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IX


(Escrito em 08.05.2020)

— Can't Take My Eyes Of You

Terça-feira. 09/03.

Há dias em que as pessoas acordam meio pra baixo. Desanimadas, desmotivadas, entristecidas. E isso pode ou não, ter algum motivo. Jungkook começou seu dia assim. Pensou em desistir do plano. Para ele, Taehyung o via apenas como um amigo, como sempre viu, e era isso — sem a possibilidade de uma paixão.

Nayeon, na mesa do café da manhã, reparou em seu irmão. Então, assim que ele se levantou dizendo que iria para a escola, ela se apressou em pegar as próprias coisas e acompanhá-lo. Ele se sentou na bicicleta e ela foi na bicicleta azul-ciano com desenhos de bolhas – pintados por Jungkook – que tinha.

Eles, como haviam saído um pouco mais cedo, pararam entre as escolas para se despedir, mas não apenas isso.

— Jungkookie, o que houve? Por que está tão tristinho hoje? Eu preciso bater em alguém? — ela perguntou após descer da bicicleta, fazendo um carinho nas costas do irmão. Ele desceu e apoiou-se no banco.

— Eu não sei, Nana. Eu só estou... cansado. Acho que de tanto ensaiar. — mentiu. — É minha última peça, do meu último ano. Logo vem a faculdade... São coisas demais para assimilar, entende? — suspirou. — Mas, não precisa se preocupar, seu oppa está bem. — ele bagunçou os cabelos dela, a fazendo franzir o nariz.

— Okay... — ela disse, desconfiada. — Agora preciso ir, oppa. Hoje tem clube. — deu um beijo na bochecha dele.

— Boa sorte, arrasa no coral, Ni! — ele sorriu para ela.

— E você, arrase no teatro! — ela correu para dentro da escola, levando a própria bicicleta.

Jungkook bagunçou os cabelos e não pôde deixar de reparar nos olhares que alguns dos estudantes davam a ele, admirando o estilo. Pegou a bicicleta e andou para sua escola. Estacionou-a e viu seus amigos agrupados em um círculo. Se aproximou, vendo que eles discutiam sobre algo que estava na mochila de Hoseok.

— Hobi, eu com certeza prefiro azul. — Jimin afirmou. — Kook-ah! Bom dia, formiguinho.

— Bom dia, Jimin. Bom dia, hyungs. — Jungkook se sentou no colo de Seokjin.

— Bom dia! — responderam em uníssono.

— O que estão fazendo? — perguntou, enquanto recebia um carinho nas bochechas por Yoongi.

— Decidindo as cores dos nossos croppeds. — Taehyung respondeu.

— Nossos croppeds? Como assim?

— Hoseok comprou sete croppeds coloridos e trouxe para a escola, nós estamos combinando quem vai usar cada cor. Aliás, qual você prefere? — Namjoon mostrou a mochila a ele.

— Preto, com certeza.

— EU DISSE! — Yoongi berrou. — Bom, estamos decididos. Eu branco, Jimin azul, Hoseok vermelho, Taehyung roxo, Nam rosa, Seokjin cinza e Jungkook preto. Vamos nos trocar.

— O que? Agora? — Jungkook se alarmou.

— Sim, vamos. — Hoseok o levantou e puxou para o banheiro, sendo acompanhado pelos outros.

Rapidamente, perto das pias, eles retiravam as blusas e vestiam os croppeds, se arrumando. Taehyung tirou um delineador da mochila de Yoongi e começou a passar, e logo olhou para Jeon.

— Kook, quem você 'tava pegando? — perguntou, olhando curioso.

— Ninguém, ué. Por quê?

— E esse beijo na sua bochecha?

Jungkook rapidamente se olhou no espelho, vendo a marca perfeitamente desenhada na maçã de seu rosto. Passou água, a retirando.

— Isso foi minha irmã se despedindo de mim. Ela estava de batom e eu não percebi. Nayeon sabe que eu não gosto de marcas.

— Não gosta, é? — Taehyung sorriu de lado, e levou um tapa de Jungkook.

— Você pediu por aquilo! Ficou me chamando de bebê!

— Meu pescoço 'tá todo roxo, Jeon! Eu ainda estou cheio de corretivo.

— Anda sem, ué! — Jungkook zombou, rindo baixo.

— Boa ideia. — o Kim se aproximou da pia.

— Como assim, hyung?

— Vou tirar o corretivo, não ligo. — começou a passar água no pescoço.

— Taehyung, 'tá maluco? E os professores? E os inspetores? E todo mundo? — perguntou sem pausas.

— Ninguém vai me expulsar por uns roxinhos, Kook. — terminou de lavar e secou com o moletom que antes estava em seu corpo. — Como estou? — se virou para Jungkook, que estava com a mão cobrindo a boca.

