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Capítulo 31 - Embaixo das estrelas

Anne estava atrasada para ir para a faculdade outra vez. Era segunda-feira, o dia em que ela mais odiava, pois sua primeira aula era de estatística, o que acabava a deixando desanimada para as outras aulas seguidas dessa.

Contudo, não podia faltar, já que fazia parte de sua grade curricular. Teria que dar um jeito de engolir aquela matéria do jeito que desse, pois ainda a teria em pelos menos três semestres.

Poderia pedir para Gilbert tirá-la daquele sufoco, já que ele vinha se saindo um professor tão bom, mas ele andava atarefado com as coisas da empresa e Cora, que tinha saído do hospital e precisara fazer algumas adaptações em casa.

Seu marido tinha contratado uma enfermeira para cuidar da avó, e nem precisava de muito esforço para saber que Cora tinha detestado.

Ela vivera sua vida toda sozinha após a morte do marido, criara a filha e um neto, e detestava perder sua autonomia daquela maneira.

Foram dois dias inteiros de discussão entre ela e Gilbert, e nenhum dos dois parecia desejar ceder. Cora dizia que não precisava de ninguém, bisbilhotando em sua casa e limitando tudo o que ela gostava de fazer, e Gilbert falava que ela precisava aceitar que sua saúde não era mais a mesma, e que uma ajuda extra contribuiria para uma melhor qualiduade de vida.

Cora só cedeu, quando Gilbert disse que ela estava sendo egoísta, pois não estava levando em conta o sofrimento dele e como se sentiria, se outro episódio como o que a levara ao hospital acontecesse e fosse fatal.

Assim, o coração de avó da boa senhora falou mais alto, e ela aceitou que Gilbert contasse uma enfermeira. Mas isso não queria dizer que ela estava tornando a vida da sua recém contratada muito fácil.

Cora era extremamente independente e ter alguém lhe ditando regras, era como se a tivessem colocado em uma prisão. Anne podia imaginar como ela se sentia, e pelas conversas que ouvira de Gilbert e a enfermeira pelo telefone, as coisas não andavam muito calmas na casa da boa senhora.

Queria poder ajudar mais, contudo, sua vida andava atarefada demais nas últimas semanas, a impossibilitando de dar o apoio que Gilbert precisava naquele momento.

Mesmo assim, tinham combinado de almoçar com Cora naquele dia, e depois, iriam juntos para a empresa, onde Anne começaria seu estágio naquela semana.

Estava ansiosa e ao mesmo tempo animada, porque era seu primeiro trabalho que lhe abriria muitas portas depois. No início, tinha descartado o convite de John, pois lhe parecera que ficaria ainda mais presa aos Blythes, mas John a convencera e depois de certo tempo, começou a enxergar aquele estágio como uma grande oportunidade.

Daria seu melhor e aprenderia tudo o que precisava saber, para se tornar uma excelente profissional. E depois, Anne pensava em procurar um emprego em outra empresa, que não tivesse vínculo com os Blythe.

Amava Gilbert de todo o coração, mas ainda não se sentia confortável em tirar proveito de sua condição como esposa do Vice Presidente, pois parecia que tinha mais vantagens justamente por isso.

Anne desceu as escadas quase correndo, foi até a cozinha para um café rápido, quando encontrou Gilbert lá, alimentando Joy.

-Você ainda está aqui.- ela disse surpresa, pois na última semana, ele sempre saía cedo e Anne acabava tomando seu café sozinha e ia para a faculdade com o motorista, pois ainda não tinha tirado sua carteira de motorista.

Estava aprendendo rápido. Nos fins de semana, Gilbert lhe dava algumas aulas, porém, ainda tinha medo de se aventurar pela cidade sozinha.

O carro que ele lhe dera de presente, para os parâmetros dos Blythes, era modesto, mas para ela que nunca tivera nada tão caro, era um luxo que a deixava receosa de usar. Talvez com o tempo, ela conseguisse se acostumar, afinal, tinha cinco anos para isso.

Uma dorzinha interna a fez ofegar baixinho, ao se dar conta que em cinco anos estaria divorciada. O que antes lhe parecia uma eternidade, agora estava se tornando um tempo curto demais.

-Decidi ir para o trabalho mais tarde hoje. Queria tomar café com você e te levar para a faculdade.- Gilbert disse, se sentando à mesa, onde o café da manhã já estava servido.

-Não vai te atrasar para seus compromissos?- Anne perguntou, se sentando à mesa com ele.

-Não, pois o meu compromisso mais importante hoje é você. - e respondeu com um sorriso que fez o interior de Anne tremer. Amar alguém como amava Gilbert, a tornava tão piegas, que qualquer coisa que seu marido dissesse em tom mais íntimo, a deixava daquele jeito, a ponto de derreter.

-Está bem. Vou gostar de ter sua companhia.- Anne respondeu, levando aos lábios sua xícara de café, enquanto Gilbert a olhava admirado.

