| Capítulo 12 |
Jimin on
Acordei sentindo algo me abraçando, não acredito que dormi com ficante.
Na primeira vez tudo bem, eu estava cansado e nem vi a hora que apaguei, mas hoje não tem desculpa, eu devia ter ido embora logo após transar com ele.
Não durma com ficantes casuais, eles podem pensar que tem algo sério e atrapalhar os outros esquemas.
O olhei ele ainda dormia, ótimo.
Jeon, me ajuda.
Em menos de um minuto ele respondeu, prestativo.
Jeon - O que você quer?
Arruma qualquer coisa para eu fazer, preciso ir embora agora.
Jeon - Fugindo né Jimin? Lindo isso.
Jeon - Se vira sozinho.
Filho da puta, na hora que eu iria mandar mensagem implorando ele me ligou.
— Que foi? — falei baixinho olhando para o James, completamente apagado.
— Preciso de você no galpão em vinte minutos, vamos sair em missão — falou sério — Vai ficar me devendo.
— Tudo bem, estarei aí chefinho — consigo ouvir ele revirando os olhos.
Desliguei antes que me xingasse, saí da cama devagar, entrei no banheiro pegando minha roupa que deixei aqui.
Peguei tudo que era meu e coloquei na mochila, vesti a mesma roupa que vim para cá, após tirar ela não usei mais, está limpa.
Estava no recamier que tem nos pés da cama calçando o tênis quando senti um beijo na minha nuca.
— Te acordei? — perguntei ainda amarrando o cadarço.
— Não, sempre levanto essa hora — cedo em amado, jamais que eu levanto antes das oito — Já vai?
— Sim, Jeon me chamou para uma missão — falei me levantando, olhei para ele, um belo pecado.
Só me arrependo de ter dormido, o cara é foda!
— Tudo bem — eu gosto de alfas assim, se ele começasse pedir para eu ficar estragaria tudo, ele entende que não sou de um só.
A não ser que seja o Jeon, aí aceito ser apenas dele.
— Como se você tivesse escolha. - silêncio lobo.
Voltei para o banheiro e escovei os dentes, saí e ele entrou.
Conferi a mochila e vi que meu carregador estava fora.
— James, você viu onde deixei meu carregador? — perguntei em voz alta para ele ouvir.
— Você deixou ele na sala — me respondeu.
Desci com a mochila, realmente deixei aqui, estava na tomada perto do sofá.
Estava enrolando o cabo quando vi alguém muito parecido com o cão do outro lado da rua escondido em arbusto, cocei os olhos e olhei de novo não havia nada, estranho.
Coloquei na mochila o carregador, estava fechando a mochila quando James desceu.
— Quer tomar café ou vai se atrasar? — perguntou.
— Vou me atrasar, na próxima eu tomo — ele me acompanhou até a porta.
Os seguranças trocaram duas vezes, com isso os mesmos que me trouxeram já voltaram.
— Um beijo? — pediu na porta.
— Tudo bem — me aproximei e beijei ele.
Me afastei e fui até o carro dos seguranças, bati no vidro e ele abaixou.
— Bom dia — eles responderam — Preciso que um de vocês me acompanhe no carro.
— 057, vai — deve ser o líder da equipe que mandou o outro.
A porta de trás abriu e saiu um beta alto, todo musculoso, não posso transar com o segurança.
— É você não pode, é para te proteger não te comer - lobo chato.
— Vamos senhor — que voz, estou fraco.
Após eu tirar o carro da garagem ele entrou, os parceiros dele me seguindo, a rua estava quieta por ser cedo.
— Qual seu nome? — perguntei puxando assunto.
— 057 — respondeu sério.
— Seu nome é um número? — confirmou.
Demorei uns dez minutos para chegar no galpão, estava tranquila a pista, isso é milagre ela vive cheia de carros.
Saí do carro, ele também se curvou e foi até os outros.
Jeon estava na entrada do galpão, com uma cara nada boa.
Me aproximei pensando o que aconteceu com ele?
— Eu falei vinte minutos Park, não trinta minutos — já descobri o motivo.
— Foi mal, tive um imprevisto — falei.
— Se você está atrasado porque estava transando conto para o James que estava fugindo — que rapaz doce, um amor de menino.
