Hoje Miami acorda com uma notícia surpreendente, logo de manhã os habitantes de Miami já estavam sabendo que Sr.Oliveira foi acusado por Brunna Gonçalves como o mandante da morte de seus pais.

Todos sabemos que os pais de Brunna Gonçalves morreram em um acidente de carro, mas ninguém sabe o real motivo do acidente. Pois os policiais naquela época não encontraram evidências. Tentamos nos comunicar com o dono da Empresa Oliveira e com a dona da Indústria Gonçalves mas não foi possível.

Será guerra nunca vai acabar?

Ou teremos que esperar quem será o vencedor!

Voltaremos com notícias sobre essa guerra que está longe de se acabar !

Dayane desliga a TV com a boca aberta e assim como sua namorada ambas estavam chocadas.

— Meu Deus !

— Puta que pariu ! - exclamou ela não acreditando no que tinha acabado de ver — Ludmilla precisa saber disso.

Vero pegou o celular e discou o número de Ludmilla, mas nada adiantou pois caiu na caixa postal, não desistindo Day tentou, duas, três, quatro e cinco vezes mas todas caindo para caixa postal.

— Droga ela não atende.

— Vamos na casa dela talvez ela esteja ocupada ou sei la - sugeriu Fernanda.

— Tem razão - murmurou Day pegando sua bolsa saindo do seu apartamento junto com Fernanda.

Pensando consigo se talvez Ludmilla esteja sabendo rapidamente imagem de sua amiga chorando a veio a cabeça. Entrou em seu carro rumo a casa de Brunna dirigiu mais rápido que pode e não demorou muito para ela chegar no grande portal da entrada da mansão.

— Posso ajudar ? - um cara forte e bem arrumado falou devia ser um segurança.

— Queremos falar com a Ludmilla- Dayane falou quase que apavorada.

— Desculpe senhorita mas ela não se encontra e aliás não tem ninguém na casa foram para uma viagem.

— Viagem ?

— Para onde foram ?

— Sinto muito mas não posso lhe informar.

Dayane voltou para o seu carro e decidiu ir até a indústria para saber o que estava acontecendo, Fernanda tentava acalmar a sua namorada. O caminho não foi longo e a rua não estava lotada de carro o que facilitou a ida dela para indústria após estacionar o carro Vero entrou sendo seguida e foi logo para a sala de Brunna , ela lembrava onde era.

— No que posso ajudar ? - Patty disse simpática — Você é a amiga de Ludmilla e você eu não conheço.

—  Fernanda.

—  Eu quero falar com Ludmilla pode me informar onde ela está ? - Dayane tentou dizer calma.

— Ela viajou com a Sra.Gonçalves e a pequena Sofia.

— Que lugar ?

— Toronto.

— Então não tem ninguém aqui ? Vero perguntou desconfiada.

— Tem, a Sra.Brito e Sra.Santos estão cuidando da indústria enquanto a Sra.Gonçalves não se encontra.

— Okay elas já são o suficiente para me ouvir falar - Day disse pegando sua bolsa e indo até a sala.

— Dayane o que você vai fazer ? - a ignorou

— Senhorita elas estão em uma reunião importante - Patty tentou impedir segurando o braço de Dayane.

— Pouco me importa - Day se soltou das pequenas mãos de Patty e entro na sala.

Logo que entrou encontrou Juliana e Júlia em uma discussão que foi interrompida quando as duas perceberam a presença de Dayane e Fernanda.

— O que veio fazer aqui Dayane ? - Juliana perguntou cruzando os braço.

— Ainda me pergunta ? - Day se aproximou da mesa e pegou a revista que tinha como principal o motivo dela esta brava — É por causa disso que eu vim aqui - jogou a revista no chão — Como sua chefe teve coragem de fazer isso com a Ludmilla? Que palhaçada é essa ?

— Isso não tem nada haver com a Ludmilla.

— Como não ? estamos falando do pai dela - gritou — Vocês estão jogando o pai dela na cadeia.

