Reviravolta
Quando éramos pequenos recebemos vários conselhos dos mais velhos, mas quando crescemos não usamos nem a metade do que eles haviam nos falados. Porque quando crescemos somos obrigatoriamente a viver por si só, e mesmo sem estar preparados teremos que enfrentar tudo que vier pela frente.
Um Ato tem uma Consequência.
Ódio tem Guerra
Jogo tem Competição
Vitória tem Derrota
Amor tem Sofrimento
São coisas que não podemos mudar, não temos direito de interferi no que o destino havia feito. Você pode planejar milhões de coisas, e elas podem até ser concretizadas mas se o destino resolver prega peças, você não irá poder fazer nada.
— BRUNNA - Juliana gritou descendo as escadas apressadamente — BRUNNA -chamou novamente.
— Que foi Juliana? - Brunna apareceu na sala encontrando sua advogada assustada — Me fala o que aconteceu.
— Sumiu.....
— Sumiu o que - A latina perguntou mas a loira não falou nada — Caralho Juliana fala.
— A única prova que tínhamos contra o Oliveira, o gravador Brunna ele sumiu não está mais no seu quarto - a advogada falou tudo de uma vez.
— Que ?
Em um jogo não se pode estar desapercebido, qualquer erro pode simplesmente mudar, ou não. Brunna estava com a boca aberta, e o coração apertado, tudo o que ela havia feito por todo esses anos por tantos choros engolidos e um ódio acumulado e de tanto ignorar a dor da perda dos seus pais.
— Fizemos de tudo para chegar esse dia, para no fim acabar assim ? Não valei de nada. Eu perdi a Ludmilla por causa a disso e final nada disso é real.
— Talvez esteja com a Júlia - Juliana pegou o celular suas mãos estavam tremendo — Espero que esteja com ela, Meu Deus.
Brunna se sentou no sofá limpando as lágrimas teimosas que caiam em seu rosto. Enquanto a advogada enchia Júlia de perguntas, Brunna olhava sua advogada com esperança de que o gravador estivesse com a negra.
— Eai está com ela ? - Brunna perguntou olhando ansiosa — Por favor Dayane me fala está com a Júlia não é vamos vencer isso e eu vou ver o desgraçado do Oliveira preso pagando por tudo o que ele vez com os meus pais - gritou.
— Não está com ela.
A latina colocou suas mãos limpando inutilmente as lágrimas que caiam a Rainha estava no momento frágil e seus servos estavam sem estratégias, o outro reino estava no topo novamente.
[....]
— Foi tão fácil senhor entrei sem ninguém me ver - o segurança falou rindo — Aqui esta o que o senhor me mandou roubar - entregou o gravador.
— Tem certeza que ninguém te viu ?
— Tenho.
— Ótimo, você fez um bom trabalho e aqui esta seu pagamento - o homem
entregou um envelope com uma boa quantia de dinheiro — Agora volte ao seu trabalho, pois daqui a pouco vamos para o tribunal.
— Sim senhor - saiu.
O Oliveira estava com o gravador em suas mãos e um sorriso enorme no rosto, ele não deixaria Brunna vencer, nem que ele a matasse primeiro. Saiu da sala e foi até o seu escritório. Era lá que ele guardaria o gravador.
Para surpresa Sr.Iglesias havia chegado, e se juntou a ele no escritório para resolver assuntos finais do que o Oliveira devia ou não falar naquele tribunal. O Sr.Iglesias não sabia que o seu amigo e cliente não passava de um mentiroso e assassino, e que o enganou por muito tempo. Durante a conversa a porta foi aberta pela empregada que pediu desculpas por interromper a pequena reunião.
— Sr.Oliveira, devo informar que sua filha está aqui.
— Um bom filho a casa retorna não é mesmo - zombou ele dando um sorriso vitorioso — Pode ir, avise Ludmilla que já irei falar com ela.
— Com licença senhores.
— Bom se quiser vai lá falar com ela por mim tudo bem, pois creio que já terminamos o que tínhamos que resolver - o advogado pegou sua maleta — Te encontro no tribunal.
— Vamos vencer essa meu amigo - Oliveira estendeu a mão e o advogado fez o mesmo — Somos os melhores.
— Sim, a verdade sempre vence - ele deu um sorriso e saiu do escritório.
Sr.Oliveira logo saiu e subiu as escadas que davam no quarto de Ludmilla, e agradeceu a Deus por Silvana não estar em casa. Após subir bateu na porta com educação.
— Pode entrar - a voz meio rouca falou.
— Olha quem voltou para casa, estava com saudades de você meu amor - o abraçou — Não permitir que sua mãe mexer em nada aqui, esta tudo como você deixou.
— Também estava com saudades de você, papai - disse com frieza — Eu devia ter escutado você me desculpe realmente.
— Eu te disse, que ela só estava te usando Brunna é uma perdedora e você minha filha não pode conviver com esse tipo de gente.
— Você tem razão, sou tão idiota por ter acreditado nela e não percebi que ela só estava só brincando comigo, me sinto muito envergonhada de estar aqui diante do senhor, papai.
— Não se senti envergonhada, todos nós erramos mas agora você está aqui, e do meu lado - depositou um beijo na testa de sua filha — Tudo vai voltar a ser como era antes.
— Está quase na hora de você ir para o tribunal.
— Sim está, não quer ir me vê vencer de uma vez por toda Brunna Gonçalves?
— Não, essa mulher já me fez sofrer o suficiente - bufou — Vou ficar aqui e descansar um pouco, não vi a mãe aqui, ela saiu ?
— Saiu com as amigas delas e não vai voltar tão cedo, você terá a casa livre come alguma coisa, e o dia está quente porque não vai para piscina ? - sugeriu.
— Talvez mas agora eu só quero dormir - sorriu falso.
— Bom eu vou indo - beijou a bochecha da filha — Tchau meu anjo, eu te amo muito não se esqueça disso.
— Também te amo papai.
Ludmilla esperou seu pai sair para desmanchar aquela cara de filha arrependida, ela estava com nojo de seu pai, e sentia raiva por ser filha dele. E depois de tudo que presenciou, vendo seu próprio pai pagar o segurança por ter roubado algo de Brunna, ela não viu o que era mas era algo muito importante da janela seu pai desapareceu dentro do carro para então ela pegar o seu celular e ligar para alguém que mudaria aquele jogo.
— Ludmilla? - falou a voz surpresa.
— Sr.Iglesias acho que está na hora de você saber algumas verdades.
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