— Não estava transando, a casa não é tão perto, eu ainda fui rápido poderia ter demorado mais se pegasse trânsito — ele secou a água do meu corpo.
— Bom mesmo, vai trocar de roupa.
— Por quê? — não entendi.
— A missão Jimin, pensou que eu estava brincando, é sério — vou pedir ajuda para outro na próxima vez, as desculpas que Jeon arruma são de verdade.
— Merda — falei entrando no galpão, fui até o vestiário, coloquei a minha roupa e a que eu usava dobrei e coloquei no meu armário, estava calçando a bota quando Jeon entrou, ele já estava com a roupa, veio só pegar o colete.
Peguei meu colete e coloquei.
— Vamos? — Jeon me perguntou.
— Vamos — saímos do galpão e fomos para o carro, o meu no caso — Toma — joguei a chave para ele.
Estou cansado para dirigir, preciso economizar energias para a missão que eu nem sei onde é.
— Por que 057 veio com você no carro? — perguntou após sairmos do galpão.
— Eu vi alguém muito parecido com o cão perto da casa do James — respondi — E como o Yoongi deu a informação que eu estou aqui não duvido muito que seja ele.
— Por que raios o incolor contou? — perguntou.
— Ele estava xingando o cão e nem viu que falou que eu estou aqui — falei.
— Belo amigo — resmungou.
— Todos meus seguranças têm o nome em números? — perguntei.
— Sim, eles não sabem o próprio nome — respondeu.
— Como assim? — os seguranças em Busan são treinados de forma diferente.
— São recrutados bem jovens, vão sendo treinados até esquecerem seu nome — bem vegano e afins — Eles vêm por vontade própria, não obrigamos ninguém participar.
— E a família? — que doideira.
— Alguns são garotos de orfanato, outros que moravam na rua — respondeu — Quem tem família, tem eles como mortos, destruímos qualquer prova da existência deles após a "morte".
— Nossa, sem palavras — em Busan não é assim, eu disse que cada máfia funciona de forma diferente.
— Se perguntar para qualquer um "você prefere aqui ou o antes?" Vão responder que preferem aqui, oferecemos tudo que eles precisarem — ainda é loucura — Eles podem até namorar, mas só pode ser da máfia, se quiserem gostar de alguém fora precisa renunciar tudo que damos.
— Isso é doideira — falei.
Ele ia me responder até o celular tocar, ele colocou o fone via bluetooth e atendeu.
— Merda — tirou o fone, virou o carro com tudo em uma curva fechada, o pneu cantou.
Fazia tempo que a Lamborghini não sentia essa emoção.
Ele pisou sem dó no acelerador.
— Liga para o Namjoon — falou sem me olhar — Fala para ele ir com outra tropa para onde estávamos indo, e fala para ele mandar alguém levar meu carro para o apartamento do Tae.
Liguei para Namjoon e passei a informação, o que está acontecendo?
Em cinco minutos paramos em frente a um prédio grande, nunca vim ao apartamento do Tae.
Saímos do carro e ele correu para dentro do prédio, eu fui correndo atrás.
Fomos pela escada, o elevador estava demorando. Ainda bem que eu estou acostumado, poderia desmaiar após subir até o sétimo andar.
Jeon abriu a porta na bicuda, porra.
— Que porra em — entrou falando.
Tentem adivinhar o que aconteceu?
Tae segura Hoseok que tem uma faca em mãos, e Yoongi do outro lado debochando da cara do Lúpus.
— Tira essa porra de perto de mim — Hoseok falou se referindo ao ômega.
— Solta ele Tae — Jeon falou.
Tae estava soltando devagar, eu vi em câmera lenta ele indo para atacar Yoongi, Jeon por ser um Golden conseguiu agir rápido e jogou o Lúpus no chão só em empurrar levemente.
Imagina um soco dele com raiva, e eu brincando com a morte ficar provocando ele, medo de morrer não existe.
— Me dá a merda dessa faca! — aquela bota no pescoço do alfa o mantendo no chão.
Deu um calor aqui, tô passando mal!
Hoseok entregou a faca, Jeon entregou para mim, não confiou em colocar na mão dos outros presentes.
Jeon levantou o outro e tirou Hoseok com o braço imobilizado do apartamento, Tae correu até a porta para falar com Jeon.
