Desabafos
Estavam deitadas na cama e pela primeira vez elas dormiram abraçadas exaltadas pela noite longa de sexo. Não foi algo pensado e sim aconteceu quando se deram conta estavam abraçadas sentindo o perfume uma da outra se misturar.
— Boa noite, Bru.
— Boa noite, Lud.
Ao contrário de Ludmilla a latina falhou na sua tentativa de dormir se não fosse seus pensamentos invadirem sua mente Brunna se levantou com cuidado para não acordar a morena que dormia tranquilamente e foi para cozinha e lá bebeu um copo de água.
Se você perguntar para qualquer pessoa se algum dia ela já se arrependeu eu tenho a plena certeza de que todos responderam sim.
É inevitável o sentimento arrependimento!
Há quem dia que nunca se arrepende pelos seus atos.
Errado.
Acredito que o arrependimento seja a maneira para dizer a nós mesmo que somos egoístas. O arrependimento é tão horrível que faz você se sentir a pior pessoa do mundo porque você está se matando por dentro odiando a si mesmo por ter tido uma atitude completamente idiota.
Atitudes que geram consequências!
Brunna tinha planos em sua mente, maneiras para derrubar o Oliveira. Mas nem um desses planos estavam Ludmilla, e agora a latina queria viajar com a morena e iria fazer de tudo para Ludmilla não descobrir amanhã quando acordar que seu pai era um assassino.
Tarefa difícil que Brunna estava disposta a tentar e estava tudo planejado.
Amanhã ligaria para Juliana dizendo a ela para preparar o avião particular da indústria em direção ao Canadá mas especificamente em Toronto. Lá seria mais fácil a morena se distrair e Brunna teria quatro dias para ficar com Ludmilla.
Porque depois...
Se caso Ludmilla descobrir que Brunna foi a corda para o fim a empresa Oliveira. Ludmilla ficaria ou iria embora ?
— Não te vi na cama - Ludmilla aparece na sala só com uma blusa grande assustando Brunna — Desculpa não queria te assustar.
— Tudo bem - murmurou batendo no lado do sofá para Ludmilla sentar.
Ludmilla não sentou e sim deitou com as pernas esticadas no sofá e sua cabeça repousando nas coxas de Brunna. Automaticamente a latina começou a fazer carinhos fazendo a morena sorrir. Elas faziam coisas que um casal normal fazia e nunca perceberam aquele ato tão inocente, eram orgulhosas demais para admitir alguma coisa.
— O que tanto pensava você parecia bastante pensativa quando cheguei.
— Estava pensando nos meus pais.
— Sinto muito Bru.
— É que sinto saudades deles não só eu Sofia também senti - sentiu seus olhos encherem de água e seu peito subir e descer — Eu...sei que não devia chorar mas ninguém é forte o suficiente para aguentar a perda de alguém.
— Choramos quando estamos triste e isso é normal chorar não te faz fraca pelo ao contrário te faz forte - a morena ficou sentada encarando a latina.
— É que devo...me manter firme para cuidar da Sofi, eu.....- não aguentando muito Brunna chora.
— Pode desabafar comigo estou aqui com você - abraçou com força a latina que estava frágil naquele momento.
— O pior dia da minha vida foi o enterro do meus pais.
— Posso imaginar.
— Sinto falta dos conselhos que meu pai me dizia, sinto falta dos abraços apertados da minha mãe até do "eu te amo minha filha".
— Eu não perdi meus pais mas também sinto falta deles - confessou — Principalmente do meu pai ele não é esse monstro que você conhece.
— Não ?
— Não, antes dessa guerra entre nós dois começar ele era o melhor pai do mundo para mim era o meu exemplo, meu super herói, ele sempre me entendia sabe apesar de ficar quase sempre na empresa.
— E agora ?
— Agora ele mudou completamente lembro do tapa na cara que ele me deu, juro que eu esperaria isso da minha mãe - respirou pesadamente.
— Ele nunca mais vai encostar um dedo em você.
Ludmilla olhou tão profundamente e por incrível que pareça ela pode ver sinceridade. E o castanho se misturou no verde mostrando o quão aquilo foi profundo elas não diziam em palavras afinal nem precisava quando os olhos se entregavam. Não demorou muito para Brunna unir seus lábios no de Ludmilla e a envolver em um beijo mas sem língua foi um selinho longo um tocar de lábios a latina deu uma mordida de leve no lábio inferior da morena que sorriu.
— Sofia tem razão você melhor coisa que alguém para gente.
— Não vai se apaixonar por mim Gonçalves.
— Não estou apaixonada eu só gosto da sua companhia, você me trás paz - confessou meio sem jeito.
— Sua paz ? mas também posso ser seu inferno.
— Meu inferno particular.
Ludmilla se sentou no colo da latina e começou a rebolar aproveitando que estava só com uma blusa mas sem calcinha e sutiã a latina não perdeu tempo e apertou e bateu na bunda da morena
— O que você está esperando para me foder ? - sussurrou.
Com dificuldade Ludmilla tirou a blusa que vestia já que a latina maltratava sua boca de todas as formas. Brunna desceu seus beijos para o pescoço chupando e mordendo assim como aproveitou suas mãos para apertar os seios maravilhosos da morena que arqueou para trás — Isso bem ai, meu Deus - gemeu
— Gostosa.
Brunna disse ao descer sua mão até a boceta já bastante molhada de Ludmilla. Com habilidade ela sem do alguma penetrou dois dedos deliciosamente na entrada da boceta quente da morena que automaticamente rebolou sem qualquer pudor.
— Olha como os meus dedos entrem e saem perfeitamente de você Ludmilla-murmurou de forma sexy fazendo a morena rebolar mais.
— Você fode.....tão bem Brunna.
A morena quase que gritou ao sentir a latina penetrar mais um dedo entrando mais dentro de Ludmilla. Brunna queria levar Ludmilla ao seu melhor orgasmo.
— Senta nos meus dedos como a vagabunda que você é.
— Oh Caralho !
Cada vez mais rápido os movimentos de vai e vem dentro da morena. A latina sorriu ao sentir que Ludmilla havia gozado perfeitamente em seus dedos que não demorou muito para tirar de dentro da morena que gemeu manhosa.
— Chupe - ordenou levando seus dedos até a boca da morena que abriu lambendo seu próprio gosto.
— Você é incrível.
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