— Combina com seu cropped. — Seokjin afirmou, fazendo todos rirem. — Mas, nossa senhora, Jungkook te estragou.

— Eu prefiro dizer que eu fui a tela, e ele o pintor. — Taehyung jogou os braços sobre os ombros de Jeon, que ria baixo. — Olha a obra de arte do bebê.

— Cala a boca! — Jungkook falou, o empurrando sem força.

Eles ouviram o sinal bater. Correram guardando as coisas espalhadas pela pia, e até jogando jaquetas e casacos por cima da roupa. Taehyung desceu um pouco a cabeça, encostando a boca no ouvido de Jeon.

— Quer causar um pouco? — murmurou, vendo Jungkook sorrir travesso e assentir.

Tae apoiou a mão esquerda no quadril do mais novo, colocando o anelar e o médio no passante. O puxou para mais perto, vendo-o jogar os cabelos para trás e sorrir. Saíram do banheiro juntos, recebendo olhares de seus amigos, que seguravam a risada vendo os mais novos aprontarem.

Jungkook mexia mais o quadril de propósito, sentindo todo seu corpo queimar com os olhares espantados de todos. Sorriu por dentro, como bom ator, ainda manteve o olhar sério, sendo guiado pelo mais velho. No corredor, antes de se separarem, Taehyung o puxou mais, de frente, fazendo seus corpos se chocarem. Levou os braços de Jeon envolta de seu pescoço e, segurando-o pela cintura, se aproximou do ouvido dele.

— Todos estão chocados, mandamos bem. Até mais tarde, Kook-hyung. — deixou um beijo na bochecha, que foi retribuído com um sorriso.

Se afastaram, trocando olhares cúmplices. Jeon correu para o auditório, descendo as escadas ainda mais rápido e pulando para o palco, vendo outros terceiranistas ali.

— Ei, Jungkook! Que safadeza foi aquela no corredor? — Moonbyul lhe deu um tapa no ombro. — Eu sabia que você era danadinho, mas não pensava que fazia um estrago daquele.

Jungkook só riu, sem saber o que responder. Se sentou na roda que se formava no centro do palco. Lalisa se pôs de pé.

— Bem-vindos à última reunião antes da última peça do ano. Não consigo falar muito, eu 'to nervosa e sentimental. Eu queria passar muito mais tempo aqui, com vocês. Vocês e o palco. Sei que para nós, esse auditório é um refúgio para os problemas. Muitos já me falaram que amam atuar porque podem interpretar e ser outro alguém, ao menos por uns instantes, e esquecerem da própria realidade. Eu sinto tanto que tenhamos que passar por tantas coisas, mesmo ainda sendo adolescentes. Mas, sempre saibam, que estamos aqui uns pelos outros. Se precisar de ajuda, não exite em chamar. Bom, eu só queria dizer algumas coisinhas, acho que passei o que pretendia. Hoje, vamos interpretar de ponta a ponta, mas sem os figurinos. Lembrem-se de estar aqui às 5h. Nós precisamos nos arrumar e organizar. Sem mais delongas, daremos início.

Tudo correu perfeitamente bem. Os adolescentes estavam extremamente orgulhosos. Se jogaram deitados no palco — um ritual que acontecia em todo final do último ensaio para alguma peça, onde eles se deitavam esticados de barriga para cima e fechavam os olhos, absorvendo a energia do auditório, que permanecia apenas com as luzes do palco ligadas.

Jungkook sentia o vento do ar-condicionado bater em sua barriga exposta, arrepiando-se. Aquele era um momento de conexão, com os personagens, com a peça, com o teatro. Jeon se entristeceu, lembrando que aquela era a última vez que faria aquilo na escola. Sem que percebesse, começou a fungar e sentir lágrimas quentes escorrerem por sua bochecha. Sentou-se com os joelhos para cima, apoiando sua cabeça ali no meio e escondendo seu rosto.

— Kook, ei... — ouviu a voz de Yongsun, e logo sentiu-se num abraço.

De um em um, abraçaram o garoto, que continuava a chorar e inclusive, fez mais de seus amigos chorarem. Os soluços eram ouvidos por todo o auditório, e por um momento, ele quis rir daquilo. Era fofo o tanto que eles amavam aquele lugar.

Depois de bons minutos, conseguiram se controlar. Com os rostos avermelhados, olhos inchados e molhados, eles se entreolharam, sorrindo. Seria o fim de mais um ciclo, e eles estavam felizes por ser ali.

O sinal bateu, fazendo-os voltar aos pensamentos e se colocarem em pé. Se despediram, cada um seguindo o próprio caminho. Jungkook foi para a árvore em que ficava com seus amigos, os vendo sentados e conversando. Se aproximou, pondo-se ao lado de Hoseok.