-Verdade?- ele perguntou, como se fosse um garotinho que precisasse daquela afirmação, para ter certeza de que Anne realmente sentia por ele certo afeto.

Estava tão preocupado em agradá-la todo o tempo, que não conseguia viver por outra coisa, a não ser por aquela garota que significava o que era mais importante na vida para ele, além de sua avó.

Tinha tanto medo de perder Anne quanto tinha de perder a sua avó. E a percepção disso, o deixava cada dia mais inseguro. A vinha cercando de carinho e atenção, para que quando por fim, ele tivesse coragem de contar toda a verdade sobre o que envolvia o casamento dos dois, ela levasse em consideração a intensidade de seus sentimentos por ela. Embora lá no fundo de si, Gilbert soubesse que não seria tão fácil assim

-Por que a surpresa?- Anne perguntou com um meio sorriso.- Gilbert às vezes parecia tão vulnerável. Ele lhe mostrara essa faceta muitas vezes, principalmente em momentos que eram terrivelmente tensos. Mas nunca lhe mostrara tão abertamente, que precisava de um gesto de carinho da parte dela. Talvez a doença de Cora tivesse mexido com ele mais do que ela pensara.

-Bom, você antes detestava minha presença. Acho que me surpreende que agora me considere mais tolerável. - ele respondeu ansioso pelas palavras dela. Estavam se dando bem e sua convivência com Anne estava sendo adorável, mas não sabia o que ela realmente pensava dele depois daqueles meses de casamento.

Ele, de sua parte, estava cada dia mais apaixonado, e realmente nunca pensara ter tanto amor dentro de si para dar a alguém como tinha por Anne.

-Estamos casados, Gilbert e tenho aprendido a te conhecer melhor. Começamos com o pé esquerdo, devo admitir, mas você tem me provado que não é aquele playboy inconsequente que pensei que fosse quando te conheci. Gosto de nossa vida juntos, por mais que não a quisesse no início. - ela respondeu, mordendo devagar sua torrada com geleia.

Se ele ao menos soubesse como andava o coração dela, tão apaixonado que era impossível não pensar em Gilbert o tempo todo. Ele fora o primeiro homem que a conquistara, e o primeiro a que a fizera conhecer os segredos do seu próprio corpo. Seria difícil um dia sair pela porta de entrada do apartamento e nunca mais voltar, porque o amor que sentia, iria com ela, assim como carregaria Gilbert em seu coração para sempre.

-Fico tão contente por ouvi-la falar assim. Também adoro nossa vida juntos e quero que seja feliz aqui, Anne.- ele disse, olhando-a demoradamente.

Aquele rosto vivia em sua mente todas as horas do dia. Anne estava em sua cabeça como se tivesse impregnado sua mente com a essência dela. Esquecê-la seria impossível, assim como deixar de amá-la um dia.

-Eu sou feliz aqui.- ela respondeu com simplicidade e Gilbert não resistiu. Se inclinou por cima da mesa e deixou um beijo nos lábios dela, o que para Anne fora dolorosamente breve.

-Eu também sou feliz aqui com você. - Gilbert deixou a verdade implícita naquela frase, fazendo com que o coração dela batesse tão forte que ela temeu que o rapaz escutasse. Ele às vezes falava de um jeito que a deixava confusa. Não queria interpretar errado a maneira como ele a estava encarando, mas por Deus! Como queria que fosse verdade o que seu coração tanto desejava.

-Creio que estamos construindo um relacionamento com harmonia. Gosto da facilidade com que conseguimos nos comunicar. Está sendo melhor do que pensei que seria. - Anne disse com sinceridade, contudo, aquilo foi tudo que conseguiu confessar, pois ir mais fundo naquela questão, seria confessar a Gilbert que o amava e talvez, fosse cedo demais para isso.

-Acho que combinamos mais do que pensa.- o rapaz disse, segurando a mão dela carinhosamente.

Adorava cada contato físico que tinham, e nem precisava ser algo tão íntimo. Tê-la em seus braços, tocar os cabelos dela, ou dormir com ela encostada em seu peito eram coisas que deixavam seu coração feliz e aquecido, pois eram nesses momentos que sentia que Anne era sua mulher por completo.

-Acho que preciso me apressar. Minha primeira aula é de estatística, e meu professor já me odeia o suficiente para que eu lhe dê mais um motivo para isso.- Anne disse, mudando deliberadamente de assunto. Estava ficando íntimo demais e ela estava começando a se sentir desconfortável.

-Você sabe que eu podia resolver esse problema facilmente. Posso ir até a reitoria e reclamar desse professor. Ele não deve ser assim só com você.- Gilbert disse, um pouco magoado por Anne ter interrompido o assunto que estavam conversando. Mas entendia que aquela era uma das coisas que sua esposa não gostava de discutir, pois todas as vezes que a conversa era sobre os dois, ela simplesmente evitava de seguir em frente.

