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3 - The first time I talked to her

Dezembro de 2014

Estamos no fim do outono. Ou melhor, estávamos naquela época em que isso aconteceu. Cara, não sei narrar! Calma, vamos tentar de novo. Outono. Começo de Dezembro. Papai e mamãe perceberam que o trabalho estava deixando-os cada vez mais ocupados e sem tempo para os filhos, por isso decidiram contratar uma babá. Para o Scott, okay? Não para mim. E eu não posso cuidar do Scott porque eu tenho muito trabalho pela frente se quiser virar um cantor que faz pelo menos sucesso no Canadá. Se eu não conseguir em dois anos sei que precisarei entrar para a faculdade, só que não há nenhum curso que me interesse. Eu amo orquídeas, sabe? Tenho várias no último andar iluminado de nossa casa, mas nunca trabalharia com elas. Acho que eu acabaria me desapaixonando por essas flores.

Naquele momento meus pais estavam entrevistando a segunda candidata a babá, pois a primeira era desnaturada demais. Eu não estava dando a mínima para a candidata, ainda mais por ela ter batido na porta. Qual o problema disso? Nós temos campainha! E o que eu estava fazendo? Estava no meu quarto ouvindo Kodaline. Um nome diferente, hein? Esse é o nome de uma banda irlandesa com músicas legais... Ah, esqueça, eu só conheço uma música deles, então não posso ter muita opinião. All I Want. Quando pesquisei sobre eles vi que essa é uma das músicas mais conhecidas dele. Como descobri essa música? Youtube! Uma banda britânica chamada The Vamps fez um cover dessa música. Certo, não era bem a banda. Apenas um dos integrantes da banda cantou: James McVey. A voz dele é meio fina, mas é boa e vez ou outra me dá sono. Mas isso não vem ao caso, mesmo porque eu ouço a versão original.

Eu gostei da música porque ela me lembrava de minha garota especial. A garota mais linda do mundo. A garota que eu nunca mais vira na vida real, mas que não saia dos meus sonhos. E o maior mistério era descobrir qual a cor de seus olhos. Agora vou explicar porque a música me lembra essa garota. Para começar: "Tudo que eu quero é nada mais que ouvir você batendo na minha porta". Essa é só a primeira parte. E sim, eu adoraria ouvir a garota misteriosa batendo em minha porta. Sério! Ela poderia até estar vendendo biscoitos! E tem mais uma parte muito boa. "Porque se pudesse ver seu rosto mais uma vez, poderia morrer um homem feliz". Pronto, agora você já sabe porque a música me lembra dela.

Essa até poderia ser a música de nosso relacionamento se não tivesse uma parte que fala sobre a garota o deixar, mesmo amando-o. Às vezes músicas deprimentes nos ajudam a seguir em frente... Só que não é o caso de All I Want. Quando escuto All I Want, só quero ver minha garota misteriosa novamente.

Quer saber de uma coisa? Não dou a mínima para a nova babá! Ou melhor, a nova candidata, porque não fazemos a menor ideia se ela será a babá de Scott. Dei de ombros e abri a porta do quarto e desci as escadas cantando All I Want. Não ligo se ela não gostar da música, até porque se for contratada ela terá que me ouvir cantar todo santo dia. Entrei na sala de estar da minha casa ainda cantando e logo todos lá olharam para mim. Mamãe, papai, Scott e ela. Não era uma garota qualquer. Não era uma candidata qualquer. Era a mulher da minha vida! Cara, a música do Kodaline previu parte do meu futuro! Valeu caras!

— O que está fazendo aqui? — Scott parecia irritado com minha aparição repentina. Ahá, ele já está encantado pela garota! Parece que ela conquista todo mundo muito rápido, hein?

— Scott! — Ela chamou a atenção do meu irmão e pela primeira vez pude ouvir sua voz. Meu coração disparou mais do que da primeira vez. A voz dela era doce e melodiosa. Será que ela também quer ser uma cantora como eu? Ela parece ter potencial para isso... Certo, preciso ouvi-la cantar antes, mas já aposto que ela é ótima. A garota levantou-se do sofá e esticou o braço. — Sou Rebeca Fletcher.

Agarrei sua mão para um aperto de mão profissional e... Deus, que mão macia! Pequena! Perfeita! O que? Só estou tendo pensamentos doidos! Para de bater coração! Não! Não pare! Apenas pare de bater tão rápido assim! O que é isso tudo? Que ridículo! Eu não sou um cara romântico, apenas tímido e fechado!

— Sou... — Quem eu sou mesmo? Fiz uma careta. Ela estava me enfeitiçando com seus olhos castanhos. Oh Deus, os olhos são castanhos escuros. Brilhantes, muito brilhantes. Alguém me tira daqui!? — Sean... Eu acho. — Murmurei a última parte, mas ela pareceu ouvir. Deu uma risadinha discreta, então é claro que ouviu. — Você é a nova babá de Scott? — Por que minha voz estava rouca?

— Quem decide isso é sua mãe. — Rebeca sorriu e eu senti uma vontade incontrolável de sorri também. Eu não sou assim! Para com isso Sean Petter Johnson! Aja como o garoto que você gostaria de ser! — Poderia soltar minha mão?

Pisquei algumas vezes e só então me dei conta do que fazia. Estava esmagando a mão da garota! Eu sou um babaca!

— Desculpe... — Suspirei e vi que ela arqueou as sobrancelhas. Deve estar pensando na melhor forma de me dispensar. — Eu vou... Vou... — Encolhi meu corpo e apontei para a cozinha. Praticamente corri até lá.

Vamos agora admitir uma coisa: Sou um idiota!


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