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❅𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 11❅

- MJ, venha para a faculdade. Agora! - Ren falou ofegante enquanto corria junto com os outros alunos, mas ele corria para defender o rapaz.

- Porquê? Que barulho é esse? - MJ perguntou com certa urgência.

Gritos e falatórios descontrolados era o que Ren ouvia, ele corria o mais rápido possível para alcançar o rapaz que desviava o máximo que conseguia das pessoas. Ele estava correndo para fora da faculdade.

- Depois te explico, venha, é urgente. - pediu, passando pelas pessoas descontroladas.

- Ok, chego aí em minutos. - e desligou.

Ren colocou seu celular de volta no bolso e se concentrou em não perder o garoto de vista. A luz do sol alcançou sua pele ao sair da faculdade, ele observou as pessoas correndo pela direita, Ren já estava para correr junto quando ouviu a voz de Daisy:

- Ren! O que está acontecendo? - perguntou arrumando seu casaco grande com estampas coloridas. Junto a ela vinha o Victor com o rosto preocupado e Théo com a testa franzida.

- O cartão vermelho. Por algum motivo, alguém o trouxe de volta. - Os amigos ficaram com expressões de surpresa e confusão, eles não sabiam direito como funcionava, só sabiam que era muito ruim. - Vamos!

Assim que os amigos correram em direção a multidão, eles não sabiam o que Ren pretendia fazer, mas iriam juntos. Ren parou ao ver a multidão entrar em um beco sem saída ao lado da faculdade. Merda, foi o que o Ren pronunciou. Certamente o garoto não sabia que essa rua era sem saída, e agora estava encurralado.

Ren voltou a correr o mais rápido possível. Ao ver o beco, ouviu gritos e gemidos, sons de socos e chutes soavam no ambiente. Ren passava pelas pessoas que estavam gritando fervorosamente em busca do rapaz.

No meio de um círculo, estava o garoto, rosto ensanguentado, roupas sujas e rasgadas, com três rapazes chutando suas costas e barriga ao mesmo tempo.

- Parem! - gritou Ren se colocando à frente do garoto agredido. Ren sentiu seu estômago ser socado, uma dor agoniante se apoderou dos seus sentidos lhe fazendo apertar os olhos.

- Ren! - a voz de MJ soou entre as pessoas. Ao abrir os olhos, viu o exato momento que MJ deu um soco no rosto do rapaz que tocou no Ren.

Enquanto os outros estavam concentrados neles, o Ren tentou ignorar a dor que ainda estava presente e se virou para a vítima do cartão. O olho esquerdo roxo com manchas de sangue, sua boca escorria a cor escarlate, seu rosto transmitia agonia e dor.

Ren se abaixou e o ajudou a se levantar.

- Ei, para onde vai? Não acabamos com ele. - disse Tiago, um dos rapazes que lideraram a agressão.

Ren observou em volta, viu MJ o olhando esperando o que ele iria dizer, o rapaz que lhe deu um soco estava com o rosto enraivado enquanto seu amigo o segurava para não continuar indo pra cima do MJ.

Ren respirou fundo tentando deixar o rapaz que ele segurava com as pernas firmes para não desmaiar e disse:

- Isso já acabou. Não dêem ouvidos para essa pessoa que trouxe o cartão vermelho. Isso é bullying e violência! - contou Ren. Os rapazes riram dele, mas havia raiva em seus gestos.

- Olha só quem fala. Todos da faculdade sabem que tipo de cara você é. Você e seus amigos que inventaram o cartão vermelho, e agora quer se sair como o salvador? - disse Tiago.

Ren sentia culpa sim, até hoje carregava a culpa de algum dia ter concordado com o cartão vermelho. Mas agora, ele poderia fazer diferente.

- Eu sei o que eu fiz, e agora estou tentando concertar isso. Se o cartão vermelho voltar, não pratiquem o bullying! - Ren falou em voz alta para que todos ouvissem e entendessem a gravidade disso. Os rapazes retornaram a rir.

- Você pode ser o cara mais popular e o mais rico da faculdade, mas ninguém aqui vai te obedecer. Se o cartão vermelho voltar, faremos o que dermos na telha. - concluiu Tiago. Eles se olharam e decidiram ir embora.

