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39° Construindo uma família


Um ano havia se passado desde o casamento de Milena e Enrico, e a vida dos dois parecia mais doce a cada dia. O campo de batalha que Enrico enfrentara antes parecia uma lembrança distante, uma fase difícil que ele havia superado com coragem, mas que agora estava atrás dele, envolto nas memórias do passado. Ele e Milena haviam criado um lar acolhedor, um espaço repleto de amor, e a casa que ele havia comprado para ser sua clínica e seu lar se transformou em um refúgio. As paredes estavam decoradas com fotos, risos e momentos felizes que eles haviam vivido. Mas ainda havia um vazio no ar, algo que faltava, um sonho que eles haviam compartido e que agora estava prestes a se tornar realidade.

Era uma manhã de domingo, e o sol estava suave, filtrado pelas cortinas brancas da casa. Milena se levantou cedo, como sempre fazia, e foi até a cozinha preparar o café. A casa ainda estava quieta, a paz que ele havia conquistado estava palpável. No entanto, havia algo novo, algo que ela ainda não sabia como contar a Enrico. Ela sorriu sozinha, o segredo mais doce que podia carregar.

Durante as últimas semanas, Milena havia notado mudanças em seu corpo e em seu espírito. A sensação de cansaço, os enjoos pela manhã, o aumento no apetite... Ela já desconfiava, mas agora, segurando o resultado do teste em suas mãos, ela sabia com certeza: estava grávida. O que ela não sabia era que estava esperando dois bebês. Ela ficou em silêncio por um momento, olhando para o teste positivo, com os olhos arregalados e um sorriso tímido se formando. Não era só um filho. Era dois. Ela mal podia acreditar, mas o peso da notícia começou a se instalar em seu peito, e a alegria explodiu em seu coração. Era um momento de felicidade indescritível.

Milena estava empolgada, mas ao mesmo tempo nervosa. Como Enrico reagiria? Ela sabia que ele ficaria feliz, mas a ideia de ter gêmeos era uma surpresa, uma mudança ainda maior em suas vidas. Ela olhou para o relógio e viu que já estava quase na hora de Enrico acordar. Decidiu então não esperar mais. Queria dividir aquele momento com ele, queria que ele soubesse da maneira mais especial possível.

Quando Enrico finalmente desceu as escadas, o sol ainda começava a aquecer a casa, e o cheiro de café fresco preenchia o ambiente. Ele entrou na cozinha, esfregando os olhos, ainda com o cabelo bagunçado pelo sono, mas com um sorriso encantador no rosto. Ele parou ao ver Milena ali, em pé, com o sorriso mais radiante que ele já havia visto.

– Bom dia, meu amor – ele disse, aproximando-se para beijá-la na testa. – Que cara é essa? Parece que tem um segredo, hein? está com um olhar suspeito.

Milena olhou para ele, seu coração acelerando. Ela respirou fundo, dando-lhe uma última olhada antes de falar.

– Enrico... – ela começou, tentando controlar a ansiedade. – Eu preciso te contar uma coisa...

Ele arqueou uma sobrancelha, curioso. Deixou a xícara de café de lado e se aproximou ainda mais, olhando-a com uma expressão de preocupação.

– O que aconteceu? Você está bem? – perguntou ele, tocando seu rosto com as mãos, como se estivesse buscando sinais de que ela estava preocupada com algo.

Ela sorriu, o coração batendo forte. Depois, respirou fundo, se preparando para contar.

– Eu estou grávida – disse, e os olhos de Enrico imediatamente se iluminaram com felicidade. Ele sorriu, abraçando-a com força.

– Meu Deus, Milena... Isso é maravilhoso! – disse ele, seu sorriso largo e sincero. – Eu... eu não sei nem o que dizer! Eu estou tão feliz!

Milena riu, mas antes que ele pudesse se afastar, ela segurou sua mão, o olhar em seu rosto ainda estava um pouco nervoso, mas também radiante.

– Enrico, tem mais uma coisa. Não é só um bebê... – ela fez uma pausa, olhando-o com um sorriso cúmplice. – São dois.

O silêncio tomou conta da cozinha por um breve momento, antes que Enrico olhasse para ela, os olhos arregalados de surpresa, como se ele não pudesse acreditar no que estava ouvindo.