— É onde ele merece estar - Júlia se intrometeu — Por ter matado os pais da Brunna não queira defender esse nojento.

— Meu tio não teria essa coragem - defendeu — Ele nunca iria fazer isso.

— Dayane se acalme - as mãos de Fernanda foram para o seu braço.

— Você não sabe do que o Oliveira é capaz de fazer para mostrar o seu poder - Júlia se alterou — Você não sabe nem a metade do que ele já fez, no mau que ele faz para as pessoas.

—  Júlia se acalme também vamos ter uma conversa civilizada - Juliana falou tentando acalmar a mulher ao seu lado — Dayane não se preocupe Ludmilla não sabe de nada pelo menos não ainda.

Não me preocupar ? sabe o que está em jogo além dessa maldita guerra de vocês, a Ludmilla, e agora a sua querida chefe está enganando minha amiga.

— Não, muito pelo contrário Brunna está apaixonada pela Ludmilla -confessou

Deixando Júlia e Dayane surpresas menos Fernanda que já tinha percebido as mudanças que estavam quando ela e sua namorada iam visitar Ludmilla. Brunna estava mais atenciosa do que era de se esperar da latina em três me foram o suficiente para que ambas estivessem apaixonadas, mas nenhuma com coragem para admitir.

— Você está mentindo.

— Acha mesmo que Brunna se importaria em levar Ludmilla para uma viajem pra poder ter mais tempo com ela por puro prazer ? - disse irônica — Acha mesmo que Brunna de três meses atrás iria fazer isso, É da Brunn que estamos falando.

— Nunca imaginária Brunna apaixonada - sussurrou Júlia chocada.

— Mas a Ludmilla vai descobrir cedo ou mais tarde - Fernanda disse o óbvio.

— Sim e quando ela voltar verá seu pai preso e se depender de nós ficará lá o resto da vida dele - Júlia disse com ódio.

— Vocês não tem prova sobre isso.

— Como você é bobinha - debochou a advogada loira — Se não tivéssemos prova iríamos fazer isso tudo ? temos prova e não é só de assassinato com também de corrupção e não podemos nos esquecer das mentiras que você assim com Ludmilla acreditam seres verdades.

— Do que você está falando ? - Dayane perguntou confusa.

— Vocês foram criadas como primas uma linda história de amizade das duas garotas que se conheceram desde crianças, que cativante.

— Vocês são irmãs - completou Júlia.

— Você está louca ? isso é impossível.

— É possível sim, me deixe explicar como aconteceu - a loira se encostou no canto da mesa — O querido pai da Ludmilla pulou a cerca e se deitou com a sua mãe, aí nasceu você, entendeu como isso é possível.

— Não.....vocês não tem como provar isso.

Júlia foi até um armário abriu e entregou para Veronica um teste de DNA onde contia o dna dela, Ludmilla e do Sr.Oliveira. E lá estava claro que ambas eram irmãs legítimas.

— Viu como o seu tio ou devo dizer seu pai não passa de um assassino, corrupto e mentiroso - a loira disse sorrindo para Júlia.

— Como ele pode fazer isso comigo - Dayane sentiu seu rosto inundar de lágrimas e os braços de sua namorada abraça - la  por trás, Fernanda estava supresa — Desgraçado.

— Com o tempo você percebe que pode se juntar para o melhor lado, e que as coisas não são como parece.

Dayane assentiu.

— Então se junte ao nosso lado e nos ajude a se vingar do Oliveira tirar tudo o que é dele - Júlia continuou e estendeu sua mão para Dayane — Devo contar com sua ajuda ?

Ela esticou a sua mão e apertou gentilmente a de Júlia.

— Ótimo, agora temos um problema - Juliana comentou — A Ludmilla.

— Com a Ludmilla eu me resolvo - Dayane disse firme.

Então as cartas estavam sendo reveladas e o ódio esse nunca chegava ao fim.