-Eu prefiro resolver da minha maneira. Sua interferência só pioraria a situação. Não quero que as pessoas pensem que por ser sua esposa, não consigo aguentar um pouco de pressão. - ela disse, terminando seu café e encerrando a discussão.

Gilbert até poderia insistir, mas ao conhecer Anne, ele sabia que só a irritaria. Por isso, usou de seu bom senso e disse:

-Está bem. Se quer assim, vou deixar que resolva do seu jeito então.

-Você ficou zangado?- Anne perguntou, observando que ele lhe dera aquela resposta sem sorrir.

-Não. Apenas quis ajudar, mas já que fui dispensado,creio que não há mais nada para falarmos desse assunto.

A resposta fora dada com secura, isso ele sabia. Mas, Anne não percebia que fazer as coisas por ela era de uma importância imensa para seu marido. Talvez, se ela tivesse dito o que dissera de forma mais amena, Gilbert não estaria se sentindo tão magoado.

Ela sabia ser doce na maior parte do tempo, mas sempre acabava sendo dura com Gilbert, toda vez que ele desejava ajudá-la. Anne tomava como ofensa suas boas intenções e o relegava novamente ao papel que ele tivera no início do relacionamento de ambos. Alguém desprezível e sem caráter, alguém que usava seu sobrenome para conseguir o que queria e não fora o que pensara em fazer daquela vez.

-Vamos. Não quero que chegue atrasada por minha causa.- o rapaz falou, se levantando da mesa olhando sua maleta na cadeira mais próxima e seguindo para a porta, enquanto Anne vinha quase correndo atrás, com o material da faculdade.

Eles entraram no elevador vazio, e embora Anne lançasse alguns olhares ansiosos para o rosto do marido, Gilbert não fez o mesmo. Ele estava perdido demais dentro de si, amargando sua mágoa e irritação, e por isso, ficar calado era melhor do que falar algo que acabaria machucando Anne também.

Assim que entraram no carro, Anne começou a se sentir incomodada. Não gostava daquele silêncio pesado, que deixava seu peito apertado e ansioso. Ela sabia que tinha a ver com a conversa que tiveram na cozinha, mas apenas fora sincera diante das circunstâncias. Não pretendia ferir Gilbert com sua honestidade, mas não fora assim que ele entendera suas palavras.

Ele estacionou o carro e esperou que Anne abrisse o cinto de segurança, mas ao invés de a ruivinha sair do carro, ela se virou para o marido, passou a mão pelo rosto dele e disse:

-Desculpa. Não queria magoar você. Acho que escolhi as palavras erradas.

-Você me disse exatamente o que desejava dizer. Não quero mais conversar sobre isso.- Gilbert afirmou. Estava sendo seco outra vez, mas não estava medindo as próprias palavras. Se não a amasse, talvez não tivesse se importado tanto com o que ela dissera, mas sentia como se Anne o tivesse rejeitado outra vez, e essa era a pior sensação do mundo.

-Mas eu quero conversar, pois me recuso a descer desse carro com você nesse humor. - Anne se virou para Gilbert, segurou o rosto dele nas mãos e falou:- Não quis magoar você e odeio esse clima entre nós. Aprecio demais que queira cuidar de mim, mas preciso andar com minhas próprias pernas. Não é nada pessoal ou contra você. Só quero sentir que posso fazer as coisas por mim mesma. Consegue entender isso?

-Consigo sim. - Gilbert respondeu, incapaz de desviar seus olhos dos dela.- Sei o quanto é importante se sentir independente. Eu consegui isso, quando saí da casa do meu pai e fui para a faculdade. E posso perceber que você também deseja isso.

-Então, por que está tão bravo?- Anne perguntou, enquanto pensava que deviam estar se beijando e não discutindo daquela maneira. Ela estava sentindo falta disso, principalmente porque nos últimas dias só se viam à noite e quase não tinham trocado carinhos.

-Porque queria fazer algo por você e minha oferta não foi bem recebida. - Gilbert revelou, deixando Anne surpresa.

-Fazer algo por mim é tão importante assim?- ela perguntou, sorrindo timidamente.

-Mais do que imagina.- Gilbert respondeu, sentindo sua raiva ir embora. Bastava olhar para aquela garota, que não conseguia manter uma postura distante. Já fora melhor com isso, mas agora, tinha se tornado como uma marionete que Anne comandava como queria. Não que isso fosse culpa dela, pelo contrário. Ele se colocara nessa posição quando se apaixonara por ela e era quase patético sua dependência daquele amor.

-Tudo bem. Da próxima vez que quiser fazer algo por mim, prometo que não vou reclamar.

-O que eu quiser?- Gilbert perguntou, olhando-a com certa malícia, enquanto um sorriso provocante se desenhava em seus lábios, fazendo com que Anne engolisse em seco.