— Você vai pagar minha porta! — gritou.
— Um caralho que eu vou! Perdi uma missão para vir resolver problema de casal, da próxima deixo ele atacar seu namoradinho — falou bravo, continuou descendo com Hoseok.
Também fui saindo, até Yoongi me parar.
— O que quer? — perguntei, ainda estou com a merda da faca.
— Não quer saber o que aconteceu? — perguntou.
— Eu sei o que aconteceu, você esquece que eu te conheço — falei tirando a mão dele do meu braço — Tenho certeza que foi você que causou isso, se não parar de arrumar confusão te mando para Busan.
— Você não pode fazer isso.
— Entre em mais uma confusão para você ver, eu ligo para seu avô e ele vem pessoalmente te buscar, quem avisa amigo é — saí do apartamento.
Desci as escadas pulando degraus para ser mais rápido, eu cheguei na frente do prédio e Jeon dava um sermão no outro.
— Você deve ter ficado louco, onde estava com a cabeça ao atacar o neto do conselheiro da máfia inimiga, quer que entremos em guerra? Já não bastam os problemas que temos, quer entrar em mais? E tudo por causa de pau, eu esperava mais de você — ainda bem que não sou eu — Eu arranco o seu pau e o do Tae se isso acontecer de novo, vocês me conhecem, não me estressa com essa porra de novo.
Agora que eu vou estressar ele, fica um tesão assim.
— Não querendo atrapalhar, mas você está de pau duro - o lobo falou.
Porra, merda, caralho.
Pensei em algo bem nojento, banana com comida, pronto.
Sempre funciona.
Hoseok ouviu tudo calado, olhando para o chão, ele sabia que estava errado.
Um dos soldados parou em nossa frente com o carro do Jeon.
— Direto para o galpão — Jeon falou para o soldado, Hoseok entrou no carro, e foram embora.
— O que eu faço com a faca? — perguntei, ele estava visivelmente estressado.
Passei a mão pelo cabelo o jogando para trás, preciso cortar ele.
Quando olhei Jeon, ele estava observando o que eu fazia com o cabelo.
Estendeu a mão, entreguei a faca, ele apenas a jogou o mais longe possível, era tipo uma floresta na frente do prédio.
— Vamos Jimin — eu jurava que ele iria no próprio carro, e eu voltaria com o soldado, mas foi o contrário.
Entrei no carro e já coloquei o cinto, ele fez o mesmo.
— Iria alguma tropa no lugar que iríamos? — perguntei.
— Não, nós dois juntos ia ser suficiente, fazemos uma boa dupla — escondi o sorriso — Mas Namjoon precisa da tropa.
"Fazemos uma boa dupla", ganhei meu dia.
— Eu nem vou falar nada.
— Jimin, você escutou? — eu estava morgando.
— Não, o que disse? — perguntei.
— Que os latinos vão chegar amanhã — tomara que sejam gostosos.
— Vão ficar em hotel né? — eu espero que sim.
— Sim, ficarão sete dias aqui — me informou — Chegamos.
Estacionou o carro, saímos notando uma leve movimentação.
Nossa audição maravilhosa permitiu que entendêssemos o que estava acontecendo, alguém que estava aqui preso escapou.
Jeon já estava estressado, faltou entrar em um colapso.
Passou as mãos pelos cabelos bagunçando, xingou até a quinta geração do soldado que deixou o outro escapar.
— Quando casarmos, você vai assumir essa porra! — soltou e saiu xingando.
Quem vai ser líder? Eu, quem vai ser líder? Eu.
Fui atrás dele porque sou curioso e quero saber mais dessa situação.
Ele entrou no galpão e o silêncio se instalou, eu não queria estar na pele deles.
Hoje é meu dia de sorte, estou assistindo Jeon estressado e não é comigo.
— Que merda aconteceu? — falou alto.
Ninguém respondeu, realmente querem morrer.
Estou ao lado dele apenas observando, muito bom.
— Perderam a língua? Me respondam se quiserem continuar vivos — calor do cacete.
— O delegado escapou, senhor — alguém de coragem respondeu no meio da tropa, é fêmea.
— Quem respondeu? — a mão foi levantada, mas não conseguimos ver — Façam algo de útil e saiam da frente para ela passar.
Foram abrindo espaço e ela chegou até nossa frente.