– Dois? – repetiu ele, ainda tentando processar a informação. Ele olhou para ela, e a expressão no rosto de Milena o fez entender que era verdade. – Meu Deus... gêmeos?

Milena riu baixinho, sentindo as lágrimas se acumulando em seus olhos, de pura felicidade. Ela sabia que, para Enrico, a ideia de ser pai de gêmeos era uma surpresa, mas também sabia que ele iria adorar. O amor que ele tinha por ela e pelo futuro deles era inquestionável. Ele a puxou para um abraço apertado, e ela sentiu as mãos dele acariciando seus cabelos, como se ele estivesse tentando absorver o impacto da notícia.

– Eu nunca imaginei que seria pai de gêmeos... – disse ele, com a voz rouca, quase em um sussurro. – Mas, com você, Milena, eu sei que tudo vai ser perfeito. Vamos fazer isso juntos, como tudo na nossa vida.

Ela o olhou, os olhos brilharam de emoção. A felicidade que sentia agora parecia transbordar, preenchendo todos os cantos da casa.

– Eu sei, Enrico. Eu também sei. – Ela tocou o rosto dele, com os olhos cheios de amor e confiança. – Eu estou tão feliz... Nós vamos ser uma família... Uma grande família.

Enrico sorriu, e, antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, ele se inclinou e a beijou. Um beijo cheio de emoção, como se ele quisesse gravar aquele momento para sempre. Quando se separaram, ele olhou para ela com um sorriso largo e genuíno.

– Então... já podemos começar a preparar o quartinho? – disse ele, brincando, mas com a seriedade que só um pai pode ter.

Milena riu, sentindo o peso da notícia se tornar mais real a cada segundo. Ela sabia que a vida deles mudaria para sempre, mas também sabia que estava pronta para essa nova jornada, porque ela não estava sozinha. Ela tinha Enrico, e juntos, eles poderiam enfrentar qualquer coisa.

– Claro, meu amor – ela respondeu, tocando sua barriga com carinho. – Vamos fazer isso. Juntos, como sempre.

E, naquele momento, enquanto os raios de sol finalmente iluminavam a cozinha, Enrico e Milena sabiam que estavam prestes a embarcar em um novo capítulo de suas vidas, um capítulo repleto de amor, desafios e alegria. Eles eram uma família agora, e isso era tudo o que realmente importava.

Quando Enrico e Milena se separaram do beijo, ainda com os olhos marejados de felicidade, um som interrompeu o silêncio doce que preenchia a cozinha. Max, o cão de guerra que Enrico havia adotado depois de voltar da missão, estava no corredor, com a cauda abanando freneticamente. Como se entendesse perfeitamente a gravidade da notícia, o pastor alemão latiu com uma energia contagiante, pulando e se aproximando rapidamente do casal.

Milena riu, e Enrico, ao ouvir o latido, virou-se para o cachorro, que parecia celebrar junto com eles. Max deu uma corrida até os dois e, sem cerimônia, pulou nos braços de Enrico, quase derrubando-o, como se quisesse participar do momento de alegria. Enrico riu, tentando equilibrar-se, e, ao ver a felicidade de Max, a sensação de que aquela vida, aquela família, estava completa tomou ainda mais forma.

– Acho que Max está tão feliz quanto nós. – Enrico disse, abraçando o cão com um sorriso largo. Ele olhou para Milena, que estava encantada com o comportamento do cachorro. – Ele vai ser um ótimo "irmão" para os nossos pequenos.

Milena, que estava com as mãos sobre a barriga, olhando com carinho para Max, concordou com a cabeça.

– Ele já sente que algo está diferente... Ele vai adorar os bebês, você vai ver. – Ela abaixou-se para acariciar o cachorro, que agora se aninhava em seus pés, ansioso por carinho.

Max latiu mais uma vez, como se quisesse se juntar à conversa, e Enrico, segurando o cão com uma mão, se virou para Milena, com uma expressão séria, mas cheia de ternura.

– Acho que é hora de começar a pensa nos nomes.

Milena olhou para ele, com os olhos brilhando de felicidade.

