tem um plano — Jeon falou, pisei no pé dele — Eu preciso do meu pé inteiro.
— Silêncio, Jungkook — só reclama— Tem quantos soldados?
— Mil e trezentos — porra, quanta gente.
— A máfia japonesa apesar de ser terrível, não é muito grande, em números podemos ser maiores que eles — e seremos.
— Será que tem alguém para me levar nesse lugar, eu não sei onde é — Lisa pediu.
— A 033 vai te levar.
O mesmo pegou um radinho e solicitou a presença da ômega, não demorou muito bateram à porta.
— Entra — ela entrou.
— Senhor? — ela evita contato visual com os dois visitantes.
— Você vai levar a Lisa para aquele prédio alto perto do lugar — ele é o único próximo, é fácil.
— Já posso ir né? — Lisa perguntou, Jeon confirmou.
As duas saíram da sala, Lisa tentando puxar conversa com a ômega, só tentando mesmo.
— Vou ir pegar minhas espadas — Lay se levantou — Deixa eu ver a sua?
Puxei a espada e entreguei para ele, tirou da bainha.
— Tem seu nome aqui, que foda — analisou a lâmina — Você ganhou ou mandou fazer?
— Ganhei — respondi.
— Jimin, Jin mandou e falou para te mostrar — Namjoon me entregou o celular, era um vídeo da Antonella.
"— Boa sorte tio Jimin, estou com saudade — mandou beijo."
— Que fofa, fala para o Jin que vou ir ver ela — entreguei o celular para Namjoon.
— Aqui — Lay me devolveu a espada, coloquei nas costas de novo.
Os dois alfas saíram da sala, deixando apenas eu e Jeon.
— Não vai desistir de ir né? — neguei — Eu imaginei, ômega independente é outra coisa.
— Preferia que eu fosse um que não sabe se defender e sempre precisa do alfa para se defender? — questionei, confirmou.
— Estou brincando, gosto do seu jeito independente — falou rápido.
— Bom mesmo, já ia te bater— ia nada — Você só tem pessoas bonitas trabalhando aqui, não contrata feio?
— Achou eles bonitos? — confirmei — Eu não acho — olha o bico se formando.
— Está com ciúme? Que fofo — muito fofo.
— Eu não sinto ciúme — declarou.
— Sei — ele está! — Só achei bonito, gosto apenas de você.
— Quem não gosta? — bati nele — Vou te denunciar, agredir o mais frágil é crime.
— Frágil? Você não chega nem perto de ser isso — passou longe — Cada coisa.
— Jungkook para de beijar o Jimin e vem para o saguão — ouvi a voz do Tae.
— Eu nem estava beijando você — falou.
Saímos da sala, descemos para o saguão, nunca esteve tão cheio.
Foi repassado como iria acontecer, e as tropas foram divididas com todos os comandantes.
Hoseok disse que não vai nem amarrado, alfa medroso.
Yoongi está saltando de alegria que vai na tropa do Tae.
Pierre quer ir, nem por cima do meu cadáver.
— Nem vem que não tem — já veio com carinha de cachorro que caiu da mudança — Não vai.
— Por que? — perguntou.
— Quando me derrubar na luta, vai sair do galpão.
— Vou morrer aqui, te derrubar é missão impossível — eu sei.
— É nada, vai ser moleza na hora certa — não vai, não.
— Eu posso esperar — saiu do saguão.
— Como consegue falar não para ele? Você viu a carinha? — James me questionou, ele estava ao meu lado assistindo o drama do mais novo.
— Para de ser alfa babão, é fácil falar não — Pierre já conseguiu fazer James de servo.
Alfas servem os ômegas, o mundo será um lugar melhor.
— Como se sente? — Tae perguntou, agora só estava nós dois, os outros arrumavam algo.
— Bem, e você? — não entendi a pergunta.
— Esqueço que você é meio lerdo, como se sente sabendo que a guerra é por sua causa? — que cara engraçado.
— Ficou doido? Minha causa nada.
[...] Dois dias antes, sala do Jeon.
— Como assim ele não quer guerra? — Jeon perguntou para os alfas a sua frente.
— Ele disse que não quer guerra com o neto — um falou — Mas tem um preço.
— Lógico que tem, o que é? — Jeon faria o que fosse possível para evitar a guerra.
— Ele quer que você desista do contrato e entregue Jimin, ele gostou do ômega — menos isso — Se fizer isso, ele mata toda a máfia de Busan, aí você não perde tudo.
Namjoon que assistia aquilo já estava preparando as coisas para a guerra, Jeon nunca entregaria Jimin.
— É simples, ele não quer muito — imagina se fosse muito — Vocês nem tem nada, não se gostam, Jimin merece alguém melhor que você, você nem gosta de ômegas.
— Você decide, entregar Jimin, ou entrar em guerra.....................
(Carrinho humilde do Jimin)
Ban Hyo-jung (gostaram dela?)
Lisa
BamBam (o nome real dele estou tentando pronunciar, só tentando)
Jackson
Lay
Coloquei as fotos deles por ter gente que acompanha a história e não é fã dos grupos, então não saberia quem é.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!
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