-O que quiser. - Anne afirmou, pensando no que exatamente estava se metendo.

-Ótimo. Acho melhor ir esposinha, ou vai chegar atrasada.- Gilbert disse, fazendo Anne respirar aliviada. Ele tinha voltado ao normal e isso era tudo o que importava.

-Certo. Nos vemos mais tarde. - Anne disse, com a intenção de sair do carro.

-Esqueceu o meu beijo.- Gilbert a lembrou.

-Pensei que não fosse pedir.- Anne disse, se inclinando para beijar Gilbert, que a prendeu em um beijo arrebatador.

Ele a puxou para o colo dele e Anne agradeceu pelo vidro do carro ser escuro, pois assim ninguém poderia ver o que estava acontecendo ali dentro.

As mãos dele escorregaram até seu bumbum, a apertando de encontro aos quadris dele, onde Anne podia sentir uma pequena elevação.

Então, seu corpo começou a ganhar vida de um jeito alarmante, conforme as mãos de Gilbert se enveredaram por baixo de sua blusa. Antes dele chegar no fecho do sutiã, Anne escapou do beijo dele e disse:

-Aqui não. Estamos na frente da faculdade.

-E daí? Ninguém vai ver a gente aqui. Estou com saudades, e você não faz ideia do quanto eu te quero.- Gilbert respondeu, correndo os lábios pelo pescoço de Anne, fazendo-a ter sérios problemas para resistir, mas sua razão venceu afinal e ela falou, o empurrando e descendo do colo dele:

-Mais tarde. Agora preciso ir.

-Está bem. Te pego aqui ao meio dia para irmos almoçar com a vovó. -Gilbert respondeu, tentando coordenar sua respiração. Ela o deixava louco, e isso sem grandes esforços.

-Vou te esperar. - Anne disse com um sorriso, e saiu do carro antes que mudasse de ideia.

Encontrou Lindy no corredor da faculdade, que examinou seu rosto com atenção e disse:

-Seu rosto está corado.

-E qual o problema com isso?- Anne perguntou, corando ainda mais sob o olhar de Lindy.

-Seus olhos estão brilhando. Isso quer dizer que o casamento entrou naquela fase apaixonada.- amiga concluiu, sorrindo satisfeita com a própria interpretação.

-Não exagera, Lindy. É certo que eu e Gilbert estamos nos dando bem, mas não chega a tudo isso.- Anne falou, tentando ser casual, mas ela sabia que seu casamento tinha entrado em uma vibração diferente.

Não era mais um compromisso firmado sobre um contrato. Pelo menos de sua parte, estava vivendo aquele casamento de verdade. Gilbert parecia ter mudado também, mas não podia falar por ele. Apenas percebia em suas atitudes, mais carinho e suavidade, e esses eram alguns dos fatores, que a estavam deixando cada vez mais presa àquele rapaz sensível e tão imprevisível.

-Acho que está mentindo. Seu casamento parece bem verdadeiro para mim. Sei que não acredita nisso, mas Gilbert está apaixonado por você. Precisa abrir seus olhos, Anne, ou pode perder a melhor coisa da sua vida, que é amar e ser amada.- Lindy a avisou e Anne ia responder, mas foi interrompida por Cole que lhe disse:

-Que bom que te encontrei. Vai ter uma nova passeata. Quer participar?

-Bem, começo hoje no meu estágio, mas posso tentar reservar um tempo para isso.- Anne respondeu, se sentindo um pouco culpada, pois desde que se casara, tinha deixado seus antigos ideais de lado, e não via isso como algo bom.

Não queria perder sua identidade por causa de um homem, por mais que o amasse e ele fosse a razão dos seus muitos sorrisos nos últimos tempos.

-Sobre o que é a passeata? - Lindy perguntou.

-Estamos reivindicando melhores condições de trabalho para as mulheres com filhos. Sabia que bem poucas empresas possuem um programa que integre as famílias? Muitas mães precisam voltar ao trabalho, mesmo que ainda estejam amamentando. Nossa pauta é exigir que as empresas tenham uma creche, ou um berçário que facilitem a vida das mães com filhos pequenos.- o rapaz explicou.

-Acho uma ótima ideia. É claro que vou participar. Conta comigo.- Anne disse entusiasmada.

-Que bom, Anne. Vou ver com o pessoal que está organizando tudo, e te aviso o dia e a hora.- o rapaz disse, sorrindo de orelha a orelha, pois Anne sempre fora sua companheira favorita das passeatas.

-Tudo bem. - Anne disse, observando o amigo se afastar.

-Anne, acha isso uma boa ideia. Gilbert não vai se importar?- Lindy perguntou, preocupada com a reação do marido de Anne.

-Eu não tenho que pedir a aprovação dele, mas não vou esconder o que vou fazer. Ele sabe que participo desses eventos às vezes. Se não gostar, o problema é dele. - Anne respondeu, caminhando para a sala de aula, enquanto Lindy balançava a cabeça e seguia para a dela.