— Jungkookie, estava chorando por quê? — Taehyung reparou, o olhando com a cabeça tombada. Hoseok puxou Jungkook assim que viu, sentando-o em seu colo e fazendo um carinho nas bochechas.

— Teatro. Eu não queria que acabasse... — limpou os olhos com a manga do casaco de Hoseok. — Nós estamos nisso desde o sexto ano. Eu nunca mudei de clube, entrei com os mesmos que hoje também são do terceiro ano. É difícil ver que isso vai mudar... Eu vou sentir tanta falta. — se aninhou no colo do ruivo.

— Por isso que eu digo que você é um bebê, Kook-hyung. — Taehyung sorriu. — Você é carinhoso e sensível, além de sentimental.

— Eu sei. — limpou os olhos novamente.

— Vem colo, neném. — Seokjin chamou Jungkook, com os braços abertos, Jeon não tardou em se esticar, chegando a ele, que o segurou e puxou, o sentando.

Os amigos riram do ato fofo, e continuaram cuidando do caçula, que rodou de colo em colo, com direito a beijinhos, cosquinhas e piadas estranhas. Tudo para o alegrar. Quando o sinal bateu, ele estava no colo de Taehyung e se pôs a levantar, mas foi puxado.

— Eu levo o bebê. — Taehyung o pegou no colo, de frente, o deixando deitar em seu ombro, enquanto tinha suas pernas e braços envolta dele.

— Hyung~ — Jungkook disse manhoso, fechando os olhinhos para sentir mais do perfume de Taehyung.

Na sala, Tae não queria pô-lo no chão novamente. O professor os olhou, rindo.

— Taehyung, precisamos que solte o Jeon. Na saída vocês ficam juntos novamente, poxa.

— Mas ele é neném, professor. Precisa de alguém cuidando dele. Olha só essa carinha de bebê. — Tae pressionou as bochechas de Jungkook, o fazendo ficar com um biquinho fofo.

— Está bem. A atividade de hoje é em dupla, de qualquer maneira, mas o coloque numa cadeira, Taehyung. Céus! — o professor negava com a cabeça, rindo desacreditado daqueles dois.

A aula seguiu tranquilamente, Taehyung explicava exercícios para Jungkook, que escutava com os lábios entreabertos e os olhos bem abertos. Conseguiram acabar rapidamente, e então conversaram.

— Jungkookie-hyung, o que acha de terminarmos o trabalho hoje? Na minha casa?

— Bom, eu precisaria avisar minha mãe antes, mas é uma boa ideia, Tae.

— Avisa por mensagem. — Taehyung deitou a cabeça no ombro do mais novo.

— Okay. — Jungkook abriu o aplicativo de mensagens e se direcionou à conversa com sua mãe. Rapidamente digitou, dizendo apenas onde estaria. Não faria muito sentido dar mil informações, naquele caso. Sua mãe conhecia Taehyung, conhecia os pais dele — inclusive, eram melhores amigos —, sabia onde ele morava. Qualquer coisa, ela só precisava bater na porta da vizinha.

O sinal bateu, tirando o mais novo de seus pensamentos. Se levantaram, guardando seus materiais. Foram andando devagar, conversando com seus amigos durante o caminho. Ao chegarem na própria rua, Taehyung pôs o braço de Jungkook apoiado em seu próprio e seguiu para sua casa. Jungkook deixou a bicicleta em seu jardim e foi correndo até Tae, que já abria a porta.

— Mãe, cheguei! E o Jungkook 'tá aqui! — ele gritou. A mulher saiu da cozinha, sorrindo ao ver os dois. Correu para abraçar Jungkook.

— Coelhinho! Você está tão bonito. Olha só essa carinha. Está um homem completo, tão forte! — ela o apertava e acariciava, o fazendo sorrir. — Eu acho que todos vocês tomaram fermento, não é possível! Estão tão crescidos!

— Eu realmente não sei, tia Kim.

— Ya! Que saudades! Você nunca mais veio aqui em casa com o Tae! — ela abraçou o mais novo mais ainda.

A porta foi aberta no mesmo instante, Yeonjun e Soobin passaram por ela, olhando a cena, confusos.

— Boa tarde, Senhora Kim. — Soobin se curvou.

— Soobin, já falei para me chamar de tia. Senhora está no céu.

— Desculpe, tia. — ele sorriu.

Ela soltou Jungkook e puxou Soobin, dando um beijo na bochecha dele.

— Vamos aproveitar que eu estou em casa, fazer um lanche e colocar o papo em dia, meninos! — ela apoiou Jungkook num braço e Soobin no outro, os guiando à cozinha. — Yeonjun e Taehyung, podem arrumar seus quartos enquanto isso. Esses dois vão fugir se virem o chiqueiro que vocês dormem.