– Eu adoraria. – Ela se aproximou dele novamente, tocando sua mão com carinho. – E eu já tenho algumas ideias para os nomes... Mas isso é assunto para outra hora. Hoje, vamos comemorar... Eu vou ligar para a minha família, quero dar á noticia para todos...

Enrico olhou para o cachorro e, em seguida, para Milena, com um sorriso sincero e leve.

– Certo. Vamos aproveitar, então. – Ele puxou Milena para mais um beijo, desta vez calmo, mas cheio de carinho e ternura.— Mas, se for um menino, eu gostaria que tivesse o nome do meu pai... Que se chama-se Giovanni Rizzo.

Milena olhou para Enrico, surpresa e tocada pela sua sugestão. Ela sabia que o passado de Enrico, com seu pai, era algo que ele carregava com um carinho imenso, mas também com algumas sombras. A menção ao nome do pai trouxe à tona um sentimento profundo, uma reverência silenciosa por alguém que Enrico sempre mencionava com respeito, mas que, ao mesmo tempo, o desafiara e moldara, de uma forma que ele nem sempre conseguia entender completamente.

– O nome do seu pai... – Milena disse suavemente, com um olhar cheio de compreensão. – Eu acho que seria uma homenagem linda. Ele deve ter sido uma pessoa muito especial para você, Enrico.

Enrico assentiu, um sorriso suave no rosto, e seu olhar se perdeu por um instante, como se as lembranças de seu pai passassem por sua mente. Ele podia se ver ainda jovem, ouvindo as histórias que seu pai contava, a dureza de sua figura que, por trás da fachada de militar, escondia um homem de grandes ensinamentos.

– Ele foi... Um grande homem... Um grande militar... E um grande pai... – Enrico começou, mas pausou por um momento, como se refletisse sobre as palavras. – Ele me ensinou a ser forte, a nunca desistir, mesmo quando tudo parece impossível. Mas também, ele... – Ele olhou para Milena, a suavidade em seus olhos voltando. – Ele me ensinou a amar e proteger a família, acima de tudo.

Milena sorriu, tocando o rosto de Enrico com delicadeza. Ela sabia que, apesar de todo o orgulho e a dor que Enrico sentia ao falar sobre seu pai, o amor por ele sempre esteve ali. E aquela escolha de nome não era apenas uma homenagem, mas uma forma de Enrico transmitir sua história, seus valores, e o legado que queria passar para o filho.

– Eu entendo o quanto isso é importante para você. E eu prometo que, se for um menino, ele terá o nome do seu pai. – Milena respondeu, com a voz suave e cheia de carinho.

Enrico sorriu, e a gratidão em seu olhar iluminou o ambiente. Ele sabia que Milena não só aceitava sua história, como a respeitava profundamente. Isso significava o mundo para ele. Ele beijou sua testa, com a ternura de quem finalmente encontrara o seu lugar, ao lado dela.

– E se for uma menina? – Ele perguntou, com um sorriso travesso.—

Milena riu, olhando para ele com um brilho nos olhos, como se a pergunta fosse um convite para uma conversa que já sabia como terminaria.

– Se for uma menina, quero que ela se chame Beatrice. – Ela disse, com uma expressão brincalhona. –

Enrico sorriu, a emoção transbordando de seu coração. 

– Eu mal posso esperar para vê-los, para ser o pai que sempre sonhei ser. E não importa o nome, o sexo o que importa é que vamos estar juntos, como uma família.

Milena apertou sua mão, olhando-o profundamente nos olhos, sentindo-se mais conectada do que nunca a ele. Ela sabia que, juntos, enfrentariam os desafios da paternidade, mas também que dariam aos filhos um lar repleto de amor e de felicidade.

– Eu também, Enrico. – Ela falou, com a voz cheia de emoção. – Vamos ser a melhor família que poderíamos ser.

Enrico sorriu, puxando Milena para mais um abraço apertado. Mas antes que o momento de intimidade pudesse durar mais, o latido de Max ao fundo, se fez presente, como um som da felicidade preenchendo o ambiente, Enrico e Milena se perderam na sensação de um amor que crescia a cada dia, saboreando a certeza de que o futuro que construíam juntos seria repleto de vida, de risos, de bagunças boas, e de uma família que, ao lado do fiel Max, estava prestes a começar um novo capítulo.

  Fim

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