Ao meio dia, Gilbert estava à espera dela no portão da faculdade. Anne sempre se admirava em como ele era pontual em qualquer ocasião. O que não a agradou foi o tanto de garotas que passavam por ele e lhe sorriam. A boa notícia era que ele parecia nem notar, mas isso não impediu Anne de sentir um ciúme feroz,ao ver seu marido ser quase devorado pelos olhos das outras garotas na faculdade.

-Oi, como foi a aula?- ele perguntou, esperando que ela se aproximasse mais para envolvê-la pela cintura.

-Não foi o pesadelo que pensei que seria, mas também não foi um mar de rosas. No fim das contas, acho que foi razoável. - Anne respondeu, sorrindo.

-Você fica adorável cada sorri assim.- Gilbert disse, acariciando o rosto de Anne com o dorso da mão direita.

-Obrigada. - Anne respondeu, se sentindo tímida demais para falar qualquer outra coisa.

-Pronta para ir? Vovó já está nos esperando. - Ele perguntou, ainda a abraçando pela cintura.

-Estou sim. Podemos ir agora mesmo.- Anne disse, seguindo-o até o carro, o qual o rapaz abriu a porta para ela e a ajudou a se ajeitar no banco.

Da faculdade de Anne até a casa de Cora, eles gastaram quinze minutos, e quando Gilbert abriu o portão da casa da avó, ela já estava na varanda à espera dos dois.

-Meus queridos, que bom que chegaram. Acabei de tirar o assado do forno.

-Estava cozinhando, Vovó? Não tinha prometido que não ia se esforçar desnecessariamente?- Gilbert perguntou, olhando com seriedade para Cora que ignorou seu tom, dizendo:

-Ainda não estou morta, Gilbert. Posso muito bem fazer o almoço do jeito que eu gosto.

-Tem restaurantes que entregam a comida em casa. Era só ligar para um deles.- Gilbert tornou a dizer.

-E eu sou mulher de pedir comida em restaurante? Pensei que me conhecesse bem, Gilbert. - Cora disse aborrecida. Detestava quando o neto a tratava como criança.

-Cora, está tudo bem. Vamos adorar comer seu assado. Não ligue para o Gilbert. Você sabe como ele é exagerado.- Anne falou, olhando para o rapaz, o advertindo em silêncio para que não dissesse mais nada que irritasse Cora.

-Ah, querida. Perdoe-me por não cumprimentá-la direito. Esse meu neto me deixa maluca.- a boa mulher reclamou.

-Não se preocupe. Estou feliz por vê-la tão bem.- Anne respondeu, beijando Cora no rosto.

-Vamos entrar. Já está tudo pronto para nosso almoço.

O jovem casal seguiu Cora até a sala de refeições, e após servi-los com o assado que preparara e maionese caseira, ela se sentou com eles para almoçar.

-Por pouco vocês não encontraram John aqui. Ele saiu a poucos minutos.- Cora contou, fazendo Gilbert engolir a comida com dificuldade e depois perguntou:

-O que meu pai estava fazendo aqui?

-Não sei porque a surpresa. Eu e John sempre nos demos tão bem.

-Eu não sei como pode ter um bom relacionamento com o homem que traiu sua filha.- Gilbert desabafou, tomando um gole de suco, enquanto sua fisionomia contrariada deixava Anne apreensiva.

-Você não sabe do que está falando.- Cora retrucou sem olhar diretamente para o neto.

-Eu sei o que eu vi.- Gilbert respondeu, colocando o garfo no prato, perdendo o apetite instantaneamente. Falar de seu pai e do passado que o envolvia sempre o tirava do sério. Por isso, respirou três vezes fundo, antes de voltar a comer, embora a comida não tivesse o mesmo sabor delicioso de antes.

-Tome cuidado ao acusar alguém, pois a verdade pode lhe custar o perdão dessa mesma pessoa.- Cora profetizou, comendo um pedaço de assado bem devagar.

-O que quer dizer, Vovó?- Gilbert a olhou confuso.

-Nada. São apenas pensamentos de uma velha.- Cora o despistou. Depois, se voltou para Anne e perguntou:- E você,querida? Como anda a faculdade?

E assim, a conversa mudou de rumo, mas as palavras de Cora ficaram ressoando na cabeça de Gilbert.

Eles foram para casa, onde Anne trocou de roupa para irem ao trabalho e quando terminou de se arrumar, ela desceu as escadas com sua bolsa na mão e perguntou a Gilbert:

-Acha que estou bem?

O rapaz levantou os olhos do jornal que lia e observou a aparência de Anne com atenção.

Ela vestia um conjunto social de calça e blusa azul marinho, que deixavam evidente suas curvas esguias. A maquiagem suave, deixava seus olhos azuis maiores e os cabelos presos em um coque no alto da cabeça, a faziam parecer incrivelmente elegante.