Os irmãos se olharam, desconfiando da atitude, mas correndo para arrumarem seus cantinhos. Enquanto isso, na cozinha, a mãe dos garotos servia grandes pedaços de bolo de cenoura com cobertura aos amigos.

— Então, meninos. Por que os garotos chamaram vocês aqui hoje?

— Eu e o Taehyung temos um trabalho para fazer. — Jungkook respondeu, comendo um pedaço.

— Yeonjun só me disse que queria companhia. — Soobin sorriu tímido.

— Eu gosto muito de vocês, sabiam? — ela fez um carinho no cabelo de cada um.

— Sim. — responderam juntos e ela suspirou.

— E então, como estão os sentimentos? — ela apoiou a cabeça na mão.

— Do mesmo jeito, tia. — Jungkook suspirou.

— Ainda apaixonados... — Soobin completou.

Sim, a mãe de Taehyung e Yeonjun, Jieun, sabia dos sentimentos de Jungkook e Soobin por seus filhos. Ela apoiava muito, inclusive já considerava-os seus genros. Sempre que os via na rua, os tratava como seus próprios filhos.

— Vocês precisam dar um jeito, meninos! — ela encheu os copos com suco de laranja, entregando a eles. — E, Jungkook, o que aconteceu com o Taehyung?

— Como assim, tia?

— O pescoço dele. Quem foi?

— Fui eu... — ele olhou para baixo.

— E você me diz que ainda estão na mesma?! — ela exclamou, sussurrando. — Você fez um-

— Sim, eu fiz um estrago. A senhora é a décima pessoa que me diz isso hoje, tia.

— Woah, hyung. Mandou bem! — Soobin esticou a mão e Jungkook bateu de volta.

— Binie de santo só tem o rostinho. — ela apertou a bochecha do mais novo ali presente. — Mas não pode mesmo, você ainda está no nono ano, tem muita coisa 'pra fazer. Eles já estão velhos, quase na faculdade.

— Eu sei, tia! — Soobin riu.

— Muito bem, mocinho.

Passaram a conversar sobre doramas. Se empenharam tanto naquele assunto, que nem perceberam quando Taehyung e Yeonjun entraram na cozinha.

— Nossa mãe encheu muito vocês? — Yeonjun se pôs ao lado de Soobin, passando o braço por cima dos ombros dele.

— Não, nós gostamos muito da tia. — Soobin sorriu tendo seu nariz levemente apertado pelo Kim mais novo.

— Hm, é mesmo? Gostam mais dela do que de nós? — Taehyung apoiou as mãos nos ombros de Jungkook.

— Gostamos de cada um de maneiras diferentes. — dessa vez, Jungkook respondeu.

— Bom, eu vou ir ver meus doramas. Kook, Binie, fiquem à vontade. — a mulher se levantou, saindo.

— Vamos? — os irmãos perguntaram ao mesmo tempo.

— Esperem um pouco, ainda queremos terminar de comer. — Soobin respondeu, colocando mais uma garfada na boca.

— Vocês comem no quarto. — Taehyung os acelerou.

— Que pavor é esse de ficar na cozinha? — Jungkook indagou, bebendo mais do suco.

— Não é pavor, é pressa para ir fazer o trabalho.

— Ah, Taehyung, você pode espe- AH! — Jeon teve sua fala cortada quando Taehyung, de repente, o pegou no colo e saiu da cozinha. Soobin olhou para Yeonjun.

— Vai continuar sentadinho aí ou eu vou ter que fazer o mesmo?

E não deu nem tempo de Yeonjun piscar, Soobin já tinha saído correndo escada acima com o prato de bolo na mão, ultrapassando Taehyung e Jungkook.

— Taehyung! Endoidou? — Jungkook reclamava, ainda sendo carregado.

— Eu quero terminar o trabalho logo, não me culpe. — abriu a porta do quarto, que estava apenas encostada, com o pé, e a fechou. Colocou Jeon na cama e se esticou, estralando as costas.

— Vai ficar com dor nas costas por culpa disso.

— Não tem problema, você faz massagem. — Taehyung se sentou na cadeira da escrivaninha, puxando um banquinho e dando batidas, indicando que Jungkook se sentasse.

— Quem disse? — se sentou, apoiando o antebraço nas costas da cadeira de Taehyung.

— Eu disse. — mostrou a língua, causando risos nos dois.

Como já haviam feito grande parte do trabalho, apenas imprimiram e separaram o que cada um explicaria. Durante a tarde que ainda restava, desceram e se juntaram a Yeonjun e Soobin, que jogavam Just Dance na sala, com uma vitória esplêndida de Jungkook e Soobin. Quando estava para já anoitecer, os convidados se despediram da "sogra" e então dos irmãos, indo cada um para sua casa após desejar um "boa noite".

🐯🤞🐰

Obrigado, dejunmars, pela betagem

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