Muito bonita, bonita mesmo.
Estava de coque bem feito e a roupa da tropa, expressão séria, mãos para trás postura reta.
O cheiro dela chegou até mim e eu soube, é ômega!
— 033 quando aconteceu? — Jeon perguntou após identificar pelo número na roupa.
— Às 10:24 senhor — respondeu — Ele ainda não saiu da propriedade, mas ninguém conseguiu o rastrear.
— Vocês só podem estar de brincadeira comigo? — já estavam ferrados, agora piorou — Está liberada.
Ela voltou para perto dos outros.
— Vamos Jimin — para onde?
Segui ele para fora do galpão, onde estamos indo?
— Você vai me ajudar trazer aquela merda de volta — estou sendo muito requisitado hoje.
— Tudo bem, o que eu faço? — eu não rastreava ninguém em Busan, minhas missões eram mais para matar mesmo, trazer vivo é novidade.
— Seu olfato é melhor que o meu — não é por ser ômega, é por ser silver — O cheiro dele é de merda.
— Ninguém tem cheiro de merda, o verdadeiro cheiro dele? — questionei.
— É sério — deve ser brincadeira, não é possível.
Entramos na mata, ele me ajudava para eu não ir para lugar estranho, comecei realmente sentir cheiro de merda.
Apontei a direção e Jeon sumiu correndo para onde apontei, caralho, sonic ele.
Fui na direção do cheiro, está literalmente uma merda no ar.
Quando cheguei perto, tive que me esconder rápido atrás de uma árvore, Jeon estava em cima de uma, o merda estava parado procurando o que estava observando ele.
Em um piscar de olhos, Jeon pulou no outro, derrubou o delegado, levantou e imobilizou o alfa.
Fui até eles.
— Seu novo putinho, Jeon — falou com deboche.
Quem me dera, sou não moço.
— Cala a boca, não piora as coisas para você — Jeon falou.
— Andamos quantos quilômetros? — perguntei.
— Uns sete — não sou sedentário, mas porra tudo tem limite.
Fui para trás de uma árvore grande, tirei toda minha roupa e dobrei.
A bota Jeon leva.
— Lobinho hora de sair.
— Preguiçoso - me xingou e saiu.
Fazia um tempinho que eu não me transformava, livre estou!
— Vamos logo Jimin — Jeon me chamou.
Saí de trás da árvore com a roupa na boca.
A pelagem do meu lobo é cinza, e com a lua ela brilha feito prata, igual meus olhos.
Com a cabeça apontei de onde vim, ele foi e pegou minha bota.
Pisquei para ele e saí correndo.
No galpão chamei a atenção de muitos, nem dei confiança e fui para o vestiário.
Voltei a forma humana e fui tomar banho, após sair vesti a roupa que eu vim, saí do galpão Jeon ainda não tinha chegado.
— Ei — chamei a atenção da mesma ômega que teve coragem de responder.
— O que precisa senhor? — perguntou me tratando como trata Jeon.
— Me chame apenas de Jimin, você pode avisar Jungkook que eu fui embora? — perguntei.
— Claro senh... Jimin — eu gosto de respeito, mas ômegas eu prefiro de igual para igual, e não ser superior a eles, já existe a sociedade preconceituosa para fazer os ômegas se sentirem inferiores.
— Obrigado — fui até meu carro, finalmente irei para casa, estou com fome!
[...]
— Tranquilo poste? — falei ao passar por um dos seguranças da casa.
— Tranquilo Jimin — respondeu.
Entrei, subi direto para o quarto, troquei de roupa e vesti uma mais confortável.
Uma das minhas poucas blusas inteiras, branca, com um shortinho preto.
Saí do quarto e desci para a cozinha, peguei um dos potinhos com comida pronta, coloquei no microondas para esquentar.
Estava encostado na ilha quando Jeon chegou.
— O que aconteceu com sua testa? — está sangrando.
— Aquele merda conseguiu pegar a faca que fica presa na sua bota e me atacar — eu esqueci a porra da faca.
— Desculpa, eu esqueci completamente dela — ele está sangrando por minha causa.
— Suave, a culpa foi dele — eu jurando que iria ser xingado.
O que aconteceu com ele? Doido.