-Está perfeita. - Gilbert respondeu, pensando em como conseguiria trabalhar, sabendo que Anne estava na sala ao lado. Seria um imenso teste de resistência.

-Se você diz.- Anne falou, ainda incerta com sua escolha de roupas, mas como não tinha experiência com o mundo corporativo, decidiu acreditar no marido.

-Você é linda até descalça e de pijama curtinho. Aliás, se quisesse ir trabalhar assim, eu não teria nenhuma objeção. - o rapaz disse brincando, mas a intenção era distrair Anne que parecia um pouco tensa com sua nova responsabilidade.

-É lógico que não teria. Dentro de sua mente suja, tudo é permitindo.- Anne afirmou rindo.

-Minha mente suja me ajuda a ter muitas ideias criativas, principalmente quando estamos no nosso quarto.- Gilbert a provocou, sorrindo ao ver as bochechas rosadas dela assumirem uma cor quase escarlate.

-Acho melhor irmos. - Anne disse, sem fazer nenhum comentário. Estava nervosa demais para responder a altura. Em outro momento, teria feito alguma observação picante, mas naquele instante, o mais importante era se manter serena.

Gilbert concordou e seguiram para a empresa. Quando chegaram lá, John não estava. Tinha ido visitar um cliente, o que para Anne foi um alívio, pois não queria ver Gilbert discutir com o pai por conta da visita à Cora.

Ele a levou a uma sala, onde Anne teria sua própria mesa, com telefone e computador.

-Então. Acha que vai ficar confortável?- ele perguntou, sorrindo ao ver a animação dela. Anne era como uma criança adorável diante de um presente novo.

-Está brincando? Isso é mais do que pensei que teria.- Anne respondeu, com os olhos arregalados e uma expressão tão feliz, que fez Gilbert querer beijá-la ali mesmo.

-Vou te deixar nas mãos da Renata. Ela vai te ensinar todo o serviço. - Gilbert disse, chamando a garota, a apresentando a Anne e explicando o que desejava.

-Te pego no fim do expediente. - Gilbert disse, já sentindo saudades dela.

-Está bem.- Anne respondeu, sorriso ao marido, antes de vê-lo sair da sala.

-Bem, Sra. Blythe, acho que podemos começar por estes formulários. - Renata disse com uma expressão amistosa.

-Anne, por favor. Creio que temos a mesma idade.- Anne pediu com simpatia.

-Se prefere assim.- Renata disse,um tanto incerta se aquela era a forma adequada de tratar a mulher do Vice Presidente da empresa.

-Prefiro sim. - Anne disse,sorrindo para a moça que retribuiu.

-Certo, Anne. Vou te explicar sobre esses relatórios.

Assim, a tarde passou para Anne mais rápido do que ela esperava. Uma vez que compreendeu o processo de todo o trabalho, as coisas se tornaram mais fáceis e bastante absorventes.

Gilbert veio vê-la algumas vezes, pois foi incapaz de trabalhar sem mantê-la sob suas vistas. Tinha uma grande vantagem de Anne ter aceitado aquele estágio. Poderia vê-la a hora que quisesse, e não somente quando chegasse em casa.

Não ousou incomodá-la, pois percebeu que sua esposa estava totalmente concentrada nas tarefas que Renata lhe passara.

Não esperaria menos dela, porque tudo o que Anne fazia era extremamente bem-feito e com dedicação. Talvez, conseguisse convencê-la a aceitar um emprego permanente ali na empresa, quando seu período de estágio terminasse. Obviamente, a colocaria em um cargo mais alto e com muito mais responsabilidades e não somente como uma assistente, como era o caso agora.

Embora estivesse dando o máximo de atenção às suas tarefas, Anne não pôde deixar de perceber a presença do marido em alguns momentos. Ele não falou com ela, mas a observou de longe, como se estivesse cuidando dela, o que lhe deu uma sensação de segurança e conforto.

Gilbert não sabia o quanto aquele gesto sutil era importante para ela. Estava insegura quando chegara ali,pois nunca tinha trabalhado antes. Sabia que não era um emprego permanente, mas ainda assim, queria dar o melhor de si, pois dali dependeria seu futuro universitário e profissional.

Dez minutos antes de terminar o expediente, Renata disse:

-Creio que é o suficiente por hoje. Continuamos amanhã. Você se saiu muito bem para seu primeiro dia.

-Obrigada. Gostei muito da tarde que passei aqui. Prometo estar ainda melhor amanhã. Até logo.- Anne disse, se despedindo de Renata.

Quando estava indo para a sala de Gilbert, ela encontrou Billy no corredor e a maneira como ele a olhou, lhe causou calafrios, mas manteve sua postura enquanto o rapaz lhe dizia:

-Quer dizer que a esposa de meu primo é minha colega de trabalho?- O rapaz perguntou, com seu usual tom de deboche.