Em segundos, a multidão foi diminuindo. Ren olhou para o garoto ferido e viu o quão estava machucado.

- Venha, vou te levar para o hospital. - Ren disse segurando os ombros dele. O rapaz não questionou, estava tão confuso que não conseguia pensar direito.

- Ren, você está bem? - perguntou MJ se aproximando. Em segundos, os rostos preocupados de Daisy, Victor e Théo também estavam se aproximando para saber se estava bem.

- Estou, preciso levá-lo para o hospital. - Ren disse com o timbre desanimado.

- Eu vou com você. - MJ afirmou. Ren assentiu já caminhando enquanto ajudava o garoto junto com MJ.

- Qualquer coisa, ligue para a gente. - pediu Théo enquanto colocavam o garoto no banco de trás do carro. Ren concordou com um sorriso reconfortante para os amigos.

Rapidamente, Ren deu partida. MJ olhava para o garoto a todo momento para ver como estava. Ele ficava perguntando e conversando com o rapaz para que ele não dormisse. Nisso, descobriu que o nome dele era Brian e que estava cursando Ciências Políticas.

Ren não parava de pensar no que aconteceu, se sentia mais culpado ainda. Certamente, quem implantou o cartão vermelho era alguém que sabia muito bem do seu passado e que quer alguma coisa dele ao fazer isso.

Seus pensamentos voaram quando chegou ao hospital, se concentrou em tirar o Brian do carro e levá-lo com cuidado junto com o MJ para dentro. Logo veio enfermeiros com uma maca, e o levou para dentro de uma das salas.

Ren passou as mãos pelos cabelos bagunçados ao soltar o ar, aliviado em ver que agora o rapaz estava tendo os cuidados necessários.

Ele tomou um leve susto ao sentir a mão do MJ em seu ombro. Ren se virou para ele com os olhos preocupados e tristes, e MJ sabia disso.

- Você está bem mesmo? Não precisa de atendimento? - MJ perguntou se referindo ao soco que Ren levou no estômago. Ren balançou a cabeça e disse:

- Não precisa, a dor já diminuiu. - ele soltou um sorriso pequeno. Ren levou seu olhar para o teto do hospital e inspirou fundo - Porque isso agora? Porque o cartão vermelho voltou para nos assombrar? Quem está fazendo isso? - se questionou colocando as mãos na cintura.

MJ apertou os lábios pensando no que Ren estaria sentindo. Ele também não gostou nada disso, a época do cartão vermelho era complicada e que tentavam parar com essa prática.

- Eu não sei, mas prometo que vamos descobrir. - afirmou MJ. Ren olhou para ele assentindo.

- Tenho medo. Medo de retornar o cartão e ser direcionado para Daisy, Théo ou Victor. Preciso protegê-los. - a voz do Ren estava em desespero. As lembranças e sentimentos ruins da época vieram à tona, ele se lembra da dor que as vítimas sentiam e a repreensão que viviam.

MJ se aproximou de Ren e sem hesitação acariciou sua bochecha, a mão quente aqueceu o corpo de Ren de imediato, transmitindo de alguma maneira um sentimento confortável. Ren soltou o ar em alívio, tentando tranquilizar seus pensamentos.

- Ei, isso não vai acontecer. Você vai conseguir cuidar deles e eu vou cuidar de você, está bem? - falou MJ com seus olhos fixados nos de Ren. Ele sorriu pequeno pela fala de MJ, ao saber que tinha alguém para cuidar dele.

Ren assentiu desviando olhar para os sapatos marrons de MJ. Ele acariciava sua nuca ainda querendo tranquilizá-lo, não parava de imaginar, de sentir agonia e angústia. Ele se aproximou e apoiou a testa no ombro direito de MJ, soltou o ar sentindo um peso ir embora, se aproximou mais e logo o abraçou.

Se aconchegou ali, sentindo a quentura do corpo de MJ, seu cheiro familiar e a maciez de seu carinho que fazia em suas costas.

Mal sabia por quanto tempo ficou ali, ele só sabia que a presença de MJ conseguia fazer seus pensamentos a acalmarem e seus sentimentos se exaltarem, porém, exaltados por causa do MJ, deixando um sentimento curioso e maravilhoso em Ren.

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