Ele subiu para tomar banho, voltou e nós comemos juntos, o corte ainda sangrava, ele saiu após terminar.
— Volta aqui! — corri até ele na escada — Deixa eu cuidar do corte?
— Não precisa — precisa sim.
— Lógico que precisa — grudei na mão dele e o puxei para sala, empurrei ele para o sofá — Fica aí.
Ele revirou os olhos, fui até o lavabo, foi aqui que eu vi uma caixinha de primeiro socorro.
Peguei e voltei para sala, Jeon estava sentado de lado, sentei de perninha cruzada em w quase no meio das pernas dele.
Abri a caixa, peguei um cotonete e limpei o sangue.
Nunca estive tão perto dele, passou um frio na espinha.
— Ai, devagar com isso — fracote — Está ardendo Jimin.
— Fracote, quietinho — continuei passando o remédio com o cotonete e ele reclamando.
Estava tão concentrado que não percebi um par de olhos encarando minha boca, acabei sorrindo.
— Por que está sorrindo? — perguntou.
— Nada — sopro onde passei o remédio — Pode beijar eu não ligo.
— Eu não quero te beijar — coloquei o band aid.
— Terminei — dei dois tapinhas na perna dele o liberando.
Fechei a caixinha e levantei.
— Quando quiser é só me falar — saí da sala, guardei a caixinha no mesmo lugar, joguei fora os cotonetes que usei.
Fui à cozinha lavar o que sujamos, passei dois dias fora, minha vez de lavar.
Subi para o meu quarto quando terminei.
[...]
— Se tu me apresentar como seu noivo eu te bato — falei para Jeon.
Estávamos no galpão esperando os latinos, apenas uma tropa de vinte soldados está aqui, o restante foi liberado.
Namjoon, Jin, Taehyung, Hoseok, James, Jeon e eu, até a Amy.
— Vou apresentar como o quê? — perguntou.
— Filho do líder da máfia de Busan? — falei o óbvio.
É um jantar entre máfias, faz tempo que não participo de um desse.
— Você fala espanhol né Jimin? — Jin me perguntou.
— Sim, espanhol e mandarim — respondi.
Jeon não sabia disso, ainda tem muitas coisas que ele não sabe.
— Acabaram de chegar — James falou.
Jeon e Namjoon foram para fora do galpão recepcionar eles, eu fiquei bem pleno com minha bebida sem álcool porque estou dirigindo.
Mafioso sim, sem noção nunca.
Eu estou de costas para a entrada do galpão, ouvi a voz de Jeon falando com uma voz desconhecida.
Que voz é essa? Me virei para saber de quem se tratava, é o líder da máfia.
Alguém me segura que eu estou passando mal!
Que homem gostoso, ainda hoje eu transo com ele.
A maioria dos líderes de máfias precisam falar o idioma das máfias maiores ao redor do mundo, é a Latina, a da Coréia, e a China (que está sob o comando do Jeon).
Por isso falo esses dois idiomas.
O coreano do gostoso tem um leve sotaque, que o deixa mais gostoso.
Jeon e ele estavam sorrindo falando de algo, Jeon apresentou ele para os presentes.
Tem mais sete pessoas o acompanhando.
— E esse é Park Jimin, filho do líder da máfia de Busan — ele estendeu a mão para mim.
— É um prazer te conhecer — apertei a mão dele, um prazer enorme te conhecer.
— Digo o mesmo, sou Stephano Rodriguez — Jeon já entendeu minhas intenções, soltei a mão dele.
— É ele que vai treinar seu irmão — Jeon o informou.
— Onde ele está? — perguntei.
— Ficou muito cansado da viagem, preferiu ficar no hotel dormindo — claramente eu.
— Vamos comer — Jeon o chamou.
— Vai ficar com ele né? — Jin se aproximou perguntando.
— Lógico — falei e ele riu — Enquanto Jeon não aceita que me quer preciso me divertir, ele está fazendo o mesmo.
Saindo com betas.
— Faça isso mesmo, porque quando ele admitir você vai preferir que ele não tenha admitido — Jin falou.
— Por quê?
— Pensa em um alfa ciumento, Ji-hoon sofria com o ciúme dele — falou sorrindo parecendo se lembrar.
— Quem é Ji-hoon, Jin?..........................
(Stephano Rodriguez)
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!
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