-Estou apenas fazendo estágio. Não sou funcionária da empresa.- ela tratou de explicar, detestando o jeito descarado com que o rapaz encarava seu corpo, como se pudesse vê-la nua por baixo das roupas.

-Tudo bem. O que importa é que vou vê-la todos os dias.- o rapaz respondeu, sorrindo diabolicamente para a ruivinha.

-Sou uma mulher casada, Billy.Me respeite. Além do mais, você é namorado da minha irmã. - Anne disse indignada. Não que Josie merecesse sua consideração, mas jamais deixaria que aquele rapaz hipócrita desrespeitasse a irmã na sua frente.

-Eu acho que escolhi a irmã errada.- Billy comentou, deixando Anne ainda mais irritada.

-Com licença, preciso encontrar meu marido.- ela afirmou, passando pelo rapaz como raio, antes que o agredisse ali mesmo.

Ela chegou no escritório de Gilbert ainda um pouco transtornada, mas quando olhou para ele, tentou disfarçar, porque não queria que ele soubesse o que Billy tinha lhe dito. Gilbert acabaria por discutir com o rapaz, o que causaria um clima péssimo entre os dois,e Anne não queria ser responsável por isso.

-Pronta para ir para casa?- ele perguntou, com um daqueles sorrisos que encantavam a alma dela e a acalmavam no mesmo instante.

-Sim.- Anne respondeu, se aproximando da mesa do rapaz.

-Como foi seu primeiro dia aqui?- Gilbert quis saber, pegando sua maleta e se levantando de sua cadeira de trabalho.

-Ótimo. Gostei muito de tudo o que aprendi até agora.- Anne respondeu, estendendo a mão e ajeitando a gravata do rapaz, que estava um pouco torta.

-Que bom. Espero que se sinta em casa aqui, com o passar dos dias.

-Eu também.- Anne concordou, mas com Billy por perto, aquilo seria bem difícil de acontecer.

-Vamos para casa, pois tenho uma surpresa para você. - o rapaz disse com um ar de mistério, que aguçou a curiosidade de Anne.

-Está bem, mas espero que não me deixe no suspense por muito tempo, pois como sabe, odeio surpresas.- ela pediu, mas Gilbert apenas riu, deixando no ar a sensação de que ele estava aprontando alguma.

Assim que entraram no apartamento, ele disse:

-Vista uma roupa de banho que vou te esperar na área de lazer do prédio. - Gilbert estava fazendo tanto suspense, que Anne começou a se sentir ansiosa e para não prolongar aquela sensação, ela vestiu um biquíni preto e por cima colocou um roupão, pois estavam no inverno, embora nos últimos dias a temperatura se mantivesse mais amena, contrariando o seu normal que seriam os termômetros abaixo de zero.

Ela saiu do apartamento e foi para a área de lazer, onde seu marido nadava tranquilamente dentro da piscina.

-Não está com frio?- ela perguntou, se sentando na borda, mas sem coragem de colocar os pés na água.

-Não, a água aqui é aquecida no inverno. - ele respondeu, parando de nadar para observá-la por alguns minutos. Logo, se aproximou dela, estendeu a mão e disse:

-Entra aqui comigo.

-Ficou maluco? Sabe que tenho trauma de água. - ela respondeu, balançando a cabeça em negativa.

-Como vamos acabar com esse seu medo, se não enfrentá-lo? Lembre-se que me prometeu que faria o que eu quisesse.- ele a fez se recordar.

-Eu sei, mas não sabia que estava concordando em entrar em uma piscina.- ela disse, sentindo seu corpo todo tremer de tensão.

-Eu te protejo. Não confia em mim?- Gilbert perguntou, sorrindo-lhe para passar a confiança que ela precisava para decidir se livrar do trauma.

-Confio.- Anne disse, pensando em fazer uma tentativa.

A piscina parecia mais segura, embora fosse funda e larga. Entretanto,não lhe causava tanto pavor como o mar, onde não conseguiria enxergar como era o fundo e lhe ofereceria muito mais perigos do que ali. Aceitando o desafio que Gilbert lhe lançava em silêncio, Anne tirou o roupão, o colocou sobre uma cadeira e se dirigiu a escadinha que a ajudaria a entrar na piscina.

Gilbert lhe estendeu a mão, e Anne a aceitou, pois não confiava em seus nervos para mantê-la dentro da água sem entrar em pânico.

-Tudo bem?- Gilbert perguntou, assim que a teve em seus braços.

-Sim.- Anne respondeu, com a respiração suspensa, porque a sensação da água tocando seu corpo sempre lhe causava certo pânico.

-Vamos andar um pouco dentro da piscina para que você se acostume com a densidade da água, está bem?- Gilbert perguntou, enquanto Anne balançava a cabeça concordando, mas dentro de seu cérebro, todos os seus medos pareciam gritar para que ela desistisse.

Eles se movimentaram dentro da piscina por quinze minutos, com Anne agarrada à mão de Gilbert, como se ele fosse sua salvação. Seu medo era tão aterrorizante, que ela mal conseguia respirar.

Então, Gilbert a levou para perto da borda,decidindo que naquele dia já tinha sido suficiente. Traumas precisavam ser trabalhados devagar, para que pudessem aos poucos serem vencidos. Ajudaria Anne a se libertar daquela limitação, para que ela sentisse que a vida dela poderia ser como ela desejasse e que ela tinha o poder de controlar seus receios e medos.

-Está tudo bem com você?- ele perguntou, segurando o rosto dela nas mãos.

-Sim. Senti um pouco de medo, mas saber que está aqui comigo, me deixou um pouco mais segura.- ela respondeu, o hipnotizando com aqueles olhos maravilhosos.

-Vou cuidar de você. - ele falou, descendo os lábios sobre os dela devagar.

Anne se agarrou ao pescoço dele e aprofundou o beijo, pois até aquele momento, ela não tinha percebido que estava sentindo falta da textura aveludada da boca de Gilbert sobre a sua.

Ele a puxou para si, moldando o corpo dela no seu, enquanto a temperatura entre eles aumentava a cada segundo. O rapaz fez Anne enlaçar a cintura dele com as pernas, apoiando as costas dela na parede atrás dela.

Seus corpos submersos pela água pareciam criar uma atmosfera tão sensual entre eles, que era impossível resistir àquele desejo que crescia com uma velocidade incontrolável.

Seus lábios se separaram pela falta de ar, mas nem isso fez Gilbert parar. A boca dele tocou a pele do pescoço de Anne, fazendo-a suspirar e perguntar de olhos fechados:

-Gil, o que estamos fazendo?

-Estamos nos amando. - o rapaz murmurou, descendo a língua pelo colo dela, enquanto seus dedos desamarravam a parte de cima do biquíni de Anne.

-Mas aqui na piscina é errado.- ela comentou, incapaz de dizer não para cada toque mais ousado do rapaz.

-Relaxa. Não tem mais ninguém aqui, a não ser nós dois.- Gilbert murmurou, tomando um dos seios da ruivinha em sua boca, o provocando até que ela enterrou as mãos nos ombros dele, jogando a cabeça para trás, permitindo que ele tivesse todo o acesso que quisesse aquela região.

Em seguida, os dedos dele avançaram para abaixo da cintura dela, desatando os nós que prendiam a parte de baixo do biquíni nas laterais, e em segundos , a tinha nua em seus braços.

Anne estava delirando. Os lábios quentes de Gilbert em sua pele, misturados com a água que se movia ao redor dos dois, como um afrodisíaco a mais, a deixavam zonza, completamente entregue, desejando cada vez mais aquelas sensações loucas que faziam seu corpo chegar uma excitação extrema.

Ela não percebeu quando Gilbert se livrou da sunga que vestia, se posicionando no meio das pernas dela para que ela pudesse sentir o quanto a queria.

E quando ele a penetrou devagar, Anne enterrou as mãos na nuca de cabelos fartos e ofegou longamente.

Eles começaram a se movimentar quase que imediatamente, intensificando o frenesi de seus quadris que se chocavam um contra o outro, em uma sede insana de que seus corpos se fundissem um no outro.

Prestes a chegar ao seu ápice, Anne abriu os olhos e os fixou no céu acima deles cheio de estrelas, e sentiu quase como se pudesse alcançá-las. Então, o prazer a tragou com tanta força, que ela sentiu seu interior estremecer.

Gilbert enterrou sua cabeça no ombro dela para se impedir de gritar, enquanto seu corpo se juntava ao de Anne em uma dança íntima, erótica e excitante. Nunca fazer sexo com alguém tinha significado tanto para ele. Anne dera um novo sentido àquele ato, que no passado tinha representado apenas algo passageiro, e não aquele sentimento que enchia seu peito de coisas maravilhosas, tão impossíveis de descrever.

Sem se conter mais, ele sussurrou no ouvido de Anne:

-Eu amo você.

Anne quase perdeu o fôlego, quando o êxtase fez seu corpo perder o controle, ao mesmo tempo em que tentava processar o que Gilbert acabara de lhe dizer.

Um furacão de sensações atingiu os dois, tornando difícil de dizerem qualquer coisa. Contudo, quando Anne conseguiu respirar normalmente outra vez, ela disse, encarando o rosto bonito de Gilbert:

-Eu também amo você.

E embaixo de todas as estrelas, que pareciam estar brilhando mais intensamente depois daquela dupla confissão, Gilbert sorriu abertamente, sentindo a felicidade pela qual tanto procurara, finalmente entrar em sua vida. E tornando a beijar Anne, ele entendeu, que era assim que queria ficar com ela pelo resto de seus dias.


Olá, pessoal. Mais um capítulo postado. Espero que me deixem suas opiniões sobre ele. Beijos e